Resenhas - O bom contágio

Marceli 25/12/2023

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"O Bom Contágio" é um livro da Monja Coen, onde ela explora a ideia de disseminar atitudes positivas e compassivas para criar um impacto benéfico na sociedade. A obra destaca a importância de contagiar os outros com bondade, compaixão e sabedoria para promover um mundo mais harmonioso e equilibrado.

Amanda.Contiero 16/11/2022

O Bom Contágio
Adorei os ensinamentos e reflexões! Vale muito a leitura!
"Sua vida é o que você vive. O que você faz, o que você fala, o que você pensa".
Resenha da obra disponível em @psicologaliteraria.

Camila TQR 09/09/2022

Como estamos contagiando o mundo?
O livro vem mostrar um pouco da história da Monja e como ela se tornou monja.

Ela nos passa os ensinamentos de vida e como contagiar as pessoas!

O contágio é algo impressionante, se vemos um povo animado, a tendência é ficarmos animados também, e se estivermos em um lugar triste, acabamos por ficarmos também!

E como o livro foi escrito em plena pandemia da Covid 19, ela nos mostra as diversas formas de contagiar uma pessoa e a si próprio.

Não é algo que se aprende, ou que se tem vontade de fazer o tempo todo, é algo que demanda tempo!

Por isso é que fica a pergunta: como estamos contagiando o mundo? É bom? É ruim?

O livro é muito bom e vale a pena a leitura.

Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por Elis Finco @efinco
Depois de tantos meses, mais de um ano, de sofrimento, notícias e a vida praticamente acontecendo em torno da pandemia, causada pelo vírus Covid, eu decidi ver se existia algum lado mais positivo do que negativo, se existia alguma maneira de ver diferente aquilo que estava acontecendo, não que fosse melhorar ou transformar a realidade em algo belo, porém me faria tirar de algo ruim algum aprendizado. Talvez eu esperasse encontrar o copo meio cheio no lugar de meio vazio e eu fico feliz em dizer que eu encontrei mais do que isso durante a leitura e agora vou compartilhar com vocês.

Sobre o livro ser escrito por uma monja, apesar de eu não ser budista, realmente acredito muito que é possível aprender com as outras crenças, com as outras maneiras de enxergar a vida, sem que isso afete ou ofenda a minha própria crença, o respeito pela crença do outro é um dos pilares de qualquer credo que se possa ser levado a sério.

O primeiro capítulo começa a falar sobre alegria, em alegria em um sentido muito maior do que euforia. O contentamento, no sentido de satisfação, é de estar plenamente satisfeito e isso não é com muito e nem um estado passageiro ou poder ser simplesmente obtido através da força de vontade do pensamento.

Foi muito interessante notar a questão do ser feliz pelo ser feliz. E que a felicidade transborda de uma maneira não intencional daquela pessoa. Também apreciei a reflexão sobre alegria que os animais nos trazem, especialmente vendo reportagens sobre pessoas que adotaram animais de estimação, durante a pandemia, para acabar com a solidão causada com a ausência de companhia. Mas vieram matérias, também jornalísticas, dizendo que as pessoas simplesmente abandonaram os animais domésticos com o fim do isolamento e isso mostra uma completa e total falta de valor à vida, afinal, o animal não é isso, uma vida? Enfim, eu suponho que o principal aprendizado é que a alegria e a satisfação são emoções obtidas única e exclusivamente pela pessoa, independente do que se tem e de quem está o seu lado ou de quem não está, um sentimento pleno de satisfação.

Em Vida vem a reflexão: é sempre a morte que nos lembra que não somos eternos, que somos o hoje; que a vida é frágil, o que escolhemos fazer com ela importa, que somos parte de um todo; de um ciclo que não começa e, definitivamente, não termina em nós.

No capítulo O Bem, me lembrei do conselho "não nos cansamos de fazer o bem". Durante a leitura, a admoestação bem-vinda que fazer o bem não é apenas não praticar o mal, é também não buscar o bem como uma autopromoção ou satisfação pessoal. Já em Sabedoria, a questão de aprender e apreciar o caminho e a busca, pois o encontrar uma reposta é o iniciar de outra busca. O constante aperfeiçoamento do entendimento, é o enxergar o mundo sem o filtro de nossos julgamentos.

Em Compaixão mais uma vez me deparei com a lembrança de "é sentir a dor do outro como se fosse você". Mais que simpatia ou empatia, é ter pleno entendimento. Porque ao ser conosco o nosso modo de agir muda. É dar aquilo que nos fará falta, como o nosso tempo, por exemplo. É algo que no meio do dia-a-dia sempre nos falta e ao doar nosso tempo ao outro pode ser uma atitude verdadeira de compaixão. E não a da simples ajuda, que também é importante, mas não é completa, pela ausência da compaixão. É fazer pelo outro o que gostaríamos que o outro fizesse por nós. Não é à toa que a palavra termina em ação, que depois do entendimento mostra a mudança no modo de agir.

