Resenhas - Uma Odisseia Marciana / Planeta Parasita

Helô Kleine 14/03/2024

2 em 1
Não tinha indicação por qual começar, então resolvi começar esse livro pelo
Planeta Parasita.
Ele é dividido em 3 partes. Gostei bastante da primeira. Já a segunda demorou um pouco pra pegar ritmo, mas gostei bastante. A terceira parte teve seus momentos.
O que mais me incomodou na segunda e terceira parte é q a personagem mulher, que nos foi apresentada na primeira como inteligente (é bióloga) forte e independente, do nada fica boba, inconsequente e sempre precisa de um homem para salva-la. Dá pra entender que essa foi a visão de uma época, mas ler isso hoje em dia, incomoda um tanto. Mas é a unica ressalva que faço ao livro. Mas precisamos lembrar que o livro foi escrito la em 1930 (decada de 30, pelo menos).

Uma Odisseia Marciana
Eu adorei tudo nessa historia.
Que sorte que eu comecei pela outra. Adorei toda a interação com os personagens. Toda descoberta feita pelo protagonista.

Só leiam!! Sem defeitos!!!

Michele Alberton 11/03/2023

É um excelente livro! Não me surpreendeu porque já tinha lido outros de ficção científica e que se passavam em Marte, mas os personagens também passearam por Vênus e Urano, então foi diferente nesse aspecto.

Gostei bastante da forma nada simplista com que o autor retrata os seres extraterrestres.

Mawkitas 01/03/2023

Alienígenas interessantes e guerra entre os sexos
Bom, eu esperava mais. Sei que os textos publicados em revistas Pulp costumam ser mais ingênuos mas achei uma chatice danada a implicância constante entre o casal retratado em Planeta Parasita e somado a isso uma representação bem condescendente e machista da personagem feminina. Sei que o texto é antigo e que foi escrito em um contexto no qual talvez o tratamento dado à bióloga possa ter sido considerado até um pouco à frente do seu tempo, mas nem por isso a leitura se tornou menos irritante para mim.

Uma Odisseia Marciana acabou sendo a leitura que fluiu melhor porque simplesmente não havia essa guerrinha irritante entre homem e mulher nem mulheres que viviam se assustando e se agarrando ao marido em busca de socorro.

Gostei bastante dos alienígenas, particularmente em Os Comedores de Lótus, um dos contos de Planeta Parasita. A ideia de alteridade permeia uma parte significativa do que Weibaum escreveu e imagino que seja por esse motivo que tantos leitores de ficção científica gostem das histórias que ele criou.

Wellington 21/07/2022

Uma Odisseia Marciana e Planeta Parasita – 8,5
Meu primeiro livro de financiamento coletivo é vira-vira: cada direção de leitura tem uma história diferente. Minha nota é a mesma para as duas.

Weinbaum falece aos 33, deixando poucas e influentes obras na ficção científica de início do século XX. Escrita fluida como filme, diálogos rápidos, ótimo entretenimento, baixa preocupação com descrições ou filosofia, muito direcionado a apresentar suas criaturas fantásticas – obra claramente estadunidense e aqui isso é elogio, pois funciona bem. Os alienígenas apresentados são inesquecíveis: formas de vida mesclando reino animal e vegetal, monstros disformes, árvores se locomovendo, criaturas de silício. Bibliotecas de livros secretos.

Isaac Asimov considerou o conto marciano um dos melhores da história, não à toa; Weinbaum apresenta Marte decrépito, contendo civilizações moribundas e vastas paisagens, personagens simpáticos. Planeta Parasita refere-se a Vênus, com seus climas extremos e alienígenas propriamente postos no cenário.

É, ao mesmo tempo, mágico e triste ver o imaginário da época a respeito do espaço. Note, isso tudo foi produzido na década de 30. Nossos astros próximos representavam grande promessa de vizinhos inteligentes, maravilhas siderais; mundos repletos de histórias épicas a se vivenciar. Descobrimos frio e solidão. Ao que tudo indica, somos os únicos do nosso tipo nas redondezas. Haverá outro telescópio em algum lugar do universo?

Isso é sci-fi: suscitar o encantamento pelo desconhecido.

site: https://www.instagram.com/escritosdeicaro/

Thiago662 17/07/2022

Boa surpresa!
Um autor muito a frente do seu estranho tempo.

Cinco contos magistrais escritos por Stanley G. Weinbaum entre 1934 e 1935, considerados como marcos na ficção científica por ninguém menos do que Isaac Asimov.

