Os Reinos Partidos

Os Reinos Partidos N. K. Jemisin




Resenhas - Os reinos partidos


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Maisa @porqueleio 13/09/2022

Resenha / Os Reinos Partidos /@porqueleio
Segundo livro da série, pode conter spoilers do livro anterior.

10 anos se passaram desde que a árvore do Mundo surgiu. As deidades estão livres para vagar as várias partes de Sombra, abaixo do Céu. E uma nova protagonista surge.

Oree é uma mulher que foi viver em Sombra após a morte do pai. Ela é deficiente visual, mas tem uma peculiaridade: consegue enxergar a magia, e isso significa que, de certa forma, enxerga as deidades que habitam a cidade. Ao encontrar uma pessoa que, aparentemente, tem a capacidade de voltar a viver, acaba atraindo o interesse de pessoas erradas...

Confesso que Os Cem Mil Reinos não foi exatamente uma leitura empolgante, acima de tudo porque a protagonista não é daquelas que cativam a gente. E ainda teve a apresentação de um mundo bem diferente, com deuses aprisionados, mais intrigas políticas, traições, uma relação bem diferente entre as deidades. Entretanto, a autora corrigiu a rota, e aqui consegue resolver essas questões. Oree é muito mais simpática que Yeine.

Um outro ponto que acho pitoresco é o fato de me sentir como Oree, completamente cega em grande parte do livro. Eu acho que foi uma genialidade da autora, de nos colocar no mesmo papel que a protagonista. Demorei a entender muita coisa – à exceção, claro, sobre a identidade do personagem que Oree encontrou no lixo. Esse foi fácil.

Mais que isso, ele foi alguém que me deixou com muito ódio, mas que teve uma virada tão espetacular.... são personagens com muitas camadas, e as deidades talvez sejam mais ambíguas que os seres humanos. Se leu o primeiro e torceu por Nahadot, saiba que por aqui, quando ele aparece, as coisas mudam de figura.

E o final... os parâmetros de agridoce foram irreversivelmente alterados. Um sabor que ainda não saiu da boca! Enfim, felizmente o terceiro livro já foi publicado, e espero ler em breve para finalizar a trilogia.

site: https://www.instagram.com/p/ChskvmXPq1L/
Ana Paula 23/11/2022minha estante
Nossa, faço suas, as minhas palavras. Concordo com tudo que você disse. Yeine não cativou como Oree (apesar de entender as diferenças dos livros). Jemisin já havia me conquistado no primeiro livro, mas nesse segundo me ganhou totalmente. Ah e esses deuses, como são fáceis de amar e odiar hahahhah




Triz~ 06/02/2024

Não sei bem o que houve, só não consegui me conectar com o livro, eu ainda continuo não gostando do Itempas e eu achei o "romance" deles muito nada haver, ele diz que ama o Nahadoth e ela que ama o Mad, mas tiveram um filho juntos? E não tô dizendo que é certo um massacre, mas os demônios não deveriam existir pelo motivo que foi mostrado no livro, qualquer doido pode pegar essa criança e tentar matar os três, e o mundo vai de arrasta pra cima, o maluco tentando ser deus e se achando melhor do que os deuses originais. E também porque eles se impressionam com os sentimentos dos deuses se os mortais são feitos a semelhança dos deuses? O que os mortais sentem os deuses sentem a milênios
Vitoria293 13/03/2024minha estante
Ela toda hora dizendo q amava o cara mas na hora de sentar no pai dele nem lembrou ?




Vivi 10/02/2023

Bom mas não tanto
Só pra deixar claro eu gostei muito do livro só que eu sou uma pessoas que gosta mais de uma fantasia política do que fantasia focada nos poderes mágicos, deuses, etc.
Mas esse não é o motivo de eu dar 4.0, o motivo é que a Oreo ( Oree) ela só reage as situações impostas para ela, tipo, até metade do livro ela só tá fugindo e ficando com o ex dela, uma palavra: irritante.
Eu chorei quando ela( spoiler!!!!!!!!)
Não pode ficar com o Brilhante, eu criei uma certa empatia por ele.
Confessando aqui as minhas partes preferidas aqui foi quando o Enzo Gabriel (Sieh) apareceu, sei lá, ele é meu personagem preferido independente do que ele faça.
Ali 11/02/2023minha estante
Morri com o ?Enzo Gabriel?




