Resenhas - TAB: Transtorno Afetivo Bipolar

Nicole 12/02/2023

A psiquiatra kay sofre de bipolaridade, ela narra neste livro como lida com a doença, como descobriu, relata seu tratamento com o lítio e como a doença afetou a sua vida romântica e profissional. Assim como a doutora kay, também sofro de transtorno maníaco-depressivo. indico esse livro a todas as pessoas que também sofrem, ou convivem/conhecem alguém que lide com a bipolaridade. um livro excepcional

Tatiana427 04/05/2024

TAB: Transtorno Afetivo Bipolar"
TAB: Transtorno Afetivo Bipolar", escrito pela psiquiatra e pesquisadora Dra. Kay Redfield, oferece muito mais do que uma simples biografia da autora. Ele mergulha nas profundezas de sua jornada pessoal, explorando como ela enfrentou e se descobriu vivendo com o transtorno bipolar. Desde sua infância até seus anos acadêmicos, passando por momentos de crise e desafios emocionais, a autora compartilha suas experiências íntimas, incluindo os obstáculos enfrentados durante a adaptação medicamentosa ao lítio e os períodos de luto.

Este livro não apenas narra a vida da Dra. Kay Redfield, mas também serve como um convite para compreendermos mais sobre a psicopatologia através do olhar de alguém que vive essa condição. Ele nos leva a uma jornada emocional, onde exploramos medos, ansiedades e preconceitos junto com a autora. É uma leitura profundamente envolvente e altamente recomendada para quem busca uma compreensão mais profunda do transtorno bipolar e da experiência humana em lidar com desafios emocionais.

site: tatiana_limapsi

Tah_baddauy 20/03/2023

Interessante enxergar a doença pelo ponto de vista de uma psiquiátrica, por muito tempo eu tive uma impressão equivocada de profissionais da área da saúde mental como "perfeitos", "equilibrados", e impossível de sofrer dessas doenças.

Fran289 13/11/2022

Um relato importante.
Em 2020, em meio a pandemia, minha irmã foi diagnosticada com TAB em meio a um estado de mania. Era desesperador (até receber o diagnóstico) ver ela agindo de forma desconexa, refém da própria mente e tomando atitudes não comuns devido ao estado de euforia em que se encontrava. Enquanto ela sorria, dizendo se sentir no melhor momento de sua vida, eu sofria muito pois sabia que aquilo não era normal.
Hoje ela está estabilizada, mas eu carrego a preocupação por ela e ao mesmo tempo o medo de possuir esse gene, de um dia essa pré disposição me pegar de surpresa.
E poucas pessoas entende sobre esse tema ou falam sobre ele.
O relato da Kay Redfield é sensível, trabalhado rico em detalhes e ela traz todo o trajeto de sua vida, desde aos estágios de negação do diagnóstico até a aceitação. E ela traz esperança. Esse livro é perfeito. ?

Patricia 09/10/2022

Uma mente inquieta
Esse livro é o mesmo ?Uma mente inquieta?

É muito bom pra quem sofre ou tem familiares que sofrem com transtorno afetivo bipolar. Me ajudou a entender e sentir um pouco do processo da dor e mania. Entender que as coisas não são um simples: vai passar. É uma grande jornada que pode ser incrível combinado com o tratamento. Quando você ve a trajetória da Kay e onde ela chegou é incrível.

Ana 28/10/2023

Um livro de memórias
Primeiro uma edição belíssima, capa dura e folhas perfeitas. Editora somos está de parabéns!
Não tinha expectativas nesse livro, mas ele me entregou tudo o que poderia entregar ao leitor com TAB, uma conexão real e profunda com as memórias da escritora que mostra de forma clara o que é viver com uma doença que não tem nada de fácil seja pro portador ou para aqueles ao seu redor. Me conectei em tantos aspectos com os relatos que pensei serem minhas memórias em alguns pontos, perceber que não é uma coisa única Nossa torna tudo mais aceitável.
Recomendo a todos com ou sem a doença pois deixa de forma clara como a vida de uma pessoa com TAB pode ser ao longo do tempo.

Amanda3913 21/07/2023

Uma partezinha de mim!
Na meta dessa nova jornada de entender a minha mente e situações cotidianas não só minha, mas de muitas pessoas que vivem a mesma condição que eu, me aventurei pela incrível narrativa da autora Kay Redfield Jamison, em seu livro TAB: Transtorno Afetivo Bipolar.

