Resenhas - Amor A Três

Alexsander 21/04/2024

Babilônico
Adorei vários trechos das histórias, apesar de ter tido alguns momentos que não me agradaram. A segunda história se destaca bastante para mim, queria ter lido mais sobre a pobre da Mara.

Anna2376 01/03/2024

Me surpreendeu
Um livro que no começo te prende muito pq o hot dele nossa.... Muito explícito.
Na metade já perdeu a maioria da garça, mas dá pra ler. Uma leitura até que boa pra quem gosta de hot.

Eduardo 13/08/2023

Livro bem curtinho, fácil de ser lido numa sentada só. Deparei-me do nada com ele, e decidi ler por ser de uma autora que já li outro livro sobre este tema. Me sobressaltei ao ver que não era uma obra não-ficcional como as outras, e tive curiosidade para ver como seria.
Gostei dos dois contos? novelas?, que foram inseridos na obra e não sei dizer exatamente qual foi melhor, visto que os dois tiveram pontos negativos / positivos em aspectos diferentes, se contrabalanceando.

No mais, sempre gosto desse assunto, então me diverti bastante, e pode ser uma boa abertura para aqueles que estão iniciando a abrir a mente a respeito do tópico, mas querem começar com algo leve e não denso como uma leitura não-ficcional.

Barbara.Borges 09/09/2020

Um ponto de partida
Eu gostei demais, pode ser a animação de estar lendo o primeiro livro que aborda não-monogamia, mas eu adorei poder ler histórias fictícias que poderiam muito bem acontecer, mas das quais eu nunca ouço e, ao mesmo tempo, ter acesso a uma contextualização feita com muito cuidado.
Tendo dito isso, não posso deixar de observar a necessidade de estabelecer um novo limite. O livro escolhe não excluir a monogamia, mas insiste em dar a leve ideia de que a nova máxima seria três; chega a comentar o porquê de uma quarta pessoa ser excessiva, mas nesse caso não estaríamos apenas fazendo uma releitura de um mesmo velho tabu?
Gostei do apelo sexual da primeira história, gostei da jovialidade e adorei aprender mais sobre a contracultura e como ela deu início/impulso aos movimentos sociais como vemos eles hoje, as semelhanças e diferenças, mas deus, eu odiei o protagonista. Outra coisa que me incomodou, mas pode ser uma questão de época, é a diferença de idade, que importa se é legalmente autorizado uma pessoa de 20 anos, uma de 18 e outra de 17 anos estarem em um relacionamento? É esquisitíssimo, como se não bastasse, depois disso a menina de 17 acaba se relacionando com uma mulher de 30? Deus.
Já a segunda todos os relacionamentos são entre adultos, só isso já tornaria a história muitíssimo mais confortável de ler do que a anterior, mas ela é impecável. Ela abordou a bissexualidade de homens, um relacionamento que se desenvolveu de forma gradual e natural, com muita conversa, despedidas e reencontros, os anseios dos personagens, tudo isso de forma muito romântica. Senti como se fosse um filme em minha cabeça, como se eu também pudesse ver através da mesma janela que Mara. Nenhuma palavra pode descrever o misto de emoções que foi ler esse livro.

Diogo.Lopes 20/04/2018

Toda forma de amor
Saca quando você começa a ler um livro só pela capa e pelo título?! Então foi isso o que rolou com esse. Mas foi surpreendente a forma como foi me tomando. Tratando tão poeticamente de um assunto tão polêmico como o amor a três, poli amor, triângulo amoroso, ménage à trois, seja lá como quiser chamar. Só consigo chamar de amor. Não importando quantos e como são.
O livro é tão sensível, principalmente no segundo conto. Que é impossível sentir repulsa ou julgar os personagens por suas escolhas. Já que são feitas com o coração.
No primeiro há conotações mais revolucionárias, do movimento contracultura da década de 70, liberdade do 'amor' envolto a muitas drogas, as práticas amorosas soam mais como uma experimentação rebeldia, mais sexualizada , do tesão. No decorrer se tenta formar uma formula homogenia de amor sexual que ao meu ver, não deu muito certo. Além da forma como foi escrito, por mais que a autora tenha feito alusão ao modo de pensar dá época, me incomodou a forma como o protagonista se referia as personagens como propriedade que ele pudesse dividir.
No segundo há um amor mais poético, mais sublime em sua forma, escrita, como os personagens se entrosam, se encantam, se relacionam, a sutileza na descrição dos atos sexuais e românticos. Na forma como apresenta a bissexualidade e em como os personagens encaram e abraçam essa forma de amor dentro da relação.
Ao término de cada um dos contos se pode ter acesso a várias informações. De como era a repressão na década de 70 e como o movimento contracultura teve seu auge e sua queda mesmo deixando uma semente boa em algumas pessoas. O que é ménage à trois, opiniões de psicólogos, psicanalistas e antropólogos. Ciúmes dentro desses triângulos amorosos, dificuldades durante o ménage e como lidar.
Relata a forma livre de amar, do sentimento espontâneo, da possibilidade de amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo mesclando o fictício com uma pontada crítica e científica.

Drigouvea 16/02/2014

Pensei que seria algo mais técnico. O livro é bom, mas pensei em outra coisa. O foco é nas histórias