Resenhas - Sempre Foi Sobre Nós

Felibalex 28/03/2021

Sempre foi sobre mulheres
Me considero uma pessoa progressista, apoiador da causa feminista e igualdade de gênero. De todo modo, essa leitura me atingiu de uma maneira avassaladora. Me fez questionar se o que eu estava fazendo até então era suficiente e pensar em meios de intensificar a militância. O livro é sobre isso, sobre a violência estrutal que existe e que quer mostrar para mulheres que elas não podem/devem ocupar todos os lugares. Se após a leitura, você não se questionar também, sugiro que leia mais uma vez. O livro é provocativo e expositivo. Ele é bom e necessário. Indicado a todas as pessoas independente de lado político, identidade de gênero, classe social, cor da pele e religião.

Lu Lu Lu 21/08/2022

Fatos para basear sua opinião
Manuela Davilla foi feliz demais ao reunir os relatos que compõem o livro.

As dificuldades das mulheres no mundo político é um dos maiores entraves para a vida das mulheres no mundo em geral.

Leia e divulgue!

Nic 22/03/2021

Cuidemos sempre de nossas mulheres...
Um livro potente, chocante, doloroso, o retrato de violências vividas, de um medo e interrupções constantes, de forças tendo que ser retiradas do âmago para não desistir de tudo, para seguir dando conta da tarefa de buscar um mundo mais digno e justo em meio a agressões morais, psicológicas e físicas.
Neste livro, diversas mulheres que fazem política no Brasil deixam seus relatos das experiências e agressões vividas em suas trajetórias, todos os relatos muito tocantes, mas alguns, ao menos para mim ainda mais, como os relatos de Benedita da Silva, Dilma Rousseff, Duda Salabert, Manuela D'Ávila, Marina da Silva e Talíria Petrone.
Toda e qualquer mulher neste país sabe o que é sentir medo, ser assediada ou ser interrompida, seja com piadinhas, risinhos ou obstrução de sua fala, as mulheres acima relatam isto e muito mais, pois estas mulheres estão em lugares que infelizmente o sistema patriarcal vigente não considera como seus, cada dia é um campo de batalha, muitos dos relatos contam que elas precisaram provar que eram deputadas eleitas para conseguir acessar o prédio da câmara, ou que a elas não foi oferecidas cadeiras na mesa de debate ou o cafezinho, porque a prioridade era dos deputados, e elas "na condição de mulheres" foram consideradas meras assessoras.
Recomendo demais a leitura deste livro.
A violência de gênero (entre todas as outras como racismo, homofobia, etc...) precisam continuar sendo denunciadas, discutidas e combatidas, não apenas pelas mulheres mas também pelos nossos homens, muitos de nossos homens simplesmente não enxergam este tipo de violência.
Não é mais possível que toda esta violência siga sendo tolerada e siga sendo "passado o pano" e que os agressores sigam impunes, como por exemplo o deputado que assediou Isa Penna e que recebeu como punição meio ano de gancho assalariado em casa.
Livro: Sempre Foi Sobre Nós - Relatos de violência política de gênero no Brasil.
Autora: o livro foi idealizado por Manuela D'Ávila mas escrito por várias mãos de mulheres.

Mônyca 18/07/2021

A violência de gênero é constante na nossa vida, mesmo quando não percebemos, e na política isso é muito explícito.

Vivemos em um sistema construído por homens brancos, onde tudo que uma mulher, seja cis ou trans, faz é questionado

Esses relatos, de tantas mulheres fortes e que estão de diversas formas lutando por todas nós, são um alerta, para abrir nossos olhos.

lidoporluana 31/07/2023

Sempre foi sobre nós
Esse é aquele tipo de livro que não pode ficar só com a gente!

Leiam e emprestem ou divulguem. Precisa sair da bolha, precisa atingir pessoas!

Que leitura extraordinária!

Quantos relatos emocionantes, que doem e te fazem perceber coisas que não nos damos conta.

Em muitos momentos eu precisei respirar fundo para continuar a leitura, precisei segurar as lágrimas. O que dói em uma mulher, dói em todas!

Falar sobre violência de gênero é falar sobre política!

Tudo é política e quem diz que não, não sabe o que é!

carolmc_ 10/04/2021

Todo mundo deveria ler
Depoimentos fortes sobre a violência política de gênero feitos por grandes nomes femininos da política nacional.

Biblioteca Álvaro Guerra 01/11/2022

Manuela D'Ávila é jornalista e mestre em Políticas Públicas, foi a vereadora mais jovem de Porto Alegre, a deputada federal mais votada do Brasil em 2006 e 2010. "Sempre foi sobre nós", é seu primeiro livro, no qual articula com outras mulheres que passaram pela política, as violências vividas simplesmente por serem mulheres.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786589828099

Oct 07/06/2021

Livro muito bom, recomendo bastante. Infelizmente o Brasil enfrenta tempos sombrios e a violência política de gênero é uma dar armas utilizadas por aqueles que são contra os princípios e valores democráticos.

A ideia de a obra ser construída por diversas mulheres, com os mais diversos pensamentos, carregadas das mais diversas ideologias, deixa a obra mais intensa ainda. Nós podemos enxergar que independente do que a mulher defende, ela vai sofrer violência. Infelizmente faz parte do cotidiano das mulheres que assumem cargos institucionais.

Apesar de muita coisa ter mudado a partir de muita luta das mulheres, ainda não podemos nos dar por satisfeitos e achar que é suficiente. A luta é contínua e necessária.