As criaturas extraterrestres criadas pelo autor são interessantíssimas e diferentes. Toda uma fauna e flora, pouco preocupada com o "invasor humano". Pena que Weinbaum faleceu no auge e bem no início da carreira. Seus mundos são fascinantes!

A edição da Andarilho apresenta ilustrações, na abertura de cada conto, muito bacanas, além de uma apresentação escrita por Asimov e um rascunho autobiográfico elaborado por Stanley. Nesse rascunho o autor reflete sobre o papel da ciência e da ficção científica e suas diferenças e me fez relembrar quando tomei o gosto por esse tipo de leitura, a partir das obras de Wells.

A ficção científica tem uma capacidade crítica: "pode criticar as condições sociais, morais, técnicas, políticas ou intelectuais... ou quaisquer outras. É uma arma para autores inteligentes.".

Esthefany.Tavares 06/04/2022

O livro é composto por vários contos que são:
Uma Odisseia Marciana
O Vale dos Sonhos
Planeta Parasita
Os Comedores de Lótus
Planeta da Dúvida
Ele também tem o prefacio de Asimov e no final do livro há uma autobiografia do autor no qual ele explica como a ficção cientifica pode questionar e instigar a sociedade.
Os dois primeiros: Uma odisseia marciana e o vale dos sonhos são desenvolmentos de uma mesma história. Eu gostei bastante do primeiro, achei o mais interessante dos dois. O segundo, serve mais para que Jarvis reencontre Tweel, mas a história não é tão interessante, ela é quase um resumo do anterior, já que Jarvis mostra ao colega de tripulação todas as coisas estranhas que viu na primeira vez, a grande sacada seja talvez ligar Toth a especie de Jweel, nos dias de hoje, questinariamos por que são sempre as sociedades não brancas que precisaram de ajuda de alienigenas para construir grandes impérios, mas na época do autor isso era bem ok, nenhum cancelamento por aqui.
Nos três contos seguintes temos uma sequencia de contos com o desenvolvimentos dos mesmos personagens, Patt e Ham, são ótimos contos, que provavelmente seriam uma grande serie se o autor tivesse tido tempo suficiente para compo-los, mas a morte prematura dele, nos impediu de ter grandes perolas da ficção cientifica, Eu sinto por termos só esses três contos, os personagems são ótimos e a histórias são surpreendentes, confesso que a última eu achei muito abstrata, mas não perde seu merito por isso.
Parte I
Jarvis conta o que aconteceu com ele a tripulação da ARES, que saiu da terra com o onjetivo de explorar o universo, mas especificamente Marte. Em um voo com o objetivo de fotografar o planeta, um dos propulsores do seu traje quebra o que o faz ficar a deriva em marte, longe dos seus companheiros de missão e faz com que ele viva episodios peculiares em seu caminho de volta a nave.
Sem outra opção, ele se põe a andar os milheres de quilometros que o separam de seu destinos. A primeira coisa que percebe é que a pequena faixa de vegetação no deserto, não são plantas, e sim algo mais parecido com algo do nosso reino animal, que tem pernas e se deslocaam para permitir a sua passagem.
Sempre em frente e sem outra perspectiva, Jarvis continua a andar e nisso se depara com uma estranha cena, dois seres estão brigando pela vida. Após observar a cena po alguns momentos, ele decide intervir ao perceber que uma das crituras carrega algo manufaturado em seu pescoço, é desse modo que ele conhecce Tweel, uma criatura fofa, tão fofa que quero uma. Tweel é algo parevido com um avestruz que passa a acompanhar o nosso desbravador em sua jornada.
Jarvis tenta manter algum dialogo com Tweel, mas percebe que de alguma forma para ele, é impossivel, a lógica de Tweel, seja qual for, é ininteligivel para um ser humano. Mas Tweel é capaz de aprender algumas palavras do nosso idioma que usa para se comunicar com Jarvis.
É acompanhado do querido avestruz que Jarvis vai encontrar criaturas estranhas e perigosas no seu caminho de volta até a nave.
