giulia¡ 16/02/2024
Cally cefyr e sua beleza !
"A todo aquele que está sedento."
Confesso que estava sedenta e necessitava dessas palavras. Fantasia cristã sempre pega diferente no meu coração, e com essa foi igual. Senti tudo que poderia. Ri, senti raiva de algumas ações em que me vi fazendo, e chorei (incluindo a sala de aula, mas isso é pra outra hora). Que livro sensível, especial! Vi Jesus em tantos momentos, fui transformada por tantas frases, muitas delas já sendo conhecidas, mas eu precisava ouvir novamente. Me encantei com a representação da trindade e a forma leve de como foi retratado o Evangelho. Acima de tudo, antes de romance intrigas, essa é uma obra sobre identidade e sobre o maior Amor do mundo. Esse livro é para os cristãos que curtem Jogos Vorazes, As Crônicas de Narnia e Harry Potter.
"Não importa onde você estiver. O que vai fazer toda diferença é o que estiver em você."
Caledrina Cefyr começa um certo grupo, os habitantes da Corte dos Sete, governada por sete reis, que são grandes inimigos dos selvagens, pessoas que seguem o Vento. A Corte está debaixo de uma maldição que os impede de ter água e brisa fresca. Aos 14 anos, cada adolescente, de todas as cores, deve se apresentar para ser reconhecido em seu devido grupo e receber suas raízes. Cally, então, sempre bem treinada pelo seu pai, sabe que irá cair na Preta, a sua de origem... mas será que sai tudo como o planejado? Ela recebe uma missão. Ir além dos limites da sua casa, matar os selvagens e encontrar Arnalém. Mas até os melhores guerreiros podem abandonar uma missão, não é mesmo?
"Você foi gerada pelo Vento, concebida do pó da terra, por amor."
A jovem é como muitas pessoas nos dias atuais. Ela quer se provar, mostrar ser suficiente para os outros, ser a melhor em tudo que faz e orgulhar o seu pai. Então não aceita menos do que trabalhar até ser aprovada por todos, mas devido a sua grande ambição, se machuca muitas vezes por não alcançar seu objetivo. Mas se frustrar também é parte da jornada do herói. Cally passa por provações, tentações e sua própria experiência com Jesus. Ela conhece, convive, mas troca o Criador. Irônico, né? Porém, quantas vezes agimos igual? Somos seres que queremos lutar, sair e mostrar quão bom podemos ser. Isso não adianta nada quando nosso coração não está no local certo. Não precisamos que o mundo inteiro nos veja, enquanto esquecemos de buscar Ele. Felizmente, a graça é enorme! Acima de tudo, Arnalém decide curar e limpar Cefyr, assim como faz conosco. Ele só precisa tomar as rédeas da nossa vida, que a gente se jogue e se renda aos Seus pés, pois, assim, virá lutar em nosso lugar.