Resenhas - Amazofuturismo

Henrique Sanches 21/08/2023

Scifi 100% nacional
"Amazofuturismo", de 2021, do autor Saifers Rogério Pietro.

Amazofuturismo é um subgênero da ficção científica, que se baseia em sociedades indígenas amazônicas.

Estas sociedades possuem alta tecnologia, são pacíficas e desenvolveram um senso de justiça social invejável.

Neste livro o Rogério criou uma dinâmica interessante para contar sua história...

É como se fosse uma história dentro de outra, onde passado e presente se misturam e são transmitidos a nós da forma mais antiga de contar histórias: de forma oral.

Neste relato oral somos apresentados a aldeia dourada de Tabora Boti e aos guerreiros responsáveis pela sua defesa, os bokosawis.

Você está convidado a juntar-se a Fanawiri e Hama, que são bokosawis, para compor a linha de defesa contra os invasores do velho mundo, que estão atrás do metal dourado que é base da tecnologia de Tabora Boti.

O livro é tão fascinante que é difícil deixar a leitura de lado pra fazer outras coisas e é daqueles que quando terminamos sua leitura, fica aquele gosto de quero mais. 🤗

Leitura altamente recomendada.

Boas leituras!

Para conhecer outras obras do selo Saifers:
@saifers.br no Instagram
www.saifers.com.br

Neth. 06/08/2023

Encantador
Leitura feita ano passado. Foi meu primeiro contato com a escrita do Rogério Pietro. Leituta leve, interessante, aquele tipo de ficção científica que me fez viajar pelos cenários, e pela história dos que aqui chegaram querendo dominar tudo. Fiquei encantada com os personagens. Fala que um povo que usa o amor, conhecimento dos ancestrais e tecnologia própria para salvar os seus dos estrangeiros.

@ysalemos 02/06/2023

Apenas, Rogério Pietro em mais uma obra fascinante do scifi nacional!

Comecei a Amazofuturismo em uma vibe meio Wakanda: conhecendo Tabora Boti, uma aldeia feita de ouro, escondida e protegida por todos os que vivem na floresta. Neste ambiente singular, a história nos apresenta uma guerra entre indígenas e europeus.

Muito além do valor monetário que os europeus poderiam ver naquela aldeia, Tabora Boti esconde uma tecnologia que daria inveja no Homem de Ferro.

A história, que mistura muito bem a cultura indígena com conceitos scifi, tem tudo que o Roger sabe criar melhor: sociedades únicas, com sistemas de aprendizado de dar inveja e personagens que te dão vontade de entrar na história. Tive um sentimento muito parecido ao ler Predador Alfa, a mesma identificação.

Muito além de uma jornada incrível, com cenas de ação de tirar o fôlego, Amazofuturismo levo o leitor a questionar o egocentrismo do ser humano e a falha concepção de que existem raças que tem o direito de escravizar e colonizar outras.

Um livro cheio de aventura, cultura, amizade e que vai te deixar maluco para ler o próximo.

Parabéns, Roger! Conseguiu conquistar meu coração de leitora novamente.

site: https://www.instagram.com/ysalemos

Barbiye 05/05/2023

Necessário
Eu li a primeira edição e já tinha achado Amazofuturismo um livro perfeito. Quando saiu a segunda edição, reli e pude perceber o quanto a história cresceu ainda mais. A começar pelos personagens que ganharam muito mais camadas quando a infância deles é contada com ainda mais detalhes.
A Fanawiri com certeza é o destaque dessa obra. Uma personagem profunda, bem descrita, com intenções claras e absolutamente forte. É incrível como ela surge quase uma deusa no segundo livro, mas nesse primeiro a gente já tem uma boa ideia dela enquanto representando a própria fortaleza de vida que é a Amazônia.
Enfim, um livro necessário para a literatura brasileira. Uma obra que valoriza a nossa gente, os nossos povos, os indígenas, a sua cultura e a sua memória.
Dar uma nota menor do que 5 estrelas neste livro é revelar ignorância, infantilidade ou, no mínimo, ter deixado a Alexa ler e dormir no meio.
Ansiosa por mais lançamentos dessa série.

Abduzindolivros 10/01/2023

Meu primeiro contato com o Amazonfuturismo, achei uma história simples porém muito criativa, com uma profunda lição sobre a selvageria do homem branco que só se importa em devastar tudo para obter riquezas, sem considerar o quanto pode ser enriquecedor ter uma coexistência pacífica com outras formas de vida.

