Não Branco, Não Homem

Não Branco, Não Homem Toni Grado




Resenhas - Não Branco, Não Homem


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Aline.Guimaraes 20/12/2022

Um livro filosófico
Participei da leitura coletiva do livro ?ã? ?????? ?ã? ????? organizada pela @lca.agencia e logo que vi o título do livro já fiquei em dúvida sobre o que isso queria dizer. Quem não é branco não é homem? No sentido de ser humano? Logo que peguei mais informações sobre a obra descobri que esses são os nomes de dois personagens que aparecem ao longo dos quatro volumes da série (no volume 1 conhecemos o Não Branco, superficialmente).

Essa opção pela negação no nome dos personagens logo se explica nas primeiras páginas do livro, onde conhecemos Algarismo, com sua afeição pela ????????? e por Parmênides: ?ou existe o não é (e ele não pode existir, como poderia?) ou, na verdade, não existe o Movimento.? Confuso? Bem, é melhor já avisar que todo o livro tem esse viés ?filosófico?, com temas como ???? ?? ???ss?s, ? ??? x ???, ? ??????? x ??????? x ???s??ê????.
A leitura não é linear ? vários personagens nos são apresentados sem que tenham alguma ligação aparente e somente ao longo da história vamos entender certas conexões. Some-se a isso o fato de que essa é a parte 1 de 4 livros, ou seja, muito ainda há para ser contado quando o livro 1 termina.

Neste primeiro volume conhecemos a cidade de Cravos e o mal-estar instalado entre dois bairros vizinhos ? um rico e promissor e um pobre e barbarizado pelo narcotráfico. Nesse contexto, uma corrida política com interesses escusos se desenvolve ? alguns pretendem varrer a parte pobre do mapa e instalar condomínios luxuosos, mas parece que isso não será tão simples.

Se você gosta de livros onde as coisas não são o que parecem ser, mais filosóficos, com crítica social e com textos nas entrelinhas, anote esse título para conhecer!
comentários(0)comente



LaRue.7 16/11/2022

GUERRA + NARCOTRÁFICO + POLÍTICA = NÃO BRANCO NÃO HOMEM
? Sobre o que é o livro?
Dividido em 3 partes, sendo elas prólogo, parte I, parte II. O mesmo aborda assuntos que vão desde política, narcotráfico, desigualdades sociais e corrupção. Além de evidenciar o egoísmo do ser humano e as atrocidades que o mesmo é capaz de fazer visando apenas seu bem estar.
No prólogo conhecemos Algarismo, que durante quase toda sua vida prestou serviços ao governo em um banco, no qual o mesmo dotado de uma nata inteligência cria um plano para desviar dinheiro do banco sem que fosse pego, dinheiro esse que seria destinado a aposentadoria dos velhinhos e a doação para crianças órfãs passando fome na África.
Na parte I, em um tempo qualquer conhecemos um jovem que junto de seu irmão mais novo tentam sobreviver no cenário de guerra na África. Onde o mesmo acaba perdendo sua vida e logo após seu irmão é encontrado por soldados inimigos, sendo batizado de Não Branco. Um ponto negativo para essa parte em específico foi uma cena onde é contada uma história, uma adaptação de Branca de Neve chamada Preta de Guerra, que ao meu ver, foi totalmente desnecessária para o enredo em si, além de ter sido abordado assuntos sensíveis de uma forma muito brusca. (atenção aos gatilhos: abuso infantil). Além disso conhecemos outros personagens que terão sua vida em algum momento cruzada por Não Branco, que como evidenciado é o líder de uma das facções. Além também do começo de uma luta por poder político.
Na parte 2, conhecemos Robert Kotac, um banqueiro de renome que se ver falando com carros e é obcecado por rixas ilegais. O mesmo se autodenomina o protetor do trânsito, jurando proteger os cidadãos indefesos, quando na verdade só usa isso como pretexto para ser o maior infrator de todos.
Este é um livro que foge muito da minha zona de conforto, achei que não fosse gostar, mas me vi com diversos questionamentos durante a leitura, principalmente devido a realidade em que o Brasil se encontra.
comentários(0)comente



Aline ig @escape.abacharel 04/11/2022

Muito bom! Essencial para o momento de polarização que estamos vivendo!
Esse é um livro fictício, mas com aquela dose de REALIDADE!

