A metade perdida

A metade perdida Brit Bennett




Resenhas - A Metade Perdida


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Carla513 17/05/2021

A metade perdida
As nossas escolhas nos definem e muitas vezes nos arrependemos de tais decisões ou atitudes. A história nos faz refletir acerca dos rumos e escolhas que tomamos na vida e as consequências geradas por tal ato. Nessa história nos são apresentadas diversas temáticas polêmicas, onde algumas são retratadas de forma tão pesada que nos causa desconforto, como a questão racial e os termos utilizados para se referir às pessoas negras, bem como a questão da violência contra a mulher. Gostei muito da leitura. Recomendo.
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Matheus 14/03/2021

Eu tenho tanto para falar sobre esse livro, mas muitas dessas coisas não posso falar sem dar spoiler. Definitivamente sou tocado por dramas familiares, me joguei de cabeça nas histórias que Brit conta. Minha primeira surpresa foi a escolha da autora de manter termos racistas que não eram poupados nos anos 60, quando se passa o início da história, o efeito disso na experiência de leitura é chocante. Tem ainda um jogo que na minha concepção a autora conseguiu construir com maestria, uma relação direta entre tempo e escolhas. Intercalando entre as narrativas das duas irmãs e dividido em partes de acordo com a passagem dos anos, você acaba nem notando que a leitura ta indo rápido. A proposta de pensar num improvável equilíbrio entre ambição e conflito familiar, me fez pensar demais. No decorrer da vida das personagens lembrei daquela frase popular "a mentira tem perna curta", faz muito sentido esperar pelo confronto que fatidicamente um dia vem. Me lembrou um pouco "um lugar bem longe daqui" pelo clima de cidade pequena.

PS: Acho que foi a caixinha com que eu mais me conectei com os artigos da revista, por exemplo, tem um artigo sobre termos que usamos (mesmo que involuntariamente) e que remetem à escravidão.

PS2: Já comprei as mães, quero continuar minha experiência com Brit Bennett.

site: www.instagram.com/cadapaginaumaviagem
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Raiane Santos 12/03/2021

Ótimo livro!
Uma leitura obrigatória. Amei o núcleo familiar, os dramas e assuntos delicados abordados.
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bella 22/05/2023

Perder-se um pouco era pior do que se perder por completo.
"ela podia contar a verdade, pensou, mas já não havia só uma verdade. ela passara a vida inteira dividida entre duas mulheres; as duas eram reais e as duas eram mentira"
cara, que livro sensacional. o tanto de temas abordados que eu nem imaginava que seriam citados foi uma das coisas que me deixou mais perplexa. desde, obviamente, a questão racial até transtorno neurodegenerativo em idosos (assunto que me pega muito). no início tive dificuldade pra engatar na leitura porque tinha algo na escrita da autora que me incomodou de alguma forma, apesar de ainda não ter descoberto o que era exatamente, fluiu muito melhor depois de algumas Revelações™ na história. no fim das contas, rendeu MUITAS anotações nas páginas (coisa que eu não fazia de forma tão intensa há tempos) e marcações que, certamente, vou reler em algum momento da minha vida.
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Luisa938 08/02/2022

Não funcionou comigo :/
Temas interessantes e pertinentes mas que mal foram desenvolvidos, uma história complexa com um drama familiar que aborda racismo, colorismo, transexualidade e que apesar de ser uma pontinha do iceberg num mar de reflexão, me passou uma sensação rasa e monótona, faltou aprofundamento desses temas, já que era a crítica principal. O desenvolvimento dos personagens e da história deles então, deixou muito a desejar, ansiei demais pelo reencontro das gêmeas e no final foi tudo muito jogado. Os capítulos são gigantes e cheios de detalhes que poderiam ter passado, além do vai e volta com pontos de vistas de vários personagens, o que tornou a minha leitura cansativa. Um bom livro, só que com uma ideia mal executada.
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Nathalia N 17/03/2021

Tirei um estrela porque o livro perde muito tempo com a Kennedy que é de longe a personagem mais desinteressante da estória.

uma pena.
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Pense Livro 13/03/2021

Leve e reflexivo
Gostei da história, apesar de não apresentar nenhum plot ver como a vida dessas irmãs gêmeas tomaram caminhos completamente diferentes e as consequências de suas escolhas foi muito prazeroso!
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Ana Claudia 12/11/2021

Desiree e Stella são irmãs gêmeas e de origem pobre que, até a adolescência, moravam em Mallard, no sul dos EUA. Na infância, Stella sempre almejou estudar e ser professora. Desiree, mais agitada, sonhava em ser atriz e sair de Mallard para uma cidade grande. Desiree decide fugir com a irmã da pequena cidade em que moravam para Nova Orleans.

