Políticas da Imagem

Políticas da Imagem Giselle Beiguelman




Resenhas - Políticas da Imagem


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Joana.Amarante 24/02/2024

Leitura essencial para se pensar o excesso de imagens, sobre o que consumimos e como consumimos. Entender como os artistas estão se apropriando e repensando esse grande arquivo na contemporaneidade e questionando.
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vagnerrg_ 01/01/2022

Notas sobre um “Estado suicidário”
(sobre)vivemos num “Estado suicidário” que, conforme ditou Hitler em seu infame “Telegrama 71”: “Se a guerra está perdida, que a nação pereça”. Esse Estado é o mesmo que oferece uma proporção de sua população como “corpos matáveis”, como pensou Mbembe; é esse Estado que faz pouco caso das mais de 563 mil vidas perdidas até aqui em virtude de um vírus que, se não podia ser aniquilado, poderia ser combatido com orientações científicas, políticas públicas e, lógico, um plano de contenção que nunca foi feito por esse mesmo Estado (des)governado. E tudo isso tem sido legitimado pela compreensão que propomos a nós mesmos por intermédio das imagens, num mundo que se lê e se dialoga cada vez menos.

Em “Políticas da imagem – vigilância e resistência na dadosfera”, Giselle Beiguelman colabora para compreender como esses fenômenos estão indissociavelmente ligados a como pensamos as imagens do nosso cotidiano em suas conexões com as redes sociais, com os processos de digitalização da cultura, com os mecanismos de vigilância que se sobrepõem e com o racismo algorítmico propagado pelas inteligências artificiais. Nossa percepção sobre a realidade precisa ser colocada à prova com a pergunta: “o que você visualiza é o que você vê?”.

Dividido em seis ensaios, o livro pretende colaborar com a ampliação do conceito de biopolítica, tentando mostrar que a estrutura para a manutenção das relações de poder já estão colocadas e são aperfeiçoadas cada vez mais, de forma explícita e com a anuência – ainda que inconsciente – da gente.

Sim, esse livro está entre as leituras necessárias para compreender o mundo em que vivemos. Mais uma edição da “Coleção Exit” da @ubueditora.

Pra mim, em tempos de tecnologia de ponta, que acompanha a crescente transformação negativa do planeta pelas forças do Antropoceno, fica a indagação:
Como podemos estabelecer novas formas de desobediência, sobretudo as bases de uma desobediência tecnológica?
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