Escrito por Toni Grado, esse é o primeiro de quatro volumes da série do autor, mas por enquanto somente dois destes quatro volumes foram publicados! Agora resta aguardar a publicação dos outros dois volumes restantes!

Somos apresentados neste livro a uma gama de personagens interessantes, como Algarismo, Robert Kotac, Alexandre Dragun, entre outros!

A história de Algarismo, me chocou, como ele chega ao ponto de roubar uma grande quantidade de dinheiro que seria destinado para pessoas necessitadas da África.

Isso tudo é o primeiro capítulo, como se fosse um epílogo, bem diferente do resto do livro.

“Não Branco, Não Homem” se passa na cidade de Cravos, uma grande metrópole que na nossa realidade poderia muito bem ser Rio ou São Paulo, foi o que eu imaginei a partir da leitura :)

Aqui nessa ficção, Cravos está em um período que se aproxima das eleições. Em meio a tudo isso, ainda há a morte de um arquiteto na favela ou nas quebradas kkkk (bairro chamado Greenville) e essa situação gera bastante comoção na população.

Como estamos vivendo um momento de extrema polarização atualmente no nosso mundo, o livro se torna ainda mais interessante por conta disso. No livro também há essa polarização entre dois arqui-inimigos: Robert Kotac e Alexandre Dragun.

Robert é um banqueiro rico que é louco por rachas de carros, colocando tanto a sua vida quanto a dos outros em risco, tudo por conta dessa sua alucinação. A história do volume 1 é bem aprofundada neste personagem, falando muito brevemente de Alexandre Dragun, chefe de campanha do PON, principal partido de esquerda e o motivo de ele odiar o tal Robert.

Esse é um livro que vai te fazer refletir sobre problemas políticos, diferenças sociais, discriminação racial e outros.

Devo dizer que eu amei ler este primeiro livro e estou muito ansiosa para continuar a ler o próximo volume, que recebi em parceria. Ansiosa para saber o final do volume 2!

site: https://www.instagram.com/p/Ckir_tgOzhM/
comentários(0)comente



sarah778 22/07/2022

Com toda certeza se tornou um dos favoritos da vida, aguardando ansiosamente os próximos volumes. todas as histórias pré apresentadas são muito envolventes.
comentários(0)comente



Guido Alexandre - @lendocomotempo 01/10/2021

Um livro que reuni personagens e situações do nosso cotidiano.
O início pode parecer um pouco confuso, mas na medida que a gente vai se aprofundando na leitura, a gente começa a entender toda a história.

Em Não Branco, Não Homem, vamos conhecer os vários pilares da sociedade, desde as comunidades carentes até a elite da cidade de Cravos.

O título e a capa do livro já dão um gostinho do que a gente vai ver durante as mais de 280 páginas. Com disputas políticas e guerras entre chefões do tráfico, o livro está repleto de ação e críticas sociais.

Uma coisa que achei muito legal no livro, é que o próprio autor disponibilizou uma playlist de composição própria para a gente ouvir enquanto lê o livro.
comentários(0)comente



Raquel Vital Tato / @raquelvtato 30/09/2021

Super cativante !
O livro tem personagens incríveis e cativantes, que em algum momento interagem, e te deixam super curiosa para saber o desfecho de cada um deles !
É um daqueles livros impossíveis de largar depois que você começa, e tenho certeza que fãs de carros vão amar esta história.
comentários(0)comente



Karla Samira @pacoteliterario 28/09/2021

O começo de uma série
Não branco não homem vem nos contar histórias diferentes. A primeira parte nos conta sobre Algarismo, que deseja roubar um banco e, nos preparativos para tal feito, tem um encontro meio sobrenatural com uma pessoa querida.

Outra história se passa em um bairro da periferia de uma pequena cidade onde as eleições se aproximam e, com elas, as disputas por território e poder ficam ainda mais acirradas.

Nos envolvemos, ainda, em uma parte obscura da vida de ricaços que disputam rachas de madrugada com seus carros luxuosos. Ali vale tudo para sair vencedor, até mesmo, passar por cima (literalmente) de quem atravessar seus caminhos.

Cabe ressaltar que esse é o primeiro volume de uma série e eu o compreendi como uma apresentação do que vem nos próximos livros, pois nesse, as histórias ainda não se cruzam.