Clara Azevedo 30/03/2022

Os Reinos Partidos
Trilogia Legado volume 2. Se passa 10 anos após o final de Os Cem Mill Reinos. Oree Shoth é cega desde nascença mas consegue enxergar o brilho da magia deixada pelos deuses em becos e esquinas. Um dia ela encontra um sem-teto um tanto peculiar ele parece brilhar como o próprio sol e como ela é do tipo que gosta de ajudar os outros ela o leva pra casa. Mas depois de ajudar esse sem-teto, Brilhante como ela passou a chamar ele, as coisas nunca mais vão voltar a ser as mesmas na vida dela. Alguém de alguma forma está matando deidades, os filhos e filhas dos Três Grandes Deuses, e deixando seus corpos profanados pela cidade de Sombra. Oree não poderia imaginar que ela e Brilhante seria considerados suspeitos desses assassinatos. Enquanto Oree tenta provar sua inocência ela se aproxima cada vez mais dos Deuses e Deidades mas também acaba descobrindo sobre o passado de sua família que de alguma forma está ligada aos deuses. A família Arameri está investigando esses assassinatos eles tem 30 dias para entregar o assassino ou todos sejam culpados ou inocentes vão sofrer com a fúria de Nahadoth, o Senhor da Noite. Esse segundo volume não me cativou tanto quanto o primeiro volume . Não curti tanto a história ou a protagonista mas gostei de ver a aparição dos personagens do primeiro volume. E o extra desse livro é um capítulo narrado por Sieh do terceiro volume chamado O Reino dos Deuses que me deixou curiosa para o que vai acontecer nele. Mesmo inicialmente não falando o nome dele dá pra saber o real nome do Brilhante tem que ser tapado demais pra não perceber ou não se lembrar direito do primeiro volume.

"Amigos são coisas preciosas e poderosas; difíceis de conseguir, ainda mais difíceis de manter."

"Sou só uma mulher normal, sem qualquer poder além de uma bengala que se torna uma excelente arma em um combate."

Não vi nada disso. A bengala dela não serviu pra livra-la de um ataque.
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Bru | @serialivros 17/04/2022

Uma boa continuação
Confesso que eu estava receosa com a continuação, mas ela me surpreendeu em partes.

Uma parte da história ja era previsível para mim, mas toda a forma como N.K Jemisin contou essa história nesse segundo livro me ganhou

Considero uma ótima história e aguardo ansiosa pelo lançamento do 3º livro pra afirmar que essa trilogia merece realmente ser lida na íntegra
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Vivis 09/06/2022

Jemisin é Rainha Sim!
"Você tem muita sorte. Amigos são coisas preciosas e poderosas; difíceis de conseguir, ainda mais difíceis de manter."

Os Reinos Partidos, é o segundo livro da trilogia de Fantasia de Jemisin, publicada no Brasil, pela Galera Record.

Os Reinos Partidos, tem sua protagonista, a jovem Oree Shoth.

Cerca de dez anos após o primeiro livro, estamos em Céu, que agora é conhecida como a cidade da Sombra, (não falarei os motivos hahah), e onde Oree, uma jovem artista cega se refugiou nos últimos anos.

Vivendo do que consegue com sua arte, e ainda tentando se recuperar de um coração despedaçado, ela acaba por se ver no meio de uma grandiosa e perigosa situação.

Alguns meses atrás, ela salvou um homem que aparentemente estava morto ao lado de uma caçamba de lixo. Levou para a sua casa, cuidou dele e descobriu que ele não era nenhum pouco, como direi... Mundano? Vamos seguir com essa descrição. E apesar dele nunca ter dito uma palavra para ela, ela o considera seu amigo.

