Elke: Mulher Maravilha

Elke: Mulher Maravilha Chico Felitti




Resenhas -


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MiMoreli 27/12/2023

Foi muito interessante ler sobre a história de uma mulher que me lembro de ter visto muito na TV quando criança. A escrita do Chico Felliti também sempre perfeita. Gostei muito.
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Gleison 30/01/2022

Maravilha!
Ler sobre as histórias de Elke Maravilha é como relembrar boa parte da adolescência. Eu que sempre a vi pela TV pude entender como era a vida dessa mulher incrível, a quem tive o prazer de conhecer, mesmo que rapidamente, em 2012.
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Charleees 27/03/2023

ELKE - Mulher Maravilha - Chico Felitti
“O sono é irmão da morte. A gente dorme todo dia pra quê? Pra se preparar para a morte”

Elke Grünupp ou como ficou conhecida, Elke Maravilha era uma mulher sábia e não estou aqui falando isso pelas várias línguas que ela falava, ou por ter cursado um ano de medicina, letras clássicas por três anos e mais tarde filosofia (isso pra mim é ser inteligente), Elke não, ela era mais, de uma sabedoria velha, ancestral, uma sabedoria que parecia entender a vida.

Elke era politeísta.
Não tinha vergonha ou medo de dizer que fez abortos. "Eu fiz muito bem. Não saberia educar uma criança" dizia ela.

Elke foi modelo, atriz (embora não gostasse de sua atuação), cantora, apresentadora de programa, jurada de programa de calouros (com Chacrinha, Elke ganhou projeção nacional).

Sobre o Programa do velho guerreiro, ela disse: "Parecia uma feira livre televisionada. Eram duas horas de puro Brasil." "Aquilo era um circo. E eu sempre amei o circo."

"Minha grande obra de arte é a vida. É amar as pessoas"
Talvez por isso, em um tempo onde a homofobia imperava ainda mais tenebrosa que hoje, ela virou madrinha dos gays (quando não se falava em LGBTs), madrinha dos "loucos" (quando também não se falava tanto em doentes mentais), madrinha dos leprosos (antes de conhecermos o termo hanseníase para a doença). Elke não foi mãe, mas foi madrinha de muita gente que estava a margem. E sempre com um sorriso no rosto, com uma alegria de pertencimento.

Acho que Elke foi uma das raras pessoas que entendia qual era seu lugar nesse mundo. "Um tigre não precisa de filosofia. Nós precisamos" ela dizia.

A biografia de Chico vai de 1945 a 2019, era pra ser seu TCC da faculdade de jornalismo, mas que não foi bem aceito, o professor alegou que ninguém se interessaria pela biografia de Elke. Chico mudou o TCC, mas não abandonou o projeto, que bom!

Elke dizia que não ia morrer, ia brincar de outra coisa. Era assim que ela levava a vida de um jeito único e maravilhoso.

Elke Mulher Maravilha
Livro 18 de 2020
Ed. todavia
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Yuri.Selaro 17/01/2023

Gostinho de quero mais
Sou daqueles que gosta muito de biografias, e nesse gênero defendo a ideia de ?quanto mais páginas, melhor?.

O livro é maravilhoso, e entendo que tenha sido dificílimo pesquisar a vida dessa mulher curiosíssima que foi a Elke, como o próprio autor narra na apresentação.
Contudo, em diversos momentos senti aquele gostinho de ?queria saber muito mais sobre isso?. Isso fica muito evidente em um capítulo que resume 6 anos em pouco mais de uma página ??
Outro ponto que senti falta de mais aprofundamento foi sobre as míticas experimentações com as drogas, tema que também foi pouco abordado, apenas com o que já existia da entrevista com a Marilia Gabriela, disponível no Youtube.
Além disso,
fiquei sedento por mais fotos, que ao todo não devem chegar a 20 no livro inteiro, um desperdício, pois a Elke tem milhares de fotos maravilhosas. E também senti falta de uma legenda para contextualizar as fotos que foram inseridas no decorrer do texto.

