Véspera

Véspera Carla Madeira




Resenhas - Véspera


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namoradadoharrystyles 25/04/2024

Meu deus do céu
?Tá vendo aquele homem, ele não é o diabo.
Pode ser pior, mas é homem.
Pode ser filho de Deus, mas é homem.
O homem é o barro do homem.?

Toda vez que eu termino um livro dela eu preciso de 5 minutos para absorver o que eu acabei de ler. Esse foi meu segundo livro dela e confesso que tudo é Rio me prendeu mais no início.
Confesso que em algumas partes parecia que eu estava lendo dias histórias completamente diferentes, uma que retratava a custódia e Vedina em busca do filho. O livro no começo achei meio parado, queria mais da parte da Vedina e do filho, acho que corri no final para terminar pq estava ansiosa para saber o final de mãe e filho e confesso que não esperava de jeito algum esse final. Acho incrível o jeito como a Carla nos surpreende em momentos que não imaginávamos exatamente o que aconteceria. Abel é um nojento, um crápula, fiquei assustada com a festa da universidade e com o que a Veneza falou no final do livro (já tinha ficado com nojo dele tanto com o que fez com a Vedina também na festa e com a Veneza na madrugada preparando chá). Me irrita o Caim ser da lei da boa vizinhança e não quebrar a cara do irmão dele, me irritou também não ter coragem para sustentar uma conversa adulta com a mãe do que ele que pra ele.
Sobre o final, pensando aqui sobre esse homem misterioso, o que ele fez, salvou a vida do Augusto ou não? Confesso que tenho minhas dúvidas, acredito que ele iria crescer num ambiente tóxico, a relação de Vedina e Abel nunca iria mudar, era por conveniência e se estão aceitando isso por 5 anos e com filho, não iriam mudar futuramente. Mas também é tão errado você roubar uma criança, que você fica na dúvida de o que faria no lugar. Mais uma história absurda com inúmeros questionamentos. Estou ansiosa para ler o próximo dela
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aisamilhomem 25/04/2024

Relações humanas e suas nuances
Como a carla consegue descrever as relações humanas e nossas emoções de uma forma tão poética? Quase nos faz esquecer que a destruição parte de nós mesmos...

Amo essa escrita cantada dela, mas a forma como a narrativa se constrói me deixou um pouco entediada, confesso. A criança perdida, os nós que não desatam e os mistérios que nunca ganham uma resolução, além da relação cansativa de abel com veneza (aliás, só de abel, porque veneza não tem parte nessa relação).

No final não existe certo nem errado, e acho que essa é a mágica da vida.
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Cris Aguiar 25/04/2024

"Como se chega ao extremo?"
As vésperas que rodeiam as nossas vidas, os acontecimentos capturados pelo tempo, tudo que em algum momento da vida nos torna o que somos.
Minha segunda leitura da Carla Madeira, a escrita fluída, uma prosa avassaladora, cercada de reflexões.
A trilha da história dos gêmeos e o extremo cometido por Vedina. Personagens complexos e humanos, as expressões emocionais, temas como violência doméstica, maternidade, fanatismo religioso.
O peso dos nomes, uma história escrita, acontecimentos que capturam a construção de um presente extremo. Carla tece uma história envolvente narrada entre o passado o crescimento dos gêmeos, a juventude dos protagonistas principais (Caim, Abel, Veneza e Vedina) e tece o destino de arrependimento e escolhas principalmente de Vedina em relação a Augusto.
Alguns desfechos ficam "relativamente abertos" para nossa reflexão por ser a estrutura de escrita da Carla. E sempre com um desfecho que nos deixa sem resposta, com uma reflexão assim como foi em Tudo é Rio.
Mas Véspera é sem dúvidas uma história que te arrebata do início ao fim.
"Não há consolo em dizer que o que nos acontece, nos acontece.
Parte fazemos, partes nos fazem.
Às vezes é preciso ir longe para chegar vindo de trás e alcançar a véspera da véspera da véspera do acontecimento. O momento preciso em que tomamos ou somos tomados por uma direção e um belo dia... ou triste dia, somos o que somos."
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maria. 25/04/2024

