Resenhas - A duração do dia

Jô Santos 14/04/2023

Não é pra mim
Desde o começo da leitura tive dificuldade em me conectar com os poemas, não que a poesia seja ruim, mas o temas não me são acessíveis. As temáticas me parecem sempre distantes da minha realidade e até às que falam sobre fé, falam de uma forma distante, com um que de rebuscamento que a torna pouco acessível.
É isso, não era pra mim. Não posso dizer que sejam ruins, só posso dizer que não sou o público deste livro.

apolloswrt 28/12/2022

Afrontosa
Íntima, afrontosa, reflexiva. Simplesmente minha querida Adélia Prado e suas palavras.

Poemas para ler com certa calma, cada um com um peso próprio, cada um com uma intimidade reflexiva acerca da própria fé que circunda os desejos de cada eu poético que é construído.

Tive meus poemas favoritos, mas também uns meio meh. Adorei

Lucas.Sampaio 18/11/2020

Bom, mas decepcionante
Saí da leitura de Morte e Vida Severina com uma empolgação enorme, e decidi pegar o primeiro livro de poesia que aparecesse na minha frente. Calhou de ser logo esse.
Já entrei em contato com a poesia da Adélia Prado com o livro "Bagagem", e achei que encontraria aquela força primordial nessas poesias, mas pelo contrário, são poemas contidos, particulares, íntimos, feitos para serem lidos no conforto e em tempos de bonança. Acho que não foi o momento certo para lê-los.

Dan 10/06/2017

A edição é bacana. Esse papel off-white 90g/m² é um dos melhores pra ler. O livro é composto de 70 poemas que considerei como uma mistura de aflição com religiosidade/fé. Deus está em todos os poemas e Adélia faz questão de agradecê-lo por tudo (apesar do relacionamento ser um tanto desnivelado). Os "blocos" de poemas são separados por versículos. A mulher também tem uma presença bem forte (órfã/viúva/mãe).

Letícia 20/07/2011

O dia que dura....
Nunca tinha lido nenhum livro da Adélia Prado, mesmo a autora me chamando a atenção quando eu lia alguma crítica ou reportagem aleatória.
E assistindo uma entrevista no canal GloboNews no Espaço Aberto Literatura com o Edney Silvestre, me encantei com Adélia.
E foi assim que comprei o novo livro de poesias dela, e a cada dia lia um pouquinho e refletia.
Terminei a leitura com uma sensação de leveza, bem estar e conforto, pois as poesias nos remetem ao nosso dia a dia e ao nosso convívio com o divino, com Deus.
Recomendo a leitura e penso em ler outras obras dela.