PANDEMIA: CONTO, CRÔNICA E POESIA

PANDEMIA: CONTO, CRÔNICA E POESIA Mauro Guilherme (org),




Resenhas - PANDEMIA: CONTO, CRÔNICA E POESIA


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><'',º> 28/12/2020

O ano de 2020 está sendo um ano difícil para o mundo, tendo em vista que aquilo que só víamos em livros e filmes, tornou-se realidade. O novo coronavírus, o Covid-19 ou Sars-Cov-21, entrou em nossas vidas para modificar totalmente a nossa maneira de viver. É verdade que outras epidemias já haviam assolado o mundo de forma devastadora, como a gripe espanhola do começo do século XX, mas não de maneira global.
Agora temos um inimigo invisível a nos cercar, que ressurge em segunda onda, lotando hospitais, deixando para trás famílias enlutadas e sequelados. Por outro lado, acerta em cheio nas economias do planeta. Enquanto o mundo corre para fabricar vacinas, temos que viver usando máscaras, em quarentena, isolamento e distanciamento social.
O mundo ficou polarizado porque enquanto uns aceitaram as recomendações dos organismos internacionais de saúde, dos médicos e da autoridades sanitárias, outros com o passar do tempo foram se rebelando contra essas normas.
A verdade que o vírus não foi embora com a primeira onda, e enquanto na Europa a segunda onda já se disseminou, aqui no Brasil está começando, contrariamente a primeira onda, pela região Norte do país, justamente onde os escritores desta antologia moram.
No Brasil, os óbitos resultantes do vírus popularmente chamado de Covid-19 já passam de 170.000. Embora não haja um consenso sobre o tempo que a imunidade do vírus dura naqueles que foram infectados na primeira onda, o certo é que várias pessoas estão se reinfectando. Digo isso não por estudos dos cientistas, os quais ainda são incipientes, mas por depoimentos constantes das redes sociais e por conhecer várias pessoas que foram infectadas duas vezes pelo vírus. Logo, ninguém está seguro.
É certo que o vírus se tornou mais mortal para aqueles que eram idosos e tinham comorbidades, como a pressão alta, a diabete, doenças respiratórias, a obesidade etc. Mas também não poupou os maduros e os mais jovens, tornando-se em muitos sentidos uma incógnita para os médicos, que viram seus pacientes serem atacados no pulmão, no cérebro, no coração, nos rins e outros órgãos pelo novo coronavírus.
O certo é que assim como o pássaro na gaiola quer se libertar, pois logo que vê a porta aberta sai voando, o confinamento em casa para o ser humano se torna insustentável se mantido por muito tempo, gerando problemas familiares e psíquicos, agravando os que já existem. Estamos findando um ano atípico e já é certo que entraremos 2021 na mesma toada, porque os testes das vacinas ainda continuam.
Por isso alguém sempre terá alguma coisa a dizer sobre a presença do vírus no Brasil e no Mundo. Sessenta escritores amapaenses, em seus contos, crônicas e poesias, lançaram o que tinham a dizer neste livro. Desfilaram suas ideias e sentimentos sobre a pandemia que se abateu sobre o orbe terrestre. Disse-lhes que tínhamos que deixar a nossa marca literária no tempo, porque o momento era grave e marcante para a humanidade.
Estou ciente de que outras antologias se fizeram no Brasil sobre o tema, mas não creio que nenhuma houvesse tido este número de escritores e nenhuma que tivesse em seu bojo mais de cem textos literários. É o nosso contributo para a literatura e para a história.

Mauro Guilherme
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