Te Amo, Te Odeio, Sinto Tua Falta

Te Amo, Te Odeio, Sinto Tua Falta Elizabeth Scott




Resenhas - Te Amo, Te Odeio, Sinto Tua Falta


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Júlia Ribeiro 20/07/2022

Lado a lado
Amy é uma garota que cresceu com pais extremamente apaixonados, que compartilhavam diariamente o amor que nutriam um pelo outro e não se davam conta que embaixo do teto em que viviam, a filha observava desejando receber um pouco de atenção.

Depois de anos presa em uma vida solitária, sem família nem amigos, ela conheceu Julia e o álcool. Com Julia, Amy sentia que sempre teria alguém ali para apoiá-la. Ela não estava mais sozinha. Com ajuda da bebida, ela se sentia mais forte, mais corajosa. Era capaz de entrar em uma festa com a amiga sem sentir vontade de fugir o mais rápido possível. Ela se divertia.

Em uma noite, elas sofreram um acidente de carro e Julia não sobreviveu. Com isso, Amy teve que enfrentar o luto pela perda da amiga e a solidão novamente. Entretanto, os pais começaram a participar da vida da filha, e uma vez por semana ela encontrava com a terapeuta.

O livro é carregado de sofrimento, raiva e culpa. Porém, não conseguiu me transmitir muito sentimento. Mas, pensando na idade da protagonista, não esperei tanto. É uma leitura rápida e vale a pena, desde que vá sem grandes expectativas.
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Clara T 14/02/2021

Triste de Doer
Este livro mostra a Amy, saindo de um centro de reabilitação e voltando para sua vida normal, sem a melhor amiga.
E a história é narrada do ponto de vista da Amy, como se escrevesse cartas para a Julia, repassando seus sentimentos com a amiga e tudo o que tem que encarar.
Mas o mais forte desta história não é entender como a Julia morreu ou porque a Amy estava em reabilitação por consumo excessivo de álcool. O mais importante é perceber que a Amy está sozinha.
Amy não tem pais amorosos, não tem mais ninguém da família por perto, nunca esteve cercada de amigos e na escola todos a veem com desconfiança. É uma situação complicada.
Não mudou a minha vida e nem recomendaria. Mas segue a onda de livros tristes do tipo A Culpa é das Estrelas e Cante para Eu Dormir.
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sentilivros 14/04/2020

O livro é bem rápido. É bem tenso, jovem e que deixa uma sensação de insatisfação constante.
Gostei da escrita da autora, da tensão que ela dá, mas a revisão do livro deixa a desejar (e olha que nem sou o tipo de pessoa que se incomoda com isso).
Espera mais do livro sim, mas no geral gostei.
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Cecy 04/04/2017

Diferente do que já li
Amy e Julia sofreram um acidente de carro, uma sobreviveu e a outra não. A mãe de Julia culpa Amy pela morte da filha, e a própria Amy se culpa também. Amy sempre foi uma menina um tanto quanto invisível quando estava sóbria, para isso, ela tentava sempre se manter bêbada para ser mais sociável. Ela e Julia estavam sempre nas melhores festas, e sempre bêbadas. Julia tinha um namorado que Amy não gostava muito. Ela sabia que o cara sempre traía sua amiga, e ela tentava fazer com que a menina visse isso, mas, a amiga era apaixonada. Um dia, Amy tomou uma decisão, e essa decisão levou Julia a entrar no carro e elas sofreram o acidente.

Em uma dessas festas, Amy conheceu Patrick, um garoto pacato, tímido e totalmente atraente. Amy ficou com ele durante alguns minutos, mas, foi tão intenso que a assustou. Ela tentou esquecer o que havia acontecido, tentou deixar no passado, mas, esse passado veio batendo na cara dela, transformando - o em um presente super ativo.
É engraçado ver como Amy conta a sua história, como seus pais que nunca pensaram em ter filhos, e como não ligavam muito para ela, se tornaram mais presentes chegando ao ponto de se tornarem extremamente protetores.

Eu gostei muito do livro, comecei a ler mais ou menos às 13:15 e terminei antes das 20h. Dá para ler em um dia e nos deixa bem pensativos. Não é o melhor que eu já li, mas, é muito fófis!

site: http://mundoliterariodacecy.blogspot.com.br/2017/04/beda-post-4-resenha-51-te-amo-te-odeio.html
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Polly 21/02/2017

