Resenhas - Virando Viking

Re Nader 21/01/2023

É divertido deprimente, mas só
Achei a sinopse do livro ótima! Comprei pela capa? Sim.
É muito interessante pensar que é uma auto ajuda disfarçada, coberta pela aventura, mas em vários pontos ela descreve claramente as dores e delícias de uma maternidade, as culpas por uma mãe falecida, a tristeza de um casamento sem sucesso e uma profissão que não ama.
É bom, mas tem hora que dá vontade de dar um sacode na personagem.
No fim, fiz muitas notas no livro de frases que eu achei importantes; do tipo: não seja isso!

roberta | @robertabooks 27/12/2022

muito bom
Alice Ray é uma mulher de 37 anos controladora, mãe de duas crianças pequenas, presa num casamento fracassado, sem amigos, com uma vida profissional estável e sem perspectiva de futuro. Tudo o que ela sabe é que tem que controlar tudo e todos ao seu redor e o que ela mais teme é perder esse controle, porque isso seria admitir que ela errou, que perdeu e que é fraca.

Todos esses acontecimentos foram sendo reprimidos ao longo de décadas, depois de sofrer por anos em um lar pouco funcional com vários problemas familiares, que não foram discutidos, analisados, muito menos superados.

No livro, temos essa Alice (um vulcão prestes a entrar em erupção) passando uma semana num retiro viking, onde ela tem de aprender a dormir ao relento, passar frio, caçar a própria comida, enfrentar animais selvagens, acompanhada de um treinador/guia sem noção, duas desconhecidas e sua irmã, a qual ela tem um péssimo relacionamento.

O livro é, em resumo, um rindo para não chorar ou rindo de desespero; essa sensação conflitante que você sabe que a situação tá ruim, mas tem tanta coisa doida, diferente e hilária acontecendo ao mesmo tempo que tudo se torna cômico demais.

A história é toda em primeira pessoa pelo ponto de vista da Alice, então temos acesso aos seus pensamentos o tempo todo. Vemos como ela vive em constante conflito interno sobre abrir mão do controle, ser ela mesma, aprender a conviver, fazer amigos, retomar seu relacionamento familiar e superar seus medos e traumas.

O livro não é um romance romântico e foca no relacionamento entre irmãs e amigas, ressaltando de forma subjetiva a necessidade de superar traumas e retomar o rumo da sua vida até então desgovernada.

É uma história bem divertida de acompanhar, a escrita da autora é muito boa, engraçada em vários pontos, e a leitura é bem tranquila.

Paulo.Enrique 08/12/2022

Não me empolgou
Li o outro livro da autora O segredo da Dinamarca, onde ela apresentou uma outra narrativa sobre a experiência dela vivendo em terras de vikings com o seu marido Legoman. Porém nesta leitura não curti muito o modo do romance deste livro, mas no final a história foi boa. Poder acompanhar a personagem se descobrindo ou se desconstruindo.

Aline Araujo 20/09/2022

Muito bom!!
A vida de Alice se resume a ser dentista, casada e mãe, pragmática, organizada e pontual. Em sua postura de vida perfeita, onde nada sai do controle, talvez seja exatamente isso o que ela mais precisa: perder o controle.

Depois de um fiasco na festa do trabalho, uma ressaca insuportável e mais uma culpa pra lista, sua irmã Melissa simplesmente aparece na porta do hotel e informa que as duas vão passar uma semana em um retiro. Mas um retiro viking.

Sem poder contestar (dada a vergonha passada com sucesso na festa), ela faz as malas e vai para o interior da Dinamarca. Junto com mais 3 mulheres (sua irmã, Margot e Tricia), Alice tenta provar ao grupo - e a ela mesma - que é capaz de executar as mais diversas tarefas, que incluem desde procurar comida da mata, até forjar uma espada e arremessar machados.
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Eu não esperava uma discussão tão real e profunda sobre divórcio e maternidade, bem como lições sobre se conectar e não perder sua própria essência (?coloque sua própria máscara de oxigênio primeiro?).

Alice é rígida e insuportável em vários momentos, mas é a personagem que mais tem a aprender durante essa semana na Dinamarca, mesmo que seja entre lágrimas.

Recomendo muito!

Juliana990 25/03/2022

Retiro de mulheres para se conectarem com a essência e estilo vicking de viver. Narra a história de duas irmãs que não compartilham muito o dia a dia e da falta que isso faz. Achei um pouco falho no quesito entretenimento e raso no tipo de auto ajuda, mas vale para entender um poucos dos costumes escandinavos... se o que a história conta for real.

Patty 25/02/2022

Divertido e reflexivo.
Virando Viking apresenta Alice Ray, uma dentista, mãe de 2 filhos pequenos, que vive em um casamento em crise, se cobra pra ser perfeita em sua profissão e tenta ignorar o passado. Mas td muda quando Melissa, sua irmã, a leva para um retiro na Dinamarca com o objetivo de se tornarem uma viking moderna. Lá ela vai se autodescobrir e refletir sobre o que realmente importa na vida.
O livro é narrado todo em primeira pessoa por Alice, o que facilita para nos imaginarmos no lugar dela, e me prendeu desde a primeira página.
Confesso que me identifiquei bastante com a personagem, o que provocou uma boa dose de auto análise. 😊
Usando a base da cultura viking, mas de forma leve e divertida, que me fez dar muita risada durante a leitura, Helen Russell nos leva a acompanhar tanto a evolução de Alice como também de Melissa, Tricia e Margot, gerando uma boa sensação de sororidade.
Mesmo não sendo o pretendido, o livro acaba sendo bem feminista, e ao mesmo tempo que nos faz rir, também nos faz pensar sobre como traçamos nossos próprios caminhos, e que se algo não vai bem, cabe somente a nós mesmas mudarmos.
No fim das contas, além de me divertir, acho que também aprendi a ser um pouco viking.

Josiane.Castro 17/02/2022

Transformação
?Quem sofre uma perda , costuma-se dizer, passa a levar a vida em compasso de espera , até conseguir fazer as pazes com a própria angústia . E todos nós temos nossas angústias. Até os vikings.? Uma dentista e seus problemas familiares vai com a irmã para um ?retiro? virar Viking , com missões na floresta , no mar , de procurar sua comida e construir seu abrigo. Uma lição de vida e de como, com obstinação conseguimos muda la .