Luiza Helena (@balaiodebabados) 09/01/2023Originalmente postada em www.instagram.com/balaiodebabadosClay Cooper já foi um mercenário de sucesso, mas hoje em dia está aposentado e vivendo sua vidinha pacata com a esposa e a filha. Mas a visita de um velho amigo pedindo sua ajuda para recuperar sua filha vai mudar completamente a rotina dele.
Assim como muita gente, achei que Os Reis do Wyld era livro único, mas é o primeiro de uma trilogia. Não priemos cânico já que a história iniciada aqui tem um final fechado e satisfatório nesse primeiro livro mesmo.
Eu me diverti demais acompanhando as novas aventuras de Clay e seus amigos. A história tem muita vibe da série The Legend of Vox Machina, presente no Prime Video e que super indico. Eu sei que Vox Machina é meio que adaptação de uma mesa de rpg, já sobre Os reis do Wyld eu não sei porém a vibe é a mesma.
A escrita de Nicholas é bem fluída, com descrições no ponto certo para você sentir a ambientação do local. Mas o melhor é tom ácido da história, já que o narrador - que segue focando em Clay - sempre parece estar tirando sarro dos personagens, que também são bem divertidos.
Em mais ou menos quinhentas páginas, vamos acompanhar um grupo de velhos (isso mesmo, velhos) que já estão sentindo a idade no corpo, mas nem por isso pensam duas vezes em ajudar um de seus membros. As interações entre eles é cheia de piadas e eles passam por cada acontecimento que é de se pensar que pularam e muito a fila da sorte.
Minha única reclamação é justamente a quantidade de páginas. Lá pelos 70% do livro, eu fiquei um pouco cansada de ver o Wyld ainda quebrando a cara e passando por muito sufoco. Mas no geral é uma leitura bem divertida e eu super recomendo pra quem curte ver um bando de herois aposentados voltarem à ativa.
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