Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Joel Joukin 19/06/2024

O vocabulário nadsat foi bem confuso no começo, mas adorei o esforço que precisei fazer para conseguir entender algumas partes de forma integral. Da pra entender tudo no contexto, mas as vezes queria saber a tradução exata de uma palavra e tinha que tentar traduzir só pelo contexto. Foi divertido.
E o tipo de história em que você odeia o vilão e depois ele se torna uma vítima. Talvez seja uma história sobre nem sempre onde fins justificarem os meios, mas não tenho certeza.
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Bia 19/06/2024

E aquela kal total
Me envolvi completamente na história, a experiência dessa leitura é diferente de tudo que já li, o próprio vocabulário da história a estranheza que causa, exatamente tudo se encaixa perfeitamente, favoritado com certeza!!
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Wagner 18/06/2024

Uma obra marcante e provocativa
Uma obra marcante e provocativa que mergulha profundamente nos temas da violência, livre-arbítrio e controle social. Ambientado em um futuro distópico, o romance é narrado pelo jovem Alex, líder de uma gangue de delinquentes adolescentes que cometem atos de extrema violência sem remorso.
Os personagens secundários, como os membros da gangue de Alex, os funcionários do governo e os médicos envolvidos no Tratamento Ludovico, servem para destacar os diferentes aspectos da sociedade distópica que Burgess critica: a corrupção, a busca pelo controle absoluto e a desumanização.
"Laranja Mecânica" é um estudo incisivo sobre a natureza humana e as tentativas de moldá-la através de meios autoritários. A adaptação cinematográfica de Stanley Kubrick em 1971 amplificou a notoriedade do livro, destacando ainda mais suas questões éticas e sociais. O romance permanece relevante, provocando debates sobre criminalidade, punição e a verdadeira essência da liberdade.
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Tati- Leitora 17/06/2024

Extremamente bem escrito e bem traduzido, esses foram os principais pensamentos que ficavam na minha cabeça o tempo todo em que eu lia o livro.
Ele tem vários gatilhos e coisas pesadas, mas pra quem consegue é super válido de se ler
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Luiz Camargo 09/06/2024

Clássico!
Daqueles livros que a gente quando termina se pergunta: porque não li antes? Perturbador ser jogado em um mundo adolescente distópico.
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Fernanda.Duart 06/06/2024

Uma maravilha, ó, meus irmãos!
Burgess conseguiu se eternizar nessa distopia que de tão bizarra, se torna inesquecível.
A linguagem nadsat é um bálsamo que leva a imersão na leitura a outro patamar!

Leitura obrigatória.
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Ludy 06/06/2024

Laranja nada Mecânica
"Laranja Mecânica", escrito por Anthony Burgess, é um romance distópico ambientado em um futuro próximo, onde a sociedade enfrenta problemas extremos de delinquência juvenil. O protagonista, Alex, é um jovem líder de uma gangue que pratica atos ultraviolentos por puro prazer. Após ser capturado, Alex é submetido a um tratamento experimental de reabilitação pelo governo, conhecido como Técnica Ludovico, que visa eliminar sua capacidade de cometer violência, mas também retira sua livre vontade.

A narrativa é rica em linguagem inventiva, com Alex usando um dialeto peculiar chamado Nadsat, misturando gírias inglesas e russas. A obra explora temas profundos sobre o livre arbítrio, a moralidade, a natureza humana e a manipulação estatal. O tratamento de Alex levanta questões éticas sobre a perda da humanidade em troca da paz social.

"Laranja Mecânica" é um livro impactante que desafia o leitor a refletir sobre a natureza do bem e do mal e as complexidades do comportamento humano. É um bom livro, eu gostei.
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MelQuezado 03/06/2024

Esse livro foi comprado em 2015. Sim, já tinha assistido o filme anos atrás, tanto que nem me lembro. Mas ao ler, era como várias partes ainda tivessem vivas na cabeça. Em vários momentos, senti horror, nojo, fiquei espantada. As cenas são chocantes e meio surreais. Mas totalmente possível, meus caros. Tem clássicos que sim, valem a pena. Consegui, depois de muitos anos, retirar da estante, por conta de uma leitura coletiva (Clube dos Caóticos no Cartase). Finalizei apenas agora, depois do dia do debate, mas consegui acompanhar tudo. Demorei um pouco pra me acostumar com a língua nadsat, confesso que nos primeiros capítulos voltei e voltei ao glossário. Mas depois de ler um pouquinho sem consultar, você acaba se acostumando a linguagem utilizada. Fica até divertido ler e entrar nesse dialeto.
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Fransuerda 01/06/2024

Laranja mecânica
Intrigante, inteligente e indigesto.
Laranja mecânica é uma leitura ácida e violenta, assim como inteligente, bem pensada e executada. O autor consegue trazer estranheza e ao mesmo tempo proximidade mesmo diante das atrocidades apresentadas/executadas durante a narrativa.
Recomendo a leitura porém não para todos por conter muito conteúdo sensível.
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domzio 30/05/2024

Muito horrorshow mesmo
Não sei quem é mais gênio, burgess por escrever isso ou kubrick por adaptar tão fielmente. A leitura é uma experiência muito imersiva, tipo pensar nas gírias sendo naturalmente traduzidas ao decorrer das páginas. As críticas são muito valiosas e atuais em muitos sentidos
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Vitor 30/05/2024

Uma história horrorshow
Me intriga ter acabado esse livro tendo desenvolvido sentimentos de fraternidade para com o Vosso Humilde Narrador Alex. É, até certo ponto, inexplicável a maneira como Anthony Burgess nos faz imergir dentro do universo ultraviolento de Alex e seus drugues, repleto de atos extremamente perturbadores, cometidos e narrados sem o menor escrúpulo. Todavia, a dualidade do personagem é o que mais intriga, visto que, ao mesmo tempo que Alex se mostra um ser completamente doentio e violento, é capaz de apreciar a arte na sua forma mais pura, sendo um fã alucinado de "Ludwing Van", ou mesmo de se vestir no rigor da moda.

A imersão no pensamento do protagonista se deve ao fato de que, além de ser narrado em primeira pessoa, como se fosse um livro de memórias de Alex, as gírias "nadsat" usadas pelos personagens dão corpo à obra, dificultando um pouco a leitura no início, mas contribuindo para torna-la extremamente profunda.

O livro, não obstante, é sobre os problemas enfrentados pelas "vítimas da modernidade", parafraseando um personagem. Não se trata de uma apologia da violência, mas de uma afirmação de que ela faz parte da natureza dos seres humanos, e que problemas como esse não devem ser tratados de forma mecânica, como seria o tratamento Ludovico. São problemas estruturais originários das contradições da modernidade, e devem ser tratados como tal..

Não obstante, podemos relacionar a história com os procedimentos comportamentalistas de Skinner, sobre as tentativas de controlar o comportamento humano, sendo uma crítica ácida à essa forma de pensamento, que tinha grande protagonismo na época que a obra foi escrita. A mensagem sobre isso é clara: é melhor ser mau a partir do livre-arbítrio do que ser bom através da lavagem cerebral científica".

O livro, em suma, é um deleite. Em alguns momentos você odeia sentir compaixão pelo Alex, ao mesmo tempo que não consegue entendê-lo como uma vítima. Infelizmente o último capítulo se torna um pouco clichê, mas nada que comprometa o legado dessa obra incrível.
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