A era do niilismo

A era do niilismo Luiz Felipe Pondé




Resenhas - A era do niilismo


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Rodrigo 20/06/2023

A era do niilismo
Ele aborda o niilismo em suas reflexões sobre a sociedade contemporânea. Ele discute a falta de valores sólidos e a busca por significado na vida. Seu livro "A Era do Niilismo" oferece uma análise crítica da cultura atual e das consequências do niilismo em nossa existência.
Recomendo.
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Adane.Sousa 12/03/2023

Esse foi o primeiro livro de filosofia que ele quis ou ler de um autor brasileiro para ter uma ideia de como Felipe pode Posicionava o tema niilismo também já me despertava atenção algum tempo e com livro cheio de referências de outros autores pude conhecer mais sobre o assunto e de certa forma o livro somou bastante para meus conhecimentos indico
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RSFAY 06/03/2023

Clickbait
Enganado pelo título "A era do niilismo", esperava encontrar a perspectiva filosófica do autor sobre o niilismo, infelizmente não foi o caso.
Um título fiel ao conteúdo seria "Um ensaio sobre a literatura russa do século xix". Para aqueles que se interessam e querem fazer um estudo sobre literstura russa, é um ótimo livro, fala brevemente da visão de diversos autores, como Liev Tolstoi e Fiodor Dostoiévski. Do contrário, o livro não agradará.
Elembros 06/03/2023minha estante
Sério, foi a nota mais baixa q já vi darem a um livro akabksha. Parabéns




Cris 21/02/2023

Temos alguma salvação?! ???
O livro é dividido em três partes. Na primeira, o autor aborda o niilismo a partir de autores russos. Como não li esses russos q o autor cita, espeficamente, não achei que aproveitei a leitura. As outras partes são mais interessantes, pois são textos mais livres e focam menos na teoria. Só recomendo o livro para quem quer saber mais sobre niilismo ou seja da área.
Jose497 02/05/2023minha estante
Para quem não conhece, é necessário investigar sobre o que é niilismo e depois saber que se trata mais de provocações filosóficas do que uma leitura para aprendizagem.
Confesso que conhecendo Pondé pelo youtube e TV, realmente ele poderia versar melhor.
Vale a leitura mas tem que estudar os conceitos de niilismo, filósofos russos, e saber que na atualidade há muitos pontos que nos deixam tristes e decepcionados conosco e com a sociedade.




Fabi_Colaco 09/08/2022

A ERA DO LINISMO - Natas de tristeza, ceticismo e ironia
?Não há dúvidas que a vida não suporta a verdade em demasia, mas a alegria da mentira (o marketing) é, especialmente, ansiogênica?.

Para quem gosta de literatura russa ou tem curiosidade sobre esse assunto, nesse livro o autor explica o que é o pensamento niilista, como ele surgiu, suas diferentes interpretações e principalmente como esse pensamento está fortemente relacionado com o momento em que estamos vivendo. Tudo isso com um olhar filosófico e comentários com boas pitadas de ironia. Pondé também fala muito sobre os sentimentos de angústia e desesperança que incidem sobre os mais diversos âmbitos da vida e da humanidade. Sua argumentação vem fundada na vasta produção literária russa do século XIX e nos estudos filosóficos a partir do mesmo século, ele desenvolve argumentos para atestar que não se trata apenas de uma sensação, mas sim do espírito de uma época.

Esse livro te ajuda a entender a forma de pensar e o momento em que viviam escritores como Turguêniev, Dostoiéviski, Tolstói, Darwin, Schopenhauer, Tchékhov, Gólgol, Nietzsche, Freud entre outros, consequentemente a origem de suas famosas teorias como o evolucionismo, a angustia como essência da psicologia ou de seus inesquecíveis personagens como Bazarov, os irmãos Karamazov, Ana Karenina, O Homem Supérfluo.

Enfim, mesmo que você não concorde com o ponto de vista do autor, esse é um ótimo livro para quem deseja ir além de uma leitura ?café com leite?.

Algumas frases que me marcaram:

?E, ao contrário do que reclamam... dos consumidores como cidadãos vítimas do marketing, esses profissionais só conseguem realizar seus trabalhos graças à nossa fúria de sermos felizes realizando desejos?.

? ... a crítica à família entre nós não vai tão longe porque ninguém quer ficar face a face com o nada de fundamento que rodeia toda a existência humana, seja ela espiritual, social, afetiva ou política?.
?... a modernidade é um surto psicótico razoavelmente bem- sucedido (até então). "Um surto funcional, dito em linguagem mais técnica. Denomino esse surto como a era do niilismo".
?Formação intelectual não garante caráter, pelo contrário, pode ter um efeito reverso em termos de uma vaidade sem realizações de fato?.
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Karine 16/05/2022

Um mergulho à triste essência de nossos dias
A Era do Niilismo é dividido em três partes onde, na primeira, faz uma longa reflexão sobre obras de autores russos do século XIX, "colocando-os para conversar" sobre esse vazio existecial que é a temática do livro. Não limitando-se apenas a este século literário, segue, na segunda parte, nos conduzindo por uma análise desse sentimento de desesperança generalizada na vida, agora do ponto de vista antropológico através do tempo, comprovando que o "reacionário esta errado e o passado não era bom". Por fim, apresenta seu retrospecto e nos posiciona no século XXI, na forma que o niilismo se impõe em todos os aspectos da vida moderna.