Em determindo momento eles se deparam com pequnas bolas que flutuam e que quando apertadas soltam um ar fétido, questionado Tweel diz “pedra”, Jarvis decepcionado, acha que a inteligenia do querido colega é menor di que tinha imaginado. Logo em seguida, eles encontram piramides construídas em linha reta, sempre sem o topo e sempre aumentando de tamanho. Até que para a surpresa de Jarvis encontar uma grande o suficiente e ainda sendo construída por um ser de pedra, que não respira, que não está vivo nem morto e que espele os tijolos para construir as piramides ao seu redor, sempre que a piramide se torna ´pequena para ele, esse ser destroi o topo e comela a construir a proxima, é esse ser também o responsavel pelas bolhas que encontraram antes, elas tem a função de fecundar uma outra pedra para criar outro ser igual ao que encontraram.
O segundo encontro que eles tem não é tão fofo. Jarviis vê sua namorada em uma das dunas e corre em sua direção, mas é impedido de dar o abaraço que seria fatal por Tweel que com muito custo consegue fazer o amigo sair do transe, apoós Tweel atirar na criatura, Jarvis vê que ela é uma massa disforme com braços e que é igualzinha a que ele matou para salvar a vida de Jweel.
Após se livrar do monstro dos pesadelos, eles incontram criaturas que parecem um barrill com braços. Jarvis tenta se comunicar com elas e para sua consternação, tudo que elas fazem é repetir perfeitamente a frase que lhes foi dita. Eles entram nos tuneis de onde as criaturas entram e saem empurrado carrinhos de mãos com dejetos e se perdem. Após ficarem perdidos por muito tempo, eles veem uma cena terrivel, os homens barris simplesmente jogam os dejetos que carregam em uma especie de engrenagem que os reduzem a pó e se atiram logo em seguida na mesma direção e é nesse momento que Jarvis vê uma esfera de Luz e não resiste em toca-la. Ele afirma que nunca se sentiu tão bem, suas verrugas e machucados são curados de forma instantanea e nisso uma confusão colossal se instala. Os homens barris passam a perseguir os nossos amigos, que correm e por destino cabam encontrando a luz do dia novamente, mas eles estão cercados e tem que lutar, Jarvis sabe que está condenado, já que está sem agua e sem seu saco termico e tenta converser Jweel a ir embora sem ele, já que o amigo narciano pode saltar e se safar. Mas Tweel se recusa e luta ao lado do seu Humano, quando eles estão quase sendo vencidos pelos inimigos, Putz (nomezinho ingrato no português, não tengo maturidade pra isso) o colega de tripulação de o resgata. Putz e Jarvis vão atrás de Tweel que saiu pulando, mas não conseguem alcança-lo. Mas Jarvis voltou com um mimo de Marte, ele conseguiu levar consigo para a anave a misteriosa esfera curadora.
Parte II
O Vale dos Sonhos
O capitão Harrison manda Jarvis dessa vez acompanhado de Leroy para resgatar os filmes que ficaram para trás quando o equipamento de voo de Javis quebrou.
Jarvis mostra a Leroy todos os seres estranhos que havia visto em sua visita e após recuperar os filmes, eles partem em busca de Tweel.
Os dois astronautas encontram uma cidade em ruinas e não resistem a vasculha-la, dentro de uma construção escura, dão de cara com algo de três olhos e saem correndo.
Após a fuga do escuro, eles acabam encontrando uma criatura avestryz e várias outras acabama aparecendo, mas não é o nosso querido Tweel. Jarvis tenta varias vezes chamar pelo amIgo, sem sucesso até que percebe que pode estar pronucinando o nome errado, apos alguns ajustes de pronucua as criaturas entendem quem ele está procurando e nosso intrépido Tweel aparece.
Tweel se torna guia dos astronautas pela cidade em ruinas, lá eles veem muitas coisas interessantes e a maior de todas é uma biblioteca com murais contando a históra do povo de Jweel. Um dos murais mostra um homem avestruz sendo tartado como um Deus por um ser humano, Leroy diz que acha que é o Deus egipicio Toth, o que é confrmado quando Jeweel dá a entender que seu povo se chama Toth. Apos pegar algums livros “emprestados” na biblioteca marciana, nossos astronautas decidem explorar o vale que fica próximo as ruinas.
Eles sequem rumo ao bosque mesmo com os protestos de Jweel e la encontram não uma criatura dos sonhos, mas centenas. Elas quase matam os três, que com certa dificldade, conseguem escapar.
Antes de voltar para a nave, se sentindo culpado por quase ter matado Tweel mais uma vez, Jarvis, deicide compartilhar com o amigo marciano a tecnologia atomica.

