Uma Magia Fatal

Uma Magia Fatal Allison Saft




Resenhas - A Far Wilder Magic


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JuliaSL 08/01/2024

Que caçada
Acabei gente. Aí tava aflita porque o livro não acabava. O livro é bom, é bem escrito, diferente. É tudo pra um 5, mas algo não conectou 100% comigo. Não chegou lá. Mas questão de gosto mesmo. Achei meio lento em alguns momentos ou talvez a Margaret que seja chata msm. Deixa de ser teimosa menina aaaaa
Mas fora isso é sucesso.
Dara gabrielly 02/02/2024minha estante
Amg vc pode me explicar essas religiões deles não estou conseguindo entender ?


JuliaSL 03/02/2024minha estante
Pro que pesquisei a religião Yu?adir da margareth é tipo judaísmo. Mas eu via como algo mais ligado a natureza.
A religião do rapaz é catolicismo? vc vê que tem vários ícones/imagens cultuados.
A religião katharismo é protestante. Você vê que eles só cultuam um Deus e na cultuam imagens.


Dara gabrielly 03/02/2024minha estante
Nossa muito obg


JuliaSL 03/02/2024minha estante
Nadaaa




Ells94w 22/03/2024

Uma magia fatal
Chato. Por isso que é ruim a gente criar expectativa.
Eu estava esperando para ler esse livro por 3 meses e não porque eu ia comprar ele em algum lugar ou qualquer outro motivo, genuinamente eu estava me preparando psicologicamente para a maravilha que todo mundo tinha dito que esse livro era.
Só que eu deveria ter sido mais esperta e ter pulado fora desse barco quando eu escutei pessoas compararem esse livro com Divine Rivals. (Que eu não gostei)

Ademais eu achei que a história iria tomar um rumo e foi para um lado completamente diferente.
O foco mesmo são os personagens se relacionarem romanticamente e o preconceito religioso sofrido por ambos dentro dessa pequena sociedade.
A caça ao lobo é mais um tool para que os personagens vençam literalmente essa hierarquia social que é imposta a eles. Parece interessante, mas não é.
A escrita não é ruim mas não é boa eu acho que tenta fazer um floreio e às vezes fica meio brega, meio desnecessário (eu li em inglês e realmente ficou parecendo como se ela tivesse pegado palavras normais e ido no sinônimos.com e só achado o sinônimo mais difícil possível para inserir na frase).
Sobre os personagens, a Margaret é uma personagem até bem construída, ela sofre de síndrome de vira-lata porque a mãe dela é uma maluca ausente, o irmão dela morreu, e todo mundo da cidade detesta ela por causa da religião dela, enfim tá difícil aí para ela a coitada. Então ela vive ali bem reclusa e excluída do mundo, a nossa Cinderela feita escrava pela própria mãe.
Já o Wes, ele é muito não sei não, para mim ele não caga nem cheira às vezes ele é muito burro às vezes ele é um pouco egoísta ele tem ali uns traumas que não são muito relevantes para qualquer coisa, a família dele é bem presente porém ele se retirou a responsabilidade de prover para família, dele criou uma fanfic na cabeça dele e tá correndo atrás disso, e é sobre isso né.
Enfim, no final eu não gostei, não foi não foi um dos melhores.

PS para falar das duas artes de capa, tanto em inglês quanto em português, que são maravilhosas!! Então, palmas para as ilustradoras porque ficou muito lindo!

User das ilustradoras no Instagram são:
@rudebeetle - arte em inglês
@shadowink_ - arte em português
Mand 20/05/2024minha estante
Que lindo! Eu sou a ilustradora da capa brasileira e fiquei muito feliz com o seu feedback *-*




Lah 27/10/2023

A Caçada
Gostei muito de A Far Wilder Magic. A magia aqui é a alquimia e é muito legal e interessante. Gostei de acompanhar a Margaret e o Wes ao longo da história e as minhas teorias eram todas furadas. A história era mais simples do que eu achava. Muito interessante também é o fato de os dois protagonistas fazerem parte de minorias étnicas. E também foi horrível ver como eles eram desprezados por isso. Mas foi uma ótima leitura e eu recomendo muito!
?????
Dara gabrielly 02/02/2024minha estante
Amg vc pode me explicar a religião deles no livro pq não tô conseguindo entender ?




