O Demônio de Frankfurt

O Demônio de Frankfurt Lourenço Mutarelli
Lourenço Mutarelli
Ferréz
Ferréz




Resenhas - O Demônio de Frankfurt


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Doodu 21/04/2024

Só a ficção salva.
O demônio de Frankfurt não é, definitivamente, o que eu esperava. E para os próximos leitores que se interessarem; aqui vai uma breve explicação do que é esse livro.

O auto vai para a Alemanha participar da feira literária de Frankfurt e, nesses dias, os devaneios e pensamentos que gritam na mente dele, é posto em forma de texto, para que possamos saber dos demônios que o atormentam. Assim absorvemos os que ainda não temos e, os que já temos; compararmos.

É um livro cru, duro e que expõe a dor e a revolta de quem tem consciência da sua classe e das pessoas que compõem seu ciclo social. O ódio guardado por não poder fazer muito e ainda sim receber todos as consequências de ser pobre. Ter que aceitar o desprezo, a falta de empatia e a violência como comum da vida e se ver perpetualizando tudo isso.

O número de parágrafos e frases que grifei desse livro não tá escrito!
Recomendo para quem se interessar em saber um pouco sobre o que o autor Ferrez pensa e viveu.
O livro é impecável! Muito bonito, com relevo, capa dura e muitas ilustrações ( Algumas feitas por um dos personagens das narrativas e amigo de Ferrez, Lourenço Mutarelli ).

Tive a sorte de comprar o livro por 15 reais e fico sempre feliz por essas oportunidades.

Acabei assustando 3 religiosos com a capa desse livro. Não foi minha intenção, estava apenas lendo. Mas eles estão em toda parte...

O demonio aqui, não é sobre aquele do qual eles tem medo. Mas para eles, só existem dois lados. E assim como disse um brasileiro dos brabos " Só enxergam em 2D"
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douglaseralldo 29/01/2024

10 Considerações sobre O demônio de Frankfurt, de Ferrèz ou quem será o Abúlico?
1 - Mix de metaliteratura e autoficção, O demônio de Frankfurt narra por meio de vozes autênticas - afinal, trata-se de autores que lá estiveram - um dos momentos recentes mais polêmicos de nossa literatura: a presença e a homenagem ao Brasil na tradicional feira de Frankfurt de 2013, quando 70 autores e autoras brasileiras foram levados pelo governo ao evento, fato que gerou uma série de discussões, polêmicas e indagações;

2 - Vale destacar, enquanto aparte, o fato de o evento e da participação ocorrer num dos anos mais complexos e contraditórios de nossa história, 2013, ano de confusão em que muita gente tida de esquerda reclamava de tudo - a despeito do governo de esquerda -, que viam com bons olhos uma série de manifestações com indignação a tudo mas que ao cabo foi o maior combustível para ascensão da extrema-direita, do golpe e retrocessos que viriam. Nesse contexto, é de se pensar que o que deveria ser um momento de aproveitar a ascensão brasileira, virou também um muro de lamentações, não vai ter copa, não vai ter feira, não vai ter futuro, 2013 foi um ano de extremo pessimismo, e de certo modo a participação do Brasil em Frankfurt não saiu ilesa desse contexto;

3 - Mas disto isso, retomemos ao livro, afinal, nele acompanhamos uma narrativa que mostra-se justamente com essa intenção: narrar a participação de dois dos mais emblemáticos autores da literatura brasileira contemporânea: Ferrèz e Lourenço Mutarelli. O livro ficcionaliza a estadia dos dois em Frankfurt e, claro, joga com essas possibilidades, legando ao leitor a permanente dúvida entre o que é biografia e o que é ficção, algo comum no trabalho dos dois autores;

site: https://www.listasliterarias.com/2024/01/10-consideracoes-sobre-o-demonio-de.html
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Diego 23/09/2023