Não sei se lerei o Vol. 2, talvez mais para frente.

o.fran.cisco_ 30/11/2022

Tabora Boti é uma Utopia, nova e ancestral
As violências da invasão, da colonização e da escravização sofridas pelos povos indígenas causadas pelos europeus... O livro lança uma pergunta (dentre várias): é possível eliminar essas violências através de meios pacíficos?

O autor usa dos elementos do thriller de ação e da ficção científica de maneira muito envolvente, mas não se engane: não é apenas uma leitura de entretenimento, mas de conscientização. A narrativa foi construída de uma forma tão cuidadosa, com uma ambientação tão inventiva, que é possível sentir a dor da terra.

Rayltonrayltonoliv 29/11/2022

? Sinopse: A aldeia Tabora Boti que está no meio da floresta, possui uma tecnologia a frente do seu tempo, os povos originários passam a ver seu território ser invadido por povos vindos do mar com uma tecnologia que destrói a floresta por onde passa, matando e saqueando os povos originários.

?O Amazofuturismo é um subgênero da ficção científica.

?Nessa narrativa futurista do que seria uma aldeia da Amazônia com alta tecnologia na época da invasão dos colonizadores.
Um livro que se passa em diferentes momentos, e nos traz uma história cheia de batalhas, conflitos e reflexões.

? Experiência de Leitura: Um livro de leitura fácil e fluida que nos prende do começo ao fim, cheio de emoções, aventuras, romance e combates épicos, mas que traz reflexões sobre o processo de colonização, preservação da natureza e dos povos originários do Brasil, mostrando que temos muita cultura e que com imaginação e criatividade, podemos usar e abusar dos elementos da nossa cultura e da nossa história para criar narrativas de ficção e universos mega interessantes e cativantes.

Aelita Lear 30/05/2022

Wakanda BR?
É a primeira vez que tenho contato com o mais novo gênero da ficção científica, o amazofuturismo, e não poderia ser melhor! Com personagens envolventes e uma trama surpreendente, somos levados a uma mistura de tecnologia disfarçada de magia. Mas não é só. Além de tudo isso, temos algumas críticas sociais colocadas no meio, e a principal delas é como muitos índios são obrigados a se converterem pelos povos brancos. Adorei o livro inteiro, mas amei demais a personagem principal, a forma com que ela é forte e age como uma verdadeira heroína. Amei demais e recomendo a leitura!

Jeferson.Gomes 16/04/2022

ATIVAR, TABORA BOTI!
O prefácio da vida na selva, se inicia com a explosão dourada. O pequeno indígena se afasta, corre de seu antepassado.

O Talismã da Onça Pintada brilha e se agita, em mãos que reencarnaram. O presente retorna na Yomahi, para contar sobre o passado.

O grande pássaro vindo de outra dimensão, constrói seu ninho no clarão. O começo da história de um povoado.

Tudo reluz em volta de pontes e ocas de teto azul. A imponência das torres, testam e formam Guerreiros Urubus.

A paz é celebrada em árvores, que levam ao alimento e cura com a flor. Os animais são selvagens, livres e respeitados.

A pintura é a marca e o orgulho do Ancião. Homens e Mulheres se unem na reunião. Contemplam e compartilham a sabedoria, em um único ritual.

A energia das estrelas, atraem o Monstro de Ferro, que esmaga com sua Lagarta Metálica. Na mata queimada, o prólogo da vida na selva, se inicia com a luz dourada.