Em Nova Orleans,Desiree se casa com um homem negro e tem uma filha negra. Stella descobre que pode se passar como uma pessoa branca, se casa com um branco e tem uma filha branca. Desiree, sofrendo violência doméstica em casa, resolve largar o marido e voltar para sua cidade natal com a filha.

Ela vai morar com a mãe e a filha, mas os moradores da cidade passam a comentar sobre o tom de pele de sua filha, que é escura para os padrões da cidade. Desiree sofre bullying, perde oportunidades na vida e torna-se uma pessoa insegura.

A trama tem uma linha temporal que vai de 1960 até 1990. Narrados em terceira pessoa, os capítulos são longos e com uma escrita inteligente que aos poucos vai prendendo a atenção do leitor. Uma história que mostra como as irmãs se tornaram completamente diferentes por causa do meio em que viveram
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 29/04/2021

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
A primeira coisa que você tem que saber sobre A Metade Perdida é: essa uma história que vai mais além do que a separação de duas irmãs. Brit Bennett escreveu uma história sobre racismo e preconceito, assim como família e aceitação.

O livro é dividido em cinco partes e navega desde os anos 50 até o início dos anos 90. Desiree e Stella são gêmeas, residentes da pequena cidade de Mallard. Em uma noite de festa, as duas decidem fugir da cidade e é em Nova Orleans que seus caminhos se separam: enquanto Desiree se casa com um negro de pele mais escura que a sua, Stella tira vantagem do tom claro da sua pele para se passar por branca.

Geralmente lemos histórias onde o racismo é feito de brancos para negros, mas aqui foi diferente. Mallard é uma cidade de população negra, porém negros de pele clara por conta da miscigenação dos habitantes. E por isso, qualquer negro que tenha a pele mais escura que apareça por Mallard é vítima do racismo originário de sua própria raça. Essa foi minha primeira experiência com o passabilidade e colorismo e foi bem marcante.

Desiree quebra a "regra" da cidade ao se envolver com um homem de pele mais escura. Ao voltar com sua filha para Mallard, a criança sofre todo o tipo de preconceito dos habitantes. Stella decide "virar branca", casa com um homem branco e tem uma linda filha loira, mas é atormentada e vive com medo de seu segredo ser exposto. Duas mulheres, duas vidas diferentes, mas ao longo do livro você vai descobrindo quem realmente pode viver sua vida por completo.

Mesmo separadas, a presença de uma na vida da outra é bem forte. O vínculo entre as duas foi quebrado no momento que Stella deixou sua irmã pra trás, mas ainda assim é como se elas ainda estivessem ligadas. O título do livro faz muito jus à relação entre elas, já sentem que perderam sua metade quando se separaram.

Gostei muito que a história não se prendeu somente às gêmeas. Lá pela metade do livro, a história foca nas suas filhas, Jude (filha de Desiree) e Kennedy (filha de Stella). Seus caminhos se cruzam por acaso e assim mais uma vez Stella teme por seu segredo. Jude tem um pouco mais de foco e desenvolvimento que Kennedy, justamente por ser uma negra se esforçando e correndo atrás de seu futuro.

O foco em Jude nos traz a Los Angeles nos anos 70, trabalhando um pouco do cenário LGBT+ da época. Há uma ótima representatividade trans e pansexual que era algo que não esperava de jeito algum e foi maravilhosamente trabalhado.

A narrativa do livro é um tanto monótona e sem muitos acontecimentos. Ainda assim é uma história que te envolve do início ao fim e tem um bom ritmo. Além do gatilho para o racismo, aviso também que pode conter gatilhos para violência doméstica e abuso. A Metade Perdida já está em pré-venda, com previsão de lançamento para o início de maio.

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2021/04/resenha-666-a-metade-perdida.html
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Giovana Lastori 24/03/2021

Uau
Foram tantas nuances, tantos temas, tantas históras que é muito difícil escrever essa resenha.
Tinha zero espectativas sobre o livro, foi meu primeiro contato com a autora e UAU.
A Metade Perdida te faz refletir sobre colorismo, sociedade racista, passabilidade. A história das Vignes me fez sentir demais.
Que livro lindo.
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Ana Pereira 04/04/2021

Pretas de pele clara
Duas irmãs, gêmeas idênticas fogem de casa na adolescência, porém, acabam se separando ao passar do tempo. Uma, volta para casa anos depois e recomeça sua vida. A outra, passa a vida inteira vivendo uma mentira criada por ela mesma.
O livro aborda temas como: violência, relacionamento abusivo, preconceito, entre outros.
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Mirelli.Braga 24/04/2023

