A mulher ruiva

A mulher ruiva Orhan Pamuk




Resenhas - A mulher ruiva


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Larissa 21/02/2021

Ainda digerindo a história. ????
Narrativa que prende do início ao fim, um gênero muito diferente do que costumo ler mas que compensou do início ao fim. Esse livro é a tradução exata da frase ?sem clichê ?, quando você imagina que desvendou todo o mistério a página seguinte te mostra um desfecho totalmente diferente. Finalizei o livro e ainda estou tentando descobrir o final, livro incrível com gosto de *bis.*
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Marília 21/02/2021

Ótima releitura dos mitos orientais. Gostei da forma como a relação ou não relação entre pai e filho é retratada de forma verdadeira. Não existem mocinhos.
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Andrea 26/02/2021

A dor do abandono
Cem Çelik sonhava em ser escritor, só que pelas circunstâncias da vida, virou geólogo e assim montou a base de sua vida, uma vida cheia de mágoas e culpas, mas também de amores e curiosidade.

Aos quinze anos mora com os pais em Istambul, e toda noite leva o jantar para o pai, que é envolvido com manifestações políticas. Um dia o pai não retorna para casa, em um primeiro momento a mãe chora, imaginando que o marido tenha sido preso. Mas depois ela adota uma postura resignada, fazendo o adolescente desconfiar que o motivo era outro.

Com a situação financeira debilitada, o jovem rapaz acaba arrumando um emprego em uma livraria, mas ao terminar o ano escolar, eles se mudam para a casa de um tio, em Gebze. É lá que ele irá conhecer Mahmut, um mestre em escavar poços.

Narrado em primeira pessoa e traduzido da versão inglesa, A Mulher Ruiva é sobre o abandono de um filho, citando diversamente a história Édipo e de Shahnameh, que tratam de parricídio e filicídio, esta falta da figura paterna em comum nas duas histórias levam a fatalidade de matar o pai ou o filho que desconhece.

Já na história de Orhan Pamuk temos um poço profundo de questionamentos, saudades, carência, mágoas, raivas e o peso que apenas os filhos que não são amados do jeito que mereciam por seus pais carregam.

Para os leitores que foram criados com amor, é a possibilidade de ver o grande vazio que a falta de um dos genitores faz, mesmo na vida adulta. Para os leitores que já passaram por isso, pode ser a reabertura de velhas feridas, ao mesmo tempo a possibilidade de fazer bem diferente com os próprios filhos.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2021/02/a-mulher-ruiva.html?m=0
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Lisandra 26/02/2021

A Mulher Ruiva - Orhan Pamuk
O livro nos conta a história de Cem, um adolescente que ao trabalhar como ajudante do cavador de poços Mahmut, tem sua vida completamente mudada ao conhecer ?a mulher ruiva?, uma atriz de teatro.

?No momento em que nossos olhares se encontraram, senti que nós dois estávamos tentando nos recuperar, talvez até reinterpretar, uma lembrança antiga.?

A obsessão de Cem pela leitura é o pano de fundo da história. Abandona a pretensão de se tornar escritor após uma tragédia, formando-se em engenharia.

Já adulto, casa-se e se torna uma referência no ramo da construção civil em seu país.
Entretanto, apenas um tópico é frustrado em sua vida: não conseguir ter filhos.

Ele e sua esposa preenchem essa falta, buscando conhecer mais sobre o universo que tanto agrada Cem: dos mitos. Édipo Rei (na qual filho mata o pai) e Rostam & Sohrab ( pai mata o filho), são duas obsessões do protagonista, sendo também grandes pistas para o desfecho da obra que, o leitor acha que desvendou, porém, acaba se surpreendendo.
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Mi 01/03/2021