site: https://www.instagram.com/meuslivros.minhaleitura/

Jessica 17/03/2022

5??
?Em um universo totalmente novo, no Brasil colonial os indegenas de Tabora Boti recebem de seus ancestrais Aztlante  a capacidade de enxergar no Ouro algo muito além da riqueza, tornando-o uma ferramenta que dá acesso a uma tecnologia extremamente avançada.
?Esta tecnologia gerou avanços e acesso a diversas ferramentas, mas vou falar só de uma que foi a minha favorita: os talismãs inspirados nas habilidades de animais; dá para o ser humano uma expansão das suas capacidades biológicas como: rapidez, enxergar em lugares difíceis, ficar invisível entre outras coisas fantásticas.
?Todo avanço tecnológico tem relação e inspiração com a floresta e os animais locais, mas sem explora-los. 
?É neste contexto que vamos conhecer a indígena Fanawiri, inicialmente uma menina curiosa e autentica do tipo de criança que eu adoro. Ao crescer se torna uma mulher forte, líder dos Bokosawi, cheia de talismãs conquistados com muito esforço lá está ela, a frente do grupo e defendendo sua tribo.
?Do outro lado temos os invasores Europeus que já tiveram acesso a uma pequena quantidade de tecnologia que é utilizada para conquistar terras e espalhar violência. O objetivo deles é conquistar a tribo de Fanawiri pois sabem que é de lá que vem a maior fonte da tecnologia.
?Dentre os vilões Europeus, não posso deixar de falar sobre o Padre do Pergaminho.  Muito parecido com o que aconteceu em nossa colonização, ele usa da violência física e psicológica para converter os nativos a suas crenças religiosas, deixando-os alienados e escravos de seus desejos. Mas com uma pitada de realidade e fantasia o autor conseguiu fazer um padre extremamente macabro digno de um filme de terror, eu realmente senti medo com as descrições física e as ações deste personagem.
?O ponto forte do livro é justamente a assertividade em misturar a fantasia e a realidade valorizando a cultura indígena e trazendo para nós um universo fantástico ao qual ficamos desejando fazer parte e ter um medalhão, mas sem perder a importância histórica dos acontecimentos da nossa colonização. As explicações cientificas que o autor dá para cada tecnologia também traz um senso de realidade e qualidade na escrita.

analimajp 15/03/2022

A segunda edição está perfeita!
Eu não tenho palavras para descrever tamanha qualidade técnica aplicada a essa história!
Os primeiros capítulos de Amazofuturismo me faz lembrar os livros de história do Brasil e é difícil acreditar que a tribo dos Wara não existiu.
Todo o detalhamento dos primeiros capítulos são essenciais para o entendimento da história que está sendo contada.

O amazofuturismo é um subgênero da ficção científica. Ele se baseia em sociedades indígenas amazônicas altamente avançadas do ponto de vista de sua tecnologia e justiça social.

A aldeia de Tabora Boti cresceu e prosperou em riquezas e tecnologia, eles acreditavam em um bem maior, acreditavam na união dos povos indígenas, na prosperidade para todos, prezavam uma sociedade justa e democrática!
Mas, aí vieram os estrangeiros e sua ganância e destruição. Sua busca incansável por poder e riqueza que destruía tudo por onde passava.
É o mal do mundo meus amigos, a ganância sempre destrói tudo por onde passa!

O crescimento dos personagens Fanawiri e Hama enche os olhos, a fidelidade de um para com o outro até o fim é perfeita.
O final da vibora é com cheirinho de churrasco?

Parabéns Rogério por esse incrível trabalho! Obrigado por me enviar a segunda edição antes do lançamento! ?
E que venha a continuação dessa belíssima história...

Fernando Rômbola 20/01/2022

Amazofuturismo é uma obra de arte da escrita.
Amazofuturismo é uma obra de arte da escrita. Tamanha a perfeição desde livro, tendo como plano de fundo a Amazônia na época da colonização. Uma história grandiosa, repleta de sentimentos complexos. Uma aventura capaz de fazer o Indiana Jones tirar o chapéu pra saudar o Rogério Pietro.

Amazofurismo não é apenas as incríveis forças tecnológicas da Ficção Científica contra os vapores devastadores do Cyberpunk. É tão revolucionário quanto Neuromancer, gigante como as histórias de robôs do Asimov e apaixonante como as Crônicas de Nárnia. É o nascimento de um gênero literário que veio pra ficar. Não é exagero meu, mas se você duvidar, leia!

É impossível não querer ser um bokosawi (unidade especial de segurança e inteligência da tribo Wara) dotados de uma tecnologia muito bacana, tipo as yomahi (onças douradas voadoras).

Imagina você sendo um bokosawi com um colar com 14 eyeheris (talismãs). Cada um com o formato de um animal ou força da natureza, utilizados pra ativar várias tecnologias anexada em seu corpo através de tatuagens e também nos uniformes. Tipo ter os poderes de uma onça!

Ao final da leitura senti uma leveza no coração e um entusiasmo que há muito tempo não sentia. Aquela sensação de que faltava algo na minha vida de leitor, mas eu não sabia: o sentimento de querer viver naquele universo, habitar na aldeia high-tech feita de ouro, compartilhar da filosofia de vida dos Waras, humanos como nós, sujeitos aos mesmos sentimentos, desejos e conflitos, mas com uma capacidade moral belíssima.

