RUR: Robôs Universais de Rossum

RUR: Robôs Universais de Rossum Rogério Pietro
Karel Čapek




Resenhas - RUR: Robôs Universais de Rossum


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Ricardo.Barroso 29/06/2021

Um marco da ficção científica
Peguei o livro num financiamento coletivo e a qualidade da edição me surpreendeu. A história é muito boa e envolvente, embora um pouco clichê se você já viu outros livros de robôs, mas esse é a inspiração para todos os outros.
Com todo respeito ao ?apek, para mim, a versão em romance adaptada melhorou muito a obra. Se eu começasse a leitura pela peça não teria entendido boa parte do enredo. Talvez seja porque não estou acostumado a ler peças teatrais, onde tudo tem de ser explicado em diálogos fechados. A relação dos personagens com a Helena na peça é no mínimo estranha...
De qualquer forma, foi uma ótima decisão da editora e do autor/tradutor em colocar as duas versões, pois se complementam e passam a mensagem sem negar o registro histórico original.
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Fabio Di Pietro 08/07/2021

Bela crítica
A edição é composta por uma adaptação, acompanhada pela peça original traduzida diretamente do tcheco.
A adaptação é bem construída, situa a peça nos dias atuais e consegue emplacar um ambiente plausível (mas não dotado de uma incongruência ou outra que apenas um leitor mais crítico de ficção irá se incomodar).
A peça tem um ar mais apocalíptico, com tons filosóficos, mas não prende tanto pela história, mais pela moral e crítica.
A mensagem é que não há luta de classes, mas uma luta entre opressor e oprimido, sendo que o oprimido passará a ser opressor se vencedor. Nada mais humano que isso.
Consegui fazer paralelos com a Revolução dos Bichos ou Fazenda de Animais.
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Aldemir2 05/04/2023

A revolta das máquinas nunca saiu de moda
Muito antes de Asimov escrever sobre robôs em inúmeros livros ou deles viajarem pelo universo querendo transformar tudo o que encontra pela frente em seres iguais a eles e acabarem sendo impedidos por um certo senhor do tempo bem intrometido, eles já se revoltavam contra os humanos. Escrito em 1920 e encenada pela primeira vez no ano seguinte na Tchecoslováquia, “R.U.R.: Robôs Universais de Rossum”, da autoria de Karel Čapek, foi um dos pilares para a literatura de ficção científica com robôs sendo ainda a primeira obra a usar esse termo, “robô”.

Com a peça traduzida diretamente do tcheco e uma adaptação em prosa escrita por Rogério Pietro, que também traduziu o material original, a editora Madrepérola faz um trabalho incrível com essa edição, atualmente disponível no Kindle Unlimited. A resenha completa sobre as duas versões dessa história você pode conferir no blog, link abaixo.

❧ R.U.R.: Robôs Universais de Rossum (publicado originalmente em 1920, adaptação em 2021)
❧ Karel Čapek e Rogério Pietro
❧ 386 páginas
❧ Editora Madrepérola
❧ Tradução de Rogério Pietro
❧ ★★★1/2

site: https://lendocomogilmore.blogspot.com/2023/04/rur-robos-universais-de-rossum-karel.html
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José Bauls 29/12/2021

EDIÇÃO BELÍSSIMA
Esse era um livro muito esperado por mim, pois é a obra responsável por cunhar a palavra robô na literatura mundial. O livro possui uma adaptação da historia original, e que particularmente gostei bem mais que a original, pois a original, que é uma peça é um tanto quanto "estranha" e com algumas problemáticas que não trarei aqui.

Sobre a edição, é em capa dura e de um trabalho riquíssimo em detalhes, a equipe da Madrepérola fez um esforço gigantesco para nos entregar essa obra, eu acompanhei o processo e vi o quanto eles se esforçaram. Por isso dei 4 estrelas, visto que a edição é surpreendente.
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vicniro 31/05/2024

Muito interessante
Eu sempre me surpreendo quando eu vejo obras de décadas atrás abordando temas que até hoje são discutidos, e nesse livro não foi diferente. O fato deles terem sido pensados para substituir a mão de obra levantou no livro várias implicações, tanto do ponto de vista do dono daquela MO, cujo custo e problemas diminuem bastante, quanto para a própria MO que está sendo substituída, visto que ficarão desempregadas mesmo com o argumento dos donos da R.U.R de que eles poderão aproveitar o tempo livre de outras formas e que no futuro, por conta do uso dos robôs, o preço das coisas cairão significativamente, como já estava acontecendo naquele momento. O problema começou quando começaram a humanizar os robôs, fazendo com que tivessem mais consciência de si mesmos e que decidissem que queriam dominar os seres humanos assim como era feito com eles. Essa “vontade” dos robôs me deixou pensando onde está o problema. Será que se eles fossem treinados por outro tipo de inteligência, não uma que viesse de nós, eles teriam objetivos diferentes?

