spoiler visualizarGabriela 26/03/2024
"Romeo certamente beijava como se soubesse o que era amor".
(nota: 2/5)
"os batimentos cardíacos de romeo pulsavam em um ritmo constante contra a testa de chad, e ele logo se acalmou ouvindo e sentindo o coração do monstro.
? você está comigo? ? romeo perguntou.
chad fungou, ainda firmemente colado ao peito de romeo. ? sim, estou com você."
não esperava que "one for sorrow" fosse ser um bom livro, por mais que a sinopse tenha me atraído quando a li, imaginei que o desenvolvimento dos personagens seria raso, sem muitos embasamentos... me surpreendi positivamente.
no início, achei a escrita arrastada, sem muita fluidez, mas com o passar dos capitulos isso foi mudando.
chad não me parecia muito cativante, nem em sua vida pessoal nem como detetive. a conversa que teve com seu amigo, gareth, sobre o cargo de sargento, deu a entender que o personagem seria raso, um verdadeiro idiota; o fato dele compartilhar detalhes do caso com o noivo também me incomodava (e sabemos no que isso deu), contudo, sua ligação com cachorros foi uma coisa boa, algo que conseguimos entender bem mais pra frente.
romeo foi ao contrário, antes de conhecê-lo eu esperava alguém com motivos, que matasse por algum tipo de crença, defesa talvez, foi engraçado perceber que ele era, na verdade, um psicopata. a partir daí, a ideia de contar os corpos se tornou hilária, o assassino marcava as vitimas simples e puramente por autocontrole, nada além.
por mais que o serial killer afirmasse não ser capaz de sentir algo, seu apego pelo detetive era evidente, acredito que isso se deva justamente ao fato de chad ter se tornado dependente dele, mesmo sabendo quem ele era e o que fazia.
não aguardava aquele final, me pegou desprevenida, no entanto, gostei que chad tenha seguido sua moral até o fim ? embora de maneira meio duvidosa.
o segundo livro traz grandes expectativas, mal posso esperar para lê-lo.