A Dama e a Lei

A Dama e a Lei Wilkie Collins




Resenhas - A dama e a lei


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Katia.Scott 16/02/2024

Leitura imersiva
Essa história me cativou do começo até o fim do livro.

Os mistérios vão aparecendo numa proporção crescente e instigante.

Cada capítulo acaba com um gancho e interesse para o próximo. Sensacional.
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Souza.Barbosa 23/06/2023

A triste verdade!!
Não e só sobre amor de casal, mas de trazer a verdade a tona.
Willie Collins aqui e um gênio da escrita fluente e muito envolvente.

Valéria, uma mulher que não segue o que os outros dizem mas acredita em sua intuição e amor pelo companheiro.
E prova está certa pelo tempo suficiente que conhecia seu companheiro
Mas que história triste de Sara, veja a beleza ou a falta de beleza não foi seu único problema tinha outros mas ela como mulher de apegou somente neste.
A muito mais do que beleza dentro do ser humano.
Amor, respeito e gratidão fazem parte de um relacionamento saudável e duradouro
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Claire Scorzi 02/03/2023

Inícios do gênero policial
A Dama e a Lei foi publicado pela primeira vez em 1875, sete anos depois de A Pedra da Lua, livro que o poeta T. S. Eliot considerava o primeiro e o melhor romance policial. E A Dama e a Lei exibe as marcas do gênero - não o policial acabado, porém em fase de formação.
Um romance narrado pela protagonista que apresenta, mesmo na sua (nominal) submissão e docilidade uma independência surpreendente - afinal, é por iniciativa dela que a ação se desenvolve, é por causa dela que existe o enredo central - a sua busca de justiça - A Dama e a Lei também se destaca pelo ritmo excelente, pelas reviravoltas, pelo uso explícito ou implícito de raciocínio lógico e deduções , e por seus inesperados toques góticos; existe algo de gótico na bizarra figura de Miserrrimus Dexter.
Desconfio que exista um motivo especial para Collins fazer da heroína a narradora: não apenas para obter nossa simpatia para a sua causa, mas, suspeito, ainda para nos fazer não desanimar
com o interesse romântico da protagonista - que, diante dela, é uma figura deveras apagada.
Um livro que se lê com prazer e admirando a arte de seu autor.
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ramiromat 22/08/2022

Uma história bem legal de ler. A nova esposa corre atrás para provar que o marido não matou a 1ª esposa. Penso que as motivações da morte tiveram mais a ver com a própria dita cuja do que com os outros (fica para pensar).
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Josiane.Castro 19/09/2021

A dama e a lei
Meu primeiro livro do Clube de leitores Pedra azul e me pegou de jeito . Um livro fácil de ler , escrito num tempo remoto em que as dificuldades eram espantosas se comparadas com os dias de hoje .
Grazie Gomes 25/10/2021minha estante
pra mim não esta fluindo




Camila 06/09/2021

Segredos
Um livro muito bem escrito, com uma narrativa empolgante e mistérios que deixam o livro com um toque de suspense. Cheio de reviravoltas, segredos e descobertas...
Será que um casamento sobrevive em meio a segredos?!?! Você confiaria cegamente em seu marido?! Em quem confiar?!? São alguns dos questionamentos que envolvem esse livro.
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Tuca 03/09/2021

“O que o Sr. Wilkie Collins fez por meio de um delicado cuidado e de uma laboriosa modéstia, aqueles que o sucederão tentarão alcançar sem o mesmo critério.” – Margaret Oliphant sobre o trabalho de Wilkie Collins (citação retirada do Australasian Journal of victorian studies- tradução minha).

Wilkie Collins foi um autor inglês que viveu no século XIX, conhecido por escrever o que eram chamados de romances “sensacionalistas” ou “de sensação”, e por ser pioneiro nas histórias de detetive. Isso porque os próprios romances sensacionalistas são considerados os precursores da ficção policial. Entretanto, ainda hoje se discute em qual gênero alguns de seus romances seriam inseridos, o que é o caso de A dama e a Lei, que possui características tais que indicavam a transição entre os dois gêneros, e vários críticos também identificam nele traços do gótico.

Valéria Woodville é a heroína e a narradora dessa história, além de ser a dama em questão que vai usar da sua perspicácia para investigar e analisar um caso jurídico sem conclusão. Ao se casar com aquele considerado o amor de sua vida, você cogitaria a possibilidade de ele ser um assassino? Apaixonada, a jovem Valéria foi avisada pela família para não se casar com Eustace, mas seu coração não era capaz de ouvir mais nada, além das próprias batidas. Depois de casada, ela descobre que seu marido fora acusado de ter matado a primeira esposa, mas que sem provas convincentes o júri dera o veredicto de “não provado”, ou seja, não o inocentaram, nem o consideraram culpado (por sinal, a Escócia até hoje ainda mantém a possibilidade de três veredictos, ao contrário da maioria dos países que só tem dois). “O veredicto escocês”, como ficou conhecida a decisão de “não provado”, criou um trauma para Eustace, que o fez afastar a esposa, assim que ele soube que ela tomara conhecimento do caso. Em busca de fazer seu marido retornar para ela, Valéria estava decidida a descobrir quem realmente matou Sarah Macallan, e consequentemente, provar publicamente a inocência do esposo.

Esse livro, a meu ver, pode ser pensado de duas formas: um viés sexista de uma esposa teimosa conduzida por um amor cego, e um viés de coragem de uma mulher obstinada em busca de sua felicidade. E essas duas visões não são mutuamente excludentes, é possível interpretar a história dos dois jeitos ou talvez de nenhum deles, se você encontrar outra maneira de olhar para ela. “A Dama e a Lei” pode ser um título que coloca numa balança o que Collins considerava como sendo a emoção (o feminino) e a razão (lei ou o direito, algo que, no período, era conduzido pelos homens), pois fica claro que o que guia e dá força a Valéria em seu objetivo são seus sentimentos: amor, felicidade, curiosidade, fé, esperança. Mas da mesma forma, as ações de Eustace também são puramente emocionais, assim como a dos coadjuvantes Major Fitz-David (o alívio cômico do enredo) e de Miserrimus Dexter. Valéria, pelo menos, é dotada de uma excelente capacidade de raciocínio lógico, e encontra uma forma racional de lidar com seu drama emocional. E sua sogra, além disso, é uma das personagens com mais lucidez na trama. De tal maneira, por mais que o defeito do livro seja algumas horríveis falas machistas, são as personagens femininas que brilham e que são as mais perceptivas.

Mesmo que Collins insira falas sexistas que hoje incomodam o leitor moderno, mas que possivelmente no passado seriam citações corriqueiras, ele cria em Valéria uma personagem feminina que não nega seu lado emocional (emoção essa vista como biologicamente feminina, mas que na história é colocada também em personagens masculinos bastante emocionados e que não conseguem ter a racionalidade dela), e é protagonista de sua própria história de uma maneira transgressora para a sociedade vitoriana. Ela entra em um mundo masculino e tem que lidar com homens para alcançar seus objetivos, quando poderia ter ficado chorando em casa. E Collins conclui a narrativa de uma forma coerente com a personagem, que justifica a citação de Françoise Dupeyron-Lafay em The paradox of gothic detection in The Law and the Lady (1875) by Wilkie Collins de que “O papel feminino em A dama e a Lei é tanto natural (sob os padrões biológicos), quanto não natural (pelos padrões sociais vitorianos)” (tradução minha).

Para mim, Valéria é uma personagem diferenciada, que faz o que é necessário para conseguir o que ela quer. O que pode causar perturbação ao leitor, acredito eu, é que o que ela deseja não é necessariamente o que o leitor do século XXI acha que ela merece. Como diria Blaise Pascal “O coração tem razões que a própria razão desconhece” e é na razão de seu coração que Valéria carrega esse romance nas costas.



site: IG: https://www.instagram.com/tracinhadelivros/
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Natália | @tracandolivros 27/08/2021

A dama e a lei
"A Dama e a Lei" foi o livro que veio na caixinha Edimburgo, e foi minha primeira experiência de leitura com Wilkie Collins. Apesar de já ter vindo um livro do autor na assinatura, eu ainda não havia assinado na época (já comprei a caixa antiga e não li).⁠

Neste livro nós acompanhamos Valéria desde o momento de seu casamento, onde ela assina seu nome errado e sua tia diz que isso vai trazer mau agouro.⁠

Dito e feito, logo nos primeiros dias da lua de mel ela descobre que o marido esconde um segredo dela, e como não consegue seguir em frente, ela faz de tudo para descobri-lo.⁠

Ao descobrir o segredo do marido, ela se vê envolvida numa história muito maior do que ela esperava, e decide que precisa fazer de tudo para consertá-la e vai a fundo cavando anos do passado do marido para tentar acertar.⁠

Desde a primeira página eu me vi presa na história justamente pelo segredo (que é revelado na sinopse do livro, mas acho que contar ele tira um pouco do glamour).⁠

Ao contrário de outras leitoras do clube, eu gostei da Valéria, ela é sim uma mulher inocente, mas eu senti nela uma força e crença grande no marido.⁠

A parte do mistério do livro me deixou pulando de teoria em teoria e nada parecia certo e concreto e no final o autor conseguiu ainda me surpreender bastante.⁠

Foi uma experiência incrível e que me deixou desejando ler mais livros do autor.

site: https://www.instagram.com/p/CSz4jPqrPy5/
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tiadodudu 06/08/2021

Não gabaritou mas convenceu
Não é tão bom e instigante como os outros dois livros(A mulher de branco e A pobre Senhorita Finch) mas Wilkie Collins sabe construir personagens peculiares em situações reais com toques absurdos sem perder a humanidade.
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Fabiola Hessel 04/08/2021

Um mistério, uma mulher obstinada e alguns segredos
A construção dos personagens pelo Wilkie Collins é excepcional,  ele constrói personagens reais e humanos, com seus erros e defeitos também.