Primeira experiência lendo Orhan Pamuk
A mulher ruiva foi o livro da TAG de janeiro. A capa é linda e fiquei observando aquela imagem pensando no que ela poderia representar para a história. “Muita coisa” é a resposta. Como se trata de uma edição exclusiva (só encontrei a versão em inglês na Amazon), vou registrar aqui minha experiência de leitura.
Quando estava na faculdade de Letras, eu achava muito chato estudar os períodos da literatura e a vida do autor. Pra mim, a única relevância era a obra em si. Isso se dá em partes porque eu já escrevia alguns poemas à época e tinha certeza de que não era possível saber o que se passava no meu íntimo quando lessem algo do que escrevi. Então, achava perda de tempo tentar entender o autor se, no fundo, só ele sabia suas motivações.
Claro que mudei essa ideia radical há alguns anos. Talvez eu esteja, na verdade, desconstruindo minha radicalidade de forma geral. O que a TAG me ofereceu foi justamente o caminho que eu não queria trilhar durante a faculdade, o que eu chamo de contextualização da obra. A revista do prefácio e posfácio me entrega essa noção da obra no tempo e espaço. E saber mais sobre vida do autor vem me permitindo uma conexão maior durante a leitura.
Assisti a algumas entrevistas de Orhan no youtube e descobri que seu sonho de criança era ser pintor, e que, ao sentir que não teria sucesso, começou a escrever poemas, publicando-os nas melhores revistas literárias turcas aos 20 anos. Vindo de uma família de engenheiros civis, foi seguir a tradição, mas abandonou dois anos depois para cursar arquitetura e escrever romances. Ele cita que, desde os 10 anos, já tinha percebido que não poderia se tornar um homem normal de negócios, mas sim “uma pessoa que precisa ficar sozinho numa sala sonhando”. Em outra entrevista, ele menciona o que chama de contradição fundamental dos escritores, referindo-se à persistente pergunta dos leitores: “Quanto disso é fantasia e quanto disso é real?”. Quer saber a resposta dele? Busque no Youtube a "A contradição fundamental dos escritores" ou acesso o post original no instagram.


site: https://www.instagram.com/p/CLr2lXuj9gL/?utm_source=ig_web_copy_link
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Jugirassol 01/03/2021

É um livro bom, apenas. A escrita é envolvente, a leitura é fluída e desperta a curiosidade, principalmente quando fala dos mitos e das diversas contradições que envolvem a Turquia. No entanto, o enredo é previsível. Além disso, o fim do livro me decepcionou.
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Aline.Rosa 07/03/2021

Traz muitas reflexões
Esse livro foi uma leitura inesperada. No começo do livro,achei meio parado mas depois me impactou positivamente.
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FabiBraga 20/03/2021

Turquia
Primeiro livro de Pamuk que li. É um gênero diferente do qual estou acostumada mas gostei bastante. A Turquia e seus costumes me fascinam, por isso quis ler.
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Alyne Rosa 21/03/2021

Leitura rápida e envolvente
Um dos meus livros favoritos da TAG até o momento. Inicie com um pouco de ceticismo, mas gostei da história e principalmente gostei de odiar o Cem.
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spoiler visualizar
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Stéfany 29/03/2021

Li o livro em um ritmo bem lento, o que me permitiu ficar bastante tempo mergulhara não história e na vida do Cem. Fiquei fascinada com as histórias clássicas e por poder conhecer um pouco mais da cultura,história e política da Turquia. Um livro bom para se indicar.
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Inspirações Literárias 06/04/2021

???????
Um livro esplêndido e intenso que nos permite conhecer as marcas das relações parentais ao longo do ciclo do desenvolvimento.

Uma narrativa intensa que transborda a cultura turca.

Um escritor prêmio Nobel de Literatura que com maestria nos encanta.
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Thatyane Jardim 01/05/2021

Depois da tranquilidade vem a reviravolta
A escrita do livro me prendeu logo de cara, a relação de Cem com seu Mestre, a forma como foi retratada a ausência paterna, para mim foi muito expressiva e pude compreender bem os sentimentos do personagens. O primeiro plot da história já me deixou em êxtase e depois de várias páginas eu ansiava por uma resposta daquele mistério que mudou a vida de Cem. A obsessão de de Cem e seu envolvimento com sua mulher também foram super bem retratados, apesar de ser uma parte mais lenta da história. Depois é plot atrás de plot e você nem consegue recuperar o fôlego. Eu adorei
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Bruna.Ribeiro 06/10/2021

Édipo poderia ser melhor explorado
Inicialmente, destaca-se que o livro descreve de maneira excepcional parte da cultura turca e os cenários, que mostram-se belíssimos. Contudo,ele, que antes
aparenta ser extremamente intrigante e desafiador, ao apresentar a história relacionada a Édipo, podemos imaginar quando e como aconteceria tais semelhanças. Contudo, o autor se estendeu demais e acabamos perdendo um pouco do feeling sobre qual o real sentido da história. Além disso, o final não se mostra nem um pouco surpreendente e acaba sendo previsível. Faço dois adendos, apenas, no sentido de que ao conhecer o mito de Édipo, seria óbvio o final, mas ele poderia ser melhor explorado por outros vieses, talvez.
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