A Velha Loja de Curiosidades

A Velha Loja de Curiosidades Charles Dickens
Charles Dickens
Charles Dickens




Resenhas - A Velha Loja da Curiosidades


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Marcos Aurélio 23/01/2022

Uma loja pare revisitar
A curiosidade levou-me à loja, a loja as histórias, as histórias aos personagens, e então, simplesmente me deixei levar... Foi o primeiro encontro com Dickens, terminei a leitura em êxtase.

Parabéns Charles Dickens. Não apenas os jovens em idade deixam centenas de virtudes quando partem, mas os jovens em espírito, como você...

"Nos passos do destruidor surgem criações brilhantes que desafiam seu poder, e seu caminho escuro se torna um caminho de luz para o céu".

A Velha Loja de Curiosidades traz personagens capazes de despertar paixão e ódio, como o Velho e Dick. Uma história de amor, persistência e peregrinação da menina Nell Trent e seu avô, na luta incansável pela sobrevivência e paz.

Os últimos capítulos me tocaram profundamente, pelo momento que vivo. Por vezes me vi no livro, ao lado do Velho, "deixe-a vir amanhã".

Dickens constrói os personagens sob a luz das leis, da sobrevivência, "justiça", natureza, e "divina".

Ao longo do caminho, Nell e o avô encontram dificuldades, sempre superadas pelo amor daqueles que pouco têm, e muito compartilham...

Foi uma visita incrível, eu voltarei sempre que puder à loja.

JurúMontalvao 25/01/2022minha estante
?




Janaina.Oliveira 16/09/2023

A velha loja de curiosidades - Charles Dickens
Um velho e sua neta vivem em uma loja de curiosidades. Nell cuida muito bem do avô, que todos acham ter muito dinheiro, mas na verdade perdeu tudo no jogo de cartas, e agora doente deve toda a sua loja a Daniel Quilp, um anão que se diverte em ver os outros sofrer.
Muitos planos são traçados para ter o dinheiro do velho e a mão de Nell.

Então depois do velho se recuperar de uma terrível doença, avô e neta resolvem fugir e viver mendigando, o que é melhor que a situação em que se encontram.

No princípio, as aventuras são boas, e entre uma situação e outra, sempre encontram ajuda.

Enquanto isso, em Londres, um homem misterioso tenta descobrir o paradeiro dos dois.

Assim termina o livro 1.
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Marcos Aurélio 29/12/2021

O demônio do século XIX
Uma história com muitas surpresas e mudanças de rumo. Eu gosto deste estilo, nada pode é previsível. O primeiro contato com Charles Dickens, é preciso entender o ritmo do escritor para se desfrutar da leitura.

Nell Trent é uma adolescente que vive sob cuidados do avô, doente sob vários aspectos. Afinal, quem cuida de quem? A Loja de Curiosidades que era um refúgio, passa a ser uma prisão.

O irmão de Nell, Dick e seu escudeiro Awiveller são interesseiros, assim como o demônio Daniel Quilp. O trio à espreita, aguarda o momento certo para atacar a suposta riqueza do velho, ainda que para tal seja preciso destruir a vida da menina.

Por sorte Nell e o velho encontram boas pessoas pelo caminho, como Kit, ex funcionário do velho, amigo e apaixonado pela moça.

Talvez a grande riqueza, de que Dick, Swiveller e Daniel Quilp esperam se apossar não seja financeira. E talvez eles jamais entendam o real e verdadeiro valor.
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saliasch 11/05/2022

O livro pode não ser ruim para todos, mas particularmente tive muita dificuldade em engatar na leitura pelo tipo de escrita, pelas voltas e ?fugidas? do núcleo principal, pela muitas narrativas e descrições , para mim, desnecessárias.
Ressalto que o livro apenas não se encaixou em meu estilo de leitura, mas se a história fosse mais objetiva e escrita de forma mais vivaz, tem um enredo bom.
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Lirieudo 26/03/2022

