Vivi 25/05/2021
💙 Envolvente, divertido e com aquele toque doce de melancolia.
💭 Charlie começa o livro com uma certeza: aquele seria o dia do seu suicídio. Escreveu um bilhete para seus pais, mandou uma mensagem para a melhor amiga. Ao sair de casa, decidido em comprar cartelas e cartelas de remédio para consumar sua escolha, ele vê tudo com outros olhos já que será a última vez. De todo o livro, esse é meu capítulo favorito. A delicadeza de Charlie ao valorizar desde o cheiro do croassaint que assava até mesmo o parque da cidade, me encantou e foi uma lição de vida.
💭 Mesmo assim, Charlie vai em frente. Mas ao chegar na farmácia, ele conhece César, ou melhor, nós conhecemos César. Um personagem gentil e com o coração do tamanho do mundo. Ele percebe o plano de Charlie e o impede de fazer tal ato. Podemos dizer: estranho, como um desconhecido consegue fazer algo tão importante assim? Na verdade, esse é o ponto inicial da volta por cima de Charlie. César foi seu anjo.
💭 O livro em si é muito delicado, trata de assuntos sérios sem romantizá-los. A cada palavra do autor, conseguimos nos conectar com Charlie e por isso, por essa oportunidade de poder entrar em seu mundo, a leitura fica imergiva e mais rápida do que gostaria.
Um final destruidor, mas com aprendizagens lindas que vou levar para a vida.
⚠️ Alerta de gatilho: tentativa de suicídio, violência, homofobia e doenças psicológicas. ⚠️
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