Sobre amizade e nossos demônios interiores
Um livro surpreendente. Ao contrário do que a capa talvez sugira, não há nada de horror nessa obra. Na realidade, O Demônio de Frankfurt é, sobretudo, uma narrativa sobre amizade e autoconhecimento.
Ferréz, autor de Capão Pecado, narra aqui uma viagem realizada em 2013 à Feira do Livro de Frankfurt ao lado do também escritor e amigo de longa data Lourenço Mutarelli (O Cheiro do Ralo). O autor intercala a narrativa sobre a viagem com recordações e relatos sobre suas origens no Capão e como os livros e quadrinhos mudaram sua vida. O retrato da passagem dos dois escritores e protagonistas da obra é feita por meio de relatos breves e diálogos fluidos, sinceros, engraçados e por vezes profundos, também trazendo pertinentes críticas ao pseudo glamour do mundo editorial. A saga de Ferréz e Mutarelli atrás da tal figura de Demônio, na verdade, desnuda a amizade de ambos, e revela seus demônios interiores - as fraquezas a que estamos, assim como eles, suscetíveis.
O Demônio de Frankfurt é, ao final, uma leitura cativante e até mesmo emocionante, protagonizado por dois dos maiores escritores brasileiros contemporâneos.
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Bu 14/06/2023

Uma viagem...
Leitura terminada a quase 03:00 da madruga, com porras de gatos brigando no telhado e eu dando uma de rei no trono, com puta dor de barriga e tomando chá escutando uma garoa cair. Até parece parte do livro, hahahahah.

Uma boa história de viagem dos amigos, sempre um ajudando outro, e mostrando que são humanos, o que são os humanos e realmente existe humanos?

Uma trip muito louca, tem gatilhos aí viu, tem violência, mau caratismo e uma par de coisa cabulosa, mas também tem amor, só saber enchegar.
Elie0 14/06/2023minha estante
Dei uma gargalhada sincera dessa resenha kkkkk e tá tarde eu nem posso rir alto


Bu 14/06/2023minha estante
Hahahahah




Dango Yoshio 20/01/2023

O maior truque do Diabo é convencer que ele não existe
Nunca tinha lido nada do Ferréz e essa foi uma boa primeira vez. A escrita é bem fluida, só fiquei um pouco confuso no começo porque os diálogos não tem travessão, mas depois ficou de boas.

A história se passa na Alemanha, onde Fê e Lou estão participando de palestras, conversando sobre o estranho mundo do ofício criativo e sobre a vida, mostrando bem a amizade e o companheirismo que existe entre os dois, e momentos no passado, onde ele apresenta a realidade dura e brutal da periferia. São contrastes que te jogam numa montanha russa de sentimentos.

Pela sinopse eu achei que ia pra uma coisa bem mais sobrenatural, mas ainda bem que não foi. Achei bem divertido e impactante, e as ilustrações do Mutarelli são belíssimas.
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Eduardo Mendes 30/12/2022

Literatura Marginal
Uma das sensações mais gratificantes pra mim é terminar um livro com a impressão de ter enxergado o mundo sob o ponto de vista de outra pessoa. Foi assim que me senti quando terminei a última página de O Demônio de Frankfurt, do escritor brasileiro Ferréz. A obra conta ainda com ilustrações do ótimo Lourenço Mutarelli.

O Demônio de Frankfurt aborda os temas mais diversos como amizade, deslocamento, a vida na periferia e o estranho mercado literário, por exemplo. A história principal se passa em 2013, quando o governo brasileiro mandou Ferréz, Lourenço Mutarelli e outros escritores brasileiros para representar o país na feira literária de Frankfurt.

O autor usa eventos ocorridos na viagem à Alemanha misturados as suas lembranças e experiências de alguém que nasceu e cresceu em meio à violência na periferia pra criar uma história que é uma espécie de autoficção. É uma experiência reveladora acompanhar as desventuras de um escritor que vem da classe mais baixa da população e procura espaço pra dizer o que pensa, e pra mostrar pros seus iguais que é possível ir além.

Com uma escrita dinâmica e real, Ferréz entrega um tipo de literatura cativante e que conversa com o leitor muitas vezes de forma bastante direta e honesta. Aqui você encontra a visão escancarada de um Brasil marginal, com personagens que vivem à beira da sociedade e muitas vezes se sentem invisíveis.

Você se apega aos personagens, é transportado pras ruas de Frankfurt e chega a se sentir dentro de um café com Ferréz e Mutarelli batendo um papo reto sobre as pequenas dificuldades diárias de quem faz o melhor que pode pra sobreviver nesse mundo injusto e desigual.

