leticomlivros 28/11/2021
A conclusão da duologia
Fraters trouxe uma conclusão dolorida para o leitor de Immaculatus, em suas 900 páginas, foram muitos sentimentos conflitantes, mantenho a opinião que a duologia pode ser um livro cansativo para alguns leitores, mas para mim não foi de forma alguma.
Embora a gente se depare com várias divagações e reflexões dos personagens, entendo que a maioria delas foi necessária para construção da história e da personalidade de cada um deles. Os novos personagens inseridos no livro 2 foram incríveis, e o gancho para o possível spin off foi ótimo, e acredito que proposital.
Passei por altos e baixos acompanhando o Domic, um personagem complexo, que começou para mim sendo totalmente intragável até que passou a ser o mais sensato da história, o que pra mim foi um pouco incoerente, mas eu relevei, entendo que ele seja um personagem de muitas camadas, e fiquei feliz de ver a relação positiva que ele teve com o Henrique durante a história.
Fiquei muito feliz com o rumo da história do Henrique e da Verona, ainda senti no entanto que eles demoraram para colocar cartas na mesa, e até achei a retomada do relacionamento um pouco rápida demais, mas não reclamo pq eu RESPIRO esse casal.
Claro que também senti falta da Louise, mas eu entendo que o papel dela nesse livro não era o mesmo do que em Immaculatus, ainda assim ela tem sua importância e deu pra matar a saudade.
Immaculatus e Fraters se tornam a minha duologia nacional favorita, escrita com maestria, cuidado, temas e reflexões importantes, um suspense bem construído, uma trama original, resoluções pouco óbvias e um final necessário e muito satisfatório. Uma duologia completa.