Outro ponto que eu achei bem curioso é que os robôs aqui não são aqueles robôs que estamos acostumados a ver, todo de metal. É um androide muito mais parecido com os seres humanos, com órgão, tecidos e nervos. Isso, na minha cabeça, faz com que torne ainda mais difícil que os seres humanos não vejam esses humanóides apenas como máquinas, principalmente considerando que eles têm até receptores para a percepção de dor.

O livro acabou me prendendo mais pelas críticas do que pela história em si, que vai direto ao ponto. Sinceramente, os diretores da empresa me pareceram todos iguais e não entendi porque a Helena aceitou o que Damin estava propondo. Pareceu muito do nada. Achei os robôs mais interessantes que os próprios personagens hahahah

Enfim, de qualquer forma vale muito a pena a leitura. Um livro com mais de 100 anos que apresenta temas tão atuais é interessante de qualquer jeito, principalmente considerando que hoje em dia é muito discutido o uso das IAs.
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Victor225 29/04/2024

Que honra é ver o início de tudo!
Eu estava muito empolgado pra ler esse livro, só por saber que ele foi o ponto de ignição para o grande Azimov fazer a série dos Robôs. Eu tinha expectativas altas e elas foram supridas com sucesso, como foi INCRÍVEL ver a visão de mais de 100 anos atrás da tecnologia que estamos criando hoje! Claro, uma visão mais pessimista e em tom de alerta, mas não deixa de ser ótima. O livro é extremamente atual, muito divertido de ler, trás dilemas quanto ao trabalho, vida e morte, oq é a vida e tudo isso em um enredo muito fruído (escrito como uma peça) que atiça muito a imaginação de cada detalhe que é dado.

Os personagens são incríveis, gostei muito da personalidade deles, Domin, Helena, Fabrys, Alquimist? Muito interessante e bem feito.

Leitura mais que obrigatória para os fans de Sci-Fi? Basicamente um what if: Como seriam os robôs sem as 3 leis da robótica?
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Louis 19/04/2024

1920 - 2024
Nunca imaginei que poderia existir uma obra tão velha e ao mesmo tempo tão atual como esse livro. 104 anos de idade e ela traz uma grande preocupação dos dias atuais. O livro que criou o termo robô é o mesmo que 104 anos depois mostra a preocupação que temos hoje: a inteligência artificial.
Uma das leituras mais necessárias da história da ficção científica.
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Natália Tomazeli 27/07/2023

Um livro pra quem realmente é fã do tema
Desde a campanha de lançamento desse livro (que aliás ficou bem bonito na versão física, queria inclusive) eu tinha vontade de ler e conhecer, afinal é uma romantização da peça de teatro do cara que cunhou o termo "robô", antes de Asimov surgir e ser quem é, enfim, coisa de gente alucinada e apaixonada por essa temática, como eu!

E acredito mesmo que seja um livro que é redirecionado ao público ligado ao tema, já que se divide em duas partes: a romantização em si da peça, feita pelo Rogério Pietro (que inclusive tenho muita vontade de ler o que ele publicou pelo selo Saifers, enfim, vem aí em algum momento) e a parte da peça em si, que o autor Rogério traduziu. Pelo que lembro, também tem uma introdução maravilhosa do Alexander lá do canal "Fantasticursos" (que eu adoooro) mas eu posso tá viajando loucamente aqui, já que to escrevendo essa resenha um ano depois de ter lido o livro e li ele no Kindle Unlimited (ou seja, não tenho o e-book pra consultar) mas lá ele faz tipo uma linha do tempo muito massa de todos robôs e andróides (seres assim) escritos na literatura, fala de Metrópolis (tá no kindle pra ler) e Frankenstein (fav da minha vida), nossa como eu queria ter a versão física desse livro porque ele é tão interessante, traz tanta nerdice legal sobre esse assunto!