sami 28/03/2022

Esse livro alcançou um total de 0% das expectativas que eu tinha pra ele com base na capa, que é de uma artista que eu adoro e motivo pra eu ter me interessado em primeiro lugar.
A história é ok, os personagens são ok, mas na moral? O enredo principal da caçada não acontece até 80% do livro, até ela é só a preparação pra mesma e o cabo de guerra entre a menina e o menino(já esqueci o nome deles, perdão). E digo mais, até essa parte não me interessou tanto, antes eles tivessem focado mais na relação entre os protagonistas???? Não me levem a mal, eu gostei do tema da alquimia, dá pra ver a inspiração em Fullmetal Alchemist claramente, mas a construção de mundo é meio meh, os primeiros 30% são chatos pra dedéu, eu ia abandonando o livro porque não tava me dando nada do que eu esperava. Acho que uma das poucas coisas que eu gostei foi não terem colocado a personagem adolescente(18 anos ok) como alguma espécie de santinha pudica sem desejos sexuais e etc, pq o menino é um metido a Don Juan e eu já tava esperando ela ser assim por conta da personalidade dela, mais fechada e reservada. Quando mostrou masturbação feminina como algo normal e sem ser algo pra se envergonhar fiquei passada.
Enfim, se você procura uma história mais etérea e sei lá, medieval(?)/antiga, com base na capa do livro, não vai encontrar, isso aqui é mais baseado em uma Nova York dos anos 1920 ou algo assim, com inclusive a autora fazendo alegorias pra representar os irlandeses e judeus que sofriam preconceito nessa época (não fazia ideia disso tive que ler em resenhas de outros leitores). É um debut sólido, mas nada impressionante.
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Maria @booksofmary 26/06/2022

Gostei bastante, mas tinha potencial para ser mais
Esse livro conta a história de Margaret, uma moça que é filha de uma grande alquimista, mas que passa a maior parte dos seus dias sozinha no casarão decadente da família em Wickdon, uma cidadezinha costeira de New Albion; e a história de Wes, um rapaz da capital, que vem de uma família imigrante de outro país chamado Banva e que chegou na cidade na esperança de que a mãe de Margaret o aceite como seu aprendiz, justo no momento em que o hala, o último dos demiurges, aparece na cidade e os moradores começam a se organizar para caçá-lo.

Esse foi um livro com uma história muito criativa e que realmente prende o leitor, mas que precisava ser melhor desenvolvida em alguns pontos, pois a autora deixa pedaços de informações muito soltas durante o livro e cabe ao leitor tentar entender a mitologia que ela criou ao juntar esses pedaços.

Mas no geral, é um livro de fantasia que se passa entre as décadas de 30 e 40, mais ou menos, pois é uma história de época com essas características e que tem tecnologia até certo ponto, em um mundo que se parece muito com o nosso, mas não é (parecido com o que acontece em "A Bússola de Ouro"), que passou por uma grande guerra mundial, depois da qual o país de New Albion recebeu muitos imigrantes de culturas e, principalmente, religiões diferentes. O que claramente é uma alusão ao período da segunda guerra e a intolerância religiosa do nosso mundo. Essa parte realmente foi bem feita, a autora mostra de forma interligada nos acontecimentos da história, através dos pontos de vista alternados de Wes e Margaret, como o preconceito que sofrem agrava muito os problemas pelos quais eles já passam.

A confusão do livro se dá mais na parte da explicação dessas religiões e suas relações com o hala e a magia desse mundo. Pois vemos logo no início que a religião predominante de New Albion é a "Katharist", que pelas explicações bem básicas e espalhadas do livro sabemos que possui igrejas com padres, sem muitos ornamentos na sua arquitetura e que não possui santos em sua religião, mas que por sua vez existem na religião "Sumic" de Wes e sua família, que seguem o Papa que mora em uma espécie de Vaticano, e por fim a religião "Yu'adir" da família de Margaret que sofre o estereótipo de se preocupar muito com dinheiro e estar por trás de supostas maquinações econômicas.

Essas religiões são importantes na história não apenas para mostrar como o preconceito interfere no desenvolvimento dos personagens e dessa sociedade, mas também para explicar o plot central da história que gira em torno da caçada ao hala, já que cada uma dessas crenças possui uma história diferente para explicar a existência dos "demiurges", essas criaturas mágicas em forma de animais, que aparecem nas cidades colocando medo na população, que passou a caça-los ao longo dos séculos e a muito custo exterminá-los, sobrando apenas um deles, o hala, uma raposa branca que começou a fazer aparições em Wickdon.

