Eu tenho um nome

Eu tenho um nome Chanel Miller




Resenhas - Eu tenho um nome


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Bruna 13/07/2021

Eu Tenho Um Nome
Esse livro descreve tão, tão bem o desespero que é ser mulher nesse mundo.
Eu sentia vontade de gritar a cada página lida? foram tantas coisas inacreditáveis que essa mulher teve que passar, e que todas nós passamos todos os dias?
Terminei o livro há dez minutos e ainda estou chorando? A sensação é de que estamos caindo num abismo sem fim, que temos que lutar pro resto da vida pelas coisas mais básicas a um ser vivo.
A carta no final do livro simplesmente me destruiu?. Quando ela diz que a irmã dela sentia mais culpa pelo que rolou com ela do que o próprio estuprador jamais chegou perto de sentir??..
A sensação é de que somos um buraco pra satisfazer quem achar que tem o direito de nos usar.
A forma como sempre tentaram mostrar o abusador como uma boa pessoa, atleta, talentoso, e ela apenas como uma bêbada irresponsável.

Admiro muito essa mulher por tudo que fez, por escrever esse livro, por me dar um pouco mais de força (e raiva) pra lutar contra qualquer um que ferir minha existência.
Orgulho por todas nós.
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Laura 05/07/2021

Uau! Quanto tempo não lia um livro tão emocionante e que despertasse em mim diversos sentimentos. É uma biografia bem difícil de ler, mas bem verdadeira e de uma coragem absurda! Como mulher, senti admiração pela coragem da Chanel expor seu rosto e todo o julgamento do caso. Como leitora, me senti presa nas páginas, ela realmente se mostrou uma escritora incrível.
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Flávia Oliveira 21/06/2021

Leitura difícil, mas extremamente necessária!
Levei tempo pra terminar.. porque é difícil lidar com o descaso do julgamento e com o sofrimento sendo revivido inúmeras vezes.
Até quando nós mulheres seremos julgadas pelo que bebemos, usamos ou como nos portamos?
Se uma mulher sofre um estupro, não é ela que tem que provar que isso aconteceu.
Obrigada por esse livro Chanel.
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theriver 17/06/2021

Chanel Miller.
bookstagram: @sessaolivros

O título dessa resenha há de ser Chanel Miller, pois ela luta durante todo o livro pelo seu nome. Ela é uma garota que foi estuprada no campus da Universidade de Stanford, em 2015. Não sei se vocês lembram desse caso, mas ele ficou conhecido mundialmente na época e eu lembro das reclamações feitas sobre a instituição ter feito nada a respeito.

Por anos Chanel escondeu seu nome de todos com medo, sendo chamada apenas de Emily Doe nas audiências e reportagens. Mas em 2019 ela finalmente quis mostrar quem ela era porque estava se sentindo incomodada em viver duas pessoas diferentes e ela queria mostrar que não há vergonha em ser vítima. Em fevereiro deste ano, ela lançou ?Eu tenho um nome?, onde ela conta tudo que aconteceu bem minuciosamente, como foi todo o trâmite jurídico, como ela se sentiu durante os anos e como ela aprendeu a viver com esse fato. Você sente com ela tudo que ela sentiu, você passa raiva e dor, você chora e você fica desesperada com o que ela passa nas audiências. Toda vez que ela as relatava eu sentia raiva e impotente. Quando ela relatou o que o agressor e a família dele falaram como discurso final, apelando para diminuição da pena - que foi cedida - você sente raiva e dor. Há muita injustiça, hipocrisia e muita, muita dor. O sistema é cheio de falhas e é visível nesse livro. Ela mostra como sempre trataram seu agressor como o menino que ia ter um futuro brilhante e agora tinha ?isso? atrapalhando ele, enquanto ela tinha que ter vergonha de usar seu próprio nome e sofria os mais variados xingamentos, os quais vocês devem imaginar.

