Shakespeare e o drama

Shakespeare e o drama Leon Tolstói




Resenhas - Shakespeare e o drama


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Mia 17/03/2024

Que ridículo, Tolstói
Eu certamente não vou elogiar um livro ridículo como este. Gosto muito das obras de Tolstói, mas ele claramente não entendia nada de teatro, de drama, ou de Shakespeare. Que detestasse o bardo era seu direito - mas seus argumentos não fazem sentido, exceto por um ponto de vista de uma moralidade cristã que Tolstói queria exercer sobre a arte ao dizer que o propósito da arte é a glorificação de Deus - fora isso, torna-se sem moral, que é justamente o que ele pensa de Shakespeare.

Enfim, recomendo aos que estiverem curiosos a respeito dos problemas de Tolstói com Shakespeare, mas não é como se a leitura valesse a pena.
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Carolina593 24/10/2022

Tosltoi nunca entenderia shakespeare
Apesar de suas obras magníficas, o viés religioso de tolstoi nunca o permitiria entender Shakespeare. Não que eu esteja defendendo a dramaturgia de Shakespeare, porém preciso conhecê-la por conta própria para ter a minha opinião agora e entender melhor o quanto tolstoi exagerou ou não.
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Yeda 18/08/2022

Tolstói hater de Shakespeare ???
Esse ensaio/resenha foi escrito perto do fim da vida de Tolstói, durante aquele momento que ele odiava tudo. A vítima dessa vez foi Shakespeare! Só posso dizer como eu dei risada de como ele odiava as obras do autor inglês e simplesmente decidiu destilar todo o veneno nesse texto. A ironia quando citava o autor, a incredulidade com Lear nunca ter reconhecido Kent(toda vez que ele menciona Kent, ele fala inconformado que o cara ainda não havia sido reconhecido). Eu não concordo com as coisas que ele disse no geral, mas a ousadia dele é de aplaudir; aliás, suas críticas não beiram o absurdo, são bem coesas. Além disso, ele fala que leu e releu as obras de Shakespeare e em línguas diferentes para procurar essa tal genialidade que falavam e tudo que ele sentiu foi aversão, incredulidade e tédio. Aaaaaa
Reclamou da falta de naturalidade das tramas, da falta de profundidade das personagens, da falta de originalidade enfim, da falta de tudo.
Por fim, Tolstói chamou Shakespeare de imoral e ?não cristão?, tirou sarro dos admiradores do inglês e também teve um ensaio de Ernest Crosby dizendo que Shakespeare era elitista e, em termos simples, que odiava pobres; para fechar, uma carta de G. B. Shaw falando que Shakespeare era pretensioso e é isso.
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Erudito Principiante 18/08/2022

O que é isso Tolstói? ?
Quando uma unanimidade é questionada ou algo considerado sagrado é categoricamente dessacralizado temos uma tendência natural a recusar de imediato, vociferando algo como ?nem vou me dar ao trabalho de ler!?. Porém, quando observamos com mais atenção e vemos que o autor de tal ?heresia? é simplesmente Tolstói? a coisa muda de figura!
A unanimidade e o sagrado ao qual me refiro é William Shakespeare, cujas obras estão entre os grandes monumentos da literatura mundial.

Pois bem, Tolstói tira, sem nenhuma cerimônia, Shakespeare do pedestal de gênio e defende que na verdade esse adjetivo é inculcado em todos por críticos entusiasmados, que por sua vez sofreram outras influências equivocadas. E Tolstói sustenta sua tese após várias leituras das peças do bardo, dizendo que se esforçou para ver genialidade em seus escritos, mas? pelo jeito não rolou.

Ele traz algumas citações das peças de Shakespeare, principalmente de Rei Lear, e vai fazendo seus apontamentos discordantes.
Nesta mesma edição temos um ensaio de Ernest Howard Crosby, publicado em 1906, e extratos de uma carta de Bernard Shaw também publicada em 1906.
Ernest Crosby ataca o preconceito social de Shakespeare em suas peças, nas quais as virtudes de caráter e moral são atributos exclusivos da nobreza enquanto que (muito) raramente é mostrado um serviçal honrado ou mesmo com traços de bondade.
Sobre a carta de Bernard Shaw, acredito que este pequeno trecho fale por si: ?tenho me esforçado insistentemente para abrir os olhos dos ingleses quanto ao vazio da filosofia de Shakespeare, quanto à superficialidade e à falta de originalidade de sua moralidade, sua fraqueza e incoerência como pensador, e seu esnobismo, seus preconceitos vulgares, sua desqualificação em todos os tipos da eminência filosófica que ele reivindicava??

Quanto a mim, este pobre mortal que vos fala, francamente não gostei de tudo que li do bardo, mas também não me considero com bagagem suficiente para corroborar ou discordar de Tolstói.
Deixo essa cavernosa missão para os letrados e linguistas!
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