No geral entende-se que para os Sumic, eles são sagrados e meio folclóricos, aparecendo em histórias infantis como um bicho-papão; para os Yu'adir eles também são sagrados, mas de uma forma divina, como se fossem parte de Deus, já para os Katharist, eles são como demônios, e o país faz da caçada uma grande celebração, um evento tradicional de sua cultura, atraindo pessoas de várias cidades diferentes, pois além do generoso prêmio em dinheiro para o vencedor, existe toda uma glória ao ser aquele a matar o hala e "salvar" a população, entre outras coisas que não posso mencionar.

E para alcançar os próprios objetivos, Margaret e Wes irão se juntar para tentar participar da caçada, já que é necessário uma dupla, um caçador e um alquimista, para conseguir encontrar e matar o hala. A caçada em si, preciso avisar, demora muito pra acontecer, os personagens passam a maior parte do livro se preparando e passando por provas para conseguir participar, pois a magia desse mundo se dá pela alquimia, que acontece através do desenho de círculos e símbolos químicos para conseguir as reações desejadas, parecido com os sistemas de magia de "Atelier of Witch Hat" e "The Rithmatist", e eles precisam se provar capazes. No geral, a parte fantástica é bem interessante e criativa, mesmo com as explicações precisando de um desenvolvimento um pouquinho melhor, acho que essa parte da história foi legal, mas tinha potencial para ser bem mais.

Porém, mesmo tendo gostado da parte fantástica, a parte da construção dos personagens foi o que me prendeu nesse livro, as questões pelas quais tanto o Wes quanto a Margaret passam são muito críveis e é perceptível o quanto eles crescem durante o livro, a autora soube fazer dois personagens que precisavam seguir em frente e lutar por algo melhor mesmo carregando suas responsabilidades, medos e dores. Gostei das histórias individuais deles e da que constroem juntos, o romance do livro é bem slow burn e fofo, me fez torcer muito, também gostei dos personagens secundários, simplesmente amei a familia do Wes e acho que as questões do Jaime e da Annette foram bem encaixadas ali.

A parte do preconceito também foi muito bem construída durante a história e me fez sentir junto com eles. Acho que a autora conseguiu passar bem a mensagem do livro de que todos temos luz e trevas dentro de nós, e de que, ao não definir na história qual das explicações é a "certa" para o hala, ela ressalta que em questões, como religião e cultura, não existe uma certa e outra errada, que temos que conviver em harmonia e respeito pelas diferenças. Gostei também do clima gostosinho meio vintage, meio folk, de cidade pequena da história, que foi bem transmitido pela capa linda desse livro.

Realmente, como disse antes, em relação a mitologia e construção de mundo, alguns pontos ficaram soltos e precisavam de uma revisão melhor, serem mais desenvolvidos e organizados, existe também um ou outro detalhe que não posso falar sem dar spoiler, mas os personagens e suas histórias fazem essa leitura valer a pena, esse é um daqueles livros que a gente gosta, mesmo sabendo que tem defeitos, por isso dei 3,5 estrelas, mas vou guardar uma boa memória dessa leitura.


OBS: Tem uma cena hot no livro! Acho que a leitura deve ser +16 ou +18.
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Najú 11/08/2022

a far wilder magic
bom, esse livro fala sobre a maggie que, basicamente nada mais é do que uma garota abandonada numa "mansão" que é "assombrada" por fantasmas de sua vida passada, como seu pai, sua mãe e seu irmão.

a mãe da maggie, apesar de ser uma alquimista poderosa, cheia de contatos, é uma pessoa completamente arrogante, egoísta e que claramente não enxerga a filha, só a vê como um meio de "alcançar" seu objetivo: a hala.

a hala, é um demiurgo que aqui eles acreditam ser um pedaço de "Deus", e ela só é caçada por que em um certo período, ela fica completamente maluquinha da cabeça acabando com absolutamente tudo o que vê pela frente, seja humano, plantações, animais, uma casa... ela simplesmente destrói.

e por fim, temos o wes que é um cara que chega bagunçando a rotininha da maggie (que consiste em um grande nada), por que ele quer ser "apadrinhado" pela mãe dela, sua última esperança de se tornar um alquimista. o ponto bom do wes é sua família, o fato de ele ter a mad colocando seus pés no chão enquanto ele próprio se pudesse, sairia voando por ai por conta de seus desejos e do que acredita.

não é um cara ruim, é até ok. mas, sei lá. por conta da capa eu tinha uma expectativa completamente diferente do que seria esse livro e quando a caçada aconteceu só lá no finalzinho, admito que senti uma certa decepção. não é um livro de grandes acontecimentos e você não sentiria vontade de morar nessa cidadezinha, na verdade.

3,5 estrelas.
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Fernanda1893 25/08/2022

Vi todo mundo falando que o livro não alcançou as expectativas. A capa realmente dá uma impressão de uma fantasia medieval, ainda mais sabendo que o livro fala sobre alquimia. Eu também fui com expectativas altas, mas a surpresa no meu caso foi bem positiva.
É um livro de baixa fantasia, e se passa muito provavelmente ali nos anos 50 ou 60. E o que pode ter decepcionado algumas pessoas, a fantasia não é o principal aqui. O livro trata muito sutil e delicadamente a intolerância religiosa e o discurso anti-imigrantes. É um retrato bem perto da nossa realidade. A fantasia em si pode até deixar a desejar (alquimia é interessantíssima, e as religiões conflitantes me deixaram muito curiosa), mas o desenvolvimento da trama e dos personagens é maravilhoso. Wes e Margaret têm uma evolução linda juntos, com um dos romances mais delicados que eu já li.
A autora utilizou de um mundo fantástico e mítico para tratar de um problema muito real e muito presente no mundo de hoje. Com uma escrita linda e bem serena, eu fiquei muito entretida e me conectei demais aos personagens principais. Vou ter um pedacinho deles sempre comigo, e isso é o produto mais precioso de uma boa leitura.
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Melissa Meira 02/11/2022

Boa leitura, mas...
Foi um bom livro com uma trama interessante, mas o desenvolvimento vai muito mais pro lado romântico do que para uma aventura/mistério.

Fiquei esperando o livro todo pelo desenrolar da caçada que só foi acontecer no final e de forma bem rápida. Poderia ter sido melhor explorado.

Mas o livro funciona bem como romance, só não esperava que seria o maior foco da história.

Porém o problema da Margareth com a mãe foi muito bem feito. Só quem já passou/passa por um relacionamento manipulador sabe como é difícil ficar e como é difícil ir embora.
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Glória 14/11/2022

Melhor livro do ano para mim
O universo fantasioso do livro é bem simples, mas isso não foi nem de longe algo ruim. O livro consegue te envolver rapidamente, parece que você tá vivendo ali junto com eles. Os personagens têm carisma e personalidade. A mensagem que a história tenta passar é bem cliché, mas é bem desenvolvida também, acaba te tocando de uma forma diferente de outras histórias que eu já li com essa mesma "moral". Todos os plots têm tempo suficiente para se desenvolverem. O plot do romance não fica se arrastando quando não precisa de uma forma cansativa e nem é muito rápido a ponto de você não conseguir mergulhar direito na história. O plot da competição conversa perfeitamente com os outros de uma forma natural. Até mesmo a parte do timing "mágico" para eles se encontrarem justamente no início do período da caça foi bem desenvolvido. Em nenhum momento eu senti que aquilo aconteceu somente pela vontade de quem escreveu, pareceu algo razoável dado as ambições e a jornada dos dois personagens. O livro foi tão bom que me deixou em uma ressaca literária porque eu não queria ler mais nada que não fosse nesse universo, que não fosse sobre os personagens desse livro.
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Manu Jordão 15/11/2022

Gostei bastante, mas achei o romance um pouco forçado, de um capítulo pro outro eles começaram a se gostar muito, mas os protagonistas fazem um casal fofo e torci por eles. Achei o final da caçada bem corrido e um pouco decepcionante, mas fora isso foi uma leitura muito legal que flui bastante!
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G@by 17/11/2022

Resolvi ler esse livro depois de assistir um vídeo da Hannah do canal A Clockwork Reader onde ela disse que ele era como uma fanfic Roy e Riza. Apesar de conseguir enxergar a influência de Fullmetal Alchemist n'a história, eu não consigo associar o Wes ao Roy ou a Maggie a Riza. Mesmo assim isso não afetou em nada o quanto eu amei essa leitura e o quanto eu recomendo o livro para todos e principalmente para os fãs de Fullmetal Alchemist.
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starsvhs 01/06/2024