Planeta Parasita
Ham tem sua casa destruída por um monte de lama fervente que subiu a superficie vinda do subsolo de venus, Ham que foi para Venus com a única intenção de enriquecer ao transportar para terra um composto muito apereciado por sua capacidade de rejuvesnescimento, abandona as pressas o que foi sua casa e parte em uma missão para encontrar a area povoada mais próxima e voltar a terra com sua valiosa carga. O ambiente em Vênus faz disso uma tarefa dificil, entre fungos comedores de qualquer coisa, arvores comedoras tudo, aliados aos potes de lamas capazes de comer até si mesmo, há de se questionar a inteligencia humana ao colonizar esse planeta.
Após andar muito, Ham acaba encontrando uma casa que para os padrões de Venus uma mansão, mas o dono não é lá muito amigavel e Ham tem que lutar para conseguir entrar e comer alguma coisa, esqueci de falar, não é aconselhavel comer ao ar livre em Venus, exceto se você quisaer se transformar em uma cultura de fungos instantanea, Dentro da casa, após obrigar ao anfitrião a abaixar a proteção de sua cabeça, nosso aventureiro, descobre que a casa perrtence a uma mulher, Patt, que simplesmente é a primeira humana nascida em Venus, filha de um dos colonizadores do planete e que agora é uma biologa especializada em fauna e flora extraterrestre. O ódio dela por ele é palpavel, Patt odeia tudo nele, desde o fato de ele ser estadunidense passando pelo fato de o achar um ladrão por levar fungos de Venus para terra, mas o odio dela tem que esperar… A casa é atacada por um pote de lama que tenta digeri-la e compromete toda a construção, sem outra opção Patt se vê obrigada a abandonar sua missão e ir em busca de um assentamento humano, mas ela jamais iria ao mais proximo que é o norte americano, ela tem que ir para o britânico, é claro! E ainda se recusa a ser acompanhada por Ham.
Ham está além da irritação com Patt, mas jamais a deixaria ir sozinha nessa viagem, mesmo que a teimosia dela o faça andar quase o dobro até um assentamento humano. Por isso Ham a segue de longe, até que nossa mocinha é surprendida por uma erupção de lama e seu sapato especial para essa ocasiões a deixe na mão. Então o nosso ladrão, digo, herói vai em seu socorro, afinal, ele não pode deixar uma dama morrer sufocada na lama. Assim a contra gosto Patt aceita a companhia de Ham em sua jornada, tudo vai bem, até nossa mocinha rasgar a mochila de Ham enquanto ele dorme e se desfazer dos seus valiosos esporos.
Ham vai embora sem aceitar desculpas, aqueles esporos era tudo o que ele tinha, era sua chance de uma vida melhor quando voltasse a terra. Patt vai atras dele, mas ele se esconde. Quando ela desiste e ele a vê indo em direção ao desfiladeiro mais perigoso de Vênus que esta na divisa entre a face eternamente ilumiada do planeta e a eternamente escura, e percebe que ela pretende escala-lo assim como seu pai havia feito decadas antes, Ham vai atras dela.
Enquanto tentam se entender um pote de lama imenso os ataca e vindo da direção escura, que todos sempre acreditaram não conter vida, homenideos macabros os atacam com uma especie de gas intorpecente, Ham é rapido e aciona a tela de proteção do seu capacete, mas Patt desmaia, o nosso heroi fuge em direção ao pote de lama carregando a moça, pois prefere ser digerido por aquela coisa imensa e fedorenta a ser morto por aqueles estranhos alienigenas malvados. Ham consegue matar o pote de lama e Patt recupera a consciencia e confessa que não jogou os esporos dele fora apenas os escondeu. Ham então a pede em casamento e ela aceita.
Os comedores de Lotus
Patt e Ham estão casados e a lua de mel vai ser em uma missão de reconhecimento do lado escuro de Vênus. Após a descoberta de que existe vida do lado não habitado, uma missão foi financiada para levar os dois até lá. Patt está felicissima.
Ela encontra pequenas plantas que sangram e griam quando são arrancadas do solo e muitas das bestas que os atacaram semanas antes. Mas a descoberta mais surpreendente é uma especie de vida alienigena que aprende o idoma deles de forma automatica, essa criatuara parece saber todos os segredos do universo, mas só pode responde-los se os nossos desbravadores souberem as perguntas, isso porque, primeiro precisa existir a linguagem para que ela possa se expressar, Patt o chama de Oscar e faz todas as perguntas que consegue e chega a conclusão de que Oscar é mais inteligente que os seres humanos e de que ele é uma planta e o que um da especie sabe, todos os outros sabem. A segunda descoberta chocante é de que oscar e seus semelhantes são o alimentos das bestas e de que ele não se importa quando um deles é morto.
Após muito pensar, Patt resolve a charada, eles são as criaturas mais inteligentes do universo, mas por serem plantas, não tem desejo e por isso não se importam de estarem seguindo rumo a extinção.
Patt decide fazer uma última visita a eles e enquanto conversam Ham vê muitos esporos do mesmo tipo com qual foram atacados semanas antes, ele percebe que estão cercados pelas bestas que começam a atacar, quebrado varias das lampadas de proteção que nossos aventureiros carregam, e percebe que a fumaça liberada pelos esporos estão fazendo com que ele fique sem vontade de lutar, com muito custo ele consegue arrastar Patt de volta a segurança do Foguete. Patt batiza a estranha especie de planta de Os Comedores de Lotus.
Planeta da Dúvida
Nossos herois agora estão em uma missão de pesquisa em Urano, planeta completamente escuro e que só pode ser acessado por uma curta janela de tempo a cada quarenta anos.
Patt como sempre está animada! Ela encontra pequenas plantas, e sombras bizzaras que parecem demonios, seguidas po uma forma de vida peculiar que os ataca e quando Ham atira nela, elas se dividem e se transformam em mais inimigos.
Patt não ouve os avisos de Ham e se solta da corda de segurança, o que faz com que fique perdida. Toda a tripulação fica desesperada atras dela, já que a janela de tempo para que possam sair do planeta está se esgotando e se a perderem, só poderão sair dali quarenta anos.
Quase no fim do tempo, eles a encontram e adivinhem, ela conseguiu fazer com que as criaturas hostis ficassem andando em circulo, o único problema é que ela está no centro do circulo. A tripulação em conjunto conseguem retira-la de dentro sem quebrar o circulo.

