Aqui Ficaremos Bem

Aqui Ficaremos Bem Fabiana Botinha




Resenhas - Aqui Ficaremos Bem


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AnaStudents 24/01/2024

O conto mais interessante que eu já li
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? "Aqui Ficaremos Bem" de Fabiana Botinha é uma jornada envolvente pelos relatos marcantes de quem enfrentou a hanseníase na Colônia Santa Isabel, em Minas Gerais.

? O conto revelam a triste realidade de pessoas privadas de liberdade não por crimes, mas por uma doença implacável. A descoberta da cura traz alívio físico, porém a reintegração na sociedade desconhecida suscita profundos questionamentos sobre o verdadeiro significado da liberdade. A escrita cativante de Botinha nos conduz por emoções intensas, provocando reflexões sobre a ignorância científica e o preconceito.

? O livro não apenas narra a agonia dos sobreviventes, mas nos convida a confrontar uma realidade em que a falta de conhecimento resulta em ações desumanas. Com maestria, a autora transmite a carga emocional dessas histórias, oferecendo lições de vida que ecoam além das páginas.

? Este conto ressoa como uma crítica social, desafiando-nos a refletir sobre o papel do conhecimento e da compaixão em nossa sociedade.

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Helana O'hara 27/11/2023

Muito sensível.
Oi amores tudo bem? Hoje trouxe uma breve opinião do livro extremamente sensível de Fabiana Botinha - Aqui Ficaremos Bem.
Li esse livro no Kindle e foi de graça pelo K.U - foi uma leitura rápida de fazer mas muito sensível.

Aqui Ficaremos Bem são contos que autora escreveu inspirados na Colônia Santa Isabel em Minas Gerais - lugar esse que serviu de manicômio por décadas ele abrigava pessoas com diversos problemas e doenças e entre elas lepra, hanseníase, que é o foco do livro.

Pessoas que foram afetadas por anos pelos não cuidados da Colônia, pessoas que carregavam a Lepra entraram crianças e saíram idosas daquele lugar. Histórias de fé, medo e até da própria vida.
Com uma narrativa simples que combina com a proposta da autora, o leitor é tocado por cada página lida.

Foi uma leitura sensível e cheio de melancolia. Já tinha lido outro livro eu falava da Colônia e todos seus problemas, e agora ler histórias que nos fazem refletir sobre o ser humano, a empatia e até a própria vida é bem diferente.
Se você gosta de contos curtos mas que vão lhe trazer bastante reflexão leia Aqui ficaremos bem.
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ju.gimenez 30/09/2023

Tocante
?Hic manebinus op time?,

Aqui ficaremos bem é um livro que relata em contos sobre pessoas que passaram pela colônia separada para aqueles que sofriam com lepra, hoje conhecida como hanseníase, sendo pacientes (prisioneiros), agentes ou observadores.

Em todos os contos podemos ver como a falta de informação e o abandono podem marcar aqueles que sobreviveram de uma forma irreparável.

Pessoas abandonadas por seus amigos e familiares, muitos chegaram lá ainda criança, tendo que lidar com uma doença apenas acompanhadas por desconhecidos e muitos deles que não sobreviveriam ao próximo dia.

Quando a cura chega é um alívio e um tormento, porque muitos ali perderam até partes dos seus corpos para a doença, mas o que machuca mais são as feridas da alma que o remédio não poderia curar.

E agora com essa ?liberdade? como as pessoas que viveram até por décadas lá poderiam voltar a viver em sociedade, sem sofrer preconceitos e muitas vezes sem ter nenhum familiar vivo, porque até os que se casaram e tiveram filhos lá dentro foram separados dos mesmo sem poder saber para onde eles iriam.

Esse livro nos convida a ter mais empatia e tentar se colocar no lugar do outro.

O que a ignorância e o preconceito não podem roubar de quem são vítimas deles? Como ficam as marcas que o remédio não pode curar?

Uma leitura curta, mas cheia de significado, reflexão e ensinamento.

Te convido a conhecer essas histórias para que elas te toquem como me tocaram.
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Margarida.Ribeiro 22/09/2023

?? RESENHA ??
"Não adianta olhar para o chão, virar a cara para não ver, o preconceito velado é tão cruel quanto o escancarado."

?Aqui Ficaremos Bem... será??

??Em "Aqui Ficaremos Bem" conhecemos os relatos reais de pessoas que tinham lepra, hanseníase, aqui no Brasil no início do século XX. Jogadas, não em um hospital, mas em uma prisão, com uma doença cruel, sem cura e sem chances de nada, isoladas do mundo e de todos que conheciam. Além de perderem a liberdade, eram submetidos a experimentos médicos e careciam de qualquer direito básico de um cidadão. Sem direitos a visitas, nenhuma saída, podiam apenas sobreviver naquele lugar por mais de 40 anos... Até que a cura foi descoberta. O lugar era conhecido como Colônia Santa Isabel. Após a descoberta da cura os portões foram abertos, as correntes destravadas e já não havia mais guardas, no entanto... Elas não tinham para onde ir. A maioria das pessoas não tinham mais ninguém. Não tinham um lar para onde voltar. Descobriram que a vida continuou lá fora. Sem emprego, família ou amigos, para elas não tinha sentido essa liberdade.

??Nesses relatos acompanhamos brevemente o preconceito, o descaso e os maus tratos que essas pessoas sofreram. Algumas eram levadas a força para esse lugar, outras íam para se tratar, mas não imaginavam tudo que acontecia do portão para dentro.

??Pessoas tiram suas próprias vidas, outras simplesmente morreram por conta dos experimentos feitos, mulheres tendo filhos lá dentro e não podendo velos crescer já que eram tirados delas para adoção clandestinas, e também aconteceu de pessoas entrarem crianças e saírem já idosos, uma vida inteira perdida. Um relato que me abalou bastante, foi de uma senhora, ela tinha entrado com sua mãe e irmãs, mas anos depois só ela havia sobrevivido.

Leiam!!! Apenas 38 páginas, mas que me fizeram pensar a tarde toda. Uma leitura rápida, chocante e emocionante.

"Se eu perder a memória perderei a única coisa que não me tiraram: minha identidade, eu mesma."
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Kemily Heleno 08/09/2023

Pensando em um passado turbulento
@mundo_imaginario03

Me diz, quantas vezes já parou pra pensar sobre a lepra? Mais especificamente sobre os portadores da lepra.
Ou você prefere chamar de hanseníase?
Dê o nome que quiser, há muito tempo a lepra ganhou um nome mais "chique" por assim dizer, mas acabou sendo a mesma coisa que nomear um Pit Bull de coelhinho.
"Aqui ficaremos bem" é um livro com contos do cotidiano das pessoas portadoras da lepra, do preconceito que estás sofriam, dos maus tratos, do descaso que era feito.
Em uma vila que foi construída com a fachada de realizar tratamentos médicos e isolar os "leprosos" do restante da população. Pessoas de todos os lugares viajavam só para poderem ser tratadas lá. Mas ninguém imaginava o que acontecia lá dentro.
Sem restrição de idade, de crianças pequenas a idosos, todos estavam lá. Houveram criancinhas que chegaram lá pequenas e saíram idosos, alguns se casavam, tentanvam viver uma vida "normal" lá dentro, sem ter o direito de ter filhos e vê-los crescerem, sem poderem sair de lá (correndo risco de serem mortos caso tentem fugir).
É uma leitura curta, mas muito reflexiva. Cada conto com uma perspectiva de uma pessoa diferente em uma época diferente do encarceramento, desde o início, até o dia em que foi fechado e como as pessoas foram novamente abandonadas após a abolição desse tipo de tratamento.


site: https://www.instagram.com/p/Cw6ehMYLWKE/?igshid=M2MyMzgzODVlNw==
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Ana Cláudia 25/01/2023

Hic manebimus optime - Aqui ficaremos bem
Aqui ficaremos bem é uma livro de conto baseado em histórias reais, de pessoas reais. No início do século XX foram criados hospitais-colônias para isolar pessoas com hanseniase. Em uma época onde ainda não havia tratamento para a doença várias pessoas foram afastadas de suas famílias perdendo totalmente o contato com elas. Crianças, idosos, homens e mulheres tiveram que reinventar suas vidas agora presas em um lugar de onde eram probidas de sair. Mesmo dentro desses muros elas não estavam livres do preconceito de todos e quando na década de 60 os portões foram abertos e essas pessoas poderiam sair, na prática isso não aconteceu com facilidade. Sendo somente nos anos 80 que as coisas começaram a melhorar.
Mesmo podendo sair muitos ainda permaneceram vivendo nas colônias por já não conhecerem mais as pessoas que ficaram do lado de fora.
Livro com uma capacidade incrível de reflexão para aprendermos a ser mais empáticos, sem preconceito com o próximo.
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Marina.leituras.da 18/12/2022

@leituras.da.marih
Um livro de contos baseado em um lugar que realmente existiu e que afetou o destinos de diversas pessoas e suas famílias. A autora conta histórias das pessoas afetadas pela hanseníase, que não só por conta da doença, mas também pelo preconceito e ignorância, foram presos e isolados na colônia de Santa Isabel, jogados a própria sorte e depois da descoberta da cura tendo que lidar com o tempo e a vida que nunca recuperariam.
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Com esse livro aprendi uma parte da história do nosso país que não tinha ideia de ter acontecido, e se já ouvi falar sobre não foi o bastante para que se mantivesse na minha mente.
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Acredito que muitas pessoas também não saibam dessa parte da nossa história, mas com esse conto muitos podem começar a conhecer. Nele se vê o quanto a ciência e estudo num geral são de extrama importância para combater o preconceito, a desinformação e evitar que mais tragédias como a retratada neste livro aconteçam.
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Ju * 09/12/2022

Contos reflexivos
Um livro curtinho, com alguns contos, mas muito impactante.

A obra trata, com casos ficcionais, a realidade da Colônia Santa Isabel, localizada em Minas Gerais.

Por muito tempo o local abrigou pessoas que sofriam com lepra (agora chamada de hanseníase).

A leitura foi dolorosa, mas tocante, porque mostra uma pequena parte do que as pessoas que eram isoladas lá sofriam.

Foi um período difícil para quem esteve doente, mas mostra que o pior problema é a desinformação.

Quanto menos sabemos de um assunto, mais atacamos, julgamos, condenamos e excluímos quem é diferente.

Pessoas precisam ser acolhidas, tratadas e cuidadas. Esse livro é um pequeno lembrete dessa missão.
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Jôjô 20/10/2022

"Não adianta olhar para o chão, virar a cara para não ver, o preconceito velado é tão cruel quanto o escancarado". Uma bela frase. É o segundo livro da Fabi que leio ,gosto dos temas usados e que levam a realidade de muitos.
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Camila.GraAas 25/07/2022

Livro que todos devem conhecer
É um livro super curto e muito necessário, fala sobre a colônia Santa Isabel, um local onde as pessoas que tinham uma "lepra" ficavam até que a cura fosse encontrada.

Uma menina foi internada aos 14 anos, sempre sonhando em reencontrar sua família. Mas os anos se passaram e tudo que restou foram marcas e dores. Perdas e lágrimas.

Quando finalmente a cura/tratamento chegou, ela já não sabia mais oque fazer e nem pra onde ir. Tudo foi retirado dela, e com a idade já avançada não sabia mais se encontraria a sua própria mãe, que um dia teve que deixá-la naquele lugar.


Acredito que o livro seja muito necessário por falar de doenças, e o que causa a desinformação, e em como o estado trata algumas pessoas como cobaias para certos tratamento.
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@_paralivreando_ 18/07/2022

Verdades comoventes!
Para estrear a novoa parceria, escolhi esse livro, o que não foi fácil diante de todos os livros da escritora. Esse me chamou a atenção por ser contos. Sou fascinada por eles.

Assim, comecei a leitura sem saber do que se tratava o livro, pois não tenho o hábito de ler a Sinopse. Já me surpreendi no Prólogo, imagina no restante do livro!

Mais uma vez, me deparei com um tema que ainda não encontrei entre os romances, mas que deveria ser mais abordado não só nos livros, mas principalmente, no nosso dia a dia: a hanseníase.

Esse livro é repleto de informações, relatos e depoimentos em uma época em que ainda não existia a cura para a doença. Em Betim-MG, foi inaugurada a Colônia de Santa Isabel em 1931, onde os portadores da doença viveram e serviam como "cobaias" para possíveis tratamentos.

Me emocionei bastante com o primeiro conto, onde uma garotinha chega na Colônia sem entender o porquê estava sozinha ali e sua mãe não estava ao seu lado. Assim que chega, ela ouve alguém dizer que todos morreriam ali, e em sua inocência, afirma que isso não aconteceria com ela pois sua mãe iria buscá-la. E aos 82 anos é que recebe a notícia da cura para a doença e que poderia então deixar a Colônia.

Assim como essa garotinha, muitos viveram toda a vida se sentindo presos naquele lugar, e quando poderim deixar o local onde viveram tantos anos, não sabiam como agir, muito menos para onde ir. Tampouco estavam preparados para viver longe daquele lugar.

Outro conto que gostei bastante, foi o Hino Nacional ser reescrito em forma de protesto aos preconceitos e injustiças vividos naquela época.

Eu indico esse livro de olhos fechados, e que a mensagem contida nesse livro possa alcançar muitas pessoas, e que possamos levar nosso país e a sociedade a caminharem por uma trilha onde o crescimento seja para o bem e não para definharmos em um caminho sem volta.

"A vitória aqui é muito subjetiva, mas sim, o grito deve ser retumbante, de saber que o que houve aqui não se repetirá e que no passado somente esta tragédia ficará."
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Camila 18/07/2022

"Foi nos tirado o direito de ir e vir. Internação compulsório para tratamento, essa era a desculpa que usavam para nos prender."

Eu estaria mentindo se dissesse que não chorei praticamente do início ao fim. Através desses contos é possível ter uma ideia das consequências causadas pela desinformação e pelo preconceito. Em cada página conseguimos vislumbrar o sofrimento de cada uma dessas pessoas que foram obrigadas a se afastarem de suas famílias e da vida que tinham. E depois de anos trancafiados, nem o surgimento da cura pôde dar fim em toda a tristeza acumulada durante todo esse tempo.

Foi meu primeiro contato com a escrita da Fabiana e já estou ansiosa para ler outros livros dela. A escrita é fluída e consegue prender o leitor do início ao fim. Além do mais, apesar de serem personagens criados por ela, as histórias relatadas nos contos são verídicas. É uma leitura muito necessária e que indico demais.
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Wilza.Alves 10/06/2022

Poucas páginas, mas com muita densidade. Mais um livro com relatos de atrocidades, que aconteceram no Brasil. Cada livro que leio sobre algo que a maioria de nós nem sonha, vejo como nossa educação é negligenciada.
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Rita.Liziet 15/05/2022

Um dizer escrito em latim no portal de uma colônia de hansenianos que, por muitos anos, foi chamado de lugar de leprosos e guardam tristes histórias de vida.

Muitos esperaram em vão pela cura?outros conseguiram vê-la, mas o medo, a rejeição, a dor ainda estão arraigadas dentro de cada uma dessas pessoas.

A autora colheu algumas histórias e percebeu sensibilidades e esperanças até então despercebidas. Um livro que deve ser lido e refletido quanto a tratar um ser humano como um objeto de estudo, sem olhar o seu interior.
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