Algo muito presente na trama são as críticas sociais que me vieram como avalanches e me fizeram refletir sobre a realidade do livro, que não está longe da nossa.

Preconceito, racismo, luta de classes, corrupção, tráfico de drogas, tudo isso é colocado de forma nua e crua pelo autor. E, independentemente de qualquer coisa, os dramas familiares e existenciais são parecidos em todas as pessoas.

A escrita do Toni é ágil e fácil de se compreender. As premissas são bem interessantes, porém, precisam de mais desenvolvimento para que o leitor possa se afeiçoar à história e aos personagens. Penso que o contato com a trama nos demais volumes da série trará essa proximidade e identificação.

O autor também é músico, escreveu e produziu a trilha sonora para acompanhar a leitura, algo que achei bem original e interessante.

site: https://www.instagram.com/pacoteliterario/?hl=pt-br
comentários(0)comente



Nilton Alves 28/09/2021

Resenha do Blog Eu, Meus Livros e Você
Resenha do Livro Não Branco Não Homem de Toni Grado recebido da L C Agência para nossa Leitura Coletiva de Setembro:

Em não branco não homem, o autor Toni Grado chama a atenção para a questão da inclusão social, eleições e trapaças. O autor destaca principalmente a violência e os preconceitos sofridos pelos moradores de comunidades carentes. O leitor é levado a se questionar sobre de quem é a culpa por a situação vivida por essas pessoas.

Não Branco e Não Homem são dois personagens, ele, líder do narcotráfico que decide bancar a candidatura independente dela, genial professora universitária sem papas na língua e com a sexualidade em trânsito.

Em suas 287 páginas, o autor se apoia em Luta política, paixão e descoberta de si mesmo, vingança, desespero, fracasso e triunfo.

Esse é o primeiro volume de uma quadrilogia, que vai nos apresentar GreenVille e seus moradores, a escrita do autor é envolvente, o livro é dividido em duas partes, possui uma ótima construção de personagens, um ótimo enredo e é cheio de reviravoltas.

Este livro trata do que sobrevive invisível, fora das jaulas das categorias criadas por todos nós. Porque no fim do dia, essa pessoa cansada que deita a cabeça no seu travesseiro, você, é muito mais do que um punhado de rótulos.

Um livro 5 estrelas para quem gosta de cenas de ação. 
comentários(0)comente



Tempo de leitura 27/09/2021

Não Branco Não Homem, é o primeiro livro da série do autor Toni Grado, que também disponibilizou uma playlist sensacional de sua composição.
O livro é dividido em duas partes e contam histórias diferentes.

Primeiro conhecemos Algarismo, que trabalha em um banco, está cansado de muitas coisas em sua vida, e quer ganhar dinheiro fácil, então pensa que seria simples roubar o banco, já que tem facilidade e acesso devido ao seu trabalho, mas ele não contava em se deparar com um sujeito para lá de misterioso.
Também vamos conhecer, um bairro da periferia, onde são comandados pela gangue do Não Branco e pela gangue do Farinha. A disputa do território é grande, ainda mais pelas eleições estarem se aproximando, então tudo fica mais intenso.
E a última história é sobre Robert, um rico bancário, que tem sérios problemas para se controlar na hora que está dirigindo, ele tenta se tornar um justiceiro do trânsito, na sua cabeça ele está ajudando, mas acaba se metendo em muitas confusões.
Ele se junta com outros ricos e seus carrões para participarem de rachas e estão causando problemas na cidade.

As histórias são diferentes, mas aos poucos vão se conectando, por ser o primeiro volume de quatro livros, ainda temos muitas coisas para descobrir, então nem tudo vai se encaixar logo de cara.
Um livro sobre corrupção, preconceito, tráfico de drogas, diferença das classes sociais e violência.
Adorei a escrita do autor que é fluída, os temas são bem trabalhados e a capa do livro em estilo HQ ficou incrível.
Estou ansiosa para ler o próximo livro da série, recomendo a leitura a todos.

??? Vocês estão perdidos. Violência não vai resolver o problema de vocês. O problema de vocês é a própria violência. Está por toda a parte, no seu dia a dia, em todo lugar.??

??Nunca, nunca deixe alguém ser mais rápido que você, filho.??
comentários(0)comente



oliria.mendesgimenes 27/09/2021

Bang bang moderno
Esse é o 1º livro da Série Não Branco, Não Homem. São histórias, como o próprio subtítulo anuncia, com temas densos, mas que é apresentado ao leitor com uma escrita fluida, clara, com diálogos representativos de grupos sociais que se portam como protagonistas.