Camila.Nunes 15/06/2022

Violência política de Gênero
Eu sonho com o dia em que eu não precise acordar e pensar: "Força no seu dia, pq você vai precisar lutar o dobro por ser mulher." Eu fico olhando para o passado e pensando na criança que eu fui, que tinha como sonho de profissão, ser presidente da república. Não me tornei presidente, mas os estudos de gênero, sociologia, política, competência informacional e informação fazem parte da minha profissão e estudos que faço por conta própria de maneira despretensiosa. Admiro muito as mulheres que se colocaram a disposição pra mudar essa perspectiva pratiarcal que muda de maneira muito lenta. Mas esse "muito lento" mudou por conta de nós mesmas, porque nossos pares, homens, brancos, cis e heterossexuais não se importam com o todo. Nós somos as únicas que podemos mudar o nosso destino. E esse cerco fica ainda mais fechado com a interseccionalidade. Sendo mulher negra, periférica, indígena, lgbtqia+ você ainda enfrenta mais perseguições políticas. Nesse livro mulheres de diversas posições políticas e opiniões relatam os assédios e ameaças que sofreram na esfera política. E na sociedade aqui fora te digo que não muda muito não. Infelizmente!

Angelica.Shihara 19/12/2022

Mulheres de fé e de luta.
Esse livro traz relatos reais de violência sofrida pelas nossas mulheres políticas no Brasil. É triste e lamentável tudo o que elas têm que enfrentar pra seguir com o sonho de estar à frente nesse meio dominado por homens.
Sejamos mais unidas, sejamos mais justas com as mulheres, paremos de julgar e ajudemos mais umas às outras.

@jaquepoesia 18/09/2023

Esse livro é um manifesto contra todas as estruturas que favorecem a desigualdade econômica, racial e de gênero.Esse livro é uma denúncia contra os ataques machistas que nós mulheres temos de enfrentar diariamente. Esse livro é sobre não ignorarmos a violência política que aconteceu e ainda acontece com as autoras desta obra, pois o que elas enfrentam é um reflexo do que eu e você enfrentamos diariamente.
Mesmo que não sejamos políticas/pessoas públicas, suportamos lutas muito parecidas e iguais em desrespeito.

Por isso esse é um livro para todas nós, Marielles, Brunas, Jandiras, Manuelas, Sonias, Beneditas, Isas... mulheres! As denúncias aqui registradas fazem deste livro um convinte ao enfrentamento a esse sistema que humilha, hostiliza e agride mulheres.
Sim, a violência política de gênero existe!

Saliento aqui alguns importantes trechos da obra:
• O Brasil é o país que mais mata mulheres trans e travestis no mundo.
• O machismo e a misoginia presentes na sociedade são os mesmos que atuam na esfera política. Nas casas legislativas e no Executivo, eles se manifestam quando somos interrompidas, quando nossos argumentos são menosprezados numa discussão, quando somos preteridas para assumir cadeiras em comissões importantes, quando somos impedidas de exercer o mandato para o qual fomos eleitas. Para além de ser um efeito nefasto do machismo, da misoginia e do patriarcado, a violência política de gênero se configura em um ataque direto à democracia. Não existe democracia sem a representação de todos os grupos sociais nos espaços de poder e decisão. Não existe democracia sem a participação das mulheres e de toda a sua diversidade: mulheres negras, indígenas, mulheres trans, mulheres com deficiência, mulheres mães solo, mulheres imigrantes, mulheres trabalhadoras, mulheres do campo, mulheres faveladas– enfim, mulheres em todas as suas mulheridades. Mas por que a nossa presença incomoda tanto?
• O modo como um assédio é percebido, é até mesmo se é percebido, depende, primeiramente, do produto daquilo que chamamos marcadores de interseccionalidade: identidade de gênero, cor de pele, local de origem, classe social e identidade política.

Babi 05/06/2021

Leitura obrigatória
Todo mundo deveria dar uma chance pra esse livro. É impossível não se emocionar e não se identificar com os relatos dessas mulheres fortes e inspiradoras. Eu, mulher, pude me ver em diversas partes do livro onde são relatadas as pequenas e grandes agressões que sofremos diariamente. É uma leitura pesada, que vai fazer você se sentir impotente em diversos momentos, mas que também nos impulsiona a continuar lutando pelos nossos direitos. Todos os relatos são incríveis e com certeza lerei este livro novamente no futuro.

Adriana261 19/02/2022

Uma leitura mais que necessária. Relatos que demonstram o quanto vivemos em uma sociedade machista e misógina que ainda é mais evidente no ambiente político. O relato da presidenta Dilma é assustador e dolorosos. Ser mulher no Brasil não é uma tarefa fácil.

Juliana Civitavecchia 05/04/2021

"i see the bad moon a-rising..."
o trio de cavaleiros do apocalipse que irá ditar sua posição no mundo são: sexo, raça e classe. não permaneça dormindo com a falsa sensação de salvação, o som dos cascos deles batendo no chão estão ressoando cada vez mais perto.
não há mais como nos cobrirmos com o manto da invisibilidade. eles sentem nosso cheio de longe.
tente separar o melodrama queer dos discursos aqui inseridos e se apegue aos fatos. a violência contra as mulheres já saiu do campo simbólico. REAGE BÁTIMA!

barbaramagalhaesr 27/03/2023

Fascinante
Eu tive a honra de ganhar esse livro autografado pela Manu, junto com outros brindes de lançamento como o espelhinho, os adesivos e o marca página.
O livro é fantástico? tantas coisas que destaquei, que me fizeram refletir, que me fizeram ir atrás de saber mais. Ao mesmo tempo tantas dores que pude sentir, mesmo de longe, assim como raiva, medo, tristeza e muitos outros sentimentos que todas as mulheres presentes no livro compartilham com as/os/es leitoras/os/es.
É um livro TÃO necessário?obg por tudo Manu ??