Batismo de Sangue

Batismo de Sangue Frei Betto




Resenhas - Batismo de Sangue


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Janice 12/12/2023

Um livro...
Difícil de ler e é quase impossível encontrar palavras para descrever o que se apresenta, no testemunho de Frei Betto.
Esse livro relata, com detalhes, um dos períodos mais trágicos da história brasileira.
Uma história que não pode ser esquecida jamais, para que nunca mais aconteça.
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Sabrina 24/11/2022

Que livro! Difícil de ler sem se emocionar, sem sofrer com os relatos cruéis das torturas nos porões da ditadura militar brasileira. Essa mesma ditadura que uns desavisados alienados estão pedindo por aí. Frei Betto revive a morte de Mariguella, a prisão, o envolvimento da igreja no movimento revolucionário na década de 60/70 e as dores sentidas na carne e na alma. Revive a trajetória de frei Tito, sua prisão, os fantasmas que o acompanharam no exílio e a morte na loucura. Triste e lancinante, cruel e muito real. Real pra não esquecer jamais da nossa história. Pra não repetir jamais. Ditadura nunca mais.
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SimoneSMM 26/10/2022

Fiquei me perguntando por que não havia lido esse livro antes. Mas já não sei se poderia. É um livro fundamental, esclarecedor de uma época, mas é um livro que dói, quebra um tanto a gente por dentro. A mim, quebrou. As descrições das torturas são dolorosas! A morte de Marighella dá um desencanto de sonho despedaçado, de potência desperdiçada, das possibilidades que não aconteceram. O tanto que a ditadura conseguiu matar me causa revolta! E uma dor profunda, um rasgo em meu ser, um bolo na garganta, um grito engasgado é o que sinto com a morte do sonho e da capacidade de sonhar, de ter convicções, de acreditar em si mesmo, causada em Frei Tito e, certamente, em tantos outros, representados por ele agora, em meu imaginário.
"O silêncio de sua quietude mística, povoada pela presença inefável do Pai, rompia-se por efeito de um pavoroso delírio: ele ouvia continuamente a voz rouca e autoritária do delegado Fleury, hóspede intruso do cérebro, do medo e dos porões da consciência de Frei Tito."
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