AliJu 23/05/2024
Estou resenhando para que ele conte no desafio ?
Eu peguei este sem muita expectativa, achei a capa psicodélica e pensei: por quê não?
E a resposta é simples, eu não tenho LSD ou os alucinógenos da Fernanda (a mãe) para quem sabe me divertir com este livro, já que sóbria eu fiquei entediada kkkkkk
Suite Tóquio comprova o fato de que a leitura fluir bem, e até rapidamente, nem sempre é sinônimo de que a história está sendo interessante.
Mas ainda conto isso como um ponto positivo, a autora escreve muito bem para um primeiro livro publicado, então no futuro quem sabe eu até leia outras obras dela.
Mas ela perde chance de aprofundar em muitas coisas interessantes, como o relacionamento do casal, os papéis de gênero invertidos na dinâmica financeira deles, os problemas na maternidade, a desigualdade social, e especialmente a questão classe média burguesa de ter uma babá/empregada vivendo em um quartinho e assim se acharem donos dessa pessoa. Eu fiquei esperando que algo assim fosse ser explorado, mas infelizmente não foi.
O final fica aberto, e às vezes eu gosto disso, mas nesse caso a história andou, andou, e não foi a lugar algum. No geral sequer me deixou curiosa.
Sinto que este livro não é nem como os que por muitas vezes me divirto reclamando, e não os esqueço pois eles me fazem sentir algo. Infelizmente este aqui é mais um que seria facilmente esquecido, pois não me despertou nenhum tipo de sentimento, e no fim isso pode até ser pior.