Maurinea.Ribeiro 29/12/2022
Sem dúvidas essa é a história mais pessoal que já li, pessoal porque falar sobre uma garota linda, feliz e que pelo mundo que não ligar para a acessibilidade ela acaba sofrendo.
Maya é uma linda jovem cega, que infelizmente já passou e passar nessa história os tão variados formas de capacitismo que a sociedade fingi não fazer ou não ter preconceito com pessoas com deficiência. Mas Maya mostra que ela é feliz, que ela ama o que ela é é isso é lindo de se ler e foi lindo de se ler, além de ser extremamente gratificante um livro que mostrou a representatividade de tantas pessoas com deficiência visual, como eu também, que tenho baixa visão. O que me faz falar para vocês sobre o Bento, o Bento é o tipo de pessoa ( pessoa sim, não é um personagem e nem Maya, para mim eles são pessoas vivas), mas ele é o tipo de pessoa que me fez acreditar que ainda existem pessoas boas, que querem aprender todo dia sobre acessibilidade, que não querem falar falas capacitastes ou preconceituosas, ele é o tipo de pessoa que olhar o interior de alguém com deficiência visual, que sabe amar sem a aparência como parâmetro, que leva em conta a alma linda e o coração gigantesco, e ele soube ver isso em Maya, da mesma forma que ela soube mostrar o amor que não enxerga com os olhos, mas com as mãos, com os ouvidos, com o coração e a alma.
Esse livro me deu mais um gás para eu não desiste do meu lugar no mundo mesmo sendo difícil ser uma pessoa com deficiência visual, para não desisti do meu sonho como futura professora de história e como uma bookstam, para mim não desiste do amor, pois um dia terei um que não se vê com os olhos e sem com as mãos, com o coração, com os ouvidos e com a alma. E aqui eu deixo o meu agradecimento mais pessoal para a Raquel nessa resenha . Obrigado por ter escrito esse livro??