Mariajuju 25/01/2022
Atlas Six? Está mais para Atlas S3xo
Primeiras Impressões:
No começo do livro fiquei extasiada e curiosa com o mundo do livro, magia e a competição do Atlas Six. Então tive muitas expectativas como: de onde surgiu a magia, bruxos, medeians? Estava lá o tempo todo? Ou surgiu? Qual a história da magia e habilidade nesse mundo? Como é Alexandria? Qual a história de Alexandria? Como serão os testes do Altlas Six? O que fará essa competição diferente das demais do Altlas Six (afinal, se é um livro sobre uma competição que vem acontecendo há muito tempo, quer dizer que algo diferente vá acontecer dessa vez).
Ponto número 1:
Ao longo dos capítulos, a autora explica algumas coisas do mundo, mas é uma explicação supérflua. Ela vai de Química e física, para algo espiritual, e depois um personagem explica de maneira diferente que faz com que você entenda que talvez a maneira que cada um vê habilidades e mágica é subjetiva? Quando os personagens estavam explicando sobre o tempo, foi de um jeito tão rebuliçado (a tal "encheção de linguiça"). E quando finalmente achei que estava entendendo um pouco, chegam "sereias e sátiros" e um híbrido dos dois? Talvez eu não tenha prestado atenção quando a autora estava falando sobre a magia do livro? Como assim do nada sereias e sátiros?
Tudo pareceu bom, mas só no começo. Depois da página 100, tudo fica confuso e sem história.
Ponto número 2:
NADA, NADA, NADA aconteceu quase o livro inteiro.
Quando você escuta competição por algo, você pensa em testes e mais testes, físicos, psicológicos, etc. Ainda mais Dark Academia, onde tudo é acadêmico. A claustrofobia de ficar preso somente com seis personagens foi uma boa característica do estilo Dark Academia, mas só. Esperava mais histórias sobre Alexandria, testes complicados já que guardam conhecimentos incríveis e limitados (que no começo ninguém sabia disso, mas no final do livro parecia que grandes empresas e agências sabiam disso); houveram apenas poucas invasões e só. O verdadeiro teste era na verdade SPOILER NA PRÓXIMA FRASE->>> matar um dos seis. U-a-u, eu estava esperando tanto e era isso? E depois disso esperei jogos psicológicos entre eles, mas só foi a Parisa dormindo com metade dos outros persongens. Entendo que sedução seria uma peça chave para manipular e jogar o jogo; mas SÓ S3XO? O nome não deveria ser Atlas Six, e sim Atlas s3xo. Páginas e mais páginas de basicamente nada acontecendo e todo mundo dormindo com todo mundo.
Ponto número 3:
Acontece algo nas últimas páginas do livro, que foi até de certo modo, explicável. Tiveram certas páginas que fizeram o final ter sentido. Todavia, não foi o suficiente. Como eu disse, se é um livro sobre uma competição que vem acontecendo há muito tempo, quer dizer que algo diferente vá acontecer dessa vez; e realmente teve e ainda assim não foi lá essas coisas. Foi como ir comprar um french Vanilla do Tim Horton's, mas ao invés de receber um french vanilla recebi um café instantâneo com leite de soja sem açúcar.
Considerações finais:
Talvez eu esteja sendo dura demais com o livro, talvez a autora explique melhor no segundo livro. Mesmo assim, de modo egoísta, dou-lhe uma estrela (isso porque não tem como dar zero) não tenho ânimo para ler outro desse.