E foram várias as vezes que me imaginei sendo o destemido Hama. E tem aquela coisa que dava no peito quando a incrível Fanawiri (líder bokosawi e minha chrush literária) entrava em ação. Você acompanha a vida dos dois desde a infância, até se tornarem responsáveis pelo destino da Amazônia.

Amazofuturismo é tão apaixonante que após a leitura senti que estava na Amazônia, montado em uma onça dourada voadora ao som de Motörhead. Como foi bom me sentir capaz de acreditar e querer viver uma vida diferente. Obrigado, Rogério Pietro.

site: https://www.instagram.com/fernando.rombola

Daniel 04/09/2021

Amazofuturo
Uma civilização super avançada e escondida no seio da selva amazônica está ameaçada pela chegada de invasores de outro continente. Os indígenas da aldeia Tabora Boti utilizam tecnologias avançadas, recebidas pelos antepassados atlantes, e desenvolveram um meio de vida totalmente integrado à fauna e flora. Eles se comunicam por meio da água dos riachos, da umidade da terra. Esta é a sua "internet". As ocas são torres feitas de ouro e os meios de transporte lembram animais da floresta. Os cenários são deslumbrantes e as cenas muito bem descritas, com escrita fluída. A divisão dos urubus-rei patrulha todo o território do Brasil resolvendo brigas entre tribos e impedindo a entrada de invasores. Mas os estrangeiros que chegam do outro continente trazem tecnologias steampunk assustadoras, e isso vai ser um problema para o povo de Tabora Boti.

site: https://amazofuturismo.com.br/

Seldon 01/09/2021

Amazofuturismo
A combinação de cultura indígena, floresta amazônica e tecnologia super avançada caiu muito bem neste livro. Enredo envolvente e coerente com o tema. Escrita fluída e personagens cativantes. Espero que a literatura brasileira siga o exemplo e surjam mais livros com esse tema. Já na expectativa de uma continuação.

site: https://amazofuturismo.com.br/

Maikel.Rosa 01/09/2021

Aventura tech em plena floresta amazônica
Antes mesmo de terminar a #leitura de "Amazofuturismo", já tratei de pedir pro Rogério Pietro um cinturão com todos os eyeheris que podem ser conquistados por um bokosawi.

Caaalma, até o fim desse texto você vai entender do que eu tô falando!

Neste livro, lançado pelo Rogério ainda em 2021, acompanhamos a odisseia da índia Fanawiri, líder de uma equipe de urubus-reis da tribo Wara que luta pra impedir o avanço dos hasawiri - exploradores vindos do outro lado do Atlântico em busca de novas riquezas.

Apesar de acontecer no passado, a história se refere a uma tribo superavançada, que vive em harmonia com a floresta amazônica e é possuidora de #tecnologias muito além do nosso tempo.

O problema é que essas tecnologias dependem de um metal raríssimo e de propriedades peculiares: o toba tokana, um tipo de ouro com o qual são feitos os eyeheris - talismãs que são, na verdade, dispositivos associados a animais e que conferem aos bokowasi habilidades especiais, como enxergar no escuro (morcego), ficar invisível (camaleão) ou subir em árvores com uma destreza espantosa (mico-leão).

Atraídos pelo metal precioso que compõe estes talismãs e quase tudo na aldeia Wara, os exploradores da Coroa - vilões dignos de uma novela steampunk - destroem tudo o que encontram pela frente pra encontrá-lo, mas terão que enfrentar os corajosos bokosawi (ou urubus-reis) pelo caminho, uma unidade especial de guerreiros responsáveis pela proteção dos Wara.

Não vou contar mais pra não dar nenhum #spoiler, mas posso dizer que entrei de cabeça na #aventura que o Rogério propõe, trazendo #personagens carismáticos, um #enredo emocionante e um sentimento nostálgico que me fez lembrar de um caldeirão de referências como "Indiana Jones", "Capitão Planeta" e "Tron".

É uma história instigante e fácil de #ler, apesar dos diversos termos indígenas, com os quais você logo se habitua. Tem tecnologias futuristas, tecnovapor, companhias leais, heróis fortes e vilões odiosos.

Um doce fruto da nossa terra, pra se lambuzar com "o gosto e sumo" da literatura nacional independente!