"Durante o tempo em que fiquei ali, hipnotizada por aqueles olhos, vi outra coisa: dor. Tanta tristeza, luto, raiva, culpa, e outras emoções que não poderia nomear porque até ali minha vida fora relativamente feliz. Há coisas que alguém só pode entender depois de tê-las vivenciado, e há vivências que ninguém quer compartilhar."

Então quando por causa de um assassinato que deveria ser impossível aconteceu e membros da ordem de Itempas, são grosseiros e atacam em busca de informações que ela não tem, este homem, se coloca em sua defesa...

E sinceramente, tudo vai de mal a pior por um tempo.

Oree, então provando que é uma pessoa incrível, se vê no meio de uma disputa milenar entre deuses, deidades e mortais. Com muitas mágoas, rancores, amores e ódios impulsionando vários lados dessa história, ela precisa não somente, lutar por sua vida, mas pela vida das pessoas que ela ama, mesmo elas não a merecendo.

Temos neste segundo livro uma trama ainda mais complexa, que é o resultado das mudanças que ocorreram no final do primeiro livro, mas expandindo ainda mais a mitologia do universo que Jemisin criou. Inclusive conhecemos outro lado da história que pensamos conhecer bem no primeiro livro, temos personagens muito bem inscritos, complexos... capazes de despertar nosso amor, ódio, nos fazerem chorar por eles, prantear suas mortes como se fossem nossos amantes e amigos.

Mais uma vez, Jemisin, utiliza seu estilo de escrita, que já estou começando a me acostumar mesmo, ela sempre me surpreendendo de alguma maneira. De termos um personagem nos contando a sua história, então, o estilo de narrativa oscila entre primeira pessoa e terceira, indo e vindo no tempo.

Eu mal posso esperar para ler o terceiro livro... Sinceramente, apesar da história de Oree ser completa, existem as mil ramificações possíveis a partir do final. E acredito que o terceiro livro vem para unir todos os protagonistas até o momento em uma conclusão épica da guerra milenar que está ocorrendo em segundo plano. Muito sangue foi derramado, muitas pessoas poderosas estarão lutando para manter o status de segurança de seus reinos e famílias.


Como sempre, Jemisin, utiliza suas histórias para serem excelentes criticas das mazelas da sociedade, neste livro, não senti tão forte como nos outros, mas ela tece habilmente sua história tocando em temas como racismo, o abuso de poderes dos mais favorecidos, escravidão e as sequelas dele durante séculos para um povo.

Livro Cinco Estrelas com certeza!
Mal posso esperar e só me resta orar aos deuses de Jemisin, para que ela nos entregue o último livro logo!!!

Indicação para quem gosta de uma fantasia bem escrita, com personagens cativantes, onde os lados certos e errados, estão oscilando o tempo todo. Afinal, todos são capazes de serem os heróis ou os vilões, dependendo de quem está contando a história.

Para resenha completa no blog: http://www.eupraticolivroterapia.com.br/2022/06/os-reinos-partidos-trilogia-legados.html?m=1
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Pedro P. R. 24/06/2022

o primeiro é bom, mas o segundo é muito melhor
Eu já gostei de Os Cem Mil Reinos, mas com certeza amei Os Reinos Partidos de N. K. Jemisin.

O livro já começa chamando a atenção com a bela capa, algo que vem desde o primeiro livro e se manteve no lançamento do terceiro, O Reino dos Deuses. A revisão do livro também está boa. A Galera Record está de parabéns por trazer uma obra de qualidade para os leitores.

Quanto a história, Os Reinos Partidos me lembrou uma vibe O Trono do Sol onde cada vol, apesar de ser uma continuação do livro antecessor, segue sua própria história com uma protagonista diferente após um salto temporal.

Como Assim um salto temporal? Bem, em Os Reinos Partidos temos uma história dez anos após o fim de Os Cem Mil Reinos acompanhando o resultado e as consequências das ações que encerraram a história do volume 1 da Trilogia Legado.

A protagonista nesse volume 2 é uma personagem nova, que vai nos dar uma visão mais magica do mundo dos Cem Mil Reinos explicando muito mais coisas sobre os deuses e a magia.