"Se alguém olhasse dentro de mim, não haveria um esqueleto, músculos, sangue e nervos, iria apenas ter lembranças de você."
.
A vida de Amy era boa, ela tinha uma melhor amiga, Julia, que era seu ponto de equilíbrio, Julia era tudo que ela não era, ela a completava, várias festas, muita badalação, algumas drogas e muita bebida.
Porém um trágico acidente tira a vida de Julia e por consequência a vontade de viver de Amy.
Na noite do acidente, Amy tomou uma atitude em relação a Julia que a assombra dia e noite, fora a culpa de ter insistido e permitido que Julia dirigisse após esse episódio que mexeu com seus sentimentos.
Amy ama e sente falta da amiga, porém a odeia por ter morrido. Amy se culpa pela morte de Julia, ela se auto denomina assassina e esse sentimento somado com os problemas que já existiam antes da tragédia a consomem. A baixa auto estima, a escola com pessoas tão diferentes dela e o principal problema, a falta de carinho, cuidado e interesse dos pais por ela, só fazem Amy se voltar para dentro de si mesma e remoer a culpa mais e mais.
O livro é contado em primeira pessoa, intercalando lembranças e o presente, Amy também escreve cartas para Julia, contando tudo o que está acontecendo, essas cartas começam com o número de dias que Julia partiu e com o passar do tempo, Amy começa a confrontar Julia.
Através das consultas com a psicóloga e o contato com pessoas das quais Amy não se permitia aproximar, ela passa a enxergar Julia com outros olhos. E se não fosse tão perfeito como ela se lembrava? Julia fez suas escolhas, não fez?
Os personagens secundários são muito importantes para o desenrolar da história e a narrativa da autora é rápida, a atmosfera do livro é sombria, o que o torna ainda mais interessante.
É um livro sobre adolescentes, mas que trata de sentimentos que o ser humano tem.
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Nota: 4/5

site: https://www.instagram.com/estantedapolly/?hl=pt-br
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Dani 11/09/2015

Com um tom de melancolia e bastantes momentos reflexivos, "Te Amo, Te Odeio, Sinto tua Falta", me fez formar opiniões positivas e negativas sobre o mesmo.
Eu não sei o que eu esperava de fato do livro, mas no final, fiquei com aquela sensação de que ficou faltando algo...
O livro é triste, repleto de dramas e de situações identificáveis com nossa vida real, mas quando chegou ao final, não consegui me satisfazer.
Ficou aquela sensação de que a autora poderia ter escrito mais, mesmo a história sendo toda interligada e não ter ficado furos.

Enfim, é uma leitura típica para um dia chuvoso.
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Julia G 11/03/2015

Amy perdeu sua melhor amiga, Julia, e sua marcação de tempo não pode ser feita de outro modo, senão pelos dias desde que ela se foi. Depois de uma temporada de tratamento em Pinewood, Amy precisa retomar sua rotina, mas algumas coisas são quase insuportáveis sem Julia. Além disso, seus pais parecem querer fazer parte de sua vida como nunca tentaram antes, dando a ela a importância que sempre quis, mas que agora não fazia diferença.

A ideia que tinha de Te Amo, Te Odeio, Sinto tua Falta, de Elizabeth Scott, era bastante diferente do que o livro realmente é, mas não consigo valorar de forma positiva ou negativa essas divergências. Com um toque melancólico, a narrativa é feita em primeira pessoa por Amy, de duas formas diferentes: com foco em seu dia a dia, mas alternando para seus pensamentos mais introspectivos quando ela escrevia cartas destinadas a Julia.

A história traz uma mensagem sobre a amizade, sobre as escolhas e as responsabilidades. Ao abordar o acidente de Julia, a autora demonstra que todos têm seu peso sobre os acontecimentos, inclusive as “vítimas”, e não se pode incumbir apenas uma pessoa de todas as culpas. O livro aborda ainda as formas de seguir em frente, sem necessariamente esquecer, mas buscar uma nova maneira que seja melhor.

Sobre minhas impressões mais pessoais, exasperou-me a imaturidade das personagens. Elas são mostradas na fase da adolescência, com os erros e acertos desse momento. Há, então, muita paquera, drogas e bebidas. Quanto a esses aspectos, a autora tentou não fazer nenhum juízo de valor, mas por isso constavam com uma banalidade que me incomodou.

Enquanto Amy lembrava o passado e a forma como Julia tornava tudo mais fácil e “legal”, ela também começava a reaprender a construir novos rumos. Amy desenvolveu algum tipo de dependência do apoio da amiga antes do acidente, tanto que não se falou de nenhum outro contato social que não fosse superficial. Era quase uma submissão, mesmo que Amy não percebesse, e isso parecia doentio. Aos poucos, contudo, depois de muito sofrimento, a garota demonstra que consegue transformar esse sentimento e viver por si.

Também de um jeito sombrio, Patrick era um garoto sensível e fofo, e sua alma e tristeza pareciam ser um espelho do que sentia Amy. As dores de cada um, e dos dois juntos, deu delicadeza aos sentimentos que se desenvolveram, de maneira tão sutil que o relacionamento quase não se desenvolveu – por mais paradoxo que isso pareça.

Talvez eu não tenha conseguido admirar toda a beleza do texto, mas uma história que poderia ter sido linda se tornou, para mim, indiferente. Foi uma leitura rápida, com contribuição da linguagem utilizada pela autora, mas infelizmente passou longe dos favoritos.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2013/12/te-amo-te-odeio-sinto-tua-falta.html
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Rafa 18/01/2013

Incrível
Resenha postada no blog http://sopa-de-historias.blogspot.com
Amy finalmente depois de quase 80 dias sai da Pinewood e volta para sua casa. Faz quase 80 dias que ela se culpa pela morte de Julia, sua melhor amiga. Quando Amy volta para casa ela mudou, ela ficou mais fria e não liga muito para quase neda. E para piorar todas as pessoas do colégio dela a chamam uma assassina, inclusive a mãe de Julia.