O que mais me agradou foi ter este contato com o que chamam de “literatura marginal”, mas que é a realidade da grande maioria da população no Brasil. O Demônio de Frankfurt te deixa desconfortável, te faz perceber que é muito fácil viver só na sua bolha e fingir que não existe tanta desgraça acontecendo no mundo o tempo todo.


site: https://jornadaliteraria.com.br/o-demonio-de-frankfurt/
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Boodvibes 13/10/2022

Relatos pessoas.
Entre andares sobre a rua noturna eu me pego pensando em coisas além desse plano, dessa dimensão. Coisas essas que me fazem, em questão de segundos, parar de pensar e voltar meus pensamentos para uma confusão e plenitude ao mesmo tempo. Ao passo que agendas para amanhã, a fazeres, compromissos, desejos e cronogramas que misturam com o ósseo de não fazer nada disso, ao menos agora, ao menos na minha cabeça. Imagino a caminhada e o quão difícil é e será. Como driblar as tentações da vida. Hoje comecei a fumar. ?e só uma fase, um ciclo?. Por quanto tempo!
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Dai Solyom 31/03/2022

Não compre o livro pela capa
Eu sei que não se deve julgar pela capa, mas eu julguei e infelizmente me enganei.

As ilustrações são lindas, bem como a capa e a contra capa.

Pena que para mim, a história foi péssima.

Pela sinopse eu imaginei outra coisa.

Talvez não seja um livro para mim, achei a forma que o autor escreve péssima e confusa, mas isso minha opinião, não quer dizer que ele seja ruim.

Pesquisei sobre o autor e ele parece ser muito interessante, talvez seja um livro para quem já está acostumado com as obras e estilo dele.
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Rafael_Santiago 25/02/2022

Cansativo e um blá, blá, blá interminável
O título atrai e se você pegar o livro esperando algo na linha de "Mestre e Margarida" vai se frustrar. O livro é só um monte de diálogos entre duas pessoas, não desenvolve nenhuma história nem nada. O excesso de diálogos é super cansativo. Mistura dois fluxos narrativos em tempos diferentes. Enrola um tanto e amarra com um drama no final. Sem trama maior, algo fantástico ou qualquer outra coisa que pudesse ir além de diálogos vazios. Somado a isso investe num grande clichê que é um livro com uma história onde o escritor discorre sobre escrever e rola um drama no meio. Memórias ou histórias, para mim a experiência de leitura foi chata pra cacete.
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Adriano 11/02/2022

Minha primeira vez lendo Ferréz, e me vejo fascinado. Não sei, no entanto, se recomendaria esse livro a qualquer um. Por mais que a escrita seja como eu esperava, em "O demônio de Frankfurt", vejo um apanhado de situações e ideias que fazem muito sentido para alguém que conheça o autor, e sua linda amizade com o também brilhante Lourenço Mutarelli. Para quem não conhece essas duas personalidades únicas, não sei se o texto seria muito efetivo.
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Juh Batista 12/12/2021

Ferréz Genial
Esse livro me transportou para Frankfurt, me senti dentro das aventuras de Ferréz e Mutarelli, senti as dores, fracassos e pequenas alegrias ao ler cada página, é um ótimo livro, cheio de reflexões em cada diálogo dos dois autores nacionais.
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Gu 29/11/2021

Bom e ruim ao mesmo tempo
Pra começo de conversa, foi ótimo conhecer a escrita do Ferréz. Fazia tempo que eu já vinha curioso pra ler algo dele. Esse livro, com essa "temática" talvez seja um pouco mentiroso e sincero ao mesmo tempo.

Outro ponto positivo foi perceber de onde veio o estilo do Mutarelli, fica claro em como ele se inspirou na escrita do Ferréz, e vem aperfeiçoando isso com o tempo.

Apesar das boas histórias, e os pontos positivos que já citei da minha experiência com a leitura, o livro me pareceu um "bem bolado" onde o Ferréz acrescenta experiências pessoais raíz com um tema novo, criando uma auto ficção.

Como romance acredito que não funciona, mas pra quem é fã como eu, do autor e do Mutarelli, é interessante. Ao cabo, entende-se essa amizade desses dois, o Ferréz é tão estranho quanto o Mutarelli.
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Daniel 26/11/2021

Ferréz e Lourenço Mutarelli
Fe e Lou são meus autores brasileiros contemporâneos favoritos e ler um livro onde os dois são os personagens principais foi um deleite, eu ri, imaginei as conversas e junto com eles colecionei os brinquedos de plástico das maquinas de moedas. A narrativa direta e divertida do Ferréz faz a leitura parecer uma bate papo num café qualquer de Frankfurt.
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thales.gaspari 22/11/2021

Muito bom, me surpreendeu. Tipo de livro que depois de finalizado você fica com saudade das personagens.
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