Teremos é claro participação dos personagens do primeiro livro, mas vistos por um ponto de vista novo, o que é bem interessante, pois já conhecemos muitos deles, mas a protagonista não. Então é bem divertido ver ela interagindo com eles.

Os Reinos Partidos entrou para a lista de minhas melhores leituras desse ano, recomendo não só esse livro, como todas as obras de N. K. Jemisin para os amantes de ficção e fantasia.
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Nathy @peculiareslivros 26/06/2022

Incrível
Apesar de no início eu ter demorado um pouco a me conectar com o livro, porque não esperava outra protagonista e outra introdução, de certa forma, ao universo. Mas já no meio eu simplesmente não conseguia parar de ler! Um livro simplesmente incrível, e cheio de representatividades! Estou ansiosa pelo terceiro!

site: https://www.instagram.com/p/CjA7uPTLsKx/?igshid=MDJmNzVkMjY=
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Jemilly 28/06/2022

Ore por Oree
Hoje vim falar sobre Os Reinos Partidos, segundo livro da Trilogia Legado de N.K. Jemisin. Depois de ter lido o primeiro livro, que aliás havia gostado, comecei a leitura desse com uma expectativa morna, sem saber o que encontraria aqui, até porque o anterior teve um final bem fechado, mas eu tinha o pensamento que a entrega seria bem parecida, uma boa leitura, mas não tanta conexão com os personagens... Ledo engano, meus caros leitores. Os Reinos Partidos foi uma experiência de leitura muito melhor do que eu esperava, vou contar a vocês os porquês.

"Se antes as pessoas eram obrigadas a louvar apenas o Iluminado Itempas, agora éramos encorajados a honrar mais dois deuses: um Lorde das Sombras Profundas e alguém chamada Lady Cinzenta."


Esse segundo livro se passa dez anos após os acontecimentos do primeiro, então já temos uma grande diferença nesse universo, as consequências da liberdade dos deuses antes aprisionados, o mundo não é mais obrigado a cultuar apenas Itempas, deidades estão livres para vagar por uma única cidade, "Sombra", que está abaixo do "Céu" ? que foi o cenário principal do primeiro livro ?, mas este nos traz um cenário novo, com novos personagens e uma nova visão, muito mais empolgante, posso dizer.  


"Veja bem, sou uma mulher atormentada por deuses."

Aqui somos apresentados a uma nova protagonista. Oree é uma mulher cega, mas que tem a capacidade de enxergar apenas a magia, ou seja, ela, de certa forma, pode ver as deidades e deuses. Indo viver em Sombra depois da morte de seu pai, acaba se aproximando desse mundo de várias formas, mas é por conta de sua aproximação com um aparente mortal, que tinha capacidade mágica de sempre voltar a vida, que ela começa a chamar atenção das pessoas erradas para ela.

"Magia era um dom, destinado àqueles com outros tipos de poder: os Arameri, nobres, escribas, a Ordem, os ricos. Ela era ilegal para pessoas comuns, embora todos nós usássemos um pouco de magia secretamente de vez em quando."

Não me enredando muito nos detalhes dos acontecimentos desse livro, posso dizer que algumas coisas eu já imaginava, mesmo assim o desenvolvimento delas foram por vezes diferentes, e tudo muito bem escrito e coerente. E a protagonista anterior que me desculpe, mas Oree é uma protagonista bem mais cativante, e tudo aqui é muito melhor trabalhado que no livro um, mas ao mesmo tempo ele foi essencial para o desenvolvimento deste, já que trabalhou bem mais a política do universo, enquanto aqui tivemos bem mais "ação", por assim dizer. As conexões são muito boas entre eles, apesar de ser praticamente outra história. 


"Havia caminhado entre os deuses, usado a magia que eles deram aos meus ancestrais. Eu os segurava nos braços, vira o sangue deles cobrir minhas mãos, os temera e fora temida por eles. O que era um homem mortal comparado a tudo aquilo?"


