bruxadecopas 08/11/2021
Um desfecho digno!
Acabar a trilogia Outro Mundo me dá um aperto no coração, porque realmente me acostumei a expectativa de ler mais sobre os personagens e sobre os reinos que foram criados com tanto cuidado. Cada personagem marcou de uma forma intensa (seja pro ranço ou pro amor) e finalizar foi difícil. Mas vamos falar sobre esse desfecho?
Finalmente Kayla recupera suas memórias e descobriu o quanto a interferência dela já estava enraizada na sua vida e na vida de todas as outras pessoas. Isso foi essencial para potencializar a importância dessa personagem tão bem construída e sua inserção nos eventos importantes de todos os reinos.
O inimigo nesse livro é o que tanto assombrava algumas partes das Terras Conhecidas: o Espectro. Mas dessa vez ele não está vindo com lentidão e sim com muita força e sede de poder, pronto pra acabar com qualquer vida em qualquer lugar.
Esse último livro foi feito para destruir estruturas. Apesar de alguns momentos leves, a maior parte dele nos deixa preocupados com os personagens e apreensivos com os próximos passos. Mortes e quase mortes são constantes e testa o nosso coração de uma forma MUITO REAL! O medo de perder meus personagens preferidos era cada vez mais palpável, mas a morte próximo ao final do livro não será perdoada tá Sarah? Haha
O último livro poderia seguir um clichê normal de um inimigo a ser derrotado e depois finalizar, mas não é e acredito que isso que deixou esse desfecho tão completo e satisfatório. Há mais coisas a serem exploradas nesse livro, novas surpresas são apresentadas e histórias que antes estavam escondidas. Os Deuses são citados de forma mais presente e é possível finalmente entender diversos eventos que antes eram deixados ao ar, sem maiores explicações.
A Sarah foi extremamente perspicaz de ter guardado muitos elementos para esse último livro, ela conseguiu fechar com chave de ouro e amarrar qualquer ponta solta. Muito obrigada por nos agraciar com esse mundo maravilhoso, essa história incrível e esses personagens tão bem construídos.
E como tão bem disse Kayla: "Acabei percebendo que destruir as esperanças de uma pessoa é uma das maneiras mais eficientes de matá-la".
Obrigada por não matar as minhas Sarah!