Vou sentir saudades de ler mais de carla madeira!!!
último livro de Carla Madeira que eu leio, e meu coração tá dilacerado. Apesar de não ter me apegado tanto quanto o fiz com os outros, esse foi um soco no estômago, um tapa bem forte na cara e um enjoo.

são 2 histórias, em capítulos alternados, que, na real, são continuação uma da outra. acompanhamos Abel e Caim, gêmeos, filhos de uma mulher muito religiosa e um pai cachaceiro, que escolheu os nomes como "punição" para a esposa, que passou a vida esperando que isso fosse uma maldição bíblica e sina dos dois, principalmente quando Caim é extremamente bem sucedido em tudo e Abel... não. Veneza uma das personagens mais incríveis da obra, uma diva! acompanhar os irmãos crescendo, e a história da pobre Vedina, me deixou simplesmente arrebatada. to acabada, juro

a escrita de Madeira nem preciso comentar. ela faz qualquer cena, mesmo a mais banal e próxima do cotidiano, ser sensacional e delicada!

só me senti uma tonta porque tive que ler 2 vezes o epílogo pra entender. e, ah, eu acho que empurrou siiiim!!!!!
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lumiá :) 25/04/2024

Dos três, o segundo lugar.
Gostaria de lembrar daqui a alguns anos que achei um livro bom. Dos 3 já lançados fica na segunda posição. Tem o jogo com o tempo, a história indo e a história vindo, gosto demais disso. Não gostei dos nomes parecidos das mulheres e não gostei das últimas páginas, entendo o significado, mas esperava mais. Fiquei confusa na leitura e não exatamente me surpreendeu positivamente o final.

Nossos irmãos que entre o bem e o mal tem uma figura religiosa que pode dar jeito em quase tudo. O livro tem trechos que se destacam, trechos que incomodam, e que fazem refletir. Vai levando a gente pra um lugar um pouco óbvio em dado momento, mas nada que os capítulos finais não nos façam ficar reflexivos, como a Carla sabe fazer muito bem.
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Carol 25/04/2024

E uma mulher não deve se enganar quanto a isso: se é preciso força para tocar no amor de um homem, melhor deixá-lo. Mil vezes: melhor deixá-lo.
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Hamises 25/04/2024

Médio
Comparando com o excelente livro de Carla Madeira, "Tudo é rio", este me decepcionou. Muita imagem lugar-comum, falta de densidade dos personagens.
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Jackie! 25/04/2024

O peso de dois nomes!
A beleza na escrita da Carla é inegável, ela escolhe palavras tão bonitas que se chocam contra histórias tão "sujas", me instigando a ler qualquer coisa que ela escreva.

Essa leitura acabou me prendendo bem mais do que Tudo é Rio, muito provavelmente pelo mistério envolvido no paradeiro da criança, mas também por que os personagens, pelo menos pra mim, são muito mais interessantes.

Confesso que em alguns momentos senti que lia duas histórias separadas e sem vínculo algum, a da mãe e a dos gêmeos. Mas conforme tudo vai se interligando, as coisas ficam ainda mais estimulantes. O lance todo envolvendo os nomes, como o peso deles levou a história dos garotos a pontos tão extremos, gera muita reflexão.

