Giugyd 24/01/2024
Destruidor de Mundos
Eu demorei um pouco para terminar de ler esse daqui, foram 18 dias, todo esse tempo foi por causa da minha preguiça... Porque se não, eu teria terminado esse livro antes de tão incrível que é!
O começo é realmente meio complicado de entender, mas antes de eu iniciar minha leitura eu já havia assistido alguns vídeos explicando previamente o universo o que me auxiliou bastante. Desde o início as páginas já são recheadas de ação! Começamos a história com uma batalha épica entre vilões e heróis, em que os vilões conseguem a vitória. E então vem o questionamento: Quando os heróis fracassam, quem deve empunhar a espada?
A história se passa na esfera de Todala. Esferas seriam tipo os universos, planetas, mundos. Enfim, estamos aqui kkkkk. Existem outras esferas, mas elas estão perdidas, ninguém consegue chegar a elas, e isso porque para ter acesso aos outros mundos um fuso (fuso seria um portal) teria que ser aberto. Somente pessoas com o sangue do Velho Cór (pelo que entendi, os ancestrais das pessoas que tem esse sangue tinham nascido nos fusos, ou coisa parecida, e então receberam esse poder) podem abrir os fusos usando uma espada especial, chamada espada de fuso. Mas havia anos que ninguém abria um fuso para outra esfera porque esse processo é perigoso e põe em risco Todala.
Os herdeiros de Cór conhecidos eram Cortael e Taristan. Irmãos gêmeos, mas separados ainda bebês pelos monarcas do reino de Iona (esse reino é governado por imortais que vieram de outra esfera há muito, muito tempo) que queriam um herdeiro para ter controle dos fusos e garantir a segurança de todos (pelo que eu entendi foi isso, perdão se eu estiver enganada kkkk). Deixaram o Taristan na lama, sem interesse nele, para não criar confusão entre os herdeiros. Mas o gêmeo abandonado sobreviveu... Um feiticeiro o resgatou e explicou a ele quem ele era de verdade. E então anos depois, Taristan, amargurado e com sede de vingança, consegue roubar uma das duas espadas de fuso protegidas por Iona para pôr em prática seu plano.
É aí que acontece a batalha narrada ainda no começo do livro, em que Taristan mata Cortael, derrota praticamente todos os aliados do irmão na batalha e abre um fuso para uma terra cinzenta, começando seu plano de desequilibrar toda a esfera.
Esse é um livro com narração em 3°pessoa, em que nós acompanhamos os pontos de vista de Andry (um escudeiro sobrevivente da batalha sangrenta entre os herdeiros), Corayne (a filha de uma pirata contrabandista, em busca de aventuras), Sorasa (uma assassina impiedosa), Domacridhan (imortal, príncipe de Iona, amigo de Cortael e último sobrevivente da batalha entre os irmãos), Ridha (prima de Domacridhan) e Erida (jovem rainha do reino de Galland). São vários personagens, mas tudo bem!
Muita história vai acontecer, revelações de cair o queixo, batalhas emocionantes, loucuras, fusos, espadas, cidades... E tudo é muito viciante!
Eu queria muito conhecer essa série, a Victoria Aveyard é uma das minhas autoras favoritas, A Rainha Vermelha é a minha série favorita, a série que me fez leitora, eu esperava outra obra prima dessa autora maravilhosa e eu encontrei. A Rainha Vermelha não tem nada a ver com Destruidor de Mundos, são histórias completamente distintas, muito diferentes. Mas ambas magníficas!!
Quero muito ler Destruidor de Espadas! E mal posso esperar pelo lançamento do terceiro e último livro da triologia!
Esse livro merece mais reconhecimento! Leiam Destruidor de Mundos!!!!