Marcos Aurélio 21/08/2022Aprender a morrerDizem que o Estoicismo é um caminho sem volta.Foi o primeiro Sêneca que li, é uma linguagem difícil, densa, que precisar lida com calma.
Sobre a Brevidade da Vida ele diz "não é que tenhamos pouco tempo de vida, mas desperdiçamos muito dela. A vida é longa o suficiente, e uma quantia generosa nos foi dada para as maiores realizações, se tudo fosse bem empregado".
O filósofo combate duramente a superficialidade, o dispensável, o supérfluo; "os bens externos são da importância trivial e sem muita influência em qualquer direção: a prosperidade não eleva o sábio e a diversidade não o deprime".
E se somente a virtude pode dar valor a uma pessoa, porque então lutar, digladiar, acumular. Se no fim, todos damos conta apenas daquilo para o qual a natureza nos moldou "embora você possa aumentar sua renda e ampliar suas propriedades, você nunca aumentará a capacidade de seus corpos".
O homem ainda busca respostas, conhecimento, compreensão. Mesmo aqueles que parecem ter tudo, e não sabem o que lhes falta. Talvez porque não queira ver o que está diante de seus olhos, que viver é simples, e morrer é inevitável.
"... é natural tocar com mais frequência a parte que mais dói..."