Não me conectei
O livro na minha opinião foi muito pra fora dos protagonistas. Não me conformo em ter dois personagens muito relevantes, que são a base da história, mas que ficam simplesmente escondidos em boa parte da história. Me decepcionei porque tinha altas expectativas e acho que por isso, esse livro não é pra mim. Triste.
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DeCardoso 21/05/2022

Abaixo da minha expectativa.
Quando comprei o livro, estava com uma sede absurda para consumir a história.
A ideia da história contada no livro é muito boa, mas acho que a forma da qual foi escrita, deixa a leitura arrastada.
Fica num vai e volta de núcleos de personagens em que os protagonistas acabam sendo deixados um pouco de lado, o que me desmotivou bastante na leitura.
Quando eu começava a embalar o ritmo de leitura, sempre um ou dois capítulos seguintes quebravam novamente o meu ritmo. E isso fez com que eu demorasse um pouco mais que o necessário para concluir o livro.
Os personagens são interessantes e cativantes, somente a ordem de acontecimentos (vai e volta) que deixou a história mais cansativa.
Mas quem sou eu pra falar de Charles Dickens?
Não é a toa que Um Conto de Natal é uma das minhas histórias favoritas na vida.
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@steph.kss 29/10/2022

Extraordinário
Mesmo não sendo uma das histórias mais populares de Dickens, ele surpreende com uma narrativa cheia de acontecimentos inéditos e inesperados.
Pela história ser retratada com muitos personagens e ambientes, acaba se arrastando para além do necessário, onde precisa de paciência pra continuar essa extraordinária aventura.
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Valerya insta @leslivres_ 04/08/2021

O que um velho avô é sua linda netinha podem esconder?
Bem, para um anão horroroso, avarento e agiota, um rico tesouro.... mas coitado dele e de quem pensa isso....
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Jenni.Castro 17/11/2021

Que história chata! A leitura foi arrastada demais, ainda espero gostar por algum motivo no livro II, mas esse aqui não te prende em momento nenhum.
Bruna Nekel 01/10/2022minha estante
Eu achei que o 2 foi pior ??




CCataldi 12/08/2022

Intrigante
Com o final dessa primeira parte, não sei aonde o livro vai me levar. Seguindo a narrativa de Dickens, a gente pode esperar mais suspense e reviravolta. Vamos à parte 2!
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Edna 30/01/2022

Percurso
Quando descobri esse livro foi como um presente pois leria Dickens a vida inteira, mas já li todas elas (em português), fiz algumas releituras e ainda assim com o estilo de crítico social, ele nos envolve,  com seus inúmeros personagens, sem esquecer nenhuma delas embora nós a esqueçamos,  Ele tras à história e finaliza sua história.

Considerado o maior romancista da era vitoriana e reconhecido pelos críticos e estudiosos do século XX como um gênio literário,  nenhuma história tem sequer uma semelhança com as demais, são únicas, incríveis e poderosas algumas ficticias outras com bases em fatos.

Eram 4 horas da manhã do dia 17 de janeiro de 1841 quando Dickens terminou de escrever A velha loja de curiosidades, cujo proprietário um idoso e sua neta Nell e de tão endividados se veêm nas mãos de um terrível agiota Quilp e toda a história será vivida à partir do momento em que fogem e pretendem viver como andandes e vamos encontrando pessoas, em pequenos acampamentos de trupes, artistas de ruas, e até um museu de cera são pessoas  que os acolhem  e fazem a história.

O final é avassalador, trouxe alguns trechos:

"Esses laços raramente duram muito. Eu sei que as flores de verão mais efêmeras sobrevivem mais tempo do que eles."

"É que embora ñ possamos desviar o vento, podemos abrandá-lo; podemos temperá-lo, se assim posso duzer, às ovelhas tosquiadas."