Uma obra ficcional com cidades imaginárias e atores que, a depender da experiência de leitura, podem se relacionar com a realidade nua e crua de nosso país. Por ser uma série, acredito que muito mais tem para acontecer, sendo que neste livro 1 eu fiquei, de certo modo, confusa com as narrativas, pois cada uma delas trata de uma temática. O autor trata de forma crítica e até filosófica, e instiga o leitor a mergulhar e tirar suas próprias conclusões.

"Ninguém conhece a saúde melhor que o doente."

"Nada é realmente bom ou ruim, é naquilo que transformamos as coisas que faz a diferença."

"Afinal, se conta nos dedos de uma mão as pessoas (incluindo pai e mãe!) que resolvem investir um tempo na gente, só motivadas pelo interesse em nos ensinar."

Não tinha lido nada parecido como essa obra e acredito que seja difícil etiquetá-la em algum gênero nomeado, foi uma surpresa saber que Toni Grado é músico e arquiteto, inclusive gravou o álbum instrumental Trilhas para lugar nenhum que faz uma conexão com o livro.

“Não Branco Não Homem” mescla política, sátira, cultura popular e um toque de suspense para gerar uma discussão a partir de temas ligado a identidade que, a meu ver circundam, principalmente, a discriminação de raça e gênero. Claro que, a depender do nível do leitor, outros poderão aparecer ou não.

Assim sendo, o livro trata-se de uma ficção densa e vibrante para leitores que gostam de narrativas com essa pegada.

Para acessar a playlist, clique nos links:
Link para escutar: https://tonigrado.com.br/musico/
Link Spotify: https://spoti.fi/3Dz2MUM

Vocês gostam de leituras provocadoras?

site: https://www.instagram.com/p/CUVuJ91NRl-/
comentários(0)comente



Amanda.Contiero 27/09/2021

Não Branco. Não Homem.
Diferentes perspectivas e linhas de condução para a narrativa. Ambientações diversificadas explorando diferentes pontos de vista de genuínos recortes sociais. De uma ponta a outra. Problemáticas amargas e profundas. Política, preconceitos, esteriótipos, corrupção, mentiras? A realidade sem a idealização hipócrita das aparências .
Nota se autenticidade no discurso. Há voz e intenção. No entanto, a conectividade dentre as histórias intercaladas, trouxe confusão em muitos pontos da história.
No entanto, creio no potencial de evolução da trama para melhor desenlace em sua sequência. Aqui, encontrei uma narrativa ousada e questionadora levantando o que mais pulsa em nossas entranhas sociais.
comentários(0)comente



@livrosdeanna 27/09/2021

Resenha livros de Anna
Não branco não homem
.
Gente que loucura de livro foi esse!! Amei demais!!
O livro é dividido em duas partes, vou falar um pouco sobre elas.
.
A primeira parte vai contar várias histórias de pessoas diferentes, mas que no final vão se complementar. E como o livro tem os próximos volumes sei que no final tudo vai fazer sentido.
.
Existe uma cidade chamada Cravos, e nela há um bairro bem perigoso chamado Greenville, onde lá governava as gangues, um era o Não branco, o outro Farinha.
(Eu amei o vocabulário que o autor usa achei perfeito).
Ramirez que trabalha para a prefeitura afim de ajudar o bairro Greenville acaba se envolvendo com a mulher de farinha e é assassinado. Rena irmão de Ramirez trabalha num projeto para tentar levar cultura e lazer para esse bairro, mas fica sabendo que seu irmão morreu e vai lá conversar com os chefões.
.
A parte dois vai contar a história de Robert Kotac, que no início parece bem confuso e nada haver com a primeira parte, mas no final você percebe que tudo se complementa.
Robert é um bancário que mora em Cravos também, e tem sérios problemas psicológicos, principalmente no que se refere a dirigir, onde ele perde totalmente o controle.
Seu pai morreu em um acidente de racha.
Essa segunda parte é fantástica. O autor conseguiu construir esse personagem tão perfeitamente que fiquei sem palavras no final.
Ele vai desenvolver um relacionamento doentio com um carro, e essa parte é bem perturbadora e até engraçada.
O final e te deixa muito ansiosa pro próximo volume.
Quero muuuuito!!
comentários(0)comente



Ludmill4.books 26/09/2021

uma história confusa, mas interessante
Primeiramente, gostaria de confessar que esse foi um livro que me deixou bastante dividida na hora de dar uma nota e até mesmo escrever essa resenha, mas vou tentar explicar isso melhor aqui embaixo.

