Neylane Naually 30/09/2022The third time you share tea, you become family“It looked like something out of a fairy tale, an unusual house hidden away in the woods.”
Esse livro é muito especial. A leitura me emocionou em vários momentos, e é incrível como uma história pode se conectar tanto com a gente assim. Wallace morre, e entre esse plano existencial e o próximo ele percebe como sua vida foi vazia de sentimentos, de pessoas e de felicidade. É na casa de chá de Hugo, uma espécie de Way Station para as almas, que ele finalmente descobre como a vida pode ser maravilhosa.
Mas, ele já morreu. A trama é bem dolorosa nessa questão, e além de lidar com a certeza de que nada pode mudar esse fato, a história aborda também o luto, suicídio, saúde mental, autodescoberta e o existencialismo.
“Death has a beauty to it. We don’t see it because we don’t want to. And that makes sense. Why would we want to focus on something that takes us away from everything we know? How do we even begin to understand that there’s more than what we see?”
Mesmo com temas tão complexos, o livro consegue ser leve e fluído, os personagens são muito cativantes e o romance impossível que surge entre Wallace e Hugo é construído de um jeito muito bonito, e o final traz uma bela surpresa. É definitivamente uma das melhores leituras do ano e um novo favorito. Assim como A Casa do Mar Cerúleo, mais uma vez Klune entrega um livro repleto de amor, esperança e principalmente, segundas chances.
“The first time you share tea, you are a stranger. The second time you share tea, you are an honored guest. The third time you share tea, you become family.”