Nessa obra, o Pondé é muito mais comedido em suas colocações irônicas do que eu estava habituada, tendo por base os outros dois livros que li do autor ("Era do ressentimento" e "Filosofia para corajosos"), aqui ele quase se restringe a um posicionamento imparcial, com raras pitadas do humor ácido que lhe é peculiar.

A Era do niilismo esta longe de ser uma divagação sobre o tema, apesar de pequeno, é um livro denso e bem fundamentado. E muito embora a escrita seja simplificada, creio que seja uma leitura mais indicada a quem esteja habituado com livros mais "técnicos" de filosofia.
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Bruno 10/01/2022

O leitor esporádico do Pondé corre sério risco de desistir do autor no primeiro contato.
Pondé tem uma dupla personalidade autoral que merece ser estudada. É brilhante, ácido e profundo em algumas de suas melhores e menos famosas obras. É irascível, superficial e óbvio nas mais vendidas. A raiva e a crítica fácil vendem mais porquê são mais fáceis. Pondé vende em 2 o que critica em 1.
Dito isso, este é um dos bons. Dificilmente vai ser lido por muita gente.
Um delicioso mergulho na cultura russa do século XIX, antes de ser impiedosamente arrasada e anulada pelo século XX e seu regime soviético.
Pondé é denso, traz o que há de mais marcante na literatura russa. Passa por Copenhague e Frankfurt no processo. Reaviva o que há de mais fundamental no niilismo, no existencialismo e no pessimismo filosófico.
A Era do Niilismo incomoda, não só pelo conteúdo brutal (como é qualquer literatura clássica russa, kierkgaardiana ou schoppenhauriana) mas pela riqueza bibliográfica que o guia em cada página. Quanto mais se lê suas breves 150 páginas, mais se percebe que será necessário colocar no carrinho. Um livro para aumentar em, pelo menos, 20 itens a sua lista de desejados.
Uma aula de filosofia, literatura russa e niilismo aplicado aos dias de hoje.
Luiz298 08/10/2022minha estante
Melhor comentário sobre o estilo peculiar do Pondé. Concordo contigo. Penso que ele faz uma obra como essa e três das demais. Só pra equilibrar as críticas.




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Claudio.Kinzel 24/07/2021

É preciso arrancar sentido das pedras, sem enlouquecer
Pondé apresenta um farto repertório literário e filosófico para justificar a tese de que vivemos na era do niilismo, que é exatamente esta redução ao nada, o mundo desprovido de sentido, seja ele de ordem metafísica, através de religiões, ou mesmo de ordem cotidiana, com os valores sociais construídos ao longo de séculos corrompidos. A hipótese de Pondé é que a modernidade é sinônimo de niilismo, tendo como pano de fundo a ideia de "progresso" que se torna um dogma à medida que a humanidade evolui em seu conhecimento científico e na sua própria transformação em virtude da revolução industrial.
Dividido em três partes, sendo a primeira uma análise de como o niilismo se manifesta nas obras de escritores russos do século XIX, como Turgueniev, Tolstoi, Tchekhov, Gogol e Dostoievski. Na segunda, uma antropologia niilista, Pondé explora o pensamento de filósofos como Kierkegaard, Adorno, Cioran, Schopenahuer e Nietzsche, sendo este último talvez o único que propõe um antídoto ao niilismo através de sua visão de amor fati e superação de si mesmo, porém seu pensamento é explorado de forma superficial. Na última parte, reflexões contemporâneas sobre educação, família e capitalismo, onde ficam evidentes as consequências daquilo que Bauman chama de relações líquidas. Ao final, uma tentativa de enfrentar o niilismo baseada na filosofia de Camus, o filósofo do absurdo, na qual alguns de seus personagens representam formas de lidar com o niilismo: o depressivo niilismo (em Meursault, de O Estrangeiro), a consciência do absurdo em O Mito de Sísifo, a revolta em O Homem Revoltado e, finalmente, a quarta forma na qual a esperança parece fazer sentido, num mundo onde é necessário "arrancar sentido das pedras, sem enlouquecer".
Trata-se de uma visão interessante sobre um tema recorrente na filosofia, que abrange a sociedade moderna como um todo em suas mais variadas esferas, porém Pondé trata do assunto com o habitual academicismo presente em suas obras, não conseguindo formular uma frase sem citar uma referência, tornando, assim, a sua obra pouco original como se esperaria, já que parece que o próprio Pondé coloca-se numa posição passiva, incapaz de exprimir pensamentos próprios sobre o tema sugerido.
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