~ Não Branco, Não Homem é um livro que aborda inúmeros assuntos relevantes na sociedade em que vivemos, tornando as críticas sólidas e profundas. O racismo, a violência nas periferias e a corrupção visível entre políticos e pessoas da alta classe estão presentes durante toda a narrativa.

O livro é dividido em duas partes, e mesmo não havendo qualquer ligação entre elas, cada uma se destaca à sua maneira.

Na primeira, as críticas são postas de forma nua e crua, com isso, teremos assassinatos, conflitos políticos, corrupção, tensão entre chefes do tráfico, e muito mais.

Já a segunda vai um pouco mais para o lado do fantástico, nos apresentando à um bancário que possui grande fascinação por carros luxuosos e participa de rachas na calada da noite. Aqui, os automóveis são seres dotados de alma, que pensam, conversam, sentem e etc. No entanto, apesar do irrealismo, é possível identificar diversas alusões ao mundo atual, trazendo análises sociais importantes.

Quanto à escrita do Toni tenho vários elogios: achei bastante fluida e leve de ler, a ambientação me surpreendeu, fazendo com que conseguisse visualizar cada cena; e grande parte dos diálogos e reflexões dos personagens, mesclando um humor mais ácido com a perversidade da mente humana, me deixaram pensativa sobre a vida em si e o rumo que o mundo tem tomado.

Contudo, apesar dos pontos positivos, tiveram algumas coisas que me incomodaram, dentre elas: a história que um dos personagens conta sobre uma moça chamada Preta de Guerra - fazendo alusão à Branca de Neve -, odiei a forma com que foi abordada (faltou um aviso de gatilho no início do livro) e achei um tanto desnecessária para o enredo. E por último, os esteriótipos e expressões preconceituosas presentes em algumas partes - não sei se o intuito do autor era usar disso como uma forma de crítica, mas acabou atrapalhando a minha experiência com a leitura.

Ademais, se trata de um livro muito interessante e envolvente, que nos prende a ponto de não querermos largar só para ver onde tudo vai terminar.

Gatilhos: violência, morte e menção à estupro.
comentários(0)comente



Helana O'hara 25/09/2021

Realidade nua e crua
Vamos começar com o fato que esse livro já nos trás uma série de coisas curiosas, primeiro autor trás junto com o livro uma trilha sonora ótima feita por ele, o que ajuda o leitor a entrar na história. Segundo autor explorou de uma forma nua e crua as diferencias sociais, discriminação, problemas políticos.
O livro ele começa com um personagem que trabalha num banco, Algarismo, ele está frustrado e cansado daquilo, ele tem a ideia de roubar o banco, afinal de contas, ele trabalha lá e tem certa facilidade. Um sujeito misterioso aparece na vida dele deixando Algarismo intrigado.
O livro então ele salta para uma guerra, no meio de um tiroteio, num lugar pobre, um rapaz tenta tirar seu irmão de lá antes que matem ele toda a famílias – aqui somos apresentados de fato ao olho do furacão do livro, a parte pobre de Greenville, e uma guerra entre facção e poder, rico e pobre.
É um livro que mostra de uma forma bem crua a realidade da nossa sociedade, enquanto uns lutam para sobreviver outros querem o luxo, o que está por trás de todo o luxo, qual o lixo existe?
A guerra que o livro aborda entre facções é algo muito comum, apesar de muitos não viverem isso em suas vidas, ler se torna algo que incomoda.

Um ponto positivo para o livro é a narrativa, a escrita é envolvente, linguagem simples. Narra os fatos de forma rápida, gostei bastante disso. Os personagens tem ótimos diálogos, autor explorou de forma direta os problemas da sociedade discriminação, políticos duvidosos.
Minha ressalva é que achei o livro confuso, confesso que algumas partes do livro não consegui compreender, mesmo voltando algumas páginas, foram complicadas para mim.
Tentarei ler em outro momento!
comentários(0)comente



14 encontrados | exibindo 1 a 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR