As nove vidas de Rose Napolitano

As nove vidas de Rose Napolitano Donna Freitas




Resenhas - As nove vidas de Rose Napolitano


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Thaís 30/03/2024

Quando eu acabei o livro, eu gostei bastante.
Durante a leitura confesso que me senti um pouco perdida. Aparecia: ?Rose vida 6?, e eu não conseguia lembrar qual vida era essa, precisava ler um pouco pra conseguir lembrar. As vezes aprecia ?Rose vida 4 a 9? e aí eu ficava mais perdida ainda, porque de jeito nenhum eu conseguia lembrar quais vidas eram essas.
Chegou no ponto que eu resolvi deixar fluir e ir lendo algumas partes sem entender mesmo kkkk
Mas quando chegou no final eu gostei bastante da forma como as coisas essenciais estavam lá, em todas as histórias, aparecendo de formas diversas, mas imutáveis.
Gostei bastante.
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Miah.Kan-Po 06/03/2024

Uma viagem que prometia ser empolgante, mas...
Uma viagem que prometia ser empolgante, mas infelizmente o voo encontrou turbulências...

A escrita pode ser considerada o motor de um livro, o que move o leitor página por página, conectando-se com os personagens e imergindo na narrativa. Entretanto, na história de Rose Napolitano, enfrentei uma prosa difícil de decifrar, repleta de desajeitados símiles e emoções descritas de maneira estranha. Uma prosa que ao invés de aproximar, me distanciou da história.

E, como sabem, livros são como uma conversa ? eles falam, nós escutamos. Mas a narrativa precisa ser fluida, tornando a leitura uma conversa despretensiosa e envolvente. Frases desajeitadas desaceleram o fluxo de leitura, tornando a conversa um tanto desarticulada.

O modo como Rose acaba mergulhando em um universo paralelo de vidas que ela poderia ter vivido teria tudo para ser fascinante se o livro tivesse uma boa prosa.

Você já parou para pensar sobre a livre escolha de não ser mãe em uma sociedade que nos pressiona constantemente sobre a maternidade? Essa pareceria ser a proposta inicial do livro, independentemente do que diz a sinopse.

Algumas mulheres simplesmente não têm aquela vontade de ter filhos, não se imaginam naquele lugar e não querem deixar de lado suas ambições para focar na vida de uma criança. E elas estão erradas? Claro que não!

Queria tanto acreditar que a escritora queria que entendêssemos que é OK não querer ser mãe, que é aceitável resistir às pressões constantes e indagações, valorizando nossa liberdade de escolha. No entanto, a conclusão do livro me deixou perplexa e questionando se essa tinha sido realmente a intenção.

Cada parte do livro apreendida e voltada para trás dava origem a múltiplas dimensões do debate amor x liberdade. Não posso deixar de me perguntar se há algum mal-entendido de minha parte, algum mal-entendido em traduzir os sentimentos de Rose Napolitano em minha própria interpretação.

Com base nas minhas pesquisas em blogs estrangeiros, o final parece chocar todas as partes que sustentam o argumento de livre escolha, e me deixou, honestamente, perdida. Será que as intenções da autora, realmente, eram iluminar o princípio da livre escolha, ou foi apenas um golpe nas expectativas orientadas pela narrativa?

Um adendo: Não quero dizer que há problemas em mudar de ideia em algum momento da vida, mesmo que por motivos ?errados? aos olhos dos outros, muito menos quero dizer que a maternidade é algo ruim, embora eu não faça ideia disso, visto que não tenho desejo por ela. Mas, como Budista, eu não acredito que nossos destinos estão traçados, como diz a sinopse, eu acredito que somos autores da nossa própria história e que ela é moldada por nossas ações.

Por outro lado, muitos dos personagens coadjuvantes eram ótimos, e foi por eles que acabei terminando o livro. Os pais de Rose eram ótimos e eu realmente amava Thomas. Eles pareciam pessoas reais e multifacetadas que poderiam realmente existir, e eu comecei a me importar muito com eles. Houve também alguns momentos adoráveis ??entre Rose e sua mãe que eu acho que seriam relacionáveis ??com a maioria das mulheres em seus próprios relacionamentos com suas mães.

Apesar de eu ter me deparado com esses obstáculos no caminho, vale destacar que cada livro tem seu valor e para alguém, em algum lugar, esse livro pode ser uma obra de arte. Afinal, a beleza está nos olhos de quem vê, nesse caso, nos olhos de quem lê.
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Ãquilla 18/02/2024

Livro bom, um pouco entediante no inicio.
Dificil continuar a leitura.

Porém com o desenvolver da história e o posicionamento da personagem em todas as suas vidas, tomando as rédeas finais, mesmo tendo cedido em algumas, fez com que o final do livro fosse empolgante.
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Altina 16/02/2024

Gostei do livro. O enredo tbm muito bom, só não gostei muito da ordem das vidas, ainda por entender. Mas de fato, um assunto polêmico, que faz você ficar pensando na sua própria vida. Daria nota 9 ao livro, em algum momento fiquei confusa, mas no final entendi, mesmo assim, encaixar os fatos é complicado, pelo menos pra mim...
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Janaina.Alves 12/01/2024

Comovente. Nós faz ter um olhar diferenciado sobre nossas escolhas de vida, nossos sentimentos sobre essas escolhas. As indecisões e medos nas situações que vivemos. Rose nos mostra um mulher real, com todos esses sentimentos.
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Barbara857 12/01/2024

O livro narra parte da vida de Rose Napolitano, uma jovem socióloga e professora universitária que desde a adolescência já sabia que não queria ser mãe e sempre foi clara com todos a respeito disso. A história gira em torno dessa decisão de Rose e em como a sociedade (principalmente a família, mas no caso dela também o marido) tende a não levar essa decisão a sério ou a julgar as mulheres por tê-la, como se fosse algo antinatural, um desequilíbrio. Se a mulher muda de ideia, também é julgada, desacreditada e constrangida, até mesmo por amigos, ainda que sem intenção.

A autora narra 9 "enredos" da vida de Rose que se modificam conforme algumas decisões que ela toma a partir do momento em que é confrontada por Luke, seu marido, sobre ter filhos. Apesar dessas 9 variantes, muitos fatos acabam acontecendo em mais de uma "vida", mostrando que o que está destinado a nós virá de uma forma ou de outra.

Como as vidas são narradas intercaladas umas com as outras, confesso que me perdi um pouco em alguns momentos e posso ter misturado alguns enredos, é quase impossível conseguir separar detalhes de 9 histórias parecidas. Apesar disso, não achei maçante, muito pelo contrário. A história é muito bonita e tocante em diversos momentos e traz muitas reflexões. Luke é extremamente chato em várias oportunidades, Rose guerreiríssima.
Pra mim, o que fica marcado é a mensagem de que temos que confiar no nosso instinto e não nos forçar a nos adequar às expectativas que outras pessoas tenham pra nossa vida; mas que também não é o fim do mundo se o plano mudar ou algo sair do planejado, coisas boas estarão no caminho também.

"Ser amada pela mãe é isso, não é?
Ter alguém em sua vida completamente absorvido pelo que quer que você faça, ainda que mínimo e insignificante, que se importa tanto com cada coisinha a seu respeito que atribui uma importância tremenda a cada um desses detalhes. Ter alguém que alivia a dor para você, os fracassos, as decepções, os desafios da vida, que faz o melhor que pode pata ajudá-lo a seguir em frente. Que às vezes exagera, talvez muitas vezes, mas de um jeito que, pá no fundo, o faz saber que você não está sozinho."

"A questão da maternidade, se vou me tornar mãe, e, em caso positivo, quando, e, se eu não me tornar, o que vai acontecer, tudo isso intimamente relacionado a quem eu sou enquanto mulher, boa ou má, realizada ou não, egoísta ou abnegada, feliz ou infeliz, tudo isso ligado a casamento, trabalho, divórcio, constituía uma pedra gigantesca, pesada, que carreguei durante anos, rolando, empurrando, como um Sísifo formoso, de salto alto ou tênis de corrida, com as roupas do trabalho, pijama ou calça jeans.
Agora dou um toquinho nessa pedra, de leve, e a vejo rolar montanha abaixo e se despedaçar na ravina. Gostaria de nunca a ter carregado."

"Tchau, Luke. Espero que um dia encontre uma mãe que o faça feliz." - eu ri nessa parte.

Nota da autora nos agradecimentos:
"Quem tem amor, amizade e uma família tem o bastante para atravessar os períodos difíceis, os dias, meses e anos de perda, o luto inevitável de se estar vivo. Há paz nisso, e uma espécie de felicidade. Isso é tudo que alguém pode esperar, acho, de uma única vida."
"Há muitas maneiras de ser mãe, e muitas delas não envolvem dar à luz a um bebê. Não reconhecemos isso o bastante no mundo."
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Thays ð 18/10/2023

Demorei um pouco pra poder me adaptar a essa leitura, no começo eh um pouco confuso mas logo logo vc já começa a se adaptar, foram 9 vidas cheias de conflitos, senti raiva o tempo todo, raiva de Luke na maioria das vezes por nao se colocar no lugar de Rose em nenhuma dessas vidas, fica difícil falar mais sem dar spoilers, amei essa história, a escrita flui muito bem, capítulos rápidos, fiquei presa na leitura o tempo todo, amei :)
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Larissa.Giorgetti 15/09/2023

