Resenhas - Powerslave: Um Clássico do Iron Maiden

Lucas Salsicha 22/07/2023

Live to Fly
A história do álbum Powerslave, o quinto da banda Iron Maiden, é feita de vários desafios e acontecimentos marcantes. Imagine uma turnê de 13 meses com mais de 300 shows, músicas mais pesadas e inovadoras, entre outras coisas.
Apesar de não ser meu álbum favorito, ele trouxe algo que mostrou uma nova face da banda: uma capacidade de criar e produzir uma união única entre músicas e imagens.
Eddie, após ter sido morto no show final da turnê anterior, volta agora com uma temática egípcia, mostrando que, em meio aos demais, é ele quem manda.
Derek Riggs, um membro indireto da banda, é o responsável pelo visual único de Eddie, e das várias artes desse álbum.

Calenda 03/04/2022

Fã sofre.
Problemas de texto, tradução, revisão e edição. Foge do tema principal o tempo todo. Poucos capítulos dedicados ao álbum de estúdio. Promove tanto o livro anterior e posterior (!) que me deu a impressão de estar lendo o livro errado. E pra coroar, segundo o livro, o Al Gore foi presidente dos EUA (informação que aparece duas vezes). Lamentável.

Paulo Silas 24/02/2022

"Powerslave: um clássico do Iron Maiden" é uma obra impecável que aborda em minúcias um dos maiores álbuns do Heavy Metal que tem como responsável uma das maiores bandas do gênero. Analisando em detalhes as mais diversas questões que dizem respeito ao álbum musical, Stjepan Juras lança um olhar atencioso e aguçado sobre muito daquilo que permeou o processo de composição desse clássico, incluindo nessa abordagem o antes e o depois da produção de "Powerslave", tratando-se de uma excelente análise ampla sobre um dos melhores trabalhos da banda.

O livro parte da análise da temática escolhida para o aspecto visual do álbum. Após o Iron Maiden ter matado o seu mascote Eddie em um show da turnê que antecedeu o álbum de 1984, diversos murmúrios surgiram sobre um possível novo encaminhamento da banda em que o ser que sempre apareceu nas capas dos álbuns não mais se faria presente. A surpresa com a boa sacada da temática egípcia, com Eddie se mostrando bem vivo mesmo tendo sido morto, foi muito bem recebido pelos fãs e pela crítica, dando ensejo ao fascinante "Powerslave". Para além do aspecto musical, todo o processo de produção gráfica do álbum é trabalhada em detalhes no livro, cujo responsável pelas artes ganha inclusive um capítulo próprio: "A era de ouro de Derek Riggs". O livro segue expondo vários temas que dizem respeito ao álbum, como a análise das letras das músicas, o entrosamento e eventuais contratempos da banda, a turnê de "Powerslave" (a maior de todas), o merchandise da marca "Iron Maiden" e muito mais, tendo-se um grande livro que abrange muito de uma parte da história da banda.

As 340 páginas do livro são um deleite para todo e qualquer fã da banda. Fatos, curiosidades e controvérsias preenchem a obra com a cativante escrita de Stjepan Juras, cujo autor se dedica a registrar a história do Iron Maiden em seus diversos livros que sempre tem como enfoque um álbum específico. Sobre "Powerslave: um clássico do Iron Maiden", o autor pontua logo no início que "este livro consiste em uma série de observações exclusivas, referências cruzadas e especulações audaciosas", agradando dessa forma os fãs que com certeza ficam orgulhosos em possuir um exemplar na própria estante. No melhor estilo "por trás das câmeras" onde no cinema são apresentadas as curiosidades sobre o processo de gravação dos filmes, o livro de Stjepan Juras faz o mesmo com maestria no âmbito da música.