Cada homem é uma raça

Cada homem é uma raça Mia Couto




Resenhas - Cada homem é uma raça


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I.Cream.Sopa 05/03/2024

Como esse é um livro obrigatório, eu não comecei ele muito animada. Mas já conhecendo outra obra do Mia Couto, eu já sabia mais ou menos o que esperar. Tiveram contos que não gostei (quase pulei o segundo conto) mas, em compensação, os últimos 4 contos foram muito bons. O último, Os Mastros de Paralém, foi o meu preferido.
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emicê 24/02/2024

Mia Couto é genial quando revela as dores da colonização nessa prosa poética, mas também é genial quando só mostra o dia a dia e o imaginário do povo moçambicano. Um livro lindo, que por vezes é doloroso e por vezes é fantástico.
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Brenda921 16/02/2024

Li para prova de literatura
Esse livro me surpreendeu e me frustou, ele começa com Rosa Caramela q tem um plost incrível, mas ao decorrer dos contos as histórias acabam ficando massivas, talvez porque seja o português de Muçanbique eu tenha tido essa impressão.
Mas mesmo com essa característica o livro não é ruim, cada conto tem um universo diferente, alguns de teor político e outros q são ligados ao extraordinário.
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Zuca 17/06/2023

O português de África do moçambicano Mia Couto já é, em si mesmo, um veículo carregado de conteúdo extra nas entrelinhas (seja pelo vocabulário local incorporado, pela ressignificação das palavras importadas ou pela síntese da sabedoria antiga em novos ditos na língua invasora) e traz consigo o valor inerente de propor visões de mundo únicas e peculiares a leitores ditos “ocidentais” – alfabetizados linguística e cognitivamente por parâmetros europeus.

Para além disso (e também por isso), as estórias de Mia – mesmo as marcadas por sofrimento e melancolia – incorporam sempre às narrativas a sensação indefinida de pertencimento na forma de uma espiritualidade cujos domínios avançam para muito além dos eventos individuais e passageiros narrados naquele momento. Aqui, como na natureza (que bem pode ser a divindade maior nesse sistema milenar de lógicas abstratas porém profundas), todas as coisas se transformam – nunca deixando simplesmente de existir; e a esperança de que essas mudanças eventualmente sejam positivas permeia cada canto de cada conto.

site: https://sucintandoresenhas.blogspot.com/
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Kirla 24/10/2022

Gosto do Mia Couto pq tu tens uma visão das pessoas normais e das anormalidades da vida delas. São vários contos, eu li um por dia pra aproveitar mais. O que incomoda é que por mais que um conto comece divertido, fica aquele aperto no peito, pq vai acontecer algo ruim. Mas a vida é assim né?
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Caio_Rafael 22/08/2021

Cada Homem É Uma Raça - Contos de Mia Couto
Meu segundo contato com Mia couto foi com Cada Homem É Uma Raça, um livro com vários contos que empolgam e encantam de diversas maneiras, surpreendendo em alguns momentos.

Mia Couto continua sendo Mia Couto, talentoso e criador de contos incríveis.
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lumas 04/08/2021

A sutileza ao falar de assuntos dolorosos e difíceis de digerir. Histórias únicas de personas coloridas que choca e faz-nos refletir.
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Rodrigo Scarabelli 22/06/2021

Cada homem é uma raça
Sabe aqueles dizeres que ouvimos de que cada homem é um universo em si e quando morre todo um universo morre consigo? Mia Couto nos remete a essa compreensão. 11 contos, 11 universos. Cada um com suas riquezas, constelações subjetivas, mundos vividos. Podemos perceber um fio costurando e perpassando as histórias, oriundo das agruras de uma terra colonizada e povo oprimido.

Tudo nos transmitido por meio da prosa tão poética de Mia Couto!
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Michel Pinto Costa 18/05/2021

Cansativo
É possível que o momento de leitura não tenha sido o melhor. Achei cansativo e abstrato demais em alguns momentos.
É um grande escritor, mas o livro não me emocionou.
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Evy 18/07/2020

Mia Couto entrou pro hall dos autores que eu leria até a lista de compras se vazasse na internet!! É impossível não se apaixonar pela narrativa poética do autor, que traz assuntos tão profundos e situações terríveis com tanta sensibilidade que te faz capaz de encarar aquilo e portanto refletir a respeito, o que, de fato é o essencial numa experiência literária para mim.

Neste livro de contos, que me chamou atenção pelo título, Mia nos apresenta, em onze histórias, a um caleidoscópio de personagens multicoloridos e extraordinários. Já no primeiro conto, com a história de Rosa Caramela, uma senhora corcunda que é apaixonada por estátuas de pedras e cuja loucura e tristeza não se sabe a procedência, nos traga através da sua prosa poética inconfundível e não há retorno.