"...inteligência, o que significa que o uso de cada faculdade, quando dignamente empregado, eleva o homem acima dos animais e  ao contrário, quando seu uso é degradado, afunda-o muito abaixo deles."
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Stella F.. 22/03/2024

Amor, Aventuras e muitas tramas
A Velha Loja de Curiosidades (tomos 1 e 2)
Charles Dickens - 2021 / 672 páginas - Principis

Tomo 1:
O livro começa com um homem caminhando e encontrando uma menina perdida à noite. Ela pede sua ajuda para voltar para casa. Ele a deixa em casa, mas veio pelo caminho julgando quem a deixou sozinha àquela hora na rua. Chegando ao destino se dá conta que é uma loja de quinquilharias e quem o recebe é um velho, muito velho. Ele começa a dar lições de moral ao velho, que é avô da menina, Nell Trent. Ela o ama muito e o sujeito fica triste que ela é muito criança para tomar conta da casa e do avô. Mas ao chegar à casa um amigo, divertido, com jeito que a faz rir, ele fica mais tranquilo, porque vê um sorriso e muitas gargalhadas, onde antes achava que havia tristeza.

O narrador vai se ausentar deixando os personagens falarem por si.

Conhecemos o irmão da Nell, o Fred, que é rejeitado pelo avô após muito aprontar, e veio à casa do avô com seu amigo Dick Swiveller, tentar arranjar um dinheiro com avô que acredita ser rico. Entra em cena o anão Daniel Quilp, o maior vilão de toda a história. Um anão feioso, mas que todos temem: sua mulher, a sogra e a própria Nell. Tem negócios escusos, lida com contabilidade, mas é tudo fachada. Maltrata a esposa que o obedece por medo.

O avô às vezes fica cabisbaixo, o que deixa Nelly triste, mas por algum motivo a deixa sozinha todas as noites.

Ele joga todos as noites para tentar ganhar algum dinheiro para deixar de herança para a neta. A “criança” de 14 anos foi enganada pela sra. Quilp para falar do avô a mando do marido. Ela acaba contando parte da história e em mais um pedido de empréstimo, Quilp nega o dinheiro ao velho, que fica sem saída. Perde a casa e todas as quinquilharias que estão dentro, e fica doente achando que foi Kit, seu empregado quem contou ao agiota. Eles têm um prazo para deixar o local, mas decidem sair de fininho logo cedo. O agiota fica indignado quando descobre que eles fugiram. E durante a caminhada que fazem para “mendigar” o autor descreve todos os tipos de paisagens e construções (achei extenso, mas entendo as escolhas do autor). Através da descrição vemos os caminhos sendo divididos pelas classes sociais, lugares mais ricos, mais pobres, populosos e desertos.

Chegam a uma casa onde são bem recebidos em uma família e ao deixarem o lugar, gostaram tanto da dupla que emprestam sua carroça para eles continuarem o caminho. Continuam caminhando e encontram um grupo de artistas ambulantes, que trabalham com teatro de bonecos. Nell ajuda os artistas nos concertos com linha e agulha e avô fica feliz com os bonecos. Resolvem no dia seguinte seguir com a trupe e ver o que vai acontecer. Vão em direção a uma corrida de cavalos, mas Nell descobre que a dupla de artistas está desconfiada que o avô raptou a menina, e ela escutando a conversa, decide que devem deixar o lugar. Fogem e caminham por uma estrada longa. Logo conhecem uma escola e são acolhidos por um professor. Ficam instalados por uns dias e a amizade se solidifica. Em outra parada encontram uma mulher espalhafatosa, que oferece carona no trailer dela. Ficam ressabiados, mas aceitam a carona.

Kit está procurando uma ocupação depois que os amigos foram embora. Ele encontra um casal de idosos que tem um pônei, e lhes dão uma moeda. Ele volta na semana seguinte ao mesmo local, na frente de um cartório, e o casal acha graça, e acabam empregando Kit em sua casa. Vão conhecer sua família para saber de sua educação e origem. Vai pela primeira vez ficar longe da sua família: da mãe e dois irmãos. Na casa fica em um quartinho.

Enquanto isso, Quilp está arquitetando algo, e tentando ganhar a confiança do amigo Dick, o embebedando para tentar descobrir o plano deste e do irmão da Nell, Fred. Tanto faz que descobre uma parte do segredo. Apesar de Quilp saber que o avô não é rico, não conta nada ao seu novo “amigo” Dick, para poder lucrar no futuro.

Nell e o avô são ajudados pela senhora do trailer que está levando suas esculturas de cera para serem expostas em uma cidadezinha. Nell vira relações públicas e todos gostam dela no local. Nell, que está fugindo de Quilp, logo ao chegar na cidadezinha o vê de relance, mas fica aliviada quando descobre que ele não está ali à sua procura, mas por outros negócios. Um dia, ela e avô resolvem explorar o local e acaba chovendo muito e eles entram em um tipo de pousada, mas na realidade é um local de jogatina. O avô fica ansiosa como antes de fugir de sua casa. Quer jogar de qualquer jeito e obriga a sua neta a dar todo o dinheiro que tem, inclusive uma moeda de ouro que ela guarda como último recurso. Ele perde mais uma vez tudo. À noite seu quarto é invadido e ele perseguindo o invasor descobre tristemente que é o avô. Ela finge não saber, mas ele não a olha nos olhos, mas ela consegue convencê-lo a ir embora com ela para o acampamento. Tenta lembrá-lo de tudo que passaram com o vício dele.

Ao final do primeiro livro conhecemos os irmãos Brass (advogados de Quilp) e todo o seu núcleo. No seu escritório irá trabalhar Dick Swiveller, como escrivão, a “pedido” de Quilp. No escritório, em uma parte da casa, há quartos para alugar. Chega ao local um homem misterioso, denominado “cavalheiro solteiro”, e descobrimos que está querendo saber o paradeiro da dupla avô e neta. Entra em contato com a trupe dos bonecos e com Kit. Dick fica curioso para saber o que tanto interessa a esse homem.

O avô e a neta sumiram do primeiro tomo e só retornam no segundo tomo.

Tomo 2:

Nell e o avô saem fugidos do acampamento do “Museu de Cera”. Ela descobre que os jogadores da “pousada” estão querendo enganar seu avô, e fazê-lo roubar o cofre da senhora que os ajudou. Caminham e acabam pegando um barco. Saem do barco e encontram um homem meio esquisito, que trabalha em uma usina de carvão, e que os ajuda com duas moedas. Indica a eles direções. Aqui o autor, vai passar por diversos lugarejos com fábricas de carvão, fazendo uma crítica severa: casas sujas, crianças largadas, muita pobreza, gente desempregada, o retrato de uma época.


Nell já está sem forças e acaba encontrando um caminhante e de longe pede sua ajuda. Ao ver o rosto do caminhante, se assusta e cai desmaiada. É o professor da escola, que a ajudou lá atrás, e com quem teve um ótimo relacionamento.

Vão para a estalagem junto com o professor que a carrega nos braços, porque ainda está desmaiada. Lá ela é super bem tratada, e se recupera. Fica decidido que vão se estabelecer onde o professor irá ser diretor, em um lugarejo afastado. Viajam de carruagem até lá e esperam o professor se apresentar no novo emprego. Estão mais tranquilos.

O cavalheiro solteiro consegue que a mãe do Kit viaje com ele para o local que acha que o avô e a Nelly estariam. Kit tem que convencer a mãe de viajar e deixar às crianças com a vizinha. O homem está impaciente. Chegam ao local do Museu de Cera, encontram a dona do museu se casando, mas tem a péssima notícia que avô e neta não se encontram mais lá. O homem solteiro descobre que Quilp o está perseguindo, e antes havia perseguido a mãe de Kit, para descobrir aonde iam.

Quilp rememora satisfeito todo o caminho que fez para chegar ao mesmo destino do homem solteiro, inclusive embebedando Swiveller, para ele falar o segredo que o homem solteiro não queria que passasse adiante. Retorna para casa depois de alguns dias sem dar notícias, e vê todo mundo comemorando e escondido descobre que achavam que ele estava morto. Ele fica indignado, mas ao mesmo tempo feliz porque poderia maltratar a esposa e a sogra com essa desfeita. Diz que agora vai ser solteiro, mas que vai continuar perturbando a esposa, voltando quando der na telha. Vai para o escritório adaptado dele na beira do rio e lá fica dormindo, quando a esposa chega para pedir que volte para casa e ele a escorraça. Os advogados e Quilp decidem que devem dar um jeito em Kit.

O professor após a sua entrevista apresenta as casas em que vão ficar. Conhecem o solteiro, um ajudante da igreja, que vai mostrar muitas coisas à Nell. O professor Marton, conversa com o clérigo e consegue que Nell ajude com os serviços da igreja, e ela está agora com as chaves e caminha por todos os ambientes e vai admirando todos, mas também sente calafrios, uma tristeza, e o professor fica preocupado porque ela fica parada pensando, olhando ao longe. "Mais uma vez, algo com a mesma sensação de antes, um calafrio involuntário, uma sensação momentânea semelhante ao medo, mas desapareceu rapidamente, sem deixar nenhum rastro." (pg. 474)

No escritório dos Brass às visitas ao cavalheiro solteiro aumentam e ele está cada vez mais envolvido com Kit, os Garland (empregadores de Kit) e com o pessoal do cartório. Quase todo dia Kit entrega ao hóspede uma carta. O Sr. Brass percebendo algo estranho nessas visitas, arma uma estratégia para Kit, que de maneira ingênua, vai acreditar que sua impressão sobre o advogado estava errada. Brass vai enganá-lo com toda sua retórica, e acaba sempre dando a ele moedas em agradecimento. Kit fica meio tímido a princípio, mas a toda visita acaba recebendo-as de bom grado. Dick está sempre querendo se dar bem, mas continua achando tudo normal, não vê mal nas visitas, e já percebeu que Brass o coloca para serviços externos justo quando essas visitas chegam. Mas ele é um homem que gosta de jogar, beber, comprar roupas da moda. Dick agora está tentando colher informações da empregada, que fica sempre obrigatoriamente trancada na cozinha. Ofereceu a ela cerveja e um ótimo jantar. E consegue a informação da “Marquesa” (nome fantasia que escolheu para a empregada) de que os Brass sempre estão visitando Quilp. Diz do seu desejo de saber da chave do cofre dos patrões.

Os Brass começam a sugerir que estão sumindo objetos e dinheiro do escritório. Dick pensa logo na empregada. O Sr. Brass deixa uma nota em cima da mesa, e Dick sugere que guarde, mas o advogado diz que se guardar é porque desconfia dele. Começa a armação contra Kit, já que é ele que anda circulando pelo escritório todos os dias para falar com o homem solteiro, e Brass tem sugerido que é seu amigo, sempre lhe fazendo agrados, pedindo para ficar no escritório enquanto ele sai. A nota some e Brass sugere que Dick corra atrás de Kit porque a nota sumiu. Voltam ao escritório agarrando o braço de Kit. A nota está debaixo do lenço do chapéu de Kit. Ele fica atônito porque sabe que não roubou. Chamam o policial que os leva para um interrogatório, e no caminho encontram Quilp, que está de tocaia para ver se o plano está dando certo. Kit vai preso. Começa o julgamento e Kit tem um advogado contratado por seus amigos.

Dick inesperadamente fica doente, e a “Marquesa” cuida dele por várias semanas. Ele não acredita que esteja no hospital, e agradece a ela o tempo todo. A vê agora com outros olhos já que ela o salvou. Através dela fica sabendo de uma conversa que escutou dos Brass que a envia ao cartório para pedir que os amigos de Kit o encontrem. Dick através do Sr. Abel sabe que um tio faleceu, e deixou uma herança para ele, com direito a uma renda anual. Os amigos vão ter com ele e começam os trâmites para salvar Kit. Chamam os Brass para uma conversa, e o sr. Brass acaba confessando, em troca de um benefício e assina um termo se comprometendo a confessar em juízo e não avisar ao sr. Quilp. Mas a senhorita Brass vai correndo avisar ao Sr. Quilp. Quando os amigos de Kit vão atrás de Quilp, ele consegue fugir, mas tem um final trágico, na beira do rio perto do escritório dele, Kit é solto e há uma grande festa em sua homenagem, com sua declaração para Bárbara (cozinheira da casa dos Garland). Ele fica famoso por sua honestidade.

Na festa sabemos que o cavalheiro solteiro é na realidade irmão do avô de Nell. Todos se juntam para ir em busca da dupla, agora que já sabem de seu paradeiro. Chegando ao local, Kit com seu instinto encontra a casa em que estão e se depara com o avô, seu antigo mestre, completamente alheio, confuso que não o reconhece. Só fala da neta, que dorme no quarto ao lado, e nunca acorda. Ela está doente, e ele fica divagando sobre como ela sofreu para protegê-lo e ele percebeu muito tarde. Todos acabam chegando ao local, e o irmão mais novo, o cavalheiro solteiro, tenta fazer o velho reconhecê-lo, mas é em vão. Vão ao encontro da menina Nell, mas uma tragédia aconteceu. Um tempo depois o velho também se vai.

Ao final temos o destino de todos os personagens.

Gostei da narrativa com muitas aventuras, tramas e mistérios, com questões sobre velhice, amor, ambição com críticas ótimas e muitas vezes irônica do autor ao sistema da pobreza, da velhice, do dinheiro, da formação das casas e outras. E infelizmente nos mostrando como as pessoas podem ser más de acordo com o que desejam.
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Wes_silas 26/07/2023

A velha loja de curiosidades
A história relata sobre a vida de Nell uma criança, que cuida de seu avô, que devido ao problemas com o vício, acaba ficando devendo a um agiota, quando os dois decidem fugir e iniciar a vida de pedintes!
A história é boa, mas não consegui engatar na leitura, devido a ressaca literária kkk, mas é legal
fontbooks 26/07/2023minha estante
oi pode curtir minha última publicação




Menezes 17/05/2023

E vamos hablar sobre essa bomba
Esse livro é simplesmente um desperdício de papel, só não abandonei por que paguei por ele (se fosse pdf teria abandonado sem pensar duas vezes)
352 páginas com uma história maçante, um anão insuportável, um velho viciado em jogos e totalmente sem graça, a escrita é muito detalhista em umas coisas que não tem importância nenhuma pra história, em praticamente todo capítulo aparece um personagem novo, passei 16 dias empurrando essa leitura com a barriga e não via a hora de acabar
E como se não bastasse ainda tem o volume 2 por que não basta ser ruim ainda é dividido em duas partes (quase 700 páginas nessa coisa) e eu ainda vou ler por que meu dinheiro não dá em árvore
Luna.Books 26/05/2023minha estante
Fiquei no mesmo barco que você. Tá criando poeira na minha estante, que arrependimento!




@steph.kss 12/12/2022

Peculiar
A segunda parte do livro é mais dinâmica e os acontecimentos parecem engatar ao enredo.
Porem, da a entender que os personagens coadjuvantes mencionados durante toda a aventura são concluídos às pressas, para a entrega do final da historia/novela, revelando que os acontecimentos foram estendidos além do necessário. Quanto maior a quantidade de personagens e cenários maior o tempo demandado, o que tornou um arrastado sem fim.
O nome do livro também não bate com a história, pois fiquei achando que havia algum mistério na casa, nos móveis antigos e raros mas não há nada além de uma breve descrição.
A criança e o velho por quem criei um afeto durante todo o caminho de aventura Dickens também obscureceu.
No mais, a justiça foi feita aos imprudentes e foi um deleite acompanhar a evolução dos personagens.
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