LAvia.Guerreira 02/11/2023
Um pequeno passo para o futuro!
Comprei esse livro numa expectativa enorme a muito tempo atrás, pois sou completamente louca pela saga de A Rainha Vermelha que também é um livro da Victoria, mas Destruidor de Mundos não entregou muita coisa da primeira vez que eu li ele, mas eu consegui sacar um pouco o ritmo dele na minha releitura.
Da primeira vez que eu li, confesso que fiquei tão decepcionada com a história e com o ritmo dos personagens que esqueci completamente da existência dele e também da história que rolava ali, mas por ironia total do destino eu descobri que ele tinha acabado de ganhar uma sequência que se chama Destruidor de Espadas e aí eu pensei comigo:- Pq tu não relê isso? Pois eu reli! E para a minha surpresa, me encantei com a história dele.
A história começa de forma trágica, onde os heróis fracassam a parada toda e o destino do mundo fica nas mãos de uma adolescente que ainda está descobrindo o mundo e o seu propósito nele. Para ajuda- lá temos um grupo um tanto quanto inusitado: Um imortal que apesar da carcaça de durão é super sensível, uma assassina impiedosa e durona, um jovem escudeiro completamente inexperiente com a vida além das regalias do palácio e uma feiticeira doidona.
Esse novo grupo de heróis rende muito entretenimento, pois ele é diverso e diferente do que costumamos ler em livros do gênero. Nós temos dois adolescentes, dois adultos e uma idosa juntos e a troca deles é épica!
Pra quem espera ler um romance, me desculpe! Se em RQ encontrávamos fagulhas dele, nesse livro iremos encontrar átomos! Mas isso não impede de forma alguma que exista uma tensão sexual entre alguns personagens, pois ela tem de monte até mesmo no casal de vilões.
Quando o assunto é vilão, a tia Vic dá o nome! E obvio que nesse livro aqui, não seria diferente. As vezes eu fico chocada com a capacidade que a diva tem de fazer o povo entender o lado e posicionamento do vilão mesmo ele sendo completamente errado.
O livro ele é confuso de entender em relação o que tá acontecendo em relação a problrmatica daquele mundo. É fuso aberto pra cá, fuso aberto pra lá... até hoje mesmo, eu já tendo lido ele duas vezes não entendi muito bem a mitologia dele, mas acredito que nos próximos livro da trilogia a gente consiga se acostumar mais com essas informações todas.
Apesar da história ser boa, ela é enrolada e arrastada. O livro não precisava ter aquela quantidade toda de páginas, poderia ser mais óbvio e sucinto, por isso quando eu terminei a leitura, eu fiquei: - Tá, mas cadê o plot? O plot tá lá, mas não é ainda do nível que a Victoria Aveyard pode fazer!
Uma dica para quem for começar a ler ele, é ler sem pressa, com calma e pensar que o desenrolar da história vai acontecer lá na frente, nos próximos livros.