Um país para morrer

Um país para morrer Abdellah Taïa




Resenhas - Um país para morrer


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Dri 06/04/2024

Para onde ir?
Um livro sobre pessoas e lugares, mas não pessoas em lugares; pessoa em não lugares. Acho que é mais ou menos assim que Zahira se sente ... Completamente presente em lugar nenhum. E parece ser isso que faz com que Zahira, uma prostituta imigrante, busque tanto pelo seu lugar para viver nesse mundo.
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Ana 21/01/2023

É um bom livro.

Mas acho que como "Aquele que é digno de ser amado"me atropelou por completo estava esperando a mesma sensação ao terminar esse tb.
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Cristian Monteiro 16/01/2023

Abdellah Taia cria aqui um mosaico, belamente construído, de personagens sensíveis, corajosos, dúbios, cheios de tensão, de coragem e de feridas abertas, e através deles vai narrando suas histórias que convergem pelas violências da colonização de seus lugares de origem e a xenofobia do lugar para qual imigram...
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@buenos_livros 17/12/2022

Um País Para Morrer . Abdellah Taia ??
?São muitos os irmãos e irmãs que se encontram na mesma situação. É o destino deles, é o nosso destino: pagar com nossos corpos pelo futuro dos outros.?
-
. 93/2022
. Um País Para Morrer (2018)
. Abdellah Taia ??
. Tradução: Raquel Camargo
. Romance | 157p. | Livro
. @editoranosbr
-
. Um quebra-cabeças triste é bonito que entrelaça a vida de diversos imigrantes, em sua maioria árabes, em busca de uma nova vida em Paris. Trazendo muitos elementos da vida marroquina, mas com personagens também do Irã e Iêmen, o livro retrata a brutalidade que os imigrantes estão expostos, suas relações de solidariedade, mas também de um instinto de sobrevivência. Uma prosa fluída, objetiva, mas que não perde o ritmo das poesias do mundo árabe.
. ??????????
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romulorocha 14/12/2022

Um país para morrer, de Abdellah Taïa - 10/10
Abdellah Taïa é um escritor e cineasta marroquino que escreve em francês e mora em Paris desde 1998. Publicou oito romances, muitos deles fortemente autobiográficos. Seus livros foram traduzidos para basco, holandês, alemão, inglês, italiano, português, romeno, espanhol, sueco, dinamarquês e árabe.

Em Um país para morrer, Aziz é uma pessoa trans marroquina que depois de muito sofrer com a violência e o preconceito em seu país, vive em Paris e está prestes a fazer sua cirurgia para mudança de sexo. Neste ínterim, acompanhamos suas angústias, questionamentos, arrependimentos e sonhos, como o de casar e ter uma família com seu atual companheiro. Com uma linguagem sensível e profunda, Taïa consegue nos apresenta mais sobre a dolorosa realidade de imigrantes na Europa.

O livro não possui uma escrita de fácil compreensão, não pela escrita em si, que é super envolvente, mas pela transição narrativa entre os personagens. Por vezes me sentia perdido, sem compreender quem estava narrando e sobre quem se estava falando. Tirando isso, o livro é excelente, já quero ler mais sobre esse autor.

#resenhasdoromulo
#literaturamarrocos
#umpaisparamorrer
#abdellahtaia
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Thammy 19/01/2022

Me causou estranhamento...
Gostei, mas essa leitura me deixou um tanto quanto confusa. Existe uma desconstrução na forma como o livro é escrito, uma vez que é composto apenas por diálogos e isso deixa, na minha visão, a leitura ligeiramente bagunçada por quem espera algo mais objetivo. As conversas acontecem entre personagens interconectados e o ponto interessante é que a interconexão ocorre não só por conta de laços familiares, amizades ou relacionamentos amorosos. A ligação se dá por meio de perdas e sofrimentos compartilhados. A fuga de países em guerra, a fuga da violência, da pobreza, dos abusos, da fome, dos preconceitos raciais e sexuais. Não é um livro simples.

A escrita do autor é bastante sensível e ele sabe bem como construir os personagens. Sabe como envolver os leitores nos seus dramas, personalidades, traços de humanidade. E todos os personagens são muito diferentes e, ao mesmo tempo, bastante parecidos entre si. Todos carregam as marcas de serem deixados à margem pela sociedade que tanto um dia respeitaram. E todos, em busca de liberdade e de uma vida melhor, encontraram, em dada altura de suas jornadas, "um país para morrer".
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