Não cabe a mim aqui avaliar esse livro, mas quem quiser ler, leia pensando que há muitos gatilhos. É forte e pesado, mas Chanel não quis que fosse somente isso, quis que fosse inspirador e um suporte para quem passou o mesmo que ela, além de nos fazer lembrar que nós temos um nome e não temos que sentir vergonha disso.

kali ?????
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Betinha 06/06/2021

EU TENHO UM NOME, NÃO ESQUEÇAM DISSO!
"Erga a cabeça quando as lágrimas vierem, quando você for ridicularizada, xingada, questionada, ameaçada, quando disserem que você não é nada, quando seu corpo for reduzido a buracos. A jornada será mais longa do que você imagina, o trauma vai sempre achar um caminho para vir à tona.Não se torne as pessoas que magoaram você. Continue gentil com seu poder. Nunca lute para ferir, lute para animar." Chanel Miller
"Eu tenho um nome" é um livro de memórias que relata o abuso sofrido por sua autora, que por quase dois anos teve que assumir uma outra identidade para se proteger de outros tipos de ataques, além de um julgamento brutal que só reforça que a culpa, a responsabilidade, a vergonha, o descrédito, o repúdio, tudo pertence a vítima e o culpado, que o tempo todo é chamado de acusado ou suposto suspeito (redundância?) é o merecedor do benefício da dúvida, é quem terá a vida arruinada por uma "decisão ruim ou estúpida", não cabe a ele se defender e sim acusar, desacreditar humilhar, desmerecer a vítima e diminuir o próprio ato em si!
Agressão sexual torna-se uma irresponsabilidade por excesso de álcool, uma escolha ruim, "ela não disse não", "eu acho que foi consensual" e nunca uma VIOLÊNCIA UNILATERAL cometida por um homem que tinha sim o poder de discernir entre o certo e o errado e optou pelo estupro! Estupro não é sexo!
Infelizmente não é assim que esse tipo de crime é tratado pela sociedade, pelos tribunais, pela mídia, ainda temos muito que lutar para que a cultura do estupro seja destruída, desconstruída, eliminada da nossa sociedade e vista como uma VIOLÊNCIA que valida que todo tipo de abuso sexual continuem sendo relativizado, subestimado, tido como um crime de menor importância e não algo hediondo, sem justificativa e sem perdão! Precisamos de punições mais severas para o ABUSADOR, é sobre eles e não sobre o comportamento, a vestimenta ou atitude da VÍTIMA! Quem comete o abuso é quem deve ser julgado e não a vítima.
Foi de uma coragem absurda escrever um livro revelando não só sua verdadeira identidade, assim como todos os detalhes, principalmente a crueldade da denuncia ao julgamento. De todo rito e prorrogações do julgamento a sentença. Das apelações da sentença até a punição e assim por diante!
Outro ponto que foi bem abordado no livro que quero ressaltar: a perversidade e parcialidade da mídia que é misógina e permissiva!
"E, por fim, às meninas de todo o mundo , eu estou com vocês. Nas noites em que se sentirem sozinhas, eu estou com vocês. Quando forem questionadas ou desmerecida, eu estou com vocês. Lutei todos os dias por vocês. Então nunca parem de lutar, eu acredito em vocês." Emilly Doe - nome e identidade que Chanel "precisou" adotar durante todo o processo: do abuso até o lançamento deste livro.
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helesnar 06/06/2021

mais detalhes no vlog https://youtu.be/Ipl-udOZYGQ

perfeito???? sinceramente novo favorito da vida, de verdade um dos melhores livros que eu já li
preciso ler mais não-ficção
Carol @solemgemeos15 15/06/2021minha estante
e vamos de PRECISA SER LIDO MAIS


Carol @solemgemeos15 15/06/2021minha estante
todo mundo precisa ler esse livro e SOFRER




spoiler visualizar
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Jenni Pradera 18/05/2021

Antes de ser reconhecida pelo mundo, Chanel Miller era conhecia como Emily Doe. A sua declaração e julgamento sobre a sua agressão sexual tornou-se viral na internet.

Acompanhamos Chanel antes do ataque, durante a noite que ocorreu o abuso, as consequências imediatas e anos de luta durante o processo judicial e de cura.