O livro não só possui uma capa linda, mas mostra o desafio daqueles que vivem entre a euforia e a depressão, com a própria autora contando sua experiência ao receber diagnóstico da bipolaridade. Através de suas memórias expõe o TAB na sua infância, família, relacionamento, vida profissional, entre muitos outros pontos.

Gostei muito de toda a narrativa, me identifiquei em diversos momentos e, assim como a autora, minha principal rede de apoio foi a família, mas também a dúvida daqueles ao meu redor de entender como funciona essa partezinha de mim.

Um dos pontos mais importantes e necessários quando falamos de TAB, assim como a Dra. também coloca, é o entendimento que o medicamento não é o inimigo, é teu melhor amigo e preserva a tua vida.

Esse é um livro humano, no mais puro dos sentidos, que realmente te mostra uma vida Bipolar escrita por um Bipolar. Leitura excelente, de extrema importância para nós e para quem convive com pessoas com TAB. É importante que as pessoas que estão ao nosso redor e são da nossa rede de apoio ao menos compreendam um pouco do que se passa conosco.

Lindo! Lindíssimo! Necessário!

Isabelle.Jaguszewski 02/11/2022

esse livro me ajudou muito a entender o distúrbio e eu me identifiquei tanto que até doeu. é incrível ver como até mesmo médicos não conseguem identificar em si mesmos a doença

Ana Júlia Coelho 05/04/2024

Kay, hoje psiquiatra, narra o início de seus estudos na medicina e sua luta com os sintomas do transtorno maníaco-depressivo. Ela começou a reparar nas mudanças de humor e na intensidade delas desde cedo, e, depois de começar seus estudos sobre transtornos, teve dificuldade em aceitar o diagnóstico e a necessidade de medicação.

Minha irmã tem bipolaridade, o livro é dela e ela queria muito que eu e minha mãe lêssemos para que entendêssemos um pouco melhor o jeito que ela se sente, mas que não consegue colocar em palavras, não consegue descrever. E realmente, esse livro define muito ela. Enquanto eu lia, via minha irmã sendo descrita. Extremamente intensa, com variações de humor constantes, compras impulsivas e exageradas, resistência ao medicamento e uma vontade de interromper o tratamento a cada sinal de melhora, de estabilidade.

Acompanho a luta da minha irmã em busca da normalidade com essa doença, mas foi muito doloroso acompanhar os relatos de Kay também. A forma com que o transtorno afeta o rendimento na faculdade e na vida, o jeito que o lítio é o único a resolver esses problemas, mas que, em compensação, também traz efeitos colaterais incômodos. Mas, apesar de todo o aspecto triste, é maravilhoso ver a rede de apoio que ela criou em volta dela e a forma com que passou a aceitar e informar seu transtorno a cada pessoa que se aproximava o suficiente para criar um vínculo.

Pessoas bipolares são mais um risco para elas mesmas, principalmente nas fases depressivas, do que para os outros, apesar de vez ou outra tornarem-se agressivas. Mas, por conta de todo o estigma que transtornos psiquiátricos já carregam, e a bipolaridade mais ainda, quem tem esse diagnóstico é olhado de maneira torta, ainda se tem um preconceito ao cruzar com um bipolar em empresas ou na família. Kay narra o medo que ela tem de ser impedida de exercer sua profissão, porque, onde já se viu, uma psiquiatra bipolar?

Só quero dizer que, obviamente, não é fácil para as pessoas terem esse diagnóstico, mas é algo genético, não tem como mudar, não tem como curar, não tem como fugir; o que dá de fazer é tratar os sintomas e tentar lidar da melhor forma possível com as fases de hipomania e depressivas, fazer com que o transtorno trabalhe ao seu favor. Mas, se pararmos para pensar, todos nós, em algum grau, agimos como pessoas bipolares no dia a dia. Quem nunca comprou muita coisa por impulso? Quem nunca explodiu por ter sido minimamente contrariado? Quem nunca se enfiou numa cama sem vontade de se levantar ou de falar com as pessoas? Longe de mim querer reduzir o transtorno a coisas simples como essas, porque, com uma irmã com TAB, eu entendo bem a intensidade de cada uma dessas fases (e o transtorno vai muito além desses aspectos, trouxe os três só para exemplificar). Mas eu quero dizer que bipolaridade não é um bicho de sete cabeças, pessoas bipolares não são monstros, não vão te matar no primeiro olhar enviesado que tu dirigires a elas. Essas pessoas estão enfrentando suas dificuldades e limitações da melhor forma possível, da mesma forma que as outras pessoas tidas como normais também enfrentam suas batalhas diárias.