Mas assim como tive "problemas" com o final de Tudo é Rio, não sou muito fã da forma como a autora escolheu encerrar essa história também.
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carolmadruga 25/04/2024

Esperava mais do final
A leitura foi super envolvente. Queria saber mais e mais o que ia acontecer e a forma como os capítulos deste livro são organizados é única. Mas o final me deixou ??? Achei que foi muito vago.
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Sanny.Sthephanie 25/04/2024

Ayrton Senna corria mais devagar do que esse final
O livro tem a mesma pegada do primeiro livro que eu li da mesma. No entanto, para eu, ele se desenvolveu mais devagar, não que os personagens não sejam bons, mas a trama em si, não me prendeu. Uma mãe fervorosamente religiosa, amargurada e intrometida, filhos que ao crescerem se afastaram e principalmente, pela "inveja" ou por não se permitir ir além, a única pessoa que poderia ter salvado mais, é alguém que faz passagens breve na história. Como o outro livro, o final foi muito, muito corrido e principalmente, neste, ficou lacunas abertas. Ao todo, o livro tem uma leitura mediana, mas pode existir quem tenha amado. ??
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aacarolinda 24/04/2024

Cansativo mas bom, falta-me maturidade
Não se compara a "tudo é rio". Terminei mais pela curiosidade do que por vontade. É inegável que Carla escreve muito bem e tem passagens que pegam na alma. É uma história bem escrita. Gosto de como a Carla retrata maravilhosamente bem a família brasileira. Este sim é um livro pra tratar de violência doméstica, da exploração da mulher relacionamentos heteronormativos, casamento, obrigações e fanatismo religioso. As duas linhas do tempo que uma hora se cruzam é incrível. Talvez eu nao tenha maturidade para lidar com esses assuntos ainda e talvez seja por isso que não fiquei tão comovida com este livro.
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whoisaloser 24/04/2024

Carla Madeira é Carla Madeira
Véspera é doloroso, e tem uma frase muito bem aplicada a esse livro que fala sobre tantas coisas, inclusive a nossa relação controversa com Deus, e acima de tudo sobre como a nossa própria existência é contraditória diante de todos os ensinamentos de Deus: ?Se nos queria perfeitos, nos fizesse perfeitos?.
Entre Tudo é Rio e Véspera, encontrei a semelhança da escrita que contraria nossa moral, e nos obriga a nos colocar no lugar de quem protagoniza a trama, pra que no fim a gente se veja impedido de julgar o que banalmente a gente julgaria.
Eu amei e odiei esse livro em vários momentos, mas recomendo, porque Carla Madeira é Carla Madeira.
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dudagonebad 24/04/2024

Eu adorei o livro inteiro, a escrita é extremamente cativante e satisfatória. você não consegue parar de ler, você sempre quer saber mais e mais..
o único aspecto que me decepcionou foi o último capítulo de não ter uma ?definição? final, mas acho que isso acontece devido ao fato de eu ser uma leitora de suspense ?
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Thifany 24/04/2024

Fluido e envolvente
Mais uma excelente obra da Carla Madeira! Bem brasileiro, história que prende e leitura que faz o tempo passar sem perceber. Quando vi, acabei.
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Giovana.Kutschenko 24/04/2024

O que antecede a tragédia? (A única exposta)
Omissão, angústia, traição, desejo, repulsa e tudo o que nos torna tão terríveis e desesperadamente humanos. Véspera é um estrondo no meio de um enorme silêncio, vazio de esperanças, sem chance de reconciliação, apenas fatos e memórias inquietantes.
Antes eu me perguntava: o que faz a escrita da Carla Madeira ser tão intrigante? Acredito que encontrei a resposta.
A falta de filtro, a realidade por trás das aparências, o choro que foi abafado, a vergonha escondida de todas as formas possíveis e pior, a exposição da vergonha, da dor, do que é ferido e se esconde .
Gosto dos livros da Carla Madeira porque ela é tão humana quanto eu, e na sua narrativa existe espaço para ser humano, existe verdade, mesmo que não seja das mais agradáveis.
Como poderia o cotidiano ser tão violento assim?

?Dilacere um coração e o conhecerá por inteiro.?
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Alexandre.Iunes 24/04/2024minha estante
Com a escrita orgânica da Carla Madeira, nós leitores conseguimos acessar os cantos mais remotos dos sentimentos e da alma.




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