Eu não consegui me identificar com o casal principal, mas não consegui parar de ler porque a história em si me instigou. Todo o clima que o autor cria em torno do mistério da trama me deixou muito curiosa, mesmo não concordando com a motivação da Valéria e querendo dar um sacode no Eustace continuei lendo porque queria saber o final da história.

Esse é daqueles livros pra ler sem saber de nada, nem sinopse, e ir descobrindo o que acontece junto com os personagens. Eu senti raiva, senti pena, ri com o velho safado (Major Fitz-David, melhor personagem) e terminei o livro achando que mesmo que esse não seja o melhor livro do Collins ele é um livro muito bom.

Eu gostei muito mais dos personagens secundários desse livro que dos principais, achei que todos se encaixam bem e são mais cativantes que o casal Valéria e Eustace.
Mas a Valéria é muito a frente de seu tempo, muito determinada e corajosa, disposta a ir além do esperado e romper com o que se esperava de uma mulher na época, esse é um dos grandes diferencias do livro. Enquanto ela é forte e obstinada, ele é fraco e muitas vezes foge das situações em que deveria ter uma postura de cavalheiro.

Eu acho que quando um autor me ganha mesmo quando eu não gosto dos protagonistas, ou não concordo com a motivação deles, é um sinal que ele sabe contar uma história e construir personagens tão reais que me despertam sentimentos.

(Esse livro é da caixa Edimburgo do Clube de Leitores Pedrazul)
Barbara 04/08/2021minha estante
Tive o mesmo ponto de vista do que ao seu ao ler A Dama e a Lei. A personagem principal tem muita garra e determinação, mas achei que focou em algo nada a ver. O casal é bem sem sal e terminei mais porque queria descobrir a causa da morte da primeira esposa do Eustace; Miserrimus Dexter me irritou demais no decorrer do livro; história é boa, mas os longos parágrafos longos cansaram um pouco a leitura.


Grazie Gomes 25/10/2021minha estante
pra mim a leitura não flui, esta lenta, não me prende




Dri 01/08/2021

Ótimo romance policial
O livro é de rápida leitura, há um suspense que permeia toda a trama e vários suspeitos vão se intercalando, tornando difícil parar a leitura. A revelação do mistério foi surpreendente, pelo menos para mim. Muito bem escrito e um retrato fiel da Inglaterra do século XIX: machista e preconceituosa. Há inúmeros exemplos de frases machistas, de referências preconceituosas e cruéis a pessoas portadoras de deficiência física/mental e a estrangeiros. Um show de horrores, um retrato de uma época que não devemos esquecer para não repetir no presente e no futuro. Essa é a importância de conhecermos História: não repetirmos os erros do passado. Não gostei do final, que pra mim, foi decepcionante.
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Ralibô 12/07/2021

Cheio de mistério
Realmente após ler o livro, tenho a certeza que não possuo a fé de nossa protagonista, após ler um relato e crer fielmente na injustiça de um homem. Ler clássicos noa remwte a outro tempo, outros costumes e outras crenças. Uma estória um tanto criativa e cheias de reviravoltas O romance fica em segundo plano.
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Marília 01/07/2021

Achei o livro meio arrastado até as últimas 100 páginas depois começa a esclarecer oa mistérios.
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Larinha 27/06/2021

Mistérios em Edimburgo
Valéria, recém casada, começa a desconfiar de seu marido. O que ele pode esconder do seu passado?!
Tendo em vista isso, ela vai atrás desse segredo e acaba descobrindo-o. Mas, mal sabia ela que isso a levaria a se separar de seu marido.
Obstinada em fazê-lo voltar, ela vai atrás das informações e faz sua própria investigação para assim mudar o status de seu marido e fazer com que ele volte.
Essa caminhada para a descoberta é árdua, desgastante, com figuras marcantes e que irá levá-la a uma descoberta surpreendente.
Confesso que o livro no início é meio monótono e a figura de mulher submissa, cega de amor de Valéria me irritaram muito. Porém, com o passar da história e com o surgimento de personagens peculiares, somos atraídos a ir até o fim para descobrir a verdade sobre o mistério que ronda a vida desses personagens.
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Simone de Cássia 08/06/2021

Cumpre o que se propõem, algo estilo Jane Austen, Inglaterra, Escócia, carruagens, vestidos longos e romance levinho... O diferencial nesse livro é o personagem "Miserrimus" que se mostrou uma aberração da natureza em todos os sentidos ...também com um nome desses... rs rs Mais um livro da série " não sei por que peguei pra ler", mas que acabo gostando.... Como diz uma amiga: láaaa no pré-sal eu sou romântica...
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