Com inclusão de deidades diferentes e interessantes, uma visão melhor do povo e como todo mudou entre os dez anos passados entre o primeiro e segundo livro, Os Reinos Partidos me deu uma nova perspectiva e expectativa dessa trilogia, eu realmente me vi muito mais conectada com o universo e personagens, principalmente na complexidade deles, que existe mais entre visão de quem é mau e quem é bom, e o final deixou um sentimento de justiça e injustiça entrelaçados que não consigo explicar, às vezes o que é correto nem sempre é o que nos deixa mais confortáveis.  


Espero muito do último livro da trilogia, mesmo sabendo que vai ser bem mais difícil desapegar dos personagens que conheci nesse, mas sei que, eles sendo o foco ou não, vou ter um gostinho deles, assim como aqui pude ter um vislumbre dos do primeiro livro. Enfim, indico e indico muito a trilogia, vale a pena.


"Tudo se resume a sangue. O seu, o meu. Tudo."



Leia outras resenhas minhas também em: clubedofarol.com
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Andy.Sena 24/07/2022

Fico triste porque esse 2° livro não me conquistou tanto como o anterior. Senti falta de explicação especialmente de tudo o que aconteceu após os eventos do livro 1. Fora que achei esse mais maçante, a Oree não me conquistou e Itempas que é o deus da luz, esqueceu de brilhar aqui. Terminado e sem vontade de ler o último da trilogia.
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Breh 01/08/2022

Esse livrooo ?
Acho que é muito mais descritivo e sensitivo do que o primeiro livro e isso foi muito bem incluído por canta da cegueira da Oree (personagem principal) Amo a escrita da N.K. É muiito rica e tem uns pontos que vão se ligando depois e alguns ficam em aberto, mas acho que faz parte do universo que ela cria, porque como é narrado pela própria Oree, não tem como ela saber de tudo e acho que a autora traz isso de uma forma única. O final meus amigos aaaahhh, eu já suspeitava que algo assim poderia acontecer e mesmo assim fiquei muiito animada, tô doida para ler o próximo (e último ?) livro e ver como essa situação vai ser incluído na história. Ah, tirei meia estrela porque o meio do livro ficou um pouuco arrastado pra mim, não foi nada exagerado, mas ainda assim me fez perder um pouco o ritmo. Leiammmm, juroo, o primeiro livro também é muiito boom e essa foi uma ótima continuação.??
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Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por Milly @codigoliterario
Hoje vim falar sobre Os Reinos Partidos, segundo livro da Trilogia Legado de N.K. Jemisin. Depois de ter lido o primeiro livro (resenha aqui), que aliás havia gostado, comecei a leitura desse com uma expectativa morna, sem saber o que encontraria aqui, até porque o anterior teve um final bem fechado, mas eu tinha o pensamento que a entrega seria bem parecida, uma boa leitura, mas não tanta conexão com os personagens... Ledo engano, meus caros leitores. Os Reinos Partidos foi uma experiência de leitura muito melhor do que eu esperava, vou contar a vocês os porquês.

Esse segundo livro se passa dez anos após os acontecimentos do primeiro, então já temos uma grande diferença nesse universo, as consequências da liberdade dos deuses antes aprisionados, o mundo não é mais obrigado a cultuar apenas Itempas, deidades estão livres para vagar por uma única cidade, "Sombra", que está abaixo do "Céu" — que foi o cenário principal do primeiro livro —, mas este nos traz um cenário novo, com novos personagens e uma nova visão, muito mais empolgante, posso dizer.

Aqui somos apresentados a uma nova protagonista. Oree é uma mulher cega, mas que tem a capacidade de enxergar apenas a magia, ou seja, ela, de certa forma, pode ver as deidades e deuses. Indo viver em Sombra depois da morte de seu pai, acaba se aproximando desse mundo de várias formas, mas é por conta de sua aproximação com um aparente mortal, que tinha capacidade mágica de sempre voltar a vida, que ela começa a chamar atenção das pessoas erradas para ela.