Um bom drama
Com uma escrita fluida, a gente passeia entre o passado e o presente, sem se perder na história. É o clássico drama clichê, em que alguém se perde e tem todo aquele mistério pra saber se essa pessoa será encontrada.
O diferencial foi que esse drama se desenrola entre duas gêmeas negras que fogem de casa e depois se separam.
É interessante ver todas as perspectivas e perceber como aos poucos os destinos dessas irmãs separadas se encontram novamente.
Óbvio que se não fosse as filhas, jamais elas conseguiriam ter um reencontro.
O ponto alto é contar com tanta delicadeza o sofrimento de um homem trans. Isso me tocou demais.
Achei que o final deixou a desejar. Queria mais detalhes do futuro.
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Fernnanda.Stumbo 03/04/2021

Gostei muito de A Metade Perdida, passava por uma ressaca literária e ele me salvou!
Vi o racismo por um lado completamente diferente de tudo que tinha lido ou visto, além disso aborda outros diversos assuntos como família, amor, sexualidade, violência e a busca pessoal de identidade.
Muitos não ficaram satisfeitos com o seu desfecho, eu adorei! O achei humano, real! A vida não é um conto de fadas, nem tudo tem seu final feliz e não é por ser livro que deveria ser diferente...
Pretendo procurar outros trabalhos da autora, gostei de sua escrita, mesmo utilizando momentos de flashbacks, em nenhum momento nos confunde em que época está, é bem elaborado.
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Conça 02/04/2021

Minhas impressões, opniões e sentimentos:
Brit Bennett é romancista e ensaísta, sua escrita é influenciada pela Toni Morrison e de grande potência em sua ancestralidade.

A obra: A metade perdida é dívida em partes e capítulos que dá início em 1968 até o ano de 1988 e não necessariamente na sequência.

As irmãs gêmeas Vignes são idênticas. Aos 16 anos resolvem fugir de casa, elas não fazem ideia de como isso vai alterar suas trajetórias. Vivem em uma comunidade negra no sul dos Estados Unidos cuja marca é a cor da pele clara dos moradores que passam gerações discutido o ideal de se clarear ainda mais. O choque se torna muito maior, depois que uma das gêmeas regressar com uma criança de pele muito escura. É com esse rompimento das irmãs que habitam em pontos extremos que vamos conhecer suas personalidades e os acontecimentos ao longo dos 20 anos de separação.

Com essa narrativa brilhante na terceira pessoa que montamos os traços de cada personagem imbuídos de temas polêmicos como enegrecimento ou clareamento, transexualidade, abandono, violência doméstica, preconceitos e, o mais surpreendente é quem somos e em quem podemos nos transformar de corpo e alma.

O que mais me impressionou na narrativa é que Bennett introduz uma leitor para a história, outro aspecto relevante são os sentimentos que carregamos em cada personagem ao longo do tempo. Uma característica que também chama atenção são as formas que aborda os assuntos polêmicos, em especial a leveza que tratou a transexualidade de Reese. A pertinência com o drama familiar que perpassa a vida dos personagens principais e dos personagens secundários com decisões acertadas ou não, conduz o leitor a refletir as razões de cada um sem um julgamento prévio mais de mudança de formas/pensamentos incutido em cada leitor no contexto atual em que vivemos.

Para concluir, achei o final dos últimos capítulos arrastado para o desfecho, e compreendi perfeitamente a mensagem do distanciamento e frieza da família Vignes com os sentimentos despedaçados e difícil de serem reconstruídos.

Recomendo a obra pelos temas abordados e, mais ainda, para que os brancos tenham ideia do quanto precisam entender a posição do negro dentro de uma sociedade preconceituosa.
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Stephany 27/03/2021

Escolhas e consequências
Esse é um daqueles livros que eu gosto, mas que não sei falar muito a respeito. O livro narra de modo não linear a vida das gêmeas Vignes, que aos 16 anos fugiram de uma pequena cidade chamada Mallard, na qual os moradores pretos de pele clara se orgulham do clareamento de sua pele. A autora nos mostra o caminho que cada uma delas escolheu: uma assume uma vida de farsas como uma mulher branca enquanto a outra permanece com a sua identidade racial e após 14 anos da fuga se vê obrigada a retornar para sua casa. É a partir daí que acompanhamos as consequências de suas escolhas e como a vida delas vai se entrelaçar novamente.
Brit Bennett aborda os temas de colorismo, transexualidade, violência contra mulher e racismo.
Agora me pergunto qual o limite de tempo para que uma mentira se torne verdade.
Alguns trechos que mais gostei:
?? Mas isso não faz sentido.
? Não precisa fazer sentido. É assim com gente branca.?
?Havia muitas maneiras de se isolar de alguém e poucas de efetivamente pertencer ao mesmo mundo.?
?Sua vida inteira era uma coleção de presentes que ela não merecia.?
Acho que é um livro que vale muito a pena ser lido.
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