Foi uma leitura pesada, chocante mas ao mesmo tempo a escritora conseguiu transmitir a sua experiencia com muito sentimento, sinceridade e graça. É incrível que mesmo que não tenha passado por uma experiencia tão horrorosa, Miller consegue expressar de uma forma tão aberta e vulnerável que nós mulheres identificaremos com sua experiencia. Esse livro além de ser um memoir, é também uma exploração fenomenal sobre estupro e ao tratamento das mulheres e meninas em nossa sociedade.
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Cris 08/05/2021

Que leitura dolorosa. Chanel foi abusada quando estava em uma festa com amigas e sua irmã. Ela não conhecia o abusador, estava inconsciente e foi arrastada sem sua permissão. O livro trata da angústia, da dor e tudo sobre o antes e o depois do julgamento. É preciso coragem para chegar ao fim. Emociona demais.
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Marcinha 28/04/2021

Sinto pelo peso da história (estupro e autobiográfico), mas é uma leitura arrastada demais, exaustiva, repetitiva...
Mas leitura é um pulsar individual.
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Karen 10/04/2021

Necessário!
Chanel Miller, uma garota que foi abusada atrás de uma lixeira no campus de Stanford em 2015, conta não só a perspectiva de vítima de abuso, mas também o quanto ela sofreu em um sistema judiciário falho e em uma sociedade em que tentam a todo momento culpar a vítima. Sendo acusada, silenciada, desacreditada e deslegitimizada, mesmo tendo provas e testemunhas.

Com sua força, coragem e com uma rede de apoio incrível da sua família, amigos e namorado ela luta por justiça.

História real, impactante, pesada e muito necessária. Leiam!

?Não lutamos pelo nosso final feliz. Lutamos para dizer: Você não pode. Lutamos porque rezamos para sermos as últimas a sentir esse tipo de dor.?
Karol Alencar 30/04/2021minha estante
Esse livro é em português ou inglês ? Fiquei confusa... Pois no idioma da descrição da Amazon tá dizendo que é em inglês


Karen 01/05/2021minha estante
Olá, o ebook é em português!


Karol Alencar 01/05/2021minha estante
Obrigada




Natalia.psico.literatura 06/04/2021

Comovente, brilhante e corajoso
Resenha completa: @psico.literatura

Sua história ficou conhecida em 2016 por conta de uma ?Declaração de impacto da vítima Emily Doe? - (em um esforço de permanecer anônima ela manteve outro nome durante o julgamento) - que foi publicada por Katie Baker no Buzzfeed e teve mais de 18 milhões de acesso. Essa é a história verídica de Chanel Miller, uma garota que foi abusada atrás de uma lixeira no campus de Stanford em 2015, que resgata enfim sua identidade.
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Deaolive 01/04/2021

Biografia onde a autora conta sobre o abuso sexual que sofreu em Stanford e o quanto esse fato impactou em sua vida. Fala também sobre o sistema judiciário e a sociedade, e como eles tratam a vítima de abuso, tentando sempre culpar a vítima e não o agressor.
Leitura chocante e necessária.
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Bea 31/03/2021

Tenso, revoltante, tocante.
A história de Chanel mostra a coragem necessária para lutar contra a opressão e atravessar o sofrimento a caminho da justiça para reparar o trauma do abuso. Me senti tocada pelo livro desde o início, desde a sinopse. Ela inicia o livro traçando algumas características da personalidade dela, e eu me identifiquei com alguns desses traços, apesar de vivermos em realidades diferentes. Quando ela foi encontrada ela estava inconsciente, seminua, sozinha. Estava sem documento, sem carteira. Ninguém sabia quem ela era, qual era seu nome. E ela vai contar seu relato, tudo o que se passou naquele dia, do que ela lembrava e dos acontecimentos que se seguiram depois dessa violação. Ela nos guia pelas suas memórias e nos mostra por tudo aquilo que teve que passar. Eu esperava mais emoção em alguns momentos como quando foi contar aos pais, no veredito também... Esperava mais detalhes do julgamento mas sei que o foco do livro foi mais em como ela passou os dias lidando com o fato de aceitar a verdade. E quando lemos a declaração de vítima dela, é impossível você não sentir o impacto de suas palavras e de sua história, e a emoção que em alguns momentos não achei no livro, eu encontrei na declaração.
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