"Já chorei muito em Pinewood, e sempre foi por sua causa. Eu sei que pode parecer estranho,especialmente porque você sabe que antes eu não chorava por tudo, embora eu quisesse. Você também sabe, certo?Mas eu não podia. Eu sabia que se eu começasse, eu nunca pararia. Suponho que eu deveria estar feliz em sair daqui amanhã,eu acho que estou, mas o fato é que ,fico pensando sobre quem eu quero ver quando chegar em casa e...não encontrar ninguém lá. Você não estará lá."


O acidente ocorreu depois de uma festa. Julia e Amy era melhores amigas desde que tinham 12 anos e compartilhavam tudo, as duas bebiam, Julia fumava, elas faziam sexo, e ainda iam a muitas festas. Em uma dessas festas Julia viu seu namorado a traindo e ainda ela e Amy haviam bebido, Amy falou para Julia dirigir e de repente ocorreu o acidente. Pelo fato de Amy ter dito a Julia para dirigir ela se culpa pela morte de Julia, e se julga uma assassina. Os pais de Amy estão tentando fazer tudo que podem para ter sua filha de volta, mas todo mundo mudaria se visse sua melhor amiga morrer do seu lado, não?


"Eu também fingi que não sentia que meu coração estava se despedaçando."


O livro é bem culposo, os leitores conseguem sentir que Amy se culpa realmente pela morte de J e isso é nos passado em primeira pessoa então é como se nós tivéssemos no lugar de Amy. Eu acredito que quem leu esse livro se imaginou no lugar de Amy, como nós nos sentiríamos se nossa(o) melhor amiga(o) tivesse morrido, por incrível que pareça eu acho que iria fazer a mesma coisa que Amy.


"Eu não aguento isso, você ter ido. Me desculpe, J. Você não sabe como estou arrependida por aquilo que aconteceu. Por aquilo que eu fiz. Eu sei que são apenas palavras. Mas quero lhe dizer, eu juro.
Me desculpe.
Por favor, me perdoe por tudo."


Amy começa um tipo de diário, só que ao invés de escrever coisas só sobre ela ela faz cartas para Julia. Esse é o seu jeito de diário, escrever cartas para a melhor amiga morta. Eu achei um jeito criativo de se expressar. E o bom é que nas cartas ela escreve como se realmente estivesse falando com Julia, ela faz perguntas, fala com J, e ainda conta algumas das ações dela e da J. Então nós ficamos a par de Julia, como se ela fosse um personagem regular, nós acabamos a conhecendo mais e assim começamos a entender a amizade entre as duas.


"Eu nunca soube a sorte que tive até que fosse tarde demais"


No decorrer do livro Amy percebe que Julia não era tão perfeita quanto pensava, mas mesmo assim continuava lá com ela toda hora. A amizade de Amy e de Julia é como uma flor: nasce, cresce, fica linda, mas depois de um tempo morre. O livro é lindo e triste. Não existe um meio-termo para esse livro, algumas partes são lindas, dão vontade de rir, mas outras é impossível não chorar. Não sei se foi só eu que chorei um riiiiio, mas eu confesso que não conseguiria ler esse livro sem chorar.


"Porque é que quando eles olham para mim, eu quero gritar até que minha voz suma?
Eu quero força-los a abrir a boca, e fazê-los dizer a palavra assassina."


O livro não tem nem 200 páginas e não há muita história para esse tipo de livro, mas eu achei que a história ficou muito boa, mas eu também achei que faltou alguma coisinha, não sei o que, mas o livro não deixa de ser perfeito. A capa é simplesmente lindaa, não acham??


"Por fora sou alta, mas por dentro sou tão pequena. Tão fraca."



O livro realmente mexeu comigo por que eu sei o que é ficar longe da minha melhor amiga. Ela se mudou e eu não a veja a quase um ano, então eu sinto uma pequena parte do que Amy senti. A saudade.


"Onde quer que eu vá, eu sempre vou te ver. Você sempre estará comigo. E não há final feliz chegando, de jeito nenhum nessa história que começou numa noite que meu coração se consumiu e não vai acabar do jeito como eu gostaria que acabasse. Você realmente se foi, sem últimas palavras, e não importa quantas cartas eu escreva para você, você nunca vai responder. Você nunca vai dizer adeus."


Então quem não tiver medo de chorar e gostar de um drama e amizade leia esse livro. Comentem seus lindos *----------------*
PS: eu garanto que você vão chorar.
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Laura 30/12/2012

Sincero.
Um livro curto, porém intenso. Amy utiliza-se de uma sinceridade suprema para descrever a falta que sente da amiga e todas as culpas que carrega. Certamente a relação dela com a psiquiatra é uma das partes mais interessantes, assim como com os pais. Livro curtinho, é como se fosse um momento curto, mas intenso da vida de alguém.
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