Myh 31/05/2021
Ainda dói em nós
E principalmente em MIM por precisar despedir de todo mundo. Quero evitar contar do final, então vou me restringir a dizer que mesmo ficando um pouco indignada ao começar o último capítulo, logo aceitei e entendi, achei que valeu a pena como se deu tudo, mas eu realmente queria MAIS, mais história, mais livros, mais Maya, Vicente, Murilo, Letícia na minha vida. Acompanhar essa duologia foi muito especial, eu espero que mais pessoas possam ler e também ter esse misto de sentimentos que senti, a gente passa por diversos temas sensíveis e importantes, visita o sotaque pernambucano, conhecemos muitas coisas e histórias interessantes
Vemos o que há de ruim nas pessoas como preconceito, discriminação, ganância, mentira, abuso, racismo, escravidão, abandono familiar , injustiça e tantas outras coisas, lidar com cada parte , fala, ação é bem dolorido mas um processo legal para o leitor
Só que a história também traz vida, felicidades, resiliência, amadurecimento, reconhecimento, superação, força e tantas outras coisas que são um sopro de esperança pra cada um de nós
Ao mesmo tempo em que sofro por Maya, fico feliz dela superar tudo, ao mesmo tempo que tenho raiva de Murilo, torço para que ele se arrependa, ao mesmo tempo que amo Letícia , torço para que ela enfrente seu pai, ao mesmo tempo que tenho pena de Raimundo, torço para que ele se ergua contando toda a verdade para que alguém o escute
São tantos personagens, bagagens, histórias que só me sinto feliz por ter lido e ter me sentido dentro do contexto, os dois livros cumprem com seu papel, com emoção, dor, felicidades, agonia, torcida, fé, tudo e mais um monte
Espero que a duologia Ainda doi em mim/nós alcance mais pessoas e todos possam usufruir de uma história tão bela
Obrigada, Bruna