Orgulho e Preconceito

Orgulho e Preconceito Teresa Radice...




Resenhas - Orgulho e Preconceito


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Suruassossaurus 20/12/2023

Um Abraço Confortável nos Olhos
Fazia um bom tempo que não me interessava por HQs. As últimas que li foram muito boas, mas no geral sinto uma certa preguiça de ler obras assim que só é vencida através do incentivo do interesse que, por vezes, é despertado por acaso.

Eis que no final do ano passado estava escolhendo os livros que me daria de presente de final de ano e eis que vi esta obra, na época faltando uns poucos dias para ficar disponível. Despertou minha curiosidade à primeira vista. Uma combinação de uma história tão famosa e o traço ao estilo de um, senão o maior, produtor de animações que já existiu. O que poderia dar errado?

A resposta é: nada. Admito que, ao ler na capa traseira que são personagens conhecidos interpretando esta obra me lembrei dos anos em que trabalhei como auxiliar de creche. Quem tem ou conviveu com crianças nos últimos seis anos com certeza tem uma opinião sobre os desenhos infantis atuais e admito que em um primeiro momento fiquei com um leve receio (totalmente sem pé nem cabeça) de que fosse achar algumas partes desinteressantes ou infantis demais tamanho o "trauma". Claro que esta preocupação foi infundada e serviu para me lembrar que não devo virar o rosto tão rápido para nenhuma obra, independente da estética.

A história creio que a maioria das pessoas conheça, seja pelo filme (que adoro), seja pelo livro (que está na minha lista de leituras futuras). Um romance crescendo entre duas pessoas de classes sociais distintas, ambos com seus princípios e opiniões fortes, até culminar na união tão esperada pelos leitores. Deixarei os detalhes do enredo para quando tiver por fim lido o livro. Focarei, em vez disso, na estética.

Possuindo um equilíbrio entre balões de texto e quadros recheados de elementos, favorecido pelo tamanho das páginas em comparação a uma revista em quadrinhos "padrão", as cores e os traços que dão forma à história são extremamente agradáveis à vista. Não deve nada a outras obras mais "adultas" no sentido de capricho e detalhes. As tonalidades, predominantemente quentes, combinam com os elementos rurais da localidade e em nada a caracterização de época deixa a dever.

Esta adaptação de Orgulho e Preconceito foi uma obra agradável que muito me agradou e que até me inspirou a fazer alguns rabiscos após meses sem desenhar nada.
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Marcella 24/11/2022

Coleção de O&P
Comprei sem nenhuma pretensão que seria tão queridinho quanto o livro original. E realmente não é. É engraçadinho ver os personagens que conhecemos em outras situações. Ah! A edição é belíssima!
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Karen 19/02/2022

ORGULHO E PRECONCEITO ou PLUMAS E PENACHOS?
Colorida, estimulante e bem-humorada graphic novel fundamentada nos mais emblemáticos peníferos da Disney, ORGULHO E PRECONCEITO, de autoria dos artistas italianos Teresa Radice e Stefano Turconi, reconta, mediante criativas associações de personagens e - salvo certos artifícios demasiado simplistas, a exemplo do complicador atribuído à trama de Lydia e Wickham - coerentes adaptações de peripécias, a indelével narrativa do mais elogiado escrito da britânica Jane Austen (1775-1817). Sem titubear, é válido alegar que todos aqueles que se comprazem com as clássicas figuras do estúdio de animação supracitado, tais quais Pato Donald, Margarida e Tio Patinhas - que, na referida produção em quadrinhos, encarnam Donald Duckcy, Elizabeth Pennet e Lord Patinhas De Bourgh, equivalentes, de modo respectivo, às criações austenianas de Fitzwilliam Darcy, de Elizabeth Bennet e de Lady Catherine De Bourgh -, além de admirarem a engenhosa, sagaz e moralizante veia inerente aos títulos da romancista central da Literatura Inglesa, divertir-se-ão com a história em pauta, cujo enredo, conforme o do texto original, divide-se em três volumes. Com efeito, sem que se constatem quaisquer corrupções de sua ideologia, mantêm-se vivas, por meio de uma releitura jovial, todavia, ponderada, a memória e a herança de Jane Austen, que certamente se orgulharia de averiguar ser sua obra tão versátil a ponto de a substância por ela encerrada servir a adaptações de variados gêneros e de distintas representações, inclusive aquelas em que se enfatiza uma linguagem cromática, lúdica e dinâmica, como se dá com as HQs. 

- Karen Monteiro
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