Depois

Depois Edith Wharton




Resenhas - Depois


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Patricia Milani 09/04/2024

Fiquei meio perdida nessa leitura, só percebi que era um suspense quando o mesmo foi revelado kkkkk. Não é o meu tipo de leitura costumeira, mas enfim vale a pena conhecer.
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Bea 14/03/2024

Ah
"Uma perda de tempo

?Ranking SRL?

?Garoto dia e Garota noite
?A porta no muro
?A confissão de Agatha
?Melisande
?A nova mãe
?O Óculos de Pigmalião
?O Experiento do Dr. Heidegger
?A Gatice de Maurice
?O Fantasma Inexperiente
? A Princesa Coração de Gelo
?O Conde Esqueleto
?O Rei Laurin
?O Duende Fiel
? Praça Melrose, Casa dois
?A Cesta de Natal da Tia Cyrilla
?A Noz de casca Dura
? O Homem Abelha
?A Mariposa Fantasma
?Os 47 Rônins
?Depois
?Bartleby, o escrivão
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CamilaI 11/01/2024

Não sabia qual rumo a história ia tomar, e a forma como ela se escalonou foi fantástica!
Um suspense com toques fantasmagóricos? Quem não ama?
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Amanda 10/01/2024

"Enquanto observava o outro lado do pátio, uma figura apareceu na perspectiva afunilada de linhas claras: parecia uma simples mancha cinza mais escura em cima do cinza, e por um instante, quando se moveu em direção a ela, seu coração disparou no mesmo tempo em que ela pensou: ?É o fantasma!?."


"Ela tinha certeza de que Boyne nunca voltaria, de que havia desaparecido de vista tão completamente como se a própria Morte o tivesse esperado na porta aquele dia."

Geralmente histórias de fantasmas, até mesmo filmes, retratam um fantasma antigo, transitando a muito tempo. Nessa noveleta é diferente, o espírito é bem objetivo e já aparece sem muito enrolar. Não tem nada de assustador, mas é muito divertido e reflexivo. O quão bem você conhece o sucesso do seu marido?
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Paulo 26/12/2023

Diferentemente de outras Relíquias Literárias da editora Wish, Depois é uma novella, portanto, um pouquinho maior do que um conto. Nele, vemos a habilidade de Edith Wharton de pensar uma histórias de fantasmas. A história nos traz o casal Ned e Mary Boyne que adquirem uma casa na região de Dorcestershire, na Ingletarra. Depois de muito tempo lutando pelo seu ganha-pão, Ned faz um ótimo negócio e consegue um pouco de tranquilidade para ele e a esposa. Assim como em outras casas inglesas, o casal faz questão de que sua casa tenha um tempero a mais. Que ela tenha algum tipo de fantasma, para dar ao espaço algum tipo de história apavorante para poder compartilhar com os amigos. Mas, o casal pode ter conseguido mais do que pediram. Sua companheira Alida, reponsável por encontrar a casa para eles, lhes dá um aviso de que o fantasma dessa casa é um tanto quanto peculiar. Eles só saberiam o que ele queria muito tempo depois. O casal segue para a casa e pensa estarem felizes até que um dia Ned desaparece sem deixar vestígios. Tudo o que Mary sabe é que ele se encontrou com um estranho homem antes do ocorrido.

Essa é uma história bem típica do século XIX. Se você já foi capaz de ler histórias de homens como E.T.A. Hoffman ou quem sabe Henry James. É uma escrita bem mais descritiva e contextual. O leitor acaba sendo levado até o local onde a história se realiza e a narradora procura nos deixar incomodados com alguma coisa. Não chega a ser um terror gore, mas é muito mais aquele temor de estar vendo alguma coisa que não deveria estar ali, ou um personagem fora do lugar. Por essa razão, é essencial para a autora nos fazer entender como é a rotina da vida daqueles que moram naquele lugar. O que fazem, quando realizam suas refeições, quem trabalha na casa. Ao estabelecer essas bases, o terror fantasmagórico está em bagunçar essa rotina, inserindo elementos extras ou atrapalhando a realização de alguma das atividades. A partir da disrupção, a autora vai tentar encontrar uma maneira de sanar o problema, só que este não pode ser alcançado já que o status quo já foi alterado.

Gosto de como Wharton fornece um papel de protagonismo para Mary. Ela não é exatamente uma mulher submissa e procura se envolver nos negócios do marido. Estamos falando do início do século XX quando a mulher ainda buscava estabelecer seu espaço na sociedade. Mary é inteligente e observadora e quando imaginamos que ela vai se contentar com alguma situação, ela passa a pensar fora da caixa. Quando seu marido desaparece, é Mary quem conduz diretamente as investigações e procura pensar em todos os detalhes sobre os últimos dias de seu marido. Ela analisa ponto a ponto e sai para interrogar os empregados da casa para poder criar uma linha do tempo sobre o que pode ter acontecido. Ela não se incomoda sequer em investigar entre os documentos de seu marido, algo completamente anormal na época em que o espaço da mulher na sociedade era bem reduzido. Mary não é nenhum exemplo de mulher tipicamente vitoriana que suspira pelos cantos e aguarda um casamento. Ela é pró-ativa, inteligente e ganha o protagonismo da trama rapidamente.

A ideia de fantasma nessa história é a daquele que busca vingança por conta de uma injustiça cometida. Mais do que isso, ele é uma presença, alguém que faz o ser vivo realizar alguma ação. Sua assombração está no fato de que ele está ali e a vítima vai ser o alvo de suas maldições. Wharton não revela exatamente o que acontece com a pessoa afetada pelo fantasma, deixando várias coisas para serem interpretados pela imaginação do leitor. É bem diferente do que estamos acostumados a ver nos dias de hoje com os temas da possessão ou até de afetar fisicamente aqueles que são assombrados. Penso que Wharton mais insinua a ação dos fantasmas do que mostra e talvez essa insinuação fosse bem terrível para as pessoas na época. Como temos acesso a um conteúdo mais audiovisual atualmente, perdemos um pouco dessa habilidade de imaginar cenas apresentadas em livros. Outro ponto importante é que a ideia do fantasma estava bem impregnado na cultura inglesa, com as mansões assombradas sendo bastante comuns. Isso vinha do fato de que algumas dessas grandes casas pertencerem a famílias que se estenderam por inúmeras gerações. Era normal imaginar que a morte trágica de algum familiar possa ter deixado uma marca no local. Essa marca poderia ser benéfica ou maléfica, mas os espíritos ainda não estavam descansando até que o que eles deixaram para trás fosse resolvido.

O meu incômodo com a narrativa é a facilidade com a qual Wharton se perde na história. Sua narrativa não segue uma linearidade e ela aborda assuntos e situações que não contribuem com o andamento dos fatos descritos por ela. Há uma repetição de falas inclusive com a personagem remoendo situações que ela já tinha resolvido antes. Esse excesso de aliterações me tirou com frequência da história. Ao invés de tornar a história mais interessante ao criar tensão para o leitor, o que acontece é que existe uma gordura desnecessária para o resultado final da história. Tem um momento frio na narrativa que se estende do último dia em que Ned está na casa até o interrogatório das empregadas da casa. A partir do momento em que a investigação toma mais corpo, a curiosidade acabou me tomando até as derradeiras explicações no final. Uma narrativa sem rumo se torna inócua se ela não mantém a atenção do leitor presa. É esse o cuidado que um autor deve ter ao criar um trecho que explore mais o clima e o humor da trama. Em uma história de fantasmas, é importante sim explorar o ambiente e em como essa criatura sobrenatural corrompe o que a cerca. Descrever as diferenças, apontar as ausências, destacar como os personagens se sentem diante de tudo isso. Só que é preciso equilibrar isso com levar a história em frente. É uma decisão bastante importante para o autor saber quando fazer uma coisa e quando mudar a perspectiva.

Depois é um bom exemplo de uma história com fantasmas empregando o clima narrativo de histórias vitorianas. Contudo, vale destacar a importância da inserção de uma protagonista feminista que sabe o que quer, que não é simplesmente decorativa para a história a qual ela participa. A virada narrativa no final é boa e destaca pequenos detalhes que são comentados aqui e ali na história. Só que isso vem como consequência de um tom meio lento da história em seu trecho central.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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CamillaSá27 21/11/2023

Um Mistério envolvente e bem amarrado
Particularmente as vezes eu tenho dificuldade em entender algumas histórias de época. Acabo não entendendo exatamente o que os personagens querem dizer de início, mas passando o primeiro capítulo acho que tudo ficou extremamente claro pra mim.

É um mistério simples, por ser um conto não da tempo de aprofundar muito nas coisas. Mas ele é extremamente bem amarrado, consegue manter algumas informações fora do conhecimento do leitor até um momento propício e também informações do início do conto se conectam com o final deixando o fechamento da história apenas perfeito.
Foi uma história divertida de se ler, e que me envolveu mais do que eu esperava.
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Jessica891 27/09/2023

Uauuu
No inicio eu fiquei um pouco confusa, mas conforme eu fui lendo ficou tudo mais claro. Eu não sou fã de terror, o mais leve já me assusta. Esse eu consegui ler sem me borrar toda rs um suspense pequeno e meu coração já estava galopando. Em termos gerais eu gostei e o final foi sensacional.
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Stéphanie 21/08/2023

Depois...
"Havia momentos de enorme lassitude em que, como a vítima de um veneno que deixa a mente lúcida, mas imobiliza o corpo, ela se via em estreita relação como o Horror, aceitando sua presença perpétua como uma das condições fixas da vida".

Confesso não ter entendido muita coisa, mas ter gostado da escrita.
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90invencao 21/07/2023

Intrigante, mas não assustador
Esperava que fosse mais macabro pelas resenhas que li, mas não foi tão assustador quanto imaginei. Mesmo assim, gostei muito! O final não é inesperado, mas explica uma frase do comecinho que de início é confusa, então foi bem legal.
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Isa 18/04/2023

Sim, é uma história de fantasma mas nem parece, só depois
é uma noveleta curtinha e a sensação que tive lendo foi a de estar caminhando vagarosamente e de repente cair num abismo. Dramas a parte, a história vai acontecendo em um ritmo calmo, onde os acontecimentos vão se desenrolando aparentemente sem nenhum propósito e de repente tudo acontece e tudo se explica e você percebe que cada cena, cada detalhe era importante pra história. Enfim, amei!
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Bela 25/01/2023

Você só vai saber depois, mesmo
Que história de fantasmas!! Todos os elementos que dão vida a esse tipo de história estão ali, e o nervoso que ele vai criando na gente é loucura!

Achei a escrita um pouco confusa, mas talvez também tenha haver com os dialetos e palavras usadas na época. Depois fica mais fácil, mas ainda sim acho que tenho umas partes que perdi, talvez uma releitura me faria entender melhor todos os contextos.

Mas o plot é incrível e as revelações veem bem a tona! Mais uma leitura que, sem a Sociedade das Relíquias eu não teria a honra de ler!!
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Luciano 28/11/2022

A leitura é um pouco cansativa e talvez por isso eu não tenha conseguido me envolver o suficiente com a história e com os personagens. Talvez no meu caso eu precise de releitura para avaliar melhor.
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dudínea. 25/11/2022

Você só saberá depois!
No começo achei o conto meio esquisito, mas conforme lia, fui me acostumando com a escrita e com a história. No final, gostei bastante da leitura e fiquei com vontade de ler mais coisas da autora.
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Michele Alberton 12/11/2022

Eles queriam uma casa assombrada e encontraram! Mas tudo é muito diferente do que imaginei que seria nesse conto, e eu gostei muito justamente por não ter minhas expectativas atendidas e ser surpreendida!
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