Somos eu e você contra o mundo, Margaret.
Comecei esse livro achando que ia ser algo completamente diferente com uau uma escrita bonita e magia, mas não, o que foi um dos motivos pra que no começo eu estivesse achando meio entediante e achando que não ia gostar. Mas graças a Deus depois tudo deu certo.
A história é dividida em dois pontos de vista, os da Margaret e os do Wes, dois personagens interessantíssimos e fáceis de desenvolver um certo apego. Ao longo das páginas você torce pra que eles consigam atingir seus objetivos para que tenham um pouco de paz na vida, porque depois de tudo o que eles passaram, definitivamente eles merecem.
O sistema de magia e a sociedade em si não é algo uau nem muito planejado do meu ponto de vista, o que foi um ponto meio negativo pois em alguns momentos eu me perdia no que era o que, já que a autora cria alguns termos.
Pra falar bem a verdade eu não diria que esse é um livro revolucionário nem nada do tipo, foi uma história divertida de ler que acabou me conquistando ao longo das páginas (tanto que estou cogitando comprar a edição em inglês capa dura), dando uma sensação de conforto e uma dor no peito quando cheguei ao fim. Acho que o que vai me deixar com saudades é a sensação de estar imersa na história e estar ali com os personagens, o que de fato foi uma experiência que eu não me arrependo.

"Concentre-se bo que você pode controlar agora. Faça sua parte e confie que Deus providenciará o resto."
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BellPolveres 20/06/2023

Já faz uns dias que terminei e ainda sinto emoções fortes.
É o primeiro livro que li da Allison Saft mas já coloquei no topo da minha lista de desejos tudo que essa mulher já escreveu!

Eu estava no clima de alguma fantasia bem ambientada e "low stakes", ou seja, algo não muito agitado para ser uma leitura de comforto, mas ainda com um enredo envolvente e fantasioso o suficiente para me satisfazer, A Far Wilder Magic fez isso e muito mais. Foi um livro emocionante de uma maneira que poucos de fantasia que eu já li são, com problemas tão humanos descritos com uma sensibilidade tocante pela autora e ainda envolvidos com a magia daquele mundo.

Posso não ter experienciado as exatas vivências dos personagens, mas muitas das frases e monólogos foram tão tocantes que eu me encontrei tendo que fechar o livro e encarar o teto com um "wow" na cabeça; além de que algumas coisas ditas ou pensadas por esses personagens são coisas que eu disse ou me disseram diretamente, e foi um choque as ler assim. Isso, combinado com uma escrita deliciosa, quase poética, deixou A Far Wilder Magic na lista de livros que eu mais marquei no kindle. (PS: chequei a tradução do livro em português, e acho que a tradução afetou um pouco a escrita, o terceira pessoa no presente sem nenhuma adaptação, na minha opinião, ficou bem esquisito)

Então, acho que isso é um adendo importante: A história majoritariamente se passa nos mesmos cenários, não é uma aventura onde se viaja por novos lugares a cada capítulo e encontramos desafios épicos para enfrentar; é uma fantasia mais "calminha" com foco no desenvolvimento emocional de ambos os personagens principais e a relação entre eles, abordando temas como preconceito religioso, abandono parental, transtorno pós-traumatico, luto, e tantas coisas mais e a forma como eles lidam com isso, descritas de forma sensível e realista. Eu já falei do quão sensível e realista esse livro é?! Sim? Bom, vou repetir, é muito sensível e real. É incrível.

O sistema de magia não é tão essencial, não existem cenas grandiosas de duelos mágicos, a alquimia é mais um adereço à uma narrativa que funcionaria sem ela, mas que a embeleza e tem uma estrutura bem interessante e sólida, bem envolvida com o mundo e com limitações visíveis, além de criar uma base religiosa bastante intrigante e bem tecida com as crenças e mitos do mundo, evidentemente baseadas em religiões reais (mostrando também o preconceito e até a violência que praticantes dessa religião sofrem).

O cenário têm uma ambientação que te suga para aquela cidadezinha e agrega às sensações criadas. O romance deve estar entre os meus favoritos agora, com uma conexão profunda entre os protagonistas. Às vezes em fantasias me pego pensando "O que raios fez eles se apaixonarem um pelo outro?", mas aqui eu pude entender muito bem os motivos, além de adorar a forma como foi descrita a atração entre eles.

Resumindo: Eu amei, era bem o que eu queria e precisava, e agora quero uma cópia física em capa dura para colocar como um troféu na minha prateleira.
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una1 06/07/2023

Esse livro é bem mais ou menos. achei a primeira metade muito lenta e chatinha, tava quase largando, mas da segunda metade pro final as coisas ficaram mais interessantes e prendeu a minha atenção.
a construção do universo não é a das melhores, confesso que poderia ser melhorzinho, mas também não é odiavel, acho que o casal tomou esse destaque que deveria ser do worldbuilding.
falando no casal eles são uns fofos!! a única razão de eu ter terminado esse livro é que eu queria ver mais deles.
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