Ter um diagnóstico é extremamente importante para ter o melhor tratamento dos sintomas, mas as pessoas ainda são elas, ainda são mais que um diagnóstico, que uma caixa designada para elas se encaixarem. Bipolaridade não define quem a pessoa é, a bipolaridade não fala mais alto do que todas as outras características do indivíduo. Ainda que muitas pessoas apresentem os mesmos sintomas, cada uma ainda tem sua individualidade, suas vontades, suas tristezas. Nada garante que, mesmo sem um transtorno desses, as pessoas não seriam explosivas, não teriam variações de humor, não seriam impulsivas nem chegadas ao abuso de álcool. Nós somos assim na vida, e não deixamos essas características ditarem quem somos. Aceitamos e seguimos em frente, sabendo que somos muito mais do que isso. Então transtornos (aqui, no caso, a bipolaridade) também não devem vir à frente do indivíduo, não devem ser considerados mais importantes do que todas as outras características, sejam elas boas ou ruins.

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Véu 10/01/2024

Visceral, porém precipitante
"Todos nós construímos  quebra-mares internos para conter a tristeza de vida e as forças em geral avassaladoras dentro da nossa mente."

Visceral é quando seu objeto de estudo é,  também, seu motivo de sofrimento. Quando os exemplos dos seus escritos são os dilacerantes dias vividos por si mesma na dolorosa vivência do Transtorno afetivo bipolar.

Ao começar a ler "TAB: Memórias", eu já imaginava que me confrontaria com certas páginas de dificuldades, pois ninguém é capaz de desnudar a um transtorno sem trazer algo de si. Mas, verdade seja dita, esperava muito mais de ciência.

Pra minha surpresa, encontrei nas páginas a crueza (e a crueldade) de como as flutuações de humores alteraram significativamente o caminhar da vida de Kay RedField Jamison que tão bravamente se despe de qualquer pudor e nos conta, em minúcias, os mal afamados sobes e desces decorrentes do TAB. Os amores,
os desgostos, as perdas patrimoniais, a vontade de cessar com a vida...

E, leve-se em consideração, do outro lado da espada jaz sua carreira: Kay é profissional de saúde mental. Expor ao mundo as suas oscilações pode pôr fim à sua própria reputação profissional.

Embora considere um livro especial para quem convive com TAB, percebo que certas passagens podem funcionar como precipitantes e,  por isso, deixo o alerta.

jujupaludo 02/01/2024

?Há muito tempo abandonei o ideal de uma vida sem tempestades, ou de um mundo sem estações de seca e de morte. A vida é complicada demais, muda constantemente para ser algo que não é. No fim das contas, são os momentos individuais de inquietação, desolação, fortes persuasões e entusiasmos enlouquecedores que moldam a vida, mudam a natureza e a direção do trabalho e conferem a cor e o significado aos nossos amores e amizades.?

pg. 210

Bibi 27/11/2023

Excelente
Livro de fácil leitura, fluido. Indico para todos aqueles que tem transtorno afetivo bipolar, convivem com alguém que tenha ou, simplesmente, querem entender melhor sobre o tema. A autora, uma psiquiatra, fala de sua própria história convivendo com a doença.

Victória 14/09/2022

Resenha lTAB- TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
Livro bem diferente dos que eu costumo ler. Dificilmente leio uma autobiografia ou coisas do gênero. Esse livro em particular me interessou, por eu sofrer da mesma condição. Me identifiquei muito com os relatos e com as situações, a autora escreveu tudo de uma maneira de fácil entendimento.

Flávia 14/06/2022

Ignorem "resenhas" que, de acordo com o próprio resenhinhista, não é resenha
Qlq paciente TAB vai se ver nesse livro. Chega a ser estranho: parece que vc teve a identidade roubada. Para mim ele foi uma tábua de salvação. Diagnosticada com TAB há 8 anos e em negação, o livro me trouxe a aceitação do diagnóstico e tratamento. Particularidades à parte, é mto bem escrito e envolvente, independentemente se vc tem o transtorno ou não. Cuidado: este livro é o msm que Um Mente Inquieta, da msm autora. Mas não se deixe levar pelos voláteis bipolares que por isso dizem que o livro não presta. Msm dando notas diferentes pro msm livro (e bloqueando pessoas que a alertam para o fato, pois hj, na internet, só o que importa é lacrar). Leia (qlq q seja das versões) e tire suas próprias conclusões.

P.S. Helo, Helo.

Btriz 17/05/2024

Perfeito
Achei a escrita da autora perfeita, e a forma como ela discorre sobre a TAB, leitura fácil e fluida, com mensagens extremamente importantes!!