Não me enredando muito nos detalhes dos acontecimentos desse livro, posso dizer que algumas coisas eu já imaginava, mesmo assim o desenvolvimento delas foram por vezes diferentes, e tudo muito bem escrito e coerente. E a protagonista anterior que me desculpe, mas Oree é uma protagonista bem mais cativante, e tudo aqui é muito melhor trabalhado que no livro um, mas ao mesmo tempo ele foi essencial para o desenvolvimento deste, já que trabalhou bem mais a política do universo, enquanto aqui tivemos bem mais "ação", por assim dizer. As conexões são muito boas entre eles, apesar de ser praticamente outra história.

Com inclusão de deidades diferentes e interessantes, uma visão melhor do povo e como todo mudou entre os dez anos passados entre o primeiro e segundo livro, Os Reinos Partidos me deu uma nova perspectiva e expectativa dessa trilogia, eu realmente me vi muito mais conectada com o universo e personagens, principalmente na complexidade deles, que existe mais entre visão de quem é mau e quem é bom, e o final deixou um sentimento de justiça e injustiça entrelaçados que não consigo explicar, às vezes o que é correto nem sempre é o que nos deixa mais confortáveis.

Espero muito do último livro da trilogia, mesmo sabendo que vai ser bem mais difícil desapegar dos personagens que conheci nesse, mas sei que, eles sendo o foco ou não, vou ter um gostinho deles, assim como aqui pude ter um vislumbre dos do primeiro livro. Enfim, indico e indico muito a trilogia, vale a pena.

site: http://www.clubedofarol.com/2022/06/resenha-os-reinos-partidos-trilogia.html
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Karine.Karen 20/04/2024

Uma continuação muito boa, empolgante e competente. Pode ser arrastado no início, mas isso provavelmente por ser mais ampla do que estou acostumada. Uma fantasia única, com mitologia própria e personagens inteiros, complexos, não bons, não maus, você os odeia e sente dó, nada é unidimensional, tudo é emotivo e multifacetado. Você se importa com aquele povo, aquele mundo, aqueles deuses. Você deseja saber o que vai acontecer com eles, mesmo sem saber pelo que torcer
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 09/09/2022

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
Os Reinos Partidos se passa dez anos após o final de Os Cem Mil Reinos. Agora deuses e deidades vivem entre os mortais na cidade de Sombra. E é nesse cenário que vamos acompanhar Oree Shoth, uma artista cega mas que é capaz de enxergar a magia.

Em um ato de bondade, Oree acolhe em sua casa um sem-teto que brilha tão forte quanto o sol, a quem ela começa a chamar de Brilhante. Quando deuses começam a serem mortos, a jovem artista se torna suspeita devido sua associação a esse homem desconhecido.

Mesmo com o final fechado de Os Cem Mil Reinos, Os Reinos Partidos é uma continuação que conseguiu superar o primeiro livro. Nesse livro Jemisin aborda as consequências do final do livro anterior, tanto na vida dos mortais quanto nas dos seres mágicos. Por isso ele tem um tom mais político, mas ainda assim temos muitas cenas de tirar o fôlego e deixar o coração apertado.

Oree é uma protagonista bastante carismática. Por conta da sua cegueira, temos muitas descrições o que torna a história bem mais rica em detalhes. Mesmo em sua condição, Oree não deixa de ser determinada, corajosa e com um grande coração. Assim como o leitor, ao longo do livro vamos descobrindo aos poucos essa sua habilidade de poder enxergar a magia.

Sobre Brilhante, queria que ele tivesse um pouco mais de destaque durante o livro, visto sua história e importância na série, mas seu foco na reta final compensa. Sua relação com Oree é um tanto intrigante e conturbada. Inclusive seu destino é de deixar o coração apertado, mas é algo esperado.

Assim com em Os Cem Mil Reinos, o final aqui também é um tanto fechado, mas com uma surpresa que eu deveria ter visto desde o início. Porém, Jemisin sendo Jemisin, essa mulher não dá ponto sem nó e eu estou mais que animada para O Reino dos Deuses.

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2022/08/resenha-827-os-reinos-partidos-n-k-jemisin.html
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