Fabio293 02/03/2022

Sci fi raiz
O autor foi um inovador e começou a descrever as espécies alienígenas de forma inovadora deixando a imaginação correr solta. Depois isso virou moda e vários outros autores afirmam que começaram usar a técnica depois de conhecer o a trabalho dele.
Esse livro na verdade é duplo e gostei muito mais da história uma odisseia marciana que a do planeta parasita.

Alexandre 12/02/2022

Uma grata surpresa
Não conhecia a obra de Weinbaum, apesar de já ter lido sobre ele, e que grata surpresa! Este livro é um financiamento coletivo da editora Andarilho, e é um compilado de 5 contos, dividos em duas histórias, "Uma odisseia marciana" e "Planeta parasita". Na primeira, o químico Jarvis conta a seus companheiros de expedição suas aventuras pelo planeta Marte junto a um amigo marciano chamado Tweel. O segundo conta as explorações de Ham e Pat por Vênus e Urano. Por serem contos, publicados em revistas scy-fy da década de 30, não chega a ter um fim, o que me deixou curioso sobre o que aconteceria depois, mas de maneira alguma atrapalhou a experiência. Um ótimo livro!

Bruno 09/02/2022

Fantástico
Muito boa a leitura, fantástica no sentido literal da palavra. As descrições são muito boas, diferentes das descrições normais na cultura pop. Realmente instiga a imaginação.
Algumas histórias lembram Lovecraft, mas sem o clima pesado, de forma mais descontraída.
Poucas coisas denunciam que a obra foi escrita na década de 1930, são elas o uso de cachimbos mesmo 150 anos no futuro, e a forma machista como a personagem feminina é tratada, mesmo sendo definitivamente uma intelectual com talentos acima dos demais personagens (está última, apesar de lamentável de maneira geral, tem que ser analisada no contexto cultural da época do autor e não como uma crítica ferrenha).

Excelente leitura, fico muito feliz em ter apoiado a editora na construção desse livro.

Letícia 08/01/2022

Ficção científica de excelente qualidade!
Estava muito curiosa com esse livro, mas confesso que não estava preparada para o que encontrei.

O universo que o autor cria é magnífico, diferente de toda ficção científica que já li/vi até agora (ainda que tenham sido poucos livros).

Seus alienígenas e a atmosfera de cada planeta abordado são descritos de uma forma muito inteligente e criativa!

Aos que gostam do gênero, não vão se arrepender da leitura.