Em Conceito de paz a questão do sentir paz talvez seja o mais difícil de colocar todas as reflexões ou pelo menos a mais marcante que eu tive durante a leitura. Em casa eu já aprendera com os meus pais que paz não é ausência de problemas, paz é a certeza de poder passar pela tempestade, e foram tantas e tantas lembranças e reflexões durante a leitura, que eu acho esse o capítulo mais pessoal, que vai ser aquele que mais vai se diferenciar entre um leitor e outro, e isso por si só é maravilhoso. Reconhecer, acredito que essa foi a palavra que mais marcou o capítulo sobre paciência, porque o aprendizado de reconhecer as emoções para poder transformá-las.

O capítulo que eu mais lembrei de ensinamentos de Cristo foi Arrependimento, em especial da confissão, do arrependimento, da mudança de atitude, buscar encontrar no erro uma forma de encontrar também um novo caminho, uma nova vida, sem a presença daquele erro e lidando com as consequências da melhor maneira possível. Por exemplo, a lei da causalidade me remete a lei do plantio. Que nada mais é que tudo aquilo que nós plantamos, nós colhemos, às vezes em uma proporção bem maior do que foi plantado, outras vezes na mesma proporção!

Como eu disse no início, uma leitura com preceito religioso diferente do seu não quer dizer que irá ver o conflito, simplesmente pode acontecer de serem os mesmos ensinamentos, porém feitos com palavras diferentes. E a própria monja cita outras religiões que convergem no explanado. É a grande lição nas questões da equidade, da doação, da purificação.

Na última parte do livro, você encontra mais sobre o budismo de uma forma um pouco mais detalhada que nos capítulos anteriores, mesmo que você não tenha nenhum interesse especial em seguir a filosofia, será interessante conhecer as bases que sustentam a crença e permeiam o texto que você está lendo, afinal é uma apresentação e não alguma doutrinação.

A leitura contínua durante todo o livro agradável e um convite não apenas ao pensamento, mas a reflexão e a ação, transformação. Eu fiquei encantada que alguns conselhos que ela dá sempre foram parte da minha vida, como silenciar para ouvir meus pensamentos, a ida ao mar para reflexão e limpeza da alma, não para o banho ou lazer, algo terapêutico, dentre tantas outras coisas. Sempre é ótimo se sentir praticando atitudes que provêm de ótimos conselhos.

Enfim, foi uma excelente leitura, em uma edição belíssima, com diagramação, papel e fonte confortáveis para leitura, sem erros de ortografia ou digitação.

site: http://www.clubedofarol.com/2021/11/resenha-o-bom-contagio.html

Karina.Nishiyama 13/02/2022

Também quero te contagiar vocês!
As 3 regras de Ouro: não fazer o mal, fazer o bem e fazer o bem a todos os seres!
No Zen Budismo essas regras são tão essenciais quanto respirar?

Thefllyn 24/01/2022

Necessário!
Um livro que aborda grandes reflexões acerca da vida, paz, amor, sabedoria, doação, entre outros temas que normalmente nos trazem tantos questionamentos.

Estamos constantemente em processo de aprendizagem e fazer leituras que possam nos ajudar a entender as coisas, a agregar conhecimento é sempre bom.

A Monja Coen tem um jeito bem simples de escrever e usa exemplos do budismo para explicar sobre coisas que queremos/devemos alcançar na vida.

Com respeito e com amor ela conduz grandes reflexões através de seus textos que, ou cita partes da história de vida dela, ou nos convida a refletir através dos ensinamentos de sua religião.

Não é incômodo para quem é de outra religião, na verdade esse livro não é sobre religião e sim sobre vida, sobre pessoas, ela apenas usa a sua como exemplo para as reflexões porque é onde se baseia seu conhecimento. Mas todos podem ler esse livro e absorver o que ele tem a ensinar.

Super recomendo!

amandafffdo 20/04/2021

cabeceira
sinto que vivo a fase mais alegre da vida desde que me vi absorta no mundo do budismo e na nossa prática zazen.. é uma busca.. é um despertar.
cabeceira porque tudo desse livro precisa ser lido sempre e com perseverança, para que estejamos atentos.

Vivian.Naiara 26/02/2021

Apenas o Bem
?Quero contagiar você e o mundo todo com o bem.

Mas o que é o bem?

Se o que você falar, fizer e pensar levar o maior número de seres à verdade e ao caminho, será o bem?.

Livro curto e profundo. Faz refletir. Impulsiona. Monja Coen sempre sabe o que dizer. Suas palavras são sabias. Adoro sua forma de escrever, a forma que usa para transmitir a sua mensagem. Mais um excelente livro dela.

Filyppe.Saraiva 26/02/2021

Pílulas de Paz Para Uma Era de Caos
Em O Bom Contágio, a Monja Coen traz diversas reflexões sobre temas que vão desde a importância do silêncio ao exercício diário que produz o amor incondicional, fala sobre empatia, gentileza e nos estimula a transmitir pensamentos e atitudes positivas e multiplicar ambientes mais plenos e justos.

O livro é divido em capítulos e cada capítulo apresenta uma dessas reflexões por meio de casos trazidos pela monja, facilitando a indentificação e o entendimento para o leigo em práticas zen budistas.