Conto após conto, somos reduzidos a meros espectadores vidrados em cada detalhe da vida que se mostra com uma sensibilidade que traz lágrimas aos olhos, sorriso aos lábios e profunda reflexão. As temáticas misturam realidade e universo mágico e são de uma beleza singular!

"História de um homem é sempre mal contada. Porque a pessoa é, em todo o tempo, ainda nascente. Ninguém segue uma única vida, todos se multiplicam em diversos e transmutáveis homens".

Dizer mais o que? Recomendo muitíssimo a leitura!
Rodrigo Scarabelli 18/06/2021minha estante
iniciei hoje. Rosa Caramela é de muita sensibilidade


Evy 19/06/2021minha estante
Sim Rodrigo, eu amei esse conto!!! Boa leitura, depois me conta se gostou do todo!!!




Prof. Edivaldo 05/04/2020

Contos
Gostei de alguns contos. Agora, o estilo do autor, o vocabulário fazem com que a gente tropece um pouco. Recomendo.
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Letuza 02/10/2019

Personagens inesquecíveis
O primeiro livro que li do autor Moçambicano Mia Couto. Amei o estilo, uma linguagem única, cheia de poesia e metáforas! É um livro de contos, histórias de personagens simples, com tradições locais e quase sempre com finais bem realistas e nem sempre felizes. As histórias tratam muito do tema de preconceito racial, mas mostra exemplos de comportamentos diferentes também!
Para mim os melhores contos foram A Rosa Caramela e Sidney Poitier na barbearia de Firipe Beruberu. Leitura muito gostosa! Mais um autor que entrou para minha lista de próximos... #leitura #livros #amoler #miacouto #cadahomeméumaraça
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Letuza 26/06/2019

Língua única
O terceiro livro concluído hoje também foi o primeiro livro que li do autor Moçambicano Mia Couto. Amei o estilo, uma linguagem única, cheia de poesia e metáforas! É um livro de contos, histórias de personagens simples, com tradições locais e quase sempre com finais bem realistas e nem sempre felizes. As histórias tratam muito do tema de preconceito racial, mas mostra exemplos de comportamentos diferentes também!
Para mim os melhores contos foram A Rosa Caramela e Sidney Poitier na barbearia de Firipe Beruberu. Leitura muito gostosa! Mais um autor que entrou para minha lista de próximos... #leitura #livros #amoler #miacouto #cadahomeméumaraça
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Rafaela Prata 02/03/2018

Gostei bastante
"Cada Homem é uma Raça" é um livro com histórias curtas e intensas sobre situações que ocorrem no continente africano.
Apesar de ter lido em uma versão com o idioma mais voltado para o português de Portugal e utilizar palavras do dialeto africano, deu para entender o que se passa com cada personagem.
São histórias bem tristes e sem um final concreto para que possamos refletir o que poderia ter acontecido
Eu gostei bastante, apesar de alguns serem um pouco polêmico para o momento que a gente vive, é interessante para ampliar a visão de mundo e entendermos que nem tudo são flores.
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Aninha 13/01/2018

"a vida, ela toda, é um extenso nascimento."
"Foi essa instrução que ele me deu: lições de esperança quando já havia desfalecido o futuro." (página 30)

Esse é meu décimo livro do Mia Couto e, ainda não me cansei de me encantar com a melodia das suas palavras. Nesta obra, que possui 11 contos, não foi diferente.

Tristeza, perda, dor, mistério, culpa, morte são elementos presentes nesses contos, os quais aparecem sempre de uma forma sublime, terna:

"Se desfez das lágrimas, para que outra coisa serve o verso das mãos?" (pág.15)

"... quando desembrulho minhas lembranças eu aprendo meus muitos idiomas. Nem assim me entendo..." (pág.29)

Os personagens são pequenos universos, que transbordam em suas particularidades: uma mulher corcunda que se dedica a cuidar de estátuas, uma viúva que passou a amar o marido de fato depois de morto, um vendedor de pássaros que desperta sentimentos por onde passa, um pescador cego e sua luta pra sobreviver, um barbeiro que atende debaixo de uma grande árvore e é vítima de uma brincadeira. Esses são só alguns, mas já dá para se ter uma ideia da fantasia e da magia que cercam cada um.

Para Mia, a vida sempre tem algo a nos revelar:

"Vivemos longe de nós, em distante fingimento. Desaparecemo-nos." (pág.97)

"(...) os olhos, janelas onde nossa alma se acende." (pág. 100)

"... acordar não é a simples passagem do sono para a vigília. É mais, um lentíssimo envelhecimento, casa despertar somando o cansaço da inteira humanidade. (...) a vida, ela toda, é um extenso nascimento." (pág. 129)

Vale a pena a leitura!

site: http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com.br/2018/01/cada-homem-e-uma-raca.html
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