PS.: O único ponto negativo para mim, foi a "implicância" entre Pat e Ham, personagens de Planeta parasita. Entendi o objetivo do autor com essa característica deles, mas por vezes deixou o texto repetitivo e cansativo. Apenas por isso não dei 5 estrelas.

jotaefesanchez 31/12/2021

Meu primeiro contato com a obra de Weinbaum e uma grata surpresa quando vi o maravilhoso projeto da Editora Andarilho para sua publicação. Foi uma honra apoiar este projeto.
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Iniciando pela introdução escrita por Isaac Asimov, onde fica clara a importância da obra de Weinbaum para a ficção científica.
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Este livro apresenta 5 histórias do autor, 2 da "Odisseia Marciana" e 3 de "Planeta Parasita". Em cada um desses dois grupos de histórias, acompanhamos um núcleo diferente de personagens.
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Publicados há quase 100 anos, esses contos apresentam uma criatividade e profundidade incrível para os ecossistemas e criaturas descritos em cada um dos planetas e que as histórias se desenrolam.
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Na "Odisseia Marciana", além das criaturas e construções descritas, existe uma breve discussão política interessante.
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Já em "Planeta Parasita", os contos apresentam um tom mais obscuro, com boa dose de tensão e terror espacial (o que me lembrou um pouco o filme Alien).
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Aproveito este espaço para parabenizar a Editora Andarilho pelo trabalho (inclusive na tradução impecável) e desejar muito sucesso nos próximos lançamentos. Que possam disponibilizar seus livros ao público geral, além do financiamento coletivo, o quanto antes.
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Rafael_Santiago 30/12/2021

Planeta Parasita é melhor
Eu achei "Uma odisseia marciana", a história principal dessa publicação, bem regular. O formato que adota de narrativa de fatos já acontecidos é bem maçante de ler, o formato adotado pelo autor não foi muito bom e a história em si por usar o peso da palavra "odisseia" ficou devendo muito em termos de aventura, perigos, contratempos e riqueza narrativa.

Em compensação "Planeta Parasita" salvou minha experiência de leitura, o formato de narrativa escolhido pelo autor é menos impessoal e a história em si é mais movimentada e te prende um pouco mais. Personagens mais carismáticos e com mais personalidade. Curiosamente e desatentamente por conta do formato vira-vira da publicação, comecei lendo o livro do lado Vênus, mas não me arrependi! Acabei cometendo um acerto com meu erro.

Importante ressaltar que são histórias originalmente publicadas em revista pulp, isso indica histórias mais singelas e com um sci-fi mais caricata ou ingênuo para os moldes atuais (2021). Você precisa ter isso em mente antes de começar.

O cuidado com a publicação deve ser destacado também. Ilustrações bacanas, tradução boa, nenhum ou quase nenhum erro de tipografia. Só achei o lado Vênus com uma margem muito colada no miolo do livro (à esquerda de quem lê) o que torna um pouco desconfortável a leitura, mas nada impossível. Na tradução deveriam evitar traduzir o nome do idioma "inglês" para "português", pois no texto o autor usa muita referência à Nova York e Chicago, então quando estivesse num período onde um protagonista nomeasse seu idioma (no caso o inglês) poderia se optar para um termo geral e neutro com "nosso/meu idioma" ou "nossa/minha língua" ao invés de traduzir "english" diretamente como "português" e continuar usando referências à cultura norte americana, o que acaba tornando a ideia central da narrativa meio deslocada na tradução. Outra opção seria manter "inglês" ao traduzir "english", penso que todos leitores compreenderiam sem problemas.

RITA TOURINO 29/12/2021

Uma Odisseia Marciana
O livro Uma Odisseia Marciana de Stanley G. Weinbaum, foi originalmente publicado como cinco contos, entre os anos de 1934 e 1935. Considerado um dos primeiros livro de ficção científica que mostra seres extraterrestres com razões próprias de existência de uma forma que ainda não tinha sido apresentada em outros livros.
Levando em conta a tecnologia e conhecimentos da época o autor cria um ambiente com vida inteligente em Marte, e conta descrevendo lugares e criaturas encontrados pela tripulação, da expedição Ares, ao pisar no misterioso vizinho da Terra, o planeta Marte.

Rod 28/12/2021

Bom título de ficção científica
Tem estórias relacionadas a aventuras em Marte, Vênus e Urano (ou pelo menos como se imaginava que poderiam ser estes planetas na época do lançamento do livro :D). A primeira parte de Marte sinceramente achei bem confusa mas as outras duas são bem legais.