A história em si, por vezes lembro de ter me dado raivinha, por causa do jeito que os humanos tratam os andróides. Sim, não é uma história com os robôs de metal do Asimov e tal, tá mais pra algo tipo o que o Dick escreve em "Blade Runner", ou seja, é bem mais terrível, no meu ponto de vista.
Mas acho que foi super bem romantizado, gostei mais da proposta da romantização do que ler a parte da peça em si.
É interessantíssimo conhecer a obra tendo em vista o contexto histórico de Capek, que é explicado também no livro, acho que tudo faz sentido e se complementa, enfim, eu achei muito legal mesmo!
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Ju Duarte 07/01/2022

Distopia ou realidade?
Apesar de nesta edição específica terem feito uma parte romanceada, só li a peça original de RUR.
Conheci a peça ao pesquisar sobre robotica e IA para uma palestra e como estudiosa do assunto achei muito interessante o tema e a abordagem.
Apenas o amor supera tudo.
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Camila.Furlani 22/04/2024

A revolução das maquinas
O livro é bem gostoso de ler, rápido e bem reflexivo em vários pontos. Por ser baseado em uma peça, a forma que esse livro se apresenta é bem diferente do que estamos habituados e ler, (experiencia interessante).

Super interessante os assuntos abordados, como: se comparar com Deus, aristocracia só para quem é aristocrata, mito da caverna de platão, sentimento de ambição, ditaduras e genocídio... bem interessante essas assimilações.
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O resenheiro 08/08/2022

Indispensável para os amantes de ficção científica!
Quando nos tornamos amantes da ficção científica, descobrir a origem da palavra robô é algo indispensável. Segundo é contado nos textos de apoio, a alcunha de robô tal qual comumente conhecemos hoje veio de uma conversa entre o autor da obra, Karel Tchapek, e seu irmão, o pintor Josef. Ele queria algum nome para o trabalhador escravo que seria a criação máxima do velho Rossum, depois aperfeiçoado e escalado para uma produção em massa pelo jovem Rossum, personagens dessa peça de teatro magnífica, principalmente se considerarmos que foi escrita no começo do século XX, há cem anos, e logo depois encenada em mais de trinta idiomas.

No caso desta edição, além do texto da peça traduzido direto do tcheco, também temos a mesma história romanceada pelo escritor Rogério Pietro. Assim, com pequenas adaptações, podemos ter uma ideia do que está por vir no original do autor.

A ideia de se criar uma máquina quase humana a partir de ossos, músculos e tecidos, órgãos criados e juntados como peças de um automóvel, para então dar vida a esse amontoado de células, não é tão original assim se pensarmos que outros autores já escreveram sobre isso, como Mary Sheley em Frankenstein. Entretanto, nesta história se vai um pouco além, pois esse ser robô acaba sendo produzido em larga escala, em uma tentativa de substituir todo o trabalho braçal e repetitivo, liberando assim os humanos para desfrutarem dos prazeres da vida.

Tudo muito bonito no papel, mas na prática essa utopia acaba não dando certo. Os próprios cientistas querem algo mais, necessitam aperfeiçoar esses robôs, deixá-los mais próximos de um ser humano, e portanto, instigando-os a refletirem sobre sua atual condição de escravos.

Quando li o texto da peça, com uma apresentação e mais três atos, todos com uma prévia descrevendo o cenário, parece que estou assistindo a este espetáculo! É fantástico, as frases curtas intercaladas entre cada um dos personagens principais, os questionamentos de Helena sobre a criação desses robôs, as condições de trabalho, a defesa de seus direitos pela Liga da Humanidade, os argumentos dos cientistas, diretores e presidente da fábrica RUR, contra atacando as perguntas de Helena, explicando porque não dar alma a esses robôs, as vantagens de seus trabalhos escravos, tudo isso nos faz pensar mais sobre as nossa condições, sobre o que somos, sobre o que é vida, o que é inteligência, o que é criar vida, como células tronco podem se transformar em todo tipo de célula. Enfim, organizar células e gerar vida, comandar tudo isso, dar inteligência, realizar o despertar de uma máquina em uma outra espécie de ser humano.

Eu recomendo a leitura para quem gosta de Isaac Asimov, clássicos, ficção científica, novidades, leitura estrangeira e para aqueles que queiram passar o tempo ou apenas um tempo dialogando com robôs. Vale sim, e muito, a leitura!
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Devoradora de livros 30/04/2024

Livro curtinho, é uma peça de teatro. Desde os tempos mais remotos, o homem tem medo da inteligência artificial sair do controle e dominar o mundo e a humanidade. O livro leva esse medo a outro nível, tomara não ter pesadelos de noite hehehe
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