_Jorgeft 26/02/2022
Se eu tivesse que resumir esse primeiro arco do Esquadrão Suicida escrito por Tom Taylor em uma única palavra, essa palavra seria: RECOMPENSA!!
A sinopse:
Uma nova Força Tarefa X é convocada e nela temos: Pistoleiro, Tubarão, Arlequina, Magpie, Homem-Zebra e… Cavaleiro? é, não é a melhor equipe já reunida! Mas vai ter que servir porque são eles que terão que enfrentar o supergrupo conhecido como Os Revolucionários. Uma equipe muito mais bem preparada e com intenções que vão bem além de apenas causar a REVOLUÇÃO! Com isso, novatos e veteranos desconfiam uns dos outros em inúmeras missões a mando de um psicopata chamado Lok… é até Amanda Waller pulou fora.
É isso que o Tom Taylor entrega pro leitor casual de Esquadrão Suicida, um embate entre duas equipes com personagens variados (e desconhecidos pra mim pelo menos). Nisso é construída uma recompensa ao longo de todo o volume que quando chega é surpreendentemente SATISFATÓRIA! Mas não se engane a HQ não tem apenas um final bom. Ela por completo consegue ser uma HQ acima da média. A construção da equipe, a desconstrução da equipe e a nova formação que a equipe vem a ter é muito bem amarrada, cada personagem tem a sua linha de diálogo marcante e o seu momento. As dinâmicas são bem feitas e convincentes, as tiradas de humor são na medida certa e a forma como elas entram na história fazem sentido. Tudo isso unido a arte do Bruno Redondo, que entrega uma fluidez e velocidade nos quadros de dar inveja, torna essa HQ digna de nota. E com certeza digna de uma leitura!
É o tipo de obra que me surpreendeu de diferentes formas ao longo da leitura. E sério, a recompensa final é FOD@!
Autores: Tom Taylor, Bruno Redondo.
Tradução: Heitor Pitombo
Editora: Panini
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