Fer 02/09/2022?Trata-se de uma não-ficção sobre o assassinato do primeiro-ministro da Suécia, Olof Palme. O líder sueco havia acabado de sair do cinema com sua esposa quando recebeu um tiro à queima-roupa em uma rua de Estocolmo. Tal crime aconteceu na noite de 28 de fevereiro de 1986 e, mesmo após mais de três décadas, continua sem ser solucionado.
A trama é dividida em duas partes sendo que a primeira aborda as investigações do romancista e jornalista Stieg Larsson, e a segunda, a retomada de tais investigações por Jan Stocklassa após ter acesso exclusivo ao projeto secreto do autor supracitado, depois de sua morte em 2004.
A obra apresenta muitos contextos históricos como, por exemplo, a Guerra Fria, o Apartheid e Chernobyl. É uma narrativa não-linear extremamente detalhista, descritiva, repetitiva, com personagens com nomes e sobrenomes muito parecidos, o que dificulta um tanto a compreensão e confunde o leitor que, porventura, não esteja atento às mínimas diferenças.
Como não costumo olhar as últimas páginas de um livro durante a leitura, não vi que havia uma galeria de personagens com o intuito de facilitar e permitir tal entendimento. Portanto, deixo essa dica para os próximos leitores.
Faço também uma ressalva com relação à indicação dessa leitura: a mesma não encantará a todos não. Confesso que, por mais que eu goste de fatos históricos, para mim não foi um leitura fluida. Ao contrário, foi cansativa e levei muito mais tempo do que eu imaginava para concluí-la.
Não quero com isso desestimular tal leitura, apenas estou sendo sincera em minhas considerações.
Portanto, atente-se de que é uma NÃO-FICÇÃO e não espere romantismo dos fatos.
O homem que brincava com fogo / Jan Stocklassa
Editora Verus / 420 págs.
Quem aí já o leu??
Alguma visão diferente da minha?