A princípio, a primeira coisa que eu diria é que eu aconselho ter um bloquinho de notas ao lado, pq como as vidas não são contadas em sequência fica confuso pra lembrar o que acontece em cada uma. A primeira parte vemos a vida 1,2 e 4 a segunda parte a vida 3,6 e 7 e e na última a 6 e a 9 porém vai alternando vidas entre as partes então não gostei muito dessa dinâmica.
Após acostumar com isso, o livro deslancha. Cada vida contada começa exatamente após o mesmo ponto de partida que é o exato momento em que Luke quer filhos e Rose não, daí vamos vendo cada vida a partir de uma decisão diferente de Rose para esse "problema". Em muitas decisões não concordei com a maneira que ela decidiu porém apesar de tudo, principalmente quando é uma mulher que está lendo, conseguimos compreender sem concordar. O livro é cheio de passagens incríveis que nós faz pensar, e pra mim que já fui Rose um dia me vi inúmeras vezes nela. Eu gostei muito mesmo e recomendo, ouso dizer que chega a ser necessário para uma mulher ler uma obra tão boa. Ficarei de olho na autora pq gostei muito.
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Liliane32 21/08/2023

Maternidade ou não Maternidade....
Livro trás 9 diferente versões da Rosie decidindo se ela irá ou não ser mãe. Muitas coisas são "predestinadas" a acontecer quer ela decida ou não ter filhos..
Bom pra refletir.
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Keila 27/05/2023

E se?
?Ser mãe é mágico!
Ser mãe é padecer no paraíso!
Nasce um bebê, nasce uma mãe!?
Será?
Será que nos dias de hoje a mulher permanece fadada a crescer, casar e ter filhos? Isso preenche os olhos e uma vida?
Para muitas, com certeza sim, mas para outras, não. E é essa reflexão que esse livro no traz.
Rose Napolitano é doutora em sociologia, feminista e casada com um fotógrafo que conheceu na juventude, desde muito cedo, decidiu não ter filhos. Luke, seu marido, concordou com ela e o acordo era esse, não terem filhos.
Até que Luke começa a mudar de ideia, por um desejo que surge dele mesmo e talvez também pela forte influência de seus pais, que os cobram constantemente. E nesse momento abrem-se as possibilidade de vivermos as nove vidas de Rose.
As vidas dos ?e se?.
Para Rose algumas decisões não mudam, e quando ela muda somente para agradar os outros, o futuro pode ser uma prisão.
Algumas escolhas causam dor, separação, a fazem lidar com o luto, com traições, com redescobertas. E em todas elas, e em todas as vidas vividas, percebemos que o importante é ser fiel as suas convicções e firme em suas decisões, principalmente quando outras vidas são envolvidas.
Mas mais do que isso, poder se descobrir em outras versões também pode ser desafiador e encantador! A vida é dinâmica, volátil, e as decisões de hoje podem ser as mudanças de ideia de amanhã, é isso é maravilhoso, mudar de ideia pode ser libertador.

Leitura deliciosa, mas de muita reflexão, por vezes, fiquei com os olhos marejados, enxergando nas personagens momentos tão meus, que vivi, que pensei, que cogitei, momentos que me fez pensar em minha mãe e em suas renúncias, no meu maternar e por vezes, em como somos cruéis com outros mulheres ou mães, querendo imprimir a nossa vida e realidade na vida delas.
Há tempos não mergulhava tão profundamente em uma leitura / tema, e saio desse mergulho literalmente revigorada.
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Paula1735 09/04/2023

Adorei!!
As Nove Vidas de Rose Napolitano explora temas complexos como maternidade, identidade, amor e escolhas pessoais.

A história gira em torno de Rose, uma mulher que decide não ter filhos, mesmo após anos de pressão social e familiar.

O livro é narrado em nove partes, cada uma representando uma vida que Rose poderia ter tido, caso tivesse tomado decisões diferentes.

A escrita é cativante e emocionalmente envolvente, com personagens bem construídos e diálogos realistas.

Me trouxe excelentes reflexões o impacto das escolhas que fazemos em nossas vidas. Super recomendo a leitura
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Belle 18/01/2023

Nada é por acaso
O livro mostrou muito sobre isso, não é por acaso que as coisas acontecem, tudo está ligado.
As decisões que a Rose toma abre um leque de possibilidades, porém nem sempre nossas decisões nós levam a caminhos muito diferentes.
Acredito que muitas mulheres, assim como eu, já pensaram sobre a decisão de ter ou não filhos, de como a família e a sociedade impõe este clichê de mulher realizada é mãe. Achei uma crítica bem interessante sobre a maternidade, relações familiares e ação.
Recomendo!
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