Com seus defeitos, a leitura é leve, rápida e muito gostosa! Sou muito grato ao escritor por ter feito esse livro, dificílimo, de uma pessoa que almejava o título de ?imbiografável?.

Recomendo para todos que, de alguma forma, se sentiram tocados por qualquer parte de toda a potência que a Elke representava. E representa.

Termino a leitura já com vontade de reler!


Nota: 7,5
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Henggo 26/04/2023

O Brasil não suporta Elkes
Esse livro reforça algo que insisto bastante: as pessoas veem muito o brilho dos palcos, das telas e fotos, e esquecem da vida real e banal dos artistas. Elke Maravilha está no meu imaginário desde sempre. Eu tenho flashes de assistir ao SBT quando criança e ver aquela figura encantadora, curiosa, sorridente... Elke era a vida em sua essência de liberdade. A medida que cresci, passei a admirar também o lado culto a cada entrevista e reconhecer em Elke a rebeldia de viver ao invés de apenas sobreviver. Neste livro, eu mergulho, então, em um terceiro momento que é o bastidor, a realidade, os problemas, a pessoa por trás do sorriso. E foi muito tocante, edificante, inspirador, mas também melancólico porque é ascensão e decadência. Mas uma decadência em que Elke continuou fiel aos seus princípios. É muito fácil ser o máximo quando se está no auge, porém, ser o máximo quando se está na queda, isso sim mostra caráter e ousadia. Num país tão hipócrita em moralismos tolos, numa sociedade onde vale mais lacrar na internet do que ter consistência, Elke Maravilha faz muita falta.
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Faty Didier 14/12/2023

Fascinante como a própria Elke
Esse livro, das férias de 2022, de um gênero que eu amo que é biografias, veio como uma grata surpresa. Chico Felitti que já se mostrou um jornalista e um podcaster de peso é também um ótimo escritor.

Elke foi uma figura que me gerou fascínio imediato e com sua biografia não foi diferente. Carismática, multitprofissional e a frente de seu tempo, características que Felitti consegue transportar para seu livro, nos envolve com a história da moça que saiu da Alemanha para ganhar o Brasil, onde alcançou popularidade na TV brasileira entre os anos 80 e 90, sobretudo pelo programa do Chacrinha com quem trabalhou por mais de uma década.

Elke povoou o imaginário popular de muitas crianças que como eu, na década de 90, viam nas suas roupas, extravagantes, não, -exuberantes, possibilidades outras de ser. Até hoje qd penso em Elke, penso em liberdade. Ela que pode facilmente ser reconhecida não apenas como ícone feminina, mas feminista, por ter rejeitado a maternidade; ter sido poliglota, tradutora e intérprete de línguas; cursado três faculdades; sido modelo, cantora, apresentadora e atriz. Pagã. Desafiou convenções quando o ambiente doméstico e privado era o destino da maioria de nós mulheres. Ela saiu e colocou a cara no mundo.

Elke tbm desafiou a ditadura militar, motivo que a levou a prisão e a fez perder a cidadania brasileira. Nunca teve medo de defender o que acreditava e, tbm por isso, ficou lembrada como madrinha dos gays, loucos e marginais.

O livro publicado pela editora Todavia, retrata a vida de Elke de 1945 a 2019 e, curiosamente, seria o TCC de jornalismo de Chico Felitti não tivesse sido dissuadido de que a biografia de Elke não interessaria a ninguém. A mim, interessou muito.

?Elke Grunupp foi uma artista cuja plataforma era o inconsciente de um país; que sua memória vive nas botas de Pabllo Vittar, nos vestidos de Alexandre Herchcovitch e na memória de milhões de crianças viadas como eu.? -Chico Felitti.
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JULIA 21/05/2024

Uma vida e tanto
Excelente a escrita do Chico como sempre. Uma vida de muitas nuances, bem vivida, cheia de alegrias. Infelizmente não se cuidou o suficiente e na verdade não deixou transparecer se tinha seus